sábado, 1 de outubro de 2011

Governo do PSDB usa prova escolar para denegrir Lula e exaltar FHC

Um exame escolar aplicado a alunos da rede estadual de ensino em Minas Gerais apresenta charge com calúnia e difamação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma das questões de uma prova do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE), Lula é retratado entregando dinheiro a políticos.

O governo mineiro é administrado há nove anos pelo PSDB – e desde 1º de janeiro por Antonio Anastasia, sucessor do hoje senador Aécio Neves. A oposição ao governador na Assembleia Legislativa do estado e parlamentares que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso organizaram um protesto, pedindo explicações ao Executivo mineiro.

Na polêmica e condenável questão da prova, os estudantes deveriam interpretar o desenho e escolher uma das quatro possíveis respostas da questão. A correta, pelo gabarito do exame, seria a letra “D”, segundo a qual o desenho “sugere, ironicamente, uma relação entre os movimentos sindicais do início da década de 1980 e o ‘mensalão’, refletindo sobre o processo histórico que levou os mesmos personagens de uma luta pela valorização do trabalhador à corrupção política”.

O líder da minoria na Assembleia mineira, deputado Antônio Júlio (PMDB), classificou o exame como uma “forma de agressão, sem precedentes na história, a um presidente do nosso país”. Segundo o peemedebista, “é, no mínimo, uma falta de respeito enorme”.

Antônio Júlio ressaltou que outros trechos da prova também tinham “direcionamento político para beneficiar o PSDB”. O parlamentar deu como exemplo outra questão que falava sobre as privatizações promovidas durante o governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

“Deram nossas empresas de graça, mas a resposta correta na prova era que as privatizações reduziram o déficit público para permitir ao governo direcionar recursos para áreas sociais”, observou. “É um claro direcionamento para a proposta neoliberal, favorecendo o governo Fernando Henrique.”

Uma cópia da prova foi apresentada pelo deputado estadual Rogério Correia (PT), líder da oposição na Assembleia mineira (formada por PT, PMDB, PCdoB e PRB) aos representantes do estado na Câmara e no Senado. Por meio de nota, o bloco protestou contra o exame e afirma que o caso tem “gravidade tripla”. Além de usar recursos públicos para fazer “luta partidária”, a prova traz “conduta caluniosa” por “impor uma versão unilateral” em um caso em que não há “sequer acusação formal a Lula”.

O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A elite miserável do Brasil...




Urariano Mot



No dia em que Lula recebeu o título de doutor honoris causa na França, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, Ruchard Descoings, chamou a imprensa para uma coletiva. É claro que jornalistas do Brasil não poderiam faltar, porque se tratava de um ilustre brasileiro a receber a honra, pois não? Pois sim, deem uma olhada no que escreveu Martín Granovsky, um argentino que honra a profissão, no jornal Página 12. Para dizer o mínimo, a participação de “nossos” patrícios foi de encher de vergonha. Seleciono alguns momentos do brilhante artigo de Martín, Escravistas contra Lula:

“Para escutar Descoings foram chamados vários colegas brasileiros... Um deles perguntou se era o caso de premiar quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado. Talvez Descoings soubesse que essa declaração de Lula não consta em atas, embora seja certo que Lula não tenha um título universitário. Também é certo que quando assumiu a presidência, em primeiro de janeiro de 2003, levantou o diploma que é dado aos presidentes do Brasil e disse: ‘Uma pena que minha mãe morreu. Ela sempre quis que eu tivesse um diploma e nunca imaginou que o primeiro seria de presidente da República’. E chorou.

‘Por que premiam um presidente que tolerou a corrupção?’, foi a pergunta seguinte. Outro colega brasileiro perguntou se era bom premiar alguém que uma vez chamou de ‘irmão’ a Muamar Khadafi. Outro, ainda, perguntou com ironia se o Honoris Causa de Lula era parte da política de ação afirmativa do Sciences Po.

Descoings o observou com atenção antes de responder. ‘As elites não são apenas escolares ou sociais’, disse. ‘Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas’ ”.

Houve todas essas intervenções estúpidas e deprimentes. Agora, penso que cabem duas ou três coisas para reflexão. A primeira delas é a educação de Lula. Esse homem, chamado mais de uma vez pela imprensa brasileira de apedeuta, quando o queriam chamar, de modo mais simples, de analfabeto, burro, jumento nordestino, possui uma educação que raros ou nenhum doutor possui. Se os nossos chefes de redação lessem alguma coisa além das orelhas dos livros da moda, saberiam de um pedagogo de nome Paulo Freire, que iluminou o mundo ao observar que o homem do povo é culto, até mesmo quando não sabe ler. Um escândalo, já veem. Mas esse ainda não é o ponto. Nem vem ao caso citar Máximo Górki em Minhas Universidades, quando narrou o conhecimento que recebeu da vida mais rude.

Fiquemos na educação de Lula, este é o ponto. Será que a miserável elite do Brasil não percebe que o ex-presidente se formou nas lutas e relações sindicais? Será que não notam a fecundação que ele recebeu de intelectuais de esquerda em seu espírito de homem combativo? Não, não sabem e nem veem que a presidência de imenso sindicato de metalúrgicos é uma universidade política, digna dos mais estudiosos doutores. Preferem insistir que a maior liderança da democracia das Américas nunca passou num vestibular, nem, o que é pior, defendeu tese recheada de citações dos teóricos em vigor. Preferem testar essa criação brasileira como se falassem a um estudante em provas. Como nesta passagem, lembrada por Lula em discurso:

"Me lembro, como se fosse hoje, quando eu estava almoçando na Folha de São Paulo. O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: ‘O senhor fala inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?’... E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!... Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!’

O jornalista argentino Martín Granovsky observa ao fim que um trabalhador não poderia ser presidente. Que no Brasil a Casa Grande sempre esteve reservada para os proprietários de terra e de escravos. Que dirá a ocupação do Palácio do Planalto. Lembro que diziam, na primeira campanha de Lula para a presidência, que dona Marisa estava apreensiva, porque não sabia como varrer um palácio tão grande....Imaginem agora o ex-servo, depois de sentar a bunda por duas vezes no Planalto, virar Doutor na França. O mundo vai acabar.

O povo espera que não demore vir abaixo.

Sobre Marx: seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra, por Engels



Discurso no Funeral de Karl Marx
por Friedrich Engels
em 18 de março de 1883

Em 14 de março, quando faltam 15 minutos para as 3 horas da tarde, deixou de pensar o maior pensador do presente. Ficou sozinho por escassos dois minutos, e sucedeu de encontramos ele em sua poltrona dormindo serenamente — dessa vez para sempre.

O que o proletariado militante da Europa e da América, o que a ciência histórica perdeu com a perda desse homem é impossível avaliar. Logo evidenciará-se a lacuna que a morte desse formidável espírito abriu.

Assim como Darwin em relação a lei do desenvolvimento dos organismos naturais, descobriu Marx a lei do desenvolvimento da História humana: o simples fato, escondido sobre crescente manto ideológico, de que os homens reclamam antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poderem praticar a política, ciência, arte, religião, etc.; que portanto a produção imediata de víveres e com isso o correspondente estágio econômico de um povo ou de uma época constitui o fundamento a parir do qual as instituições políticas, as instituições jurídicas, a arte e mesmo as noções religiosas do povo em questão se desenvolve, na ordem em elas devem ser explicadas – e não ao contrário como nós até então fazíamos.

Isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o presente modo de produção capitalista e a sociedade burguesa por ele criada. Com a descoberta da mais-valia iluminaram-se subitamente esses problemas, enquanto que todas as investigações passadas, tanto dos economistas burgueses quanto dos críticos socialistas, perderam-se na obscuridade.

Duas descobertas tais deviam a uma vida bastar. Já é feliz aquele que faz somente uma delas. Mas em cada área isolada que Marx conduzia pesquisa, e estas pesquisas eram feitas em muitas áreas, nunca superficialmente, em cada área, inclusive na matemática, ele fez descobertas singulares.

Tal era o homem de ciência. Mas isso não era nem de perto a metade do homem. A ciência era para Marx um impulso histórico, uma força revolucionária. Por muito que ele podia ficar claramente contente com um novo conhecimento em alguma ciência teórica, cuja utilização prática talvez ainda não se revelasse – um tipo inteiramente diferente de contentamento ele experimentava, quando tratava-se de um conhecimento que exercia imediatamente uma mudança na indústria, e no desenvolvimento histórica em geral. Assim por exemplo ele acompanhava meticulosamente os avanços de pesquisa na área de eletricidade, e recentemente ainda aquelas de Marc Deprez.

Pois Marx era antes de tudo revolucionário. Contribuir, de um ou outro modo, com a queda da sociedade capitalista e de suas instituições estatais, contribuir com a emancipação do moderno proletariado, que primeiramente devia tomar consciência de sua posição e de seus anseios, consciência das condições de sua emancipação – essa era sua verdadeira missão em vida. O conflito era seu elemento. E ele combateu com uma paixão, com uma obstinação, com um êxito, como poucos tiveram. Seu trabalho no 'Rheinische Zeitung' (1842), no parisiense 'Vorwärts' (1844), no 'Brüsseler Deutsche Zeitung' (1847), no 'Neue Rheinische Zeitung' (1848-9), no 'New York Tribune' (1852-61) – junto com um grande volume de panfletos de luta, trabalho em organização de Paris, Bruxelas e Londres, e por fim a criação da grande Associação Internacional de Trabalhadores coroando o conjunto – em verdade, isso tudo era de novo um resultado que deixaria orgulhoso seu criador, ainda que não tivesse feito mais nada.

E por isso era Marx o mais odiado e mais caluniado homem de seu tempo. Governantes, absolutistas ou republicanos, exilavam-no. Burgueses, conservadores ou ultra-democratas, competiam em caluniar-lhe. Ele desvencilhava-se de tudo isso como se fosse uma teia de aranha, ignorava, só respondia quando era máxima a necessidade.

E ele faleceu reverenciado, amado, pranteado por milhões de companheiros trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria, em toda parte da Europa e América, até a Califórnia – e eu me atrevo a dizer: ainda que ele tenha tido vários adversários, dificilmente teve algum inimigo pessoal.

Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!

Leia mais em marxists.org

Hoje comemora-se 193 anos de nascimento, do fundador do socialismo científico, Karl Marx. O texto acima é um discurso feito por seu principal camarada Friedrich Engels no dia que Marx nos deixou.Mas como a história demostrou até os dia hoje, seu nome e sua obra atravessará séculos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CURITIBA PR Estudantes invadem estacionamento da Câmara para pedir "Fora Derosso





Julio Cesar Lima - Banda B

Cerca de 800 estudantes invadiram o estacionamento da Câmara Municipal de Curitibaa e tentaram entrar no prédio para acompanhar a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades em contratos de publicidade da Casa comandada por João Cláudio Derosso (PSDB). A movimentação começou por volta das 9h30 desta quarta-feira (28).
Houve um princípio de tumulto quando os manifestantes chegaram à Câmara. Seguranças tentaram impedir a ocupação, mas houve diálogo e os estudantes puderam ocupar o lado de fora de forma pacífica.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Barbosa, e o presidente da União Paranaense dos Estudantes (Upes), Rafael Dugoni, conversam com integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para decidir quantos manifestantes poderiam entrar e acompanhar a sessão que irá ouvir hoje funcionários da Comissão de Licitação.
O presidente da CPI, vereador Emerson Prado (PSDB), desceu ao estacionamento para pedir calma aos manifestantes, segundo ele estava dificil trabalhar. "Aceitamos a presença deles e acredito que a manifestação é legítima, mas se acontecer de forma organizada", disse.
O vereador afirmou que alguns carros do estacionamento estavam sendo riscados e o prédio estava sendo vandalizado, mas nada foi confirmado. "Assim como eles querem que nosso trabalho seja feito com imparcialidade, pedimos que não destruam o patrimônio púvblico", frisou Prado.
Estudantes e representantes de entidades como a CUT iniciaram uma passeata hoje cedo, da praça Santos Andrade em direção à Câmara Municipal de Curitiba, para pedir o impeachment do presidente da Casa, João Cláudio Derosso.

A manifestação reúne estudantes e representantes de entidades e partidos políticos. Alguns manifestantes estão com o rosto pintado de verde e amarelo e seguram faixas e cartazes com frases de "Fora Derosso".

Segundo o estudante Douglas Renan, de 20 anos, do Colégio Estadual do Paraná, é preciso se manifestar para protestar contra a situação política. “Uma passeata assim é importante para mostrar que estamos insatisfeitos com a situação de corrupção que está no Brasil há 500 anos”, disse o estudante.banda b

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lula recebe título honoris causa de universidade francesa



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 65, recebeu hoje (27) mais um título honoris causa. Desta vez, foi concedido pela universidade francesa Sciences Po. Com esse, já são sete títulos.

Ele foi entregue em homenagem à sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social de seu País. "É para mim uma grande honra recebê-lo, e ainda maior porque sou o primeiro latino-americano", declarou Lula na cerimônia, referindo-se ao fato de que o instituto premiou pouqu[issimas personalidades.

Leia também:

O Sciences Po foi fundado em 1871 e premiou apenas 16 pessoas em toda a sua existência. Antes de Lula, apenas um ex-presidente havia recebido o mesmo título, no caso, o tcheco Vaclav Havel, em 2009. Durante a cerimônia, diante de um auditório lotado de estudantes e personalidades políticas, como o ex-primeiro ministro português, José Sócrates, Lula criticou a postura das instituições financeiras dos Estados Unidos e da Europa, que preferiram se esconder no início da crise econômica de 2008 e demoraram para responder à ela. Em entrevista a estudantes brasileiros da instituição, Lula ressaltou o papel do jovem na política. “Um jovem não tem direito de desanimar nunca, sobretudo com a política. Qualquer pessoa, até eu posso desanimar porque já estou mais perto do céu do que da terra. Agora um jovem, quando não estiver acreditando mais em nada, ele tem que entrar na política porque ele pode ser a coisa boa que falta na política de um país”, declarou o ex-presidente brasileiro. Para exemplificar, citou a Primavera Árabe lideradas por jovens. Lula considerou o título um reconhecimento para seu País. “Eu acredito que é muito mais do que uma homenagem pessoal; representa o reconhecimento do esforço que o povo brasileiro fez pra que a gente pudesse construir a democracia que construímos e (alcançar) as conquistas sociais que o Brasil obteve. É uma homenagem a 190 milhões de brasileiros”. Com agências

domingo, 25 de setembro de 2011

Arnaldo Jabor – A voz do retrocesso E DO GOLPISMO


Quem não tem cão caça com Jabor – A voz do Pig



Os bastardos de nossa direita mais reacionária encontram nos comentários de Arnaldo Jabor sua síntese mais fiel de seus preconceitos e de suas idéias mais rudimentares.Jabor reflete a opinião desta casta social assim como de seus patrões, as Organizações Globo, sobre o Brasil de seus sonhos.Travestido de democrata, Jabor não se conforma com a mudança de rumo que o Brasil está atravessando. Esquece-se de forma cínica que ele trabalha numa empresa que nasceu da bajulação ao regime de exceção e cresceu com as benesses dos coronéis de nossa política.

É exatamente este pessoal que Jabor representa.

De forma sofisticada, de pseudo- intelectual moderno, Jabor destila seus preconceitos diariamente nos veículos de comunicação da família Marinho.

Para ele, só há vida inteligente dentro de seu mundinho da zona sul do Rio de Janeiro, ou entre os seus comparsas de campanha contra a nova ordem desenvolvida no Brasil.

De forma irônica Jabor rotula aqueles que ousam a pensar de forma “não padrão Globo”, de soviéticos, viúvas do muro de Berlim, etc.. etc.

Oras, será ele viúvo de Pinochet, Médici, Geisel ou outro subserviente dos interesses globais, os mestres a serem seguidos?

Jabor não compreende que o mundo pode ter inúmeras idéias, que vivemos no pluralismo ideário, e que a rotulação era e continua sendo argumento de tiranos.

Jabor prega um mundo de uma moral hipócrita, onde o dito “povão de FHC” não tem vez, pois segundo sua visão, são estes destinados ao não raciocinar, a não participar e a não acessão social.

Subserviente e porta voz na doutrina neoliberal, Jabor é adepto feroz do Estado Mínimo, das privatizações, da alienação de nossos interesses aos projetos internacionais.

Jabor não se conforma com o “Bolsa Família”, com o ”Prouni”, com a não privatização da Petrobrás, com o novo papel desempenhado pelo Brasil no mundo hoje.

Para ele, o Brasil de hoje é uma afronta pois somos um país de terceiro mundo, subdesenvolvido e que deve ser obediente aos países do hemisfério norte, e aos interesses de seus patrões.

Onde já se viu o Brasil protagonista de uma nova geopolítica global, ou pior o Brasil sendo governado pelos vencidos e mal cheirosos da “esquerda”, mais do que isso , o Brasil rompendo com a sofisticada política dos Marinhos e Cia.

Sim, essa é a visão de Arnaldo Jabor, que confunde liberdade de imprensa com insultos aos adversários, que segundo ele são perigosos e nocivos de acordo com sua concepção democrática.

Essa visão vai alem do ódio, que Jabor e a casta que ele representam, contra uma sociedade mais igualitária, contra um país mais soberano.

Contudo, apesar da ira de Arnaldo Jabor, o Brasil caminha para novos horizontes onde nossa riqueza começa aos poucos ser compartilhada com Oo povo Brasileiro.

Cabe a ele perceber que suas idéias perdem cada vez mais espaço em nossa sociedade, e que o Brasil assim como o mundo está mudando para novas perspectivas de uma era mais plural, e que novos países como o Brasil começam a ocupar espaços nesta nova ordem mundial.

O lobista de Dantas

Diogo Mainardi - O Brasil odeia você!

Muitos dos textos deste Blog foram retirados da internet, citada a respectiva fonte. Se você gosta das idéias de Diogo Mainardi, adeus! "Diogo Mainardi é um abacaxi com caroço. É um entreguista, um derrotista, parte deteriorada da cultura brasileira." Caetano Veloso. Críticas e sujestões no email: jon-182@bol.com.br



"Na longa noite de São Bartolomeu, tudo foi permitido à direção da revista Veja. Poucas vezes se assistiu na imprensa brasileira a tal festival de violência gratuita, de deslumbramento, de demonstração de força, de ataques generalizados contra a honra de terceiros, atropelando normas básicas de jornalismo como novos ricos do poder.
Assemelhavam-se a um bando de alucinados armados, atirando contra qualquer vulto que se mexesse à sua frente.
Muitos episódios ficarão na lembranças dos leitores. Não apenas as capas - de uma agressividade incompatível com uma grande publicação -, mas as matérias estranhas de assassinatos de reputação em disputas comerciais, a manipulação da lista dos livros mais vendidos para beneficiar um diretor da revista.
Dentre todos os assomos de anti-jornalismo, quando todos os detalhes forem conhecidos, a herança que terá desdobramentos , será os motivos que levaram a direção da revista a permitir que o colunista Diogo Mainardi praticasse o mais escancarado lobby empresarial que a grande imprensa brasileira tida por séria já produziu. E em defesa do mais polêmico empresário brasileiro, Daniel Dantas, preso pela Polícia Federal sob a acusação de formação de quadrilha.
O episódio é relevante para se aprofundar sobre o papel da mídia nesse jogo, dos jornalistas que, sob a batuta de Dantas, manipularam informações com o claro intuito de influenciar o Judiciário.
É o caso de Diogo Mainardi.
..."





Justiça Criminal de SP condena Mainardi

Depois de mais de 2 anos sem atualizar esse blog, simplesmente por não ter estômago para ler a coluna de Mainardi e ficar por dentro das insanidades que o mesmo escreve na revista de Dantas, coloco aqui notícia retirada do site do jornalista Paulo Henrique Amorin:

José Rubens Machado de Campos, advogado de Paulo Henrique Amorim, acaba de informar: “A 13ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento à apelação de Paulo Henrique Amorim para condenar Diogo Mainardi como incurso nas penas dos crimes de difamação e injúria como capitulados nos artigos 139 e 140 do Código Penal, em razão dos ataques e ofensas contidos em artigo intitulado ‘A Voz do PT’, da revista 'Veja', de 6 de setembro de 2006, acolhendo parecer do Ministério Público em segunda instância e a sustentação feita pela ilustre Procuradora Marilisa Germano Bortolin. O desembargador relator Miguel Marques e Silva acatou o apelo e foi acompanhado pelos demais desembargadores Sanjuan França e França Carvalho.”

A pena é de 3 meses e 15 dias de detenção e pagamento de 11 dias de multa, ou substituição da pena privativa de direitos por três salários mínimos, como incurso nos artigos 139 e 140 do Código Penal. Com isso, Diogo Mainardi perde a primariedade, o que significa que, se for condenado de novo, poderá ir preso. Cabe recurso ao STJ.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, em segunda instância, em 6 de agosto de 2008, condenou Diogo Mainardi e a Editora Abril, editora da revista “Veja”, a pagar 500 salários mínimos a Paulo Henrique Amorim, por danos morais...

Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/forum/Post.aspx?id=553




Franklin Martins desafia Diogo Mainardi

Desafio a um difamador
O sr. Diogo Mainardi, em artigo intitulado “Jornalistas são brasileiros”, publicado na revista Veja de 16 de abril de 2006, acusou a mim e a outros profissionais de imprensa de sermos “moralmente frouxos” e de mantermos “relações promíscuas” com o poder político. No meu caso, saiu-se com a estapafúrdia história de que eu teria uma cota pessoal de nomeações no serviço público. Nessa cota, estariam meu irmão, Victor Martins, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e minha mulher, Ivanisa.
Seguem-se alguns esclarecimentos. Devo-os não ao sr. Mainardi, mas a meus leitores, telespectadores e ouvintes, e também a meus colegas de profissão que, com razão, continuam a acreditar que o jornalismo só tem valor se for exercido com espírito público e ética:
1. Não tive, em qualquer momento ou em qualquer instância, nada a ver com a nomeação de meu irmão, profissional conceituado na área de petróleo, para a diretoria da ANP. Jamais intercedi junto a quem quer que fosse no Poder Executivo para sua indicação. Jamais pedi a qualquer membro do Senado, a quem cabe constitucionalmente aprovar ou recusar as diretorias das agências reguladoras, que olhasse com simpatia seu nome. Não movi uma palha nesse episódio. Meu irmão tem a vida profissional dele e eu, a minha.
O sr. Mainardi não é obrigado a acreditar no que digo. Mas, se não fosse um difamador travestido de jornalista, teria se esforçado para apoiar suas acusações em fatos que revelassem uma conduta inadequada da minha parte, e não apelado para trechos de discursos desse ou daquele parlamentar com referências à minha pessoa que não significam absolutamente nada. Sobre o que falam deputados e senadores nem eu nem o sr. Mainardi temos a menor responsabilidade. Qualquer pessoa medianamente informada sabe disso. Somos eu e ele responsáveis apenas pelos nossos atos.
Por isso, lanço-lhe um desafio. Se qualquer um dos 81 senadores ou senadoras – um só, não é necessário mais do que um – vier a público e afirmar que o procurei pedindo apoio para o nome de meu irmão, me sentirei sem condições de seguir em meu trabalho como comentarista político. Pendurarei as chuteiras e irei fazer outra coisa na vida. Em contrapartida, se nenhum senador ou senadora confirmar a invencionice do sr. Mainardi, ele deverá admitir publicamente que foi leviano e, a partir daí, poupar os leitores da “Veja” da coluna que assina na revista.
Tudo ou nada, bola ou búrica. O sr. Mainardi topa o desafio ?
Se topa, proponho que escolha uma pessoa de sua confiança, enquanto eu pedirei à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que designe um profissional acima de qualquer suspeita, para que ambos conversem imediatamente com todos os senadores e senadoras e ponham essa história em pratos limpos.
Se não topa o desafio, o sr. Mainardi estará apenas confessando que não tem compromisso com a verdade e deixando claro que não passa de um difamador.
Sei os riscos que estou correndo. Entre os 81 senadores, há vários que, em um ou outro momento, já foram frontalmente criticados por mim. Outros devem ter discordado inúmeras vezes de minhas opiniões e avaliações. É provável que haja, inclusive, quem, em algum episódio, tenha se sentido injustiçado por alguma palavra minha. Mesmo assim duvido que apareça um só senador, governista ou oposicionista, do Norte ou do Sul, veterano ou novato, que confirme a afirmação insultuosa do sr. Mainardi de que fiz tráfico de influência para nomear um irmão para a ANP. Duvido que apareça por uma razão muito simples: isso simplesmente nunca ocorreu.
2. Quanto à minha mulher, é funcionária pública há mais de 20 anos. E servidores públicos, sr. Mainardi, por incrível que lhe pareça, trabalham no serviço público. Não sei qual a razão de sua surpresa com o fato. Devo esclarecer que, embora seja profissional extremamente competente, com mestrado em planejamento social na London School of Economics, já tendo dirigido agências e programas nacionais na área, no momento minha mulher não exerce cargo comissionado e sequer tem função gratificada. Por que? Não sei. Coisas do serviço público ...
Dados os esclarecimentos, sigo adiante.
Nem sempre concordo com o que escrevem Eliane Cantanhede, da “Folha de S. Paulo”, e Helena Chagas, de “O Globo”, também difamadas pelo sr. Mainardi no artigo mencionado. Mas isso não me impede de dizer que são duas tremendas profissionais, das melhores jornalistas deste país. Na nossa profissão, como em todas outras, há gente séria e gente que não presta, pessoas íntegras e pessoas sem caráter. Eliane e Helena estão na primeira categoria e me honra ter sido colocado na companhia delas. Para mim, desabonador seria o contrário.
Os ataques que sofremos Eliane, Helena e eu talvez sejam os mais graves, mas não são os primeiros que o sr. Mainardi lançou recentemente contra jornalistas. Nos últimos meses, semana sim, semana não, pelo menos duas dúzias deles, foram vítimas de investidas absolutamente desrespeitosas, carregadas de insinuações capciosas contra suas atividades e carreiras. Mas como ninguém deu pelota para os arreganhos do rapaz – nem os jornalistas, que simplesmente não o levam a sério, nem os leitores da “Veja”, que já se cansaram de ver um anão de jardim querendo passar-se por um gigante da crônica política –, o sr. Mainardi decidiu aumentar o calibre de seus ataques. E partiu para a difamação pura e simples.
Vivemos numa democracia, felizmente. Todos têm o direito a defender suas idéias, mesmo os doidivanas, e a tornar públicas suas posições, mesmo as equivocadas. Em compensação, todos estão obrigados a aceitar que elas sejam criticadas livremente. O sr. Mainardi, por exemplo, tem a prerrogativa de dizer as bobagens que lhe dão na telha, mas não pode ficar chateado se aparecer alguém em seguida dizendo que ele não passa de um bobo. Pode pedir a deposição do presidente Lula, mas não pode ficar amuado se alguém, por isso, chamá-lo de golpista. Pode dizer que o povo brasileiro é moralmente frouxo, mas não pode se magoar depois se alguém classificá-lo apenas como um tolo enfatuado. Ou seja, o sr. Mainardi pode falar o que quiser, mas não pode querer impedir que os outros falem.
Mais ainda: o sr. Mainardi é responsável pelo que fala e escreve. Enquanto permaneceu no terreno das bobagens e das opiniões disparatadas, tudo bem. Faz parte da democracia conviver com uma cota social de tolices e, além disso, presta atenção no bobo da corte quem quer. Mas quando o bufão passa a atacar a honra alheia, substituindo as bobagens pela calúnia e as opiniões disparatadas pela difamação, seria um erro deixá-lo prosseguir na sua torpe empreitada.
No Estado de Direito, existe um caminho para os que consideram que tiveram a honra atacada por um detrator: recorrer à Justiça. É o que farei nos próximos dias. No processo criminal, o sr. Mainardi terá todas as oportunidades de provar que usei minha condição de jornalista para traficar influência. Como é mais fácil um burro voar do que ele dar substância às suas invencionices a meu respeito, estou confiante de que se fará justiça e o difamador será condenado pelo seu crime.
Desde já, adianto que, se a Justiça fixar indenizações por danos morais, o dinheiro será doado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e à Associação Brasileira de Imprensa. Não quero um centavo dessa causa. Não dou tanta importância a dinheiro como o sr. Mainardi, que já definiu seu próprio perfil: “Hoje em dia, só dou opinião sobre algo mediante pagamento antecipado. Quando me mandam um e-mail, não respondo, porque me recuso a escrever de graça. Quando minha mulher pede uma opinião sobre uma roupa, fico quieto, à espera de uma moedinha”.
Prefiro ficar com Cláudio Abramo: “O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter”. Mas, para tanto, o sr. Mainardi está incapacitado. Não porque lhe seja escassa a inteligência; simplesmente falta-lhe caráter. A história da moedinha diz tudo.
Da minha parte, seguirei fazendo o único jornalismo que sei fazer, o que busca dar informações ao leitor, ao telespectador, ao ouvinte, com inteligência e respeito, para que ele forme sua própria opinião sobre os fatos. Não quero fazer a cabeça de ninguém. Não creio que essa seja a missão da imprensa, ainda que alguns jornalistas e alguns órgãos de comunicação, de vez em quando, queiram ir além das suas chinelas. Existimos para informar à sociedade, e não para puxá-la pelo nariz para onde quer que seja.
E desse jornalismo não vou me afastar, apesar das mentiras, da gritaria e das difamações do colunista da “Veja”.
O macartismo não me intimida. O sr. Mainardi, muito menos.

Fonte: http://www.franklinmartins.com.br




Comunidades no Orkut contra Diogo Mainardi

Depois de um tempo sem novos textos, coloco aqui links de algumas comunidades contra o Diogo Mainardi no Orkut:

Rindo do Babaca DIOGO MAINARDI
Eu ODEIO Diogo Mainardi
Diogo Mainardi, o Inútil

Algumas mensagens/textos destas comunidades:

As piores de Mainardi
-A pior q eu já li desse escroto, foi uma na qual ele dizia q se os cientistas não descobrissem a cura para todos os males em dez anos, a população deveria invadir os laboratórios destruindo tudo e matando os cientistas. O argumento do babaca para tal, era o de q nós depositamos toda nossa confiança nos cientistas permitindo a eles pesquisar com células-troncos, embriões, além de dar-lhes dinheiro para tal. Foi depois dessa q eu passei a odiar esse débil mental do Mainardi. (Homo Sapiens)
-Pra mim a pior de todas foi uma das mais recentes em que ele dizia que o ano do brasil na frança era uma idiotice e que o brasil e tudo que fosse produzido nele devia ficar escondido pra não despertar mais vergonha. Pra completar ele utilizou mais um daqueles escritores idiotas que só ele sabe quem é.Não sei o nome do cara ,mas ele dizia que o Brasil é um país onde vivem um bando de fanaticos loucos por futebol e por formula 1. Resumindo disse que o brasil era uma grande porcaria.Aí eu fico me perguntando:tá fazendo o que aqui mainardi? vai logo embora desse lixo de país e nos poupa da tua falta de coerencia e "metidez intelectual". Ou melhor pode ficar porque vc é um ótimo comediante, pra rir e ter pena a sua coluna é sensacional, não tem nada melhor nesse país no quesito humor. (Lorena)
-Vocês já assistiram Manhattan Connection? Passa na GNT. É um programa jornalístico em que ele, Caio Blinder, Lucas Mendes e (o sóbrio) Ricardo Amorim debatem sobre atualidades.É um absurdo o tanto de merd*s que ele fala durante o programa. Mas o melhor é que todos os outros, principalmente o Ricardo Amorim, acabam com todas as críticas ocas e com as teorias mirabolantes que o Mainardi defende.Ele é tão ignorante que se contenta -e se acha o culto- por soltar adjetivos infundados sobre tudo e todos. Críticas construtivas (papel de um jornalista, não acham?) não fazem parte de seu currículo. (Aline)

Origem de Diogo Mainardi
Dioguito além de ser fruto da união Paulo Francis- Hebe Camargo ( e irmão da exelentíssima Miriam Leitão, sobrinho neto de Roberto Marinho e de Roberto Civita) é caso de um sério estudo ( cobaia em míseras palavras) -- realizado patrocinado e cofinanciado por dinheiro do FMI Banco Mundial-- a respeito de uma anomalia obsessiva compusiva, ainda sem nome que leva o indivíduo a criticar sem ter razão para tal ato, ganhando dinheiro podre de uma revista semanal podre. Mas como aqui se refere à genetica, vale lembar que morou tanto tempo na Itália, devido ao seu parentesco com Silvio Berlusconni a ao seu suposto pai( que dizem nao ser Paulo Francis) o ditador Mussolini, e sua suposta mae seria Evita Perón ( e nao Hebe Camargo, como sustenta alguns) que antes de casar com o presidente argentino, morou na Itália, e também nosso querido Dioguito teria laços de uma certa amizade de reciprocidade com a máfia italiana. (anônimo)




A VOZ DA ELITE - Ressentimento premiado

O jornalista Cláudio Abramo costumava dizer que o Brasil é um país de canalhas. Referia-se, obviamente, a essa "veneranda" elite que temos, que há 500 anos chafurda no cinismo e na hipocrisia, sob os auspícios da ideologia de plantão e do reacionarismo de uma Igreja que agora sofre a concorrência dos evangélicos neopentecostais para ver quem dá o passo mais retrógrado. Isto sem falar nos militares, que depois de terem sido feitos de soldadinhos de chumbo pela Inglaterra na Guerra do Paraguai, na já longínqua década de 60 do século 19, sempre deram o ar da graça no cenário político – no momento, permanecem ocultos, a eterna ameaça potencial.
Essa santíssima trindade da cena brasileira – o establishment econômico-político, a religião e os militares –, quando consubstanciada na camada espírito de porco da sociedade brasileira, sempre teve seus arautos. E, naturalmente, a mídia, espaço por definição de debate público e expressão de idéias, para o bem e para o mal, constitui o meio em que vicejam esses porta-vozes do poder estabelecido, seja ele visível ou invisível.
Há coisa de 15 anos, Paulo Francis era o representante do conservadorismo hediondo mais em evidência na mídia nacional. Escritor mediano, ex-trotskista, Francis escrevia de Nova York e tinha à disposição uma página inteira no caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo, de onde provocava a antipatia da esquerda e fazia raiva a leitores mais esclarecidos. Seu esporte preferido era pegar no pé do PT, acirrar polêmicas e espezinhar negros, homossexuais e nordestinos – o que o fazia campeão de cartas à redação da Folha. Exponho aqui duas pérolas suas, só para molhar o bico dos que não o conheceram: "A descoberta do clarinete por Mozart foi uma contribuição maior do que toda a África nos deu até hoje". Ou: "A função das universidades é criar elites, e não dar diplomas a pés-rapados". Também fazia aparições no Jornal da Globo, mas ali pegava mais leve, apenas esmerando-se em cultivar seu estilo histriônico, uma espécie de contraponto cômico ao reaça que ele se revelava no texto impresso.
Manhattan Connection
Atualmente, o vassalo de plantão mais visível do pensamento reacionário atende pelo nome de Diogo Mainardi e escreve semanalmente na revista Veja – o vade-mécum da elite brasileira e de uma certa classe média, adepta do alpinismo social a qualquer preço. Antes de Veneza, e agora do Rio de Janeiro, ele destila seu veneno contra Lula e o PT, é partidário da polêmica pela polêmica, não disfarça que sente ojeriza por tudo o que diz respeito ao Brasil e aos brasileiros e é o campeão de cartas que chegam à redação de Veja. Imagino que muitas dessas cartas sejam contra o que ele escreve, porém nunca vi publicada uma que fosse contra. As que saem na seção de cartas são sempre a favor, não raro o alçando à condição de polemista e articulista incomparável, genial, lindo, maravilhoso, entre outras heresias. Esta semana, por exemplo, ele escreveu que os filhos dos pobres no Brasil "aprenderiam muito mais se ficassem o dia inteiro assistindo Scooby-Doo na televisão" e que "os pobres deveriam ser pagos para manter seus filhos em casa".
O que Paulo Francis e Diogo Mainardi têm em comum? A julgar pelo início de suas carreiras, pouca coisa. Paulo Francis abriu seu caminho com o próprio punho, à custa de um inegável talento. Diogo Mainardi também tem seu quinhão de talento, mas se valeu e muito da comodidade de ser filho do publicitário Ênio Mainardi, que lhe deve ter aberto muitas portas. Nosso articulista também se arvora a ficcionista, mas ainda não alçou grandes vôos. E, se publica pela Companhia das Letras, para nós, que sabemos como as coisas funcionam no Brasil, fica sempre a impressão de que também ali pode ter pesado o dedo de papai Ênio. O tempo dirá.
Como cineasta, Diogo Mainardi tem experimentado algumas decepções. Pelo menos foi o que se depreendeu de um de seus artigos, em tom melancólico, reclamando da má acolhida que a crítica dedicou a um de seus filmes, feito em parceria com o irmão Vinícius. Parece que papai não pôde fazer muita coisa nesse caso. Mesmo com Vinícius tendo afirmado em entrevista que ele e Diogo tentaram "resgatar a gramática básica do cinema, estilo John Ford, sem qualquer movimento de câmera, truques ou malabarismos, opção estética que reforça a temática do filme". Detalhe interessante: nos releases do filme é realçado o fato de que a obra foi feita "com recursos próprios" em sociedade com João Paulo Diniz (!).
Mas estou me desviando do assunto.
De resto, Francis e Mainardi têm muito a ver, embora o segundo não reúna, até pela diferença de idade, metade da cultura que tinha o primeiro. O que me chama a atenção no caso de Diogo Mainardi, e já chamava no caso de Paulo Francis, é como o preconceito, se não de fato, pelo menos aparente, serve de trampolim para jornalistas ascenderem na carreira. Mainardi acabou de assinar contrato como comentarista do Manhattan Connection, glamouroso programa exibido aos domingos pelo GNT. Vai substituir, ora veja, Arnaldo Jabor. Logo Jabor, que esbanja indignação e dignidade, e cuja ética às vezes se sobrepõe à formatação asséptica que se exige dos articulistas em vídeo ou na imprensa escrita.
Produção de bílis
O que sobra em Jabor falta em Mainardi: perplexidade eivada de ética. Diogo Mainardi também vive perplexo, basta ler sua coluna semanal em Veja. Mas a impressão que fica é que aquele jogo de palavras muitas vezes fora de contexto não passa de uma saborosa diversão para ele, que se diverte com a desgraça diária do povo brasileiro. Existe um certo sadismo em sua voz. Diferente de um Elio Gaspari quando se refere ao povo como "patuléia" ou ao Brasil como "pindorama". Em Gaspari sobressai a compaixão; em Mainardi, um ódio mal dissimulado.
Quando ironiza um show de Gilberto Gil na Favela da Rocinha, nosso oriundi fustiga de uma sentada a miséria, a negritude e a música brasileiras, três aspectos compósitos de nossa realidade, colocando-as no mesmo saco e conferindo-lhes um caráter de causa e efeito. Quando desdenha a linguagem de Lula está desdenhando o próprio povo brasileiro em suas nuanças lingüísticas. Quando zomba do diploma do Senai de nosso presidente está troçando de uma instituição de que se valem muitos jovens para alcançar um nível mais condigno de vida. Diogo Mainardi certamente não sabe o que é isso. Nunca deve ter precisado freqüentar uma escola do Senai na vida. Papai sempre proveu tudo.
Enfim, poderia citar outros exemplos, mas é melhor parar por aqui. Sua página semanal já basta para aumentar nossa produção de bílis. E agora teremos de vê-lo ao vivo e em cores semanalmente no Manhattan Connection, entornando seu ressentimento por ter nascido brasileiro. De uma coisa, porém, não podemos acusar nosso enfant terrible: de não ser coerente com o que pensam seus pares bem-nascidos. Ele serve de fio condutor na mídia dos preconceitos e do desprezo que nossa elite nunca disfarçou sentir pela rafaméia. Nada contra. Ele é o que é, não há muito o que fazer. O que incomoda é vê-lo premiado por isso.

Samir Thomaz - Editor e escritor.




Diogo Mainardi pego no Flagra






Mainardi: o porta-voz da burguesia!

Texto Enviado

A corrente de pensamento do pseudojornalista Diogo Mainardi (sim, pois ele não é formado, largou a faculdade de comunicação, trancou-se num quarto na Itália, torrou o dinheiro de papai e prostrou-se a ler "Crime e Castigo" e "O Idiota". . .), advém da frente neoliberal de Friedrich Hayek, e do seu livro, "O Caminho da Servidão (1944). Em miúdos, essa reflexão hayekiana, afirma, categoricamente a nula importância do estado nos ditames econômicos de uma nação, e propõe a desestatização, com a venda de todas as estatais ligadas aos governos, que teriam como única função o monitoramento da moeda e a arrecadação de impostos, estipulados pelo mercado, para investir em educação, segurança, saúde, etc. Isso para que a indústria não tivesse que arcar com gastos nessas áreas.

A ideologia falida de hayek, sedimenta-se nas leis de mercado como valor máximo, um mar frio e abjeto, no qual bóiam os menos favorecidos. Não à toa, Hayek, prêmio Nobel de economia na década de 70, errou feio: a globalização aumentou a concentração de renda e a pobreza em todo o mundo, criou anomalias como Collor, governantes corruptos e comprados por grandes conglomerados internacionais, proliferação de doenças (aids e todas as epidemias asiáticas, praticamente), confinamento tecnológico (Microsoft monopolizando o mercado de informática), dependência de laboratórios farmacêuticos, etc.

A ideologia de Hayek é mãe meretrícia do economicamente viável em detrimento do humanamente necessário. O canto do cisne, meus amigos, aquilo que ligará definitivamente anomalias como Mainardi a corrente mercadológica do mundo atual, é simples: a mídia manipula as massas, direciona-as para irem de encontro a seus interesses. Revistas como veja, com mais de 100 páginas, dificilmente custariam menos de R$10,00, se não fosse 70% ocupada por anunciantes que induzem os caminhos do conteúdo, de modo que a referida publicação não desencontre os interesses das grandes empresas e multinacionais que nela anunciam. Ou seja, matérias, colunas e todo o lixo alienista restante, deve estar em perfeito sincronismo com os interesses do mercado, como numa orquestra, regida pelos ditames neoliberais. Diogo Mainardi, assim sendo, não destoa, agrada e muito as elites burguesas americanizadas; os filhinhos de papai; a nova classe de intelectuais revoltada com a violência e com a rebeldia criminal dos negros favelados; filósofos, gente como Olavo Carvalho (e seu mundinho de algodão doce!).
Gente revoltada com o Brasil, não porque tem pobreza, favela e analfabetismo, mas por temerem perder os privilégios de uma classe média que cada vez mais gera retroalimentação nos setores miseráveis de nossa nação. Classe média, essa, que é passiva, chorona e não contestadora, egoísta (basta ver que os seus rebentos, os jovens de hoje, têm como interesse se formar e enricar, e que se foda o resto do mundo), e alienada pelos valores falsos impostos pela cultura do consumo. Não falam português, contudo sabem inglês maravilhosamente!

Mainardi, então, está aí, como um dos ícones dessa "juventude revoltada", satisfazendo a masturbação cerebral dos que não podem andar de Rolex por Copacabana, dos que se entopem de gorduras no Mcdonald's, daqueles amantes de "compras no shopping", de namoradas brancas com a pele de veludo, dos amantes da "boa música" burguesa (pop rock, britney spears, etc), das multinacionais e seus "MBA Mens" que querem uma abertura maior para implantar uma sucursal de suas empresas no Brasil ou então vender 200.000 cópias de um Windows ou Office para "democratizar a informática" de um país doente e que por isso mesmo não pode ajudar o pobre bilionário Bill Gates. Mainardi é a voz direitista de quem não pode falar, para não passar por hipócrita, dos que querem justificar salários de 33 milhões de dólares, como os executivos da Novartis. Ele é um porta-voz que arranca as palavras das goelas dos nobres, e empurra na cara da sociedade como valor absoluto. Mainardi foi fabricado para ser engolido, metabolizado e não evacuado, é o lsd da burguesia, que gira, gira... mas nunca tarda em cessar seu efeito malévolo.

Bebeto Maya - artedeagrado@zipmail.com.br

*Obs: Este site é um espaço aberto para publicação de textos. As mensagens enviadas não representam interiramente a opinião do proprietário do blog. Alguns trechos podem ser retirados para evitar ataques pessoais ou por fugirem ao tema. Obrigado.




Eu tenho medo do Diogo Mainardi

Texto Enviado

Não tenho medo do próprio Diogo Mainardi, que considero covarde. O que está acontecendo é que boa parte dos jovens da classe média estão engolindo esse discursinho fascista do infeliz. Virou moda ser reacionário no Brasil, e isso dá medo. O que dá medo também é que esta revista Veja medíocre, vende como água, investindo em polêmica, fofoca e mentira. Como se não bastasse, ela abre espaço para este cretino integralista e isso vai se tornando uma coisa bacana, uma gracinha para alguns. O que dá medo é que parte desta classe média que o acha uma gracinha, começa a se identificar com esse discurso, justo em um momento em que a democracia está consolidada.

Em uma de suas colunas antigas, no tempo em que ele não podia escrever contra o presidente (que na época era o FHC) o estúpido fez uma resenha sobre o livro "A hora da estrela", de Clarice Lispector. Lá por umas tantas, ele lamenta que o nosso "Apartheid" não funcione mais como antigamente, de modo que ele e sua classe social (ele já disse que é um dos arautos da classe alta) precisam conviver com pessoas como a personagem principal do livro, Macabéa, uma nordestina pobre e sem saúde, que vai tentar a vida no Rio de Janeiro como datilógrafa. Não é preocupante? Não é de dar medo?

Enviado por: Email.asletra@yahoo.com.br

*Obs: Este site é um espaço aberto para publicação de textos. As mensagens enviadas não representam interiramente a opinião do proprietário do blog. Alguns trechos podem ser retirados para evitar ataques pessoais ou por fugirem ao tema. Obrigado.




Eu Odeio Diogo Mainardi

Alguns cometários retirados do Site Leite de Pato.

Não devemos nos surpreender com a revista Veja por manter em seu quadro de articulistas alguém como Mainardi. Lembram-se do arauto do liberalismo econômico e político de direita de primeira hora, Roberto Campos, que a revista manteve em seu quadro durante longos anos? No Brasil, confunde-se, por vezes, crítica com polemismo raso e este sujeito é um dos principais representantes deste grupo que nada acresenta à reflexão. Enviado por janilson.

O Diogo Mainardi é apenas um criador de factóides que adora que os outros falem dele. Sua coluna em Veja existe simplesmente para discordar e não tem embasamento crítico para sustentar suas idéias. Há, sim, outras pessoas na imprensa que conseguem debater em alto nível sobre a política, cultura, e qualquer outro tópico pertinente ao Brasil sem ser baixo e raso e, por isso não precisamos perder tempo com as "birrinhas" semanais do sr. Mainardi. Enviado por Dhiancarlo Miranda.

Acho incrível: como um cara idiota, que apenas sabe atacar os outros, possa ter tanto espaço na revista VEJA. Creio que os editores NÃO se tocaram, mas o referido cidadão, tem complexo de inferioridade - quer ser "alguém" - causando polêmica.
Por isso, sempre toca em assuntos polêmicos - leia-se: meter o pau em pessoas que tenham alguma relevância na mídia - pois aí sempre causará a ira e a indignação aos leitores.
A solução é muito simples: ignore o imbecil, que não possui argumento. Não mande e-mail à Veja reclamando de sua postura! Trata-se de um câncer que precisa de sangue e que, secando, irá morrer.
Ou seja, NÃO MANDEM E-MAILS À VEJA, que dessa forma ele não estará em destaque e cairá, com o tempo, no mais completo esquecimento! Enviado por Angelo.

É somente mais um medíocre... Não sabe escrever, não sustenta argumentação nenhuma e é ignorante. Ele só aparece porque fica provocando, falando besteiras e depois foge do debate sem sustentar nenhuma argumentação.Acho que se está dando importância demais para uma pessoa que não tem nada a contribuir e vale menos ainda... Enviado por Ruy.

Esse cara não sabe o que fala... gosta é de aparecer achando que levanta uma bandeira do "isso é injusto aquilo é certo" mas que é julgado por ele mesmo. Apenas um egoísta. Disfarça suas magoas escrevendo pra veja. Olha o que o cara me fala em umas de suas colulas "Lula da azar" hahahaha e outra vem falar que "O PT é Coronelistmo" desculpe mas vc não é nada cara. Se é rico e tem dinheiro grande coisa! talvez esse seja o seu limite ser rico e ter merda na cabeça! VOCÊ TEM QUE PROVAR O QUE SUA BOCA DE LIXO ACUSA. Quero comprar uma briga de frente com vc topas?! Como os manos da periferia falam vc é "Vacilão". O Brasil fica podre com uma mente dessas. Enviado por Super - Man.

Meus Deus, meu Deus! Tem gente que considera o Mainardi um jornalista exemplar! E teve outro que acha os seus textos "bem documentados". Só internando. A essas pessoas, um conselho: peçam à mamãe para lhe comprarem Norman Mailer, Gabriel Garcia Marquez ou Umberto Eco. Aí vocês vão ver o que é escrever bem. Um outro o considera "o maior crítico político desde Rui Barbosa". Pelo visto, seu conhecimento sobre crítica política deve ser o mesmo do debilóide do Mainardi. Pra mim, o embasamento político e literário que esse picareta tem pode ser escrito em letras garrafais, no verso de um selo dos correios de Lilliput. Enviado por Daniel Fernandes.

Esse tal de Diogo Mainardi é a pessoa mais arrogante e idiota da televisão brasileira.Eu tenho ânsia quando veje esse cara falar. Ter raiva da propaganda ufanista das olimpiadas é uma coisa, mas dizer que está pouco se lixando (sic) para os atletas brasileiros, é de uma idiotice e torpeza, para quem luta contra tudo e por exclusiva força de vontade ganha uma medalha. Enviado por ovo.

Faz tempo o Sr. Diogo Mainardi declarou que a coisa que mais lhe apetecia na vida era dormir. Morava em Veneza, se não me engano. Uma pessoa que declara isso, no mínimo, não lê, não assiste TV, não escuta música - ou seja é um alienado. Além disso, só um alucinado diz coisas desse gênero se não estiver brincando. Mas ele não está brincando ao dizer tantas besteiras sobre todo e qualquer tema, no programa do qual faz parte na GNT - deixando seus colegas desconcertados e os telespectadores de nariz torcido. Falta-lhe capacidade e cultura para estar no ar, falta "feeling" também, pois qualquer criança sabe quando já é hora de calar.O mesmo ocorre na sua coluna da Revista Veja: críticas vazias e mal estruturadas com comentários medíocres... Não tenho pena deste cara não. Mesmo morando num país que alega detestar, foi aqui que conseguiu arranjar (com o empurrão da família, é claro) dois empreguinhos tão sonhados por tantas pessoas capazes. Como é que esse cara pode meter o pau em todo mundo? Com que moral, hein?!Pare de dormir e vá estudar, respeite o intelecto alheio. Vá a luta! ! ! Enviado por Maria Gee.

Fiquei surpreso ao ler declarações de pessoas que consideram o Diogo Mainardi um jornalista exemplar!O Mainardi escreve polêmicas pelo simples prazer de ser polêmico e ver a sua seção ser a campeã de cartas da revista Veja. O público cai feito patinho nas afirmativas "surpreendentes" do Sr. Diogo que deve ficar rindo da reação inflamada dos leitores.Eu não sabia que o pai dele é publicitário mas isso não vem ao caso. Não considero real a possibilidade da revista Veja colocar um jornalista em destaque por indicação de A, B ou C. Por pior que venha a ser a revista!O que mais me desagradou na coluna do Sr. Diogo Mainardi foi o fato dele ter falado dos problemas de seu filho.Para mim foi um erro imperdoável. Enviado por Ed.

A questão não é apenas não ler a coluna do mala ou não assisti-lo na GNT. Minha bronca é que só porque o papai do cara é publicitário (e anuncia pra caramba na Veja), a Veja deu uma coluna pra esse acéfalo apadrinhado. Porra, tanto cara bom por aí precisando de espaço! E o cara ainda usa o filho deficiente pra aparecer (me dá vontade de vomitar!) justificando porque ele mora no Brasil, país que o idiota tanto critica mas aqui tem a melhor fisioterapia pro filho dele. Lá fora o cara não conseguia se manter($) e ninguém aguentava mais o mala. Aqui o papaizinho ajuda com a mesada. É isso aí!Jornalista exemplar? Se manca! Filhinho de papai e hipócrita exemplar, isso sim! Enviado porRenato.

Diogo Mainard nao tem a menor importancia no mundo e principalmente no Brasil, por mim ele poderia nao existir....suas hipocrisias do tamanho da sua cara de pau.Se eu me encontrasse com esse idiota na rua, talvez desse um soco na cara dele, Diogo voce é um debil mental.Odeio ler a veja e ter que passar obrigatoriamente por aquela fotinho de quinta categoriaDiogo, vai cuidar da sua casa que e bem melhor.Selma Cruz - Piracicaba SP. Enviado por Celia C Cruz.

