sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Governo Dilma e os movimentos sociais

Governo Dilma e os movimentos sociais

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dalva de Oliveira :Bandeira Branca (VÍDEO)






Dalva de Oliveira nasceu no estado de São Paulo, mas sua história de fato ficou marcada enquanto vivia no Rio de Janeiro. Em 1935, no Cine Pátria, conheceu Herivelto Martins, que na época formava ao lado de de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições por parte de Herivelto deram fim ao casamento. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto, com a ajuda do jornalista David Nasser no “diário da Noite” fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery e Ubiratan para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, e podendo sair de lá definitivamente com 18 anos.
Dalva sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e GANHAR o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolve excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conhece Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva brigou na justiça pela guarda da menina, que fica com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva era uma mulher simples, e Tito queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto.
Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela volta para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato. Mais tarde, ela conhece Manuel Nuno Carpinteