sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Multidão transborda Caracas com amor: “Chávez coração do povo”


Multidão transborda Caracas com amor: “Chávez coração do povo”


“Sim, podemos ajudar o mundo/ mudar a história em um segundo/ a ajuda te fará crescer/ teu coração é bom/ se és um líder da vida/ mudar o mundo é alegria/ está na moda fazer o bem/ eu não sou Deus para te dizer o que fazer/ o que sei é que juntos vamos vencer/ e vamos salvar o mundo/ vive a tua vida/ dê a ela alegria/ escute bem o que estou dizendo/ sem barreiras ao sentimento, Chávez coração do povo”.

Por Leonardo Wexell Severo e Vanessa Silva, de Caracas, para o Portal Vermelho


Vanessa Silva
Chávez corazón del pueblo
Mesmo com uma intensa chuva em Caracas, Chávez reuniu centenas de milhares de pessoas no fechamento da campanha venezuelana
A música símbolo da campanha à reeleição de Hugo Chávez à presidência da Venezuela embalou a multidão que tomou completamente a Avenida Bolívar e transbordou de compromisso e alegria suas principais vias de acesso na tarde desta quinta-feira. Mas foi exaltando a bravura do povo venezuelano que Chávez entrou no palco. Entoando o hino da Venezuela cantado à lapela e com um coral de centenas de milhares de pessoas que lotaram sete avenidas de Caracas: Bolívar, Universidad, México, Lecuna, Fuerzas Armadas, Urdaneta e Baralt, Chávez conseguiu realizar uma mobilização jamais vista em termos de quantidade de manifestantes neste espaço, visivelmente superando mobilização feita por Henrique Capriles no domingo, em seu último comício na capital.

Exaltando o bom combate pelo humanismo e a solidariedade, a contagiante festa logo foi convertida em carnaval, com o vermelho vencendo o cinza das nuvens que trouxe a chuva implacável. Apesar do boato feito pela oposição de que a militância bolivariana estaria sendo paga para comparecer ao comício, na rua era possível ver a alegria de um povo que acredita no processo de mudanças que está sendo implementado no país.

Apesar do pé d’água, efeito do “cordonazo de San Franciso” – fenômeno que, segundo a sabedoria popular venezuelana acontece no dia de São Francisco de Assis –jovens, idosos, pais e mães com crianças de colo não arredaram o pé. Afinal, estavam ali para manifestar o seu apoio ao candidato da Pátria, das missões sociais e da valorização do salário mínimo, que enfrentou o locaute petroleiro, tentativas de assassinato e toda sorte de adversidades para defender o projeto bolivariano contra os traidores, neoliberais e privatistas. A turma que se alinha de fio a pavio com a candidatura do oposicionista Capriles. Assim, lembrando o santo que abdicou de sua riqueza para servir aos pobres, Chávez minimizou o efeito da chuva: “fomos banhados pela água bendita do ‘cordonazo’ de São Francisco”. 

Em plena quinta-feira, venezuelanos lotam Caracas para manifestar apoio a Chávez/ Foto: Márcio Schenatto

Caracas se fez pequena

No alto de um dos tantos caminhões de som espalhados pelas proximidades do palanque central, em vias onde posteriormente Chávez passou, acenando e cumprimentando as pessoas, lentamente em carro aberto, pulsava a felicidade e o amor à participação política. Casais dançavam e sorriam, tendo ao fundo uma coleção de novos prédios em construção, frutos do projeto Gran Missión Vivienda e gigantescos guindastes, numa fotografia do que é a Venezuela atual.

Em contraposição ao discurso do ódio que destila a candidatura do marionete dos Estados Unidos, Henrique Capriles, em cada palavra, o líder bolivariano exortou a multidão a fortalecer o caminho do amor e da união “em defesa da Pátria”. Chávez ressaltou que unidade e mobilização são fundamentais para acelerar o desenvolvimento “e abrir os portões do futuro que conquistamos”.

O presidente resgatou a história de Guacaipuro, líder indígena que comandou as tribos teques e caracas contra o colonizador espanhol, como um dos símbolos da determinação dos venezuelanos de não se submeter: “graças a Deus, graças a vocês, esta batalha contra a dominação tem mais de 500 anos. Todos somos Guacaipuro e todos ecoamos seu grito de guerra contra o império espanhol. Temos raízes na resistência aborígene, indígena e negra, que impulsionam a luta dos explorados de sempre em defesa de uma terra de homens e mulheres livres”, acrescentou.

Lembrando a trajetória de combate dos primeiros patriotas contra o colonialismo, Chávez ressaltou que o povo venezuelano honrará sua trajetória nas urnas, no próximo domingo, 7 de outubro. “Somos resultado de uma longa jornada. Somos os filhos das colunas guerrilheiras, seu coração e seus braços. Somos os filhos de 4 de fevereiro [data do levante popular contra o desgoverno de Carlos Andrés Perez. Somos os filhos de 500 anos de batalha e de luta pela libertação”, disse.

“Saímos de uma morte coletiva e agora que a Venezuela ressuscitou e a Pátria vive. Não vamos permitir que voltem a aniquilar o nosso país. Nas nossas mãos não se perderá a vida da Pátria. Meu próximo governo inicia já no próximo 8 de outubro”, exaltou, levando a multidão ao delírio.

Embora seja um lago de petróleo inundado por petrodólares, lembrou Chávez, a Venezuela era um país faminto, onde o povo não tinha emprego, salário decente, educação nem moradia digna. “Nós baixamos o desemprego de 20% para 7% e vamos, em seis anos, garantir o pleno emprego. Nós construímos 22 universidades públicas nos últimos dez anos e vamos criar mais 10 nos próximos seis. Somos o quinto país com mais universitários matriculados no mundo e caminhamos para ser o primeiro”, acrescentou.

Contra o imperialismo
Há 13 anos comandando a revolução bolivariana,Chávez faz uma autocrítica do processo que vem sendo consolidado por ele: “tenho cometido erros, mas quem não erra?”, perguntou, para logo emendar: “mas falhei com vocês no 4 de fevereiro? – quando arriscou sua vida em defesa do povo venezuelano – Falhei quando enfrentei a prisão? Por acaso Chávez se vendeu à burguesia? Se dobrou ao imperialismo?”, questionou o presidente, com a multidão respondendo em coro: “Não”. 

Em meio a um mar de aplausos, sorrisos e lágrimas, o presidente encerrou o ato convocando a todos a trabalharem como “formiguinhas para que não fique ninguém sem votar no domingo”. Diante da magnitude do enfrentamento com a reação de direita pró-EUA e seus conglomerados midiáticos, o presidente venezuelano exortou a militância chavista do Comando Carabobo – mesmo nome da batalha decisiva que abriu caminho à derrota definitiva do exército espanhol – a não se deixar tentar pelo triunfalismo. 

Como o voto não é obrigatório, o dirigente bolivariano conclamou aos venezuelanos para que se mobilizem a fim de que haja “uma avalanche de votos” e se esmague qualquer tentativa contra a democracia no país. “Viva a Venezuela! Viva Bolívar! Até a vitória sempre”, concluiu.

Acompanhe a cobertura pelo ComunicaSul


Não há nenhuma prova contra José Dirceu, atesta Lewandowski


O ministro Lewandowski.
Lewandowski: não há provas contra Genoino e José Dirceu

Não há nenhuma prova contra José Dirceu, atesta Lewandowski


"O Ministério Público restringiu-se a fazer meras suposições, desenhando um figurino genérico que poderia se encaixar a qualquer personagem que ocupasse cargo público", disse o ministro revisor da Ação Penal 470.

Por José Carlos Ruy


A direita, os conservadores e o PIG bem que tentaram, mas não haverá comemorações: nesta quinta-feira (4) o revisor da Ação Penal 470 (chamada de “mensalão”) no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski, disse não ter encontrado nos autos nenhuma prova do envolvimento de José Dirceu no alegado esquema de corrupção. 

Lewandowski foi taxativo e num voto técnico e não político, como se espera de juiz consciente, recusou decisões meramente subjetivas e chamou a denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República Roberto Gurgel de "genérica" e "vaga" e disse que o Ministério Público só levou em conta as afirmações de Roberto Jefferson que é, disse o ministro revisor, "inimigo figadal" de Dirceu.

Um julgamento técnico não pode basear-se em ilações mas precisa estar ancorado nas provas claras e positivas registradas nos autos. Foi isso que Lewandowski indicou ao dizer que não afasta "a possibilidade de que José Dirceu tenha de fato participado desses eventos, nem que tenha sido o mentor desta trama criminosa, mas isso não encontra ressonância nos autos". E, ponderou, mesmo depois de sete anos da denúncia original "não há uma prova" obtida a partir das quebras do sigilo bancário, telefônico e de e-mails dos réus e envolvidos no processo. Os testemunhos são frágeis e, disse, "muitos deles, se não a maioria, foram desmentidos cabalmente diante de um magistrado togado".

José Dirceu foi acusado na quarta-feira (3) pelo ministro relator daquele processo, Joaquim Barbosa, de ser o mandante do chamado “mensalão”, liderando o suposto esquema de corrupção.

Esta acusação foi rejeitada por Lewandowski para quem, ao contrário do quer sustentam Joaquim Barbosa e o procurador geral da República, Roberto Gurgel, há nos autos provas "torrenciais" e "avassaladoras" da não participação de José Dirceu naquele esquema. Para ele todas as acusações contra o ex-ministro da Casa Civil do presidente Luís Inácio Lula da Silva se baseiam em ilações subjetivistas. "O Ministério Público restringiu-se a fazer meras suposições, desenhando um figurino genérico que poderia se encaixar a qualquer personagem que ocupasse cargo público", disse Lewandowski. 

Ao contrário daquelas suposições, disse, ficou claramente demonstrado, por “inúmeros depoimentos prestados por pessoas idôneas”, que “José Dirceu afastou-se da direção do PT ao assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil”, ficando assim “completamente desvinculado do Partido dos Trabalhadores" no período em que o chamado “mensalão” teria ocorrido. "Dirceu não apenas não tinha qualquer ingerência sobre o PT, como quem tratou da reforma da Previdência foi Ricardo Berzoini, ministro daquela pasta", disse, referindo-se à votação da reforma que, segundo o procurador geral Roberto Gurgel, teria sido influenciada pelo pagamento a deputados para votarem a favor do governo.

Lewandowski votou também pela absolvição de José Genoino, que era o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, e de Rogério Tolentino, advogado da SMP&B; o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto e a ex-funcionária de Marcos Valério Geiza Dias.

A absolvição de Genoino foi apresentada na leitura do voto do revisor na quarta-feira (3). Ele considerou as acusações contra o ex-presidente do PT vagas e genéricas, e fez uma avaliação negativa das alegações do procurador geral Roberto Gurgel e do ministro relator Joaquim Barbosa, alinhando-as com procedimentos jurídicos medievais, típicos de ditaduras. Genoino foi colocado, disse ele, na "kafkiana tarefa de defender-se de acusações abstratas e impessoais". Segundo o ministro, todos os depoimentos foram "avassaladores em favor do réu".

Ao contrário do relator do processo, Lewandowski não se curvou à mídia conservadora nem às pressões da direita. Fez um julgamento técnico e, assim, homenageou a honra da justiça brasileira.


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=195529&id_secao=1

Mano Brown faz discurso contra Serra em show




Mano Brown faz discurso contra Serra em show


O rapper Mano Brown, vocalista do grupo Racionais Mc’s, pediu para as pessoas não votarem no candidato José Serra (PSDB) nas eleições municipais. Brown, durante um show, fez um discurso em desagravo a Serra, ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Brown falou sobre distribuição de terra, sobre moradia popular e sobre as desapropriações efetuadas pelos governos municipal e estadual em São Paulo nos últimos tempos.  


“Ouvi falar que serão 12 mil desapropriações até o final do mandato. O ser humano para eles é um mero detalhe, o importante são as máquinas, computadores, ruas. Porque não é o povo deles que está aqui, que vai ser despejado e morar na rua”, disse Brow. “O bisavô e tataravô deles foram os mesmos que escravizaram os nossos bisavôs e tataravôs. Isso é uma coisa que vem se perpetuando.” 

O músico lembrou da renúncia de Serra no meio do mandato, em 2010, para concorrer a governador do estado, quando deixou o vice, Kassab, no comando da Prefeitura. “Na próxima eleição, preste atenção. O Serra passou o cabo pro Kassab direto e ele está fazendo essa merda ai”, pediu Brown. E, por fim, mandou um recado para o prefeito: “É o Brown que está falando, viu Kassab. Não é o rap não. Vem em mim.”

Ouça ao discurso do vocalista dos Racionais Mc’s, que no início do ano gravaram um clipe em homenagem ao guerrilheiro morto pela ditadura, Carlos Marighela, na ocupação popular Mauá, localizada no centro de São Paulo e que corre o risco de ser despejada pelas autoridades.





Fonte: Yahoo Notícias


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=195521&id_secao=1

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gilberto Gil, Romário e Ratinho pedem voto para a comunista Manuela no RS


Gilberto Gil, Romário e Ratinho pedem voto para Manuela no RS 


 No último dia de propaganda eleitoral na TV antes da votação de domingo (7), os três candidatos a prefeito de Porto Alegre (RS) melhor colocados nas pesquisas agradeceram aos eleitores e pediram votos. A  candidata do PCdoB, Manuela D'Ávilademonstrou confiança no segundo turno na capital gaúcha e recebeu apoios importantes.




No programa de Manuela  - que afirmava que "a cada pesquisa o 2º turno está mais perto" -, o cantor Gilberto Gil, o deputado federal Romário (PSB), o apresentador Ratinho e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disseram estar ao lado da comunista.

"Sou jovem e sou mulher e estou do teu lado, não importa a tua idade, sexo, cor de pele ou religião. Confia nisso e não te desapontarei. Peço a você a oportunidade de estar no segundo turno", disse Manuela, que levou ao ar no programa um vídeo da presidente Dilma Rousseff (PT) durante seu primeiro discurso oficial no Planalto.

Com informações do Terra

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=195395&id_secao=1


. Ratinho Jr. amplia vantagem em Curitiba, segundo Datafolha




Ratinho Jr. amplia vantagem em Curitiba, segundo Datafolha

O Globo

RIO — O candidato Ratinho Jr. (PSC) manteve a primeira posição na disputa pela Prefeitura de Curitiba, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira . Ele tem 34% das intenções de voto, dois pontos percentuais a mais do que no último levantamento, divulgado em 27 de setembro. O candidato do PSB, Luciano Ducci, manteve 25%, seguido por Gustavo Fruet (PDT), que cresceu de 17% para 18% na pesquisa. Já o candidato Rafael Greca (PMDB) recuou de 11% para 10%.
A pesquisa, encomendada pela RPC TV e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, também mostrou Bruno Meirinho (PSOL) com 2% das intenções de voto. Alzimara (PPL) aparece com 1% e Avanilson (PSTU) não chegou a 1%. Os votos bancos e nulos somaram 6%. Cinco porcento não sabem em quem vão votar.
Na pesquisa sobre quem o eleitor votaria no segundo turno, Ratinho Jr. venceria a disputa contra Ducci, com 48% e 37% dos votos. Contra Fruet, Ratinho Jr. teria 48% e o adversário, 39%. Na disputa entre Fruet e Ducci, a pesquisa estaria tecnicamente empatada: Fruet com 43% e Ducci com 41%.
Ducci foi candidato com maior rejeição dos eleitores pesquisados: 28%. Ratinho Jr. aparece com 24% e Greca, 23%. Na sequência estão Alzimara (17%), Avanilson e Bruno Meirinho (14%), Gustavo Fruet (12%). Votaria em qualquer um, 9%. Rejeita todos ou não votaria em nenhum, 4%. Não sabe, 4%.
A pesquisa foi realizada entre 2 e 3 de outubro. Foram entrevistadas 1196 pessoas na cidade de Curitiba. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00538/2012.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ratinho-jr-amplia-vantagem-em-curitiba-segundo-datafolha-6274432#ixzz28HqJ2bPE
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Ibope: Ratinho sobe e aparece com 35% e Ducci cai para 28%


O candidato do PSC à prefeitura de Curitiba (PR) Ratinho Junior aumentou a sua vantagem e alcançou 35% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira. Na última pesquisa Ibope, do dia 13 de setembro, ele aparecia com 30% das intenções de voto. Foi o maior avanço entre todos os candidatos que apareceram na pesquisa. Ratinho Junior teve evolução desde a primeira pesquisa, em 10 de agosto. Saltou de 23% para os atuais 35% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa Ibope. A pesquisa foi encomendada pela RPC TV (afiliada da Rede Globo no Paraná).
Conheça os candidatos a vereador e prefeito de todo o País 
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Confira quanto ganham os prefeitos e vereadores nas capitais brasileiras

O segundo colocado no levantamento continua sendo o atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), que apareceu hoje com 28%. Ele perdeu 3 pontos percentuais em relação à última pesquisa, quando aparecia com 31% das intenções de voto. Ducci saiu de 25% na primeira pesquisa, ficou com 23% no segundo levantamento (em 24 de agosto), alcançou os 31% em setembro e agora tem 28% das intenções de voto.
O terceiro colocado na pesquisa Ibope é Gustavo Fruet (PDT), com 16%. Ele manteve o mesmo índice em relação ao último levantamento. Rafael Greca (PMDB) continua na quarta colocação com 9% das intenções de voto. Ele aumentou um ponto percentual na comparação com a pesquisa de setembro. Bruno Meirinho (PSOL) tem 1%, assim como Alzimara Bacellar (PPL). O candidato Avanilson Araújo (PSTU) não pontuou.
A quantidade de intenções de votos brancos ou nulos chegou a 4%, segundo o Ibope. Outros 6% ainda estão indecisos ou não responderam ao questionamento.
O levantamento foi feito entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00462/2012.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Alerta!Veja quem apoiou o corrupto Derosso-PSDB








Do blog do Fajardo
Alerta!Veja quem apoiou o corrupto Derosso-PSDB

Tínhamos a intenção de republicar matéria que continha o nome e as fotos dos membros da comissão que investigou e protegeu Derosso. A matéria abaixo reproduzida da Gazeta do Povo é completa nas informações. Dizem que o povo não tem memória, não é bem verdade. Mas, de qualquer forma, nosso computador tem. Na hora do voto lembre-se do comportamento dos atuais vereadores. Se eles não se comportaram de acordo com o que você, eleitor, acha justo e correto, então não de seu voto a eles. (Claúdio Fajardo)
Da Gazeta do Povo
Vereadores que apoiavam Derosso mudaram discurso
Levantamento mostra quais são os parlamentares curitibanos que protegiam o ex-presidente da Câmara Municipal, investigado por contratos suspeitos

Derosso. Foto Gazeta do Povo


Publicado em 01/10/2012 | MARIANA SCOZ, ROGERIO WALDRIGUES GALINDO E ISADORA CAMARGO, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO
Numa legislatura marcada por escândalos e denúncias, o caso que mais chamou a atenção na Câmara Municipal de Curitiba nos últimos quatro anos foi o que levou à queda de João Claudio Derosso (sem partido) da presidência da Casa, em fevereiro deste ano. Ele continuou atuando como vereador até julho, quando perdeu o mandato. Um balanço feito pela Gazeta do Povo, com base no posicionamento dos vereadores, mostra que muitos deles mudaram de lado ao longo do escândalo, que veio à tona em julho de 2011.
Hoje, 35 dos 38 vereadores de Curitiba disputam a reeleição. Por isso, o eleitor indeciso ainda pode ver como cada um se portou no caso. Durante os 11 meses que marcaram o declínio de Derosso, – desde o início das investigações até a saída definitiva do Legislativo –, ele continuou convivendo com seus colegas e, por algum tempo, continuou exercendo forte influência sobre eles.
Em pelo menos cinco ocasiões diferentes é possível ver como os parlamentares reagiram ao andamento das investigações contra o ex-parlamentar. É possível saber, por exemplo, quem foi favorável à instalação de uma comissão para investigar as denúncias desde o começo e quem só aderiu depois; e os registros permitem saber, também, quais vereadores foram contra o afastamento definitivo de Derosso da presidência mesmo quando a maioria já o queria fora do posto.
O quadro ao lado mostra que, por um lado, a bancada de oposição foi mais coerente em seus posicionamentos. Desde o início, os vereadores da oposição foram a favor de investigação do caso e do afastamento do presidente. Na bancada de situação, por outro lado, o que se percebe é uma mudança de posição dos vereadores. A maior parte começa defendendo Derosso ou evitando se posicionar. Só quando os fatos são inevitáveis eles aderem à CPI, em um primeiro momento, e depois ao pedido de afastamento.
De acordo com o professor Carlos Strapazzon, especialista em Direito Cons¬¬titucional, tanto em um caso como no outro, os vereadores agiram de acordo com estratégias racionais. “O objetivo principal de um político profissional é se manter no poder. Se o vereador pode fazer isso ficando do lado do presidente da Casa, ótimo. Em algum momento, porém, ele pode perceber que o melhor é se afastar do denunciado”, afirma.
O mesmo serve para a oposição. “A diferença é que, no caso dos oposicionistas, o discurso deles converge com o movimento da população. Mas é um discurso que, em outro momento, dependendo de quem estiver no poder, pode ser invertido”, diz.
Denúncias
João Claudio Derosso presidiu a Câmara Municipal por 15 anos. Eleito para o posto em 1997, foi reeleito sete vezes. Em julho de 2011, o Tribunal de Contas passou a investigar contratos de publicidade da Câmara. Descobriu-se que a jornalista Cláudia Queiroz Guedes, que após a licitação passou a ter um relacionamento romântico com Derosso, era a proprietária de uma das agências selecionadas para atender a Câmara.
Derosso foi investigado pelo Conselho de Ética da Câmara, que decidiu não aplicar punições. Mais tarde, em agosto, foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso. Também não houve punições. Só em novembro, quando o Ministério Público pediu judicialmente o afastamento da presidência, Derosso deixou o cargo temporariamente.
Em fevereiro deste ano, Derosso solicitou mais 90 dias de licença. No entanto, logo a seguir, os vereadores decidiram retirá-lo em definitivo do cargo. Ainda em decorrência das denúncias, o PSDB marcou uma reunião para expulsar o vereador do partido. Derosso se antecipou e deixou a sigla, ficando inelegível. A suplente Maria Gretti (PSDB) reclamou seu cargo na Justiça alegando que ele havia rompido com a fidelidade partidária e acabou o tirando da Câmara.
*Para ver o gráfico tecle em cima da figura

Sobe para 16 milhões o número de brasileiros que se autodeclaram pretos



Sobe para 16 milhões o número de brasileiros que se autodeclaram pretos

27/SET/2012POR ASCOM/PALMARES

UNEGRO

De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última sexta-feira (21), o número de brasileiros negros autodeclarados subiu de 13,1 milhões – dados de 2009 – para 16 milhões, em 2011.

Em 2009, de acordo com a pesquisa, dos 191,8 milhões de brasileiros, além dos declarados negros, 92,5 milhões se consideravam brancos, 84,7 milhões pardos e 1,3 milhão declaravam ser de outra etnia.

A pesquisa aponta também que houve uma redução de 0,4% na população branca e de 0,9% da população parda, ao passo que a população preta aumentou em 1,4% entre 2009 e 2011.

No ano passado, além dos 16 milhões de pretos, o Brasil tinha também 93,2 milhões de brancos, 84 milhões de pardos e 1,8 milhão de pessoas de outras etnias. No total, o País alcançou 195,2 milhões de moradores.

PNAD – O estudo considera cinco categorias para que a pessoa possa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta, amarela, parda ou indígena. Na categoria amarela, entram pessoas que se declaram de origem japonesa, chinesa e coreana. As pessoas pardas são aquelas que se consideram mulatas, caboclas, cafuzas, mamelucas ou mestiças de preto com pessoa de outra cor ou raça.