quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Demétrio Magnoli, Racista Descarado, Novo Sabujo das Elites



O racismo no Brasil também se atualiza, se no passado tínhamos Tavares
 Bastos, Sílvio Romero e Nina Rodrigues, hoje em dia temos Ali Kamel e
 Demétrio Magnoli. Certo, o nível caiu, estes dois são uns desclassificados,
 uns medíocres. Não obstante, seu discurso possui ressonância, tem gente 
que leva a sério o que estes pulhas falam, inclusive alguns negros. Ao 
contrário do que acontecia antigamente, estes neoracistas se apresentam 
como adeptos da igualdade racial, promovendo uma atualização tosca do 
pensamento de Gilberto Freire, no intento de mascarar aquilo que de fato 
o são, racistas descarados. Demétrio Magnoli, o especialista em tudo 
da Folha, do Estadão, da Veja, da Globo e dos sites do PPS, possui a 
autoridade de um Diogo Mainard. Mas pergunta que fica é: por que essa 
gente tem tanto medo da inclusão plena dos negros na sociedade brasileira?

Efetivamente o que galvanizou a sanha excludente destes publicistas da direita 
brasileira foi o advento do sistema de cotas, que aliás vem demonstrando ser 
um programa bem sucedido, basta observar o desempenho dos alunos 
beneficiados por tal política pública.

O racismo sempre esteve presente na sociedade brasileira, pessoas que
 pensam o contrário querem perpetuar a desigualdade, como nosso amigo 
na foto acima, que agora deu para imitar o look do Reinaldo Azevedo, seu irmão 
deidéias.

Todos os grupos étnico-sociais brasileiros receberam algum tipo de subvenção
 de nosso Estado, algo que podemos encarar como políticas de ação
 afirmativa. Já no reinado de Dom Pedro I começaram a ser trazidos para o 
Brasil alemães e suíços com subvenções por parte da monarquia. Os 
italianos receberam generoso incentivo governamental para aqui se i
nstalar na segunda metade do século XIX, sobretudo os que se fixaram 
na região sul. Os japoneses que se instalaram no interior de São Paulo 
receberam terras e insumos agrícolas em condições confortáveis de 
pagamento. É claro que nem todos os imigrantes destas colônias receberam
 apoio do Estado, alguns comeram o pão que o diabo amassou. Mas o fato 
é que enquanto etnia foram bem recebidos por um Estado que buscava 
desesperadamente branquear a raça.

De todos os grupos étnicos que entraram no Brasil ao longo de seus 
quinhentos anos somente os negros jamais foram contemplados com 
qualquer tipo de açãoafirmativa por parte do Estado brasileiro. Os 
negros jamais receberam qualquer tipo de assistência enquanto grupo 
social. Após a abolição da escravatura em 1888 os negros não foram 
introduzidos ao mercado de trabalho nacional, não receberam terras; 
educação, tornando-se párias numa sociedade extremamente racista. 
Portanto, o sistema de cotas (ação afirmativa) faz justiça àqueles que 
mais contribuíram para a construção de nossa Nação.

O que me motivou a escrever este texto foi a resposta que o grande 
professor do Departamento de Antropologia da USP, Kabenguele Munanga, d
eu ao monstrengo Demétrio Magnoli, o especialista em especialidades, que o 
atacou em artigo publicado pelo Estadão, aquele jornal que até a 
década de sessentapublicava editoriais racistas.

Para ler o artigo desonesto do monstrengo Demétrio Magnoli, clique aqui
E para ler a resposta do grande professor Kabengulê Munanga, aqui.

Do Blog do Cappacete
http://blogdocappacete.blogspot.com/2009/07/demetrio-magnoli-racista-descarado.html

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