Mainardi é um imbecil.Tudo o que ele diz é de uma irresponsabilidade sem tamanho. Ele gosta mesmo é de aparecer e deve adorar a idéia de que exista um espaço na internet pra que as pessoas falem mal dele. Nunca vi nada construtivo em seus textos. Um dos principais motivos de eu ter deixado de assinar a Veja foi esse idiota. Enviado por Nino.

Eu odeio o Diego Mainardi e gente como ele que parte do princípio de que o importante é discordar, não importa do que! Odeio gente que gosta de provocar dizendo coisas absurdas até você desistir da conversa ou perder a compostura. Odeio pessoas que falam qualquer coisa, sem compromisso com nada, só para botar lenha na fogueira. Odeio o Diego Mainardi e estou começando a odiar uma pessoa que conheço que tá ficando que nem ele, uma pessoa capaz de dizer que a água não é molhada só pra discutir com você. Chega. Enviado por Gabi.




Diogo Mainardi: o novo PF

Confesso que parei de ler a Veja devido a um ritual masoquista, que me assombrava semanalmente. Abria a revista nas últimas páginas para ver se a coluna de Diogo Mainardi tinha sido finalmente cortada da revista. Descobria que ainda estava ali e acabava lendo a dita cuja. Via de regra me irritava, e muitas vezes acabava gastando tempo e escrevendo uma carta à redação, combatendo as idéias preconceituosas, ofensivas e presunçosas do escriba. Na semana seguinte, logicamente, não só deixavam de publicar o meu protesto, mas supreendentemente acabavam colocando duas ou três cartas elogiando exageradamente a coluneta.
Cheguei então a duas conclusões, uma paranóica, outra lógica: sou a única pessoa do mundo que não se deleita com as colunas do Diogo Mainardi, ou então, ele goza de muito prestígio na redação da Veja. Escolha qual é paranóica, e qual é a lógica. Em ambos os casos, significa que não vou me livrar do Diogo tão cedo. Só tive uma opção: simplesmente não ler a Veja. Você ganhou, Diogo!

Quando digo que Mainardi é o novo PF, não estou dizendo que é a nova Polícia Federal, nem tampouco o novo prato feito, duas expressões normalmente abreviadas como “pf”, embora a “obra” de Diogo tenha elementos das duas. Como polícia, Diogo é o exemplo mais gritante de patrulha ... ideológica. Ou seja, considera que qualquer pessoa que não concorda com as suas idéias, que julga tão liberais e certas, deve ser sumariamente achincalhada em público, sem o mínimo de critério. Prato feito por que segue uma receita simples que, aparentemente, apraz a um bom número de leitores da Veja. Não há nada de muito original em cada coluna nova: só arroz, feijão, bife e salada em forma de letras, e sem muito tempero.

Quando digo que Mainardi é o novo PF, digo que é o novo Paulo Francis! PF passou grande parte do fim da sua carreira falando mal de tudo e de todos. Um belo dia, se achando imune após xingar meio mundo, pisou no calo de quem não devia e acabou se complicando judicialmente. Uma das coisas que mais me irritava no PF era cuspir no prato onde comia. Adorava falar mal do Brasil e de brasileiros, e era todo elogios para os happenings de Nova York e Paris, esquecendo-se de que o Brasil e os brasileiros pagavam o seu salário. Era um ilustre desconhecido nos meios intelectuais locais de NY e Paris. Não gostava de ser chamado de repórter (pelo menos foi isso que me disse pessoalmente ao telefone, ofendido, no longínquo ano de 1983, ao ser convidado para uma coletiva) mas era exatamente como jornalista e correspondente que ganhava a vida na época. Que me conste, nenhum jornalista deve se ofender com a sugestão de que é um repórter, pelo contrário, deve se orgulhar. Enfim...Diogo não é muito diferente, só muda o território. Para ele, tudo que é brasileiro é chinfrim, boa é a Itália e o primeiro mundo. Esquece-se de que provavelmente não conseguiria sobreviver na Itália se não fossem os seus empregadores brasileiros e um público aparentemente ávido por suas baboseiras. Che brutto! Pagamos o Diogo para falar mal da gente. Pensando bem, de repente não sou eu o masoquista!

Assim, semana após semana, Diogo trucida políticos, partidos políticos, artistas, acadêmicos, intelectuais, instituições, evangélicos, culinária, anônimos, grupos étnicos, os pobres, os ricos, as praias do Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo, etc., etc, e tudo mais que ousa cruzar o seu caminho e parece presa fácil. Em um meio conhecido pelo corporativismo, chegou até a arrasar um colega, o conceituado Carlos Heitor Cony, por supostamente ter violado as “diretrizes” da sua patrulha ideológica. A única vez que me lembro ter lido uma coluna positiva do Mainardi, foi um texto sobre um filme de...Diogo Mainardi. Surprise!!! Isto é que é usar a imprensa pro bono suo.

Pelo menos Diogo não tem o hábito entediante de citar Kierkegaard, Sartre e Voltaire a cada duas linhas, um bom sinal de que pelo menos não se auto-considera um poço de erudição e guardião-mor da cultura ocidental.

Enfim, peço-lhes um favor. Quando Veja parar de publicar o Diogo Mainardi, me avisem. Estou com saudades do resto da revista, mas não quero mais sofrer.

carlos@carlosdepaula.com
Fonte: http://www.brazilianlists.com/novopf.html




Diogo Mainardi: Contra todos os Brasileiros

Membro da elite fascista carioca, humilha e condena o povo e alguns políticos( de preferência de esquerda) pelos males que o país enfrenta!!
Esse Mainardi é um Bosta mesmo.No Manhatan Conection da GNT ele adora ser o palhaço da turma e bancar o esperto, mas é um tapado!! Contradição, preconceito elevado e fobia a pobres e brasileiros é a marca registrada de Diogo! Não vou falar que tudo o que ele escreve está fora, mas dá pra ver um preconceito nojento em suas palavras e Diogo viu muitos filmes da guerra fria e sofre, pois não pode ver ninguém com idéias de "esquerda" que já parte para o ataque. Mainardi deve ter algum trauma, coitado!! Sua fobia ao Brasil e seu povo é tão ridícula como ele próprio. Burguês filho de publicitário rico e que passa muito do seu tempo fora do Brasil e até outro dia que eu saiba morava na Itália fica julgando e vomitando merdas na TV e Revista. Reacionário extremista faz seu ibope e acende nos outros fracos, a ignorância e o preconceito parecerem uma coisa normal e natural ter. Muitas pessoas se indentificam com ele, pois muitas não sabem merda nenhuma e ficam excitados de ver um representante da ignorância e estupidez nacional se manifestar e ser ouvido. Não acho que deva discordar de tudo o que ele diz, mas sim ter um olhar bastante crítico, checar e comparar o que ele diz com outras idéias de outros autores.Seus comentários de repúdio ao Brasil refletem a ignorância e estupidez da elite que tudo culpa o povo e é claro só sabem agora criticar o governo;pois esse mesmo tentando agrada-los, eles querem um representante real de sua classe. Diogo e a burguesia preferem talvez até o Collor do que o Lula, pois Collor assim como Diogo e seus amigos é um playboy. Não defendo Lula muito menos o PT, mas o interessante é que só agora há manifestações contra o governo de escala maior. Diogo vai continuar fazendo o trabalho de ridicularizar nós brasileiros e pregar o conformismo e preconceito como a melhor forma de pensar e isso ele publicou em um livro chamado se não me engano "contra tudo". Assim a ignorância dele passa a ser uma ignorância coletiva daqueles que acham verdade tudo o que ele diz.
Email:: jhventurini@ig.com.br