quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Os Golpistas dsa Mídia

A quem serve a “faxina” no governo Dilma?

por Altamiro Borges

Jornalista Altamiro Borges.

A corrupção é uma praga que prejudica principalmente o trabalhador – que paga impostos e que mais necessita que este dinheiro seja revertido em escolas, hospitais, transporte, etc. Qualquer desvio dos recursos públicos deve ser apurado com rigor e os corruptos e corruptores devem ser punidos. Não dá para tergiversar diante da corrupção. Nenhum fim justifica esse meio ilícito. Ponto!

Feita esta declaração de princípio, é preciso ficar atento diante da cobertura da mídia sobre este tema. A fase do romantismo na imprensa já passou. Hoje, meia dúzia de famílias controla a mídia no Brasil e utiliza esse poder para defender os seus interesses. As investigações jornalísticas sérias, isentas, devem ser valorizadas. Já as manobras sorrateiras dos barões da mídia precisam ser desmascaradas.

A “escandalização da política”

Só os ingênuos acreditam na imparcialidade das famiglias Marinho, Civita, Frias e outras que controlam a imprensa. Elas sempre usaram a “escandalização da política” com objetivos escusos. Contra as leis trabalhistas e o nacionalismo de Getúlio Vargas, elas inventaram o “mar de lama”. O mesmo moralismo serviu para envolver a classe média na preparação do golpe militar de 1964.

Contra o presidente-operário Lula, a mídia golpista escancarou todo o seu ódio de classe. Editoriais pregaram o seu impeachment. Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, justificou a partidarização alegando que a oposição estava muito fraca. O golpismo só não vingou porque Lula foi às ruas e a mídia ficou com medo do confronto.

Fim traumático do “namorico”

Agora, a mídia demotucana volta à carga. Após um breve “namorico” com a presidenta Dilma, que visou enquadrá-la para impor as teses neoliberais derrotadas nas urnas, ela partiu com brutal ferocidade contra o governo. Desde o estouro do escândalo do súbito enriquecimento de Antonio Palocci, em 15 de maio, o noticiário é só desgraceira. Parece que o Brasil afunda na corrupção.

Nestes três meses de denuncismo, três ministros [Quarto, Wagner Rossi caiu nesta noite] já caíram por distintas razões (Palocci, da Casa Civil; Nelson Jobim, da Defesa, e Alfredo Nascimento, dos Transportes) e outros dois estão na berlinda (Wagner Rossi, da Agricultura, e Pedro Novais, do Turismo) – um recorde em tão curta gestão. A badalada “faxina” da presidenta já varreu vários membros do alto escalão do seu ministério.

Os três objetivos da mídia

Dilma Rousseff não pode vacilar diante da corrupção e ela tem sido dura no trato do tema – bem diferente de FHC. Se houvesse “faxina” quando da denúncia da compra de votos para a sua reeleição ou das falcatruas na venda das estatais, não teria sobrado ninguém no seu governo. Na época, a mídia não fez tanto alarde, até porque defendia a continuidade de FHC e as privatizações.

O falso moralismo udenista, tão seletivo e matreiro, sempre serviu a objetivos escusos. Na prática, a mídia demotucana retomou a onda denuncista com três objetivos básicos: o primeiro é desgastar a imagem da presidenta – o que já respinga nas pesquisas; o segundo é colocar o governo na defensiva, pautando a sua agenda; e o terceiro é implodir a sua base de apoio no parlamento.

O governo sob fortes riscos

Este terceiro intento é o mais forte no momento – e também o mais perigoso. Folha, Estadão e O Globo publicam editoriais quase diários aconselhando Dilma a acelerar a “faxina” (termo com viés machista), varrendo os partidos da sua base de apoio. Depois do rompimento do PR, a mídia estimula agora o confronto com o PMDB, a segunda maior força de sustentação do atual governo.

Os barões da mídia são raposas velhas. Eles sabem que se houver uma conflagração na base aliada, Dilma Rousseff terá enormes dificuldades para governar. Poderá até sucumbir antes do fim do seu mandato. No atual sistema político brasileiro, não há como prescindir do apoio parlamentar. A armadilha da “faxina”, que seduz os mais ingênuos, visa implodir o atual governo.

Desafios urgentes

Alguns dos partidos “tratados como lixo” pela mídia também fazem parte da base de sustentação de governos estaduais tucanos. Neste caso, eles não são incomodados. Não há denúncias de corrupção contra os governos da direita. Até os demos viraram santos. Inúmeros pedidos de CPIs morrem nos corredores das Assembléias Legislativas hegemonizadas pelo PSDB e a mídia não faz qualquer alarde.

A equação é difícil. A presidenta Dilma não pode vacilar diante da corrupção, mas também não pode ser pautada pela mídia que deseja implodir a sua base de sustentação. Um critério básico é respeitar a Constituição, que garante a “presunção da inocência” – a mídia, de forma leviana e criminosa, pratica a “presunção da culpa”. Apurar com rigor, mas com justiça, e retomar a ofensiva política, saindo da armadilha do “faxina” – eis os grandes desafios políticos do governo. Não é fácil, mas é urgente!

http://www.esmaelmorais.com.br/?p=56625

Fonte:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ser Comunista



Com a palavra, a deputada Manuela D’Ávila, do PC do B:

Essa não é uma pergunta fácil de responder. Ser comunista agora é defender um Brasil soberano, independente, que se desenvolva. Ser comunista é lutar para que isso aconteça. Ser comunista é estar organizado tentando fazer com que as pessoas tenham direitos, que os trabalhadores tenham trabalho e garantias. Ser comunista é saber que a sociedade em que vivemos é atrasada e que o ser- humano, os seres-humanos, podem mudá-la. Nada do que aqui está surgiu do nada. As dores, as coisas ruins, a realidade cruel é criada. E ela está sempre em movimento e pode ser mudada. Ser comunista é lutar para que essa mudança seja para melhor. Para o ser humano e não para as coisas. Ser comunista é não ser as coisas. É revoltar-se. E tranquilizar-se com a certeza de que a luta pode mudar. E que só ela muda a vida. Ser comunista vale a pena. Vale a pena ser comunista no Brasil. Amar o Brasil. Construir o Brasil. Lutar pelo Brasil. Viver um novo Brasil.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

MENSALÃO DO PSDB

Blog do Esmael Blog do Esmael

As manchetes desta terça

Jornais do Paraná

- Gazeta do Povo: Denúncias contra Derosso levam Câmara a abrir CPI

- Jornal do Estado: Vereadores aprovam CPI para investigar gestão de Derosso

- Metro: CPI vai investigar Derosso

- Diário dos Campos: Promotor pede auditoria do TC no Hospital Regional

- Jornal da Manhã: MP determina auditoria no Hospital Regional

- Folha de Londrina: Novo Plano Diretor deve derrubar Lei da Muralha

- Jornal de Londrina: Procon multa Copel

- O Paraná: Promotoria investiga pagamento por obra não executada na 163

- Hoje: MPF vai recorrer à Justiça para impedir novo shopping

- Gazeta do Paraná: Dilma veta reajuste que aposentados teriam em 2012

- Jornal do Oeste: Fim de semana violento

- Tribuna de Cianorte: Fogo ameaça sede de empresa

- Diário do Noroeste: Bancários iniciam campanha salarial

- Tribuna do Norte: Câmara aprova emenda e mantém onze vereadores

Jornais de outros estados

- Globo: Dilma veta aumento real já acertado para aposentados

- Folha: Para servidor, ministério de Rossi está corrompido

- Estadão: Governo veta aumento real no valor da aposentadoria

- Valor: Bancos públicos voltam a puxar expansão do crédito

- Correio: Aposentados vão ficar sem ganho real em 2012

- Zero Hora: Número de mortes no trânsito cai 11% no RS

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34 vereadores assinaram a CPI de Derosso; veja o vídeo

Bibiana Dionísio, do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

Após uma reunião entre líderes dos partidos na Câmara Municipal de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (15), houve uma adesão em massa ao pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue os contratos de publicidade estabelecidos pela Casa. Existe a suspeita de que o presidente da Câmara, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), tenha beneficiado a esposa dele, Cláudio Queiroz, em licitações.

Eram necessárias 13 assinaturas de parlamentares para que o pedido pudesse ser protocolado na Câmara. Depois disso, o pedido ainda será encaminhado para o plenário, onde será votado pelos vereadores. Para que a CPI seja criada precisa ser aprovada pela maioria dos legisladores municipais. (mais…)

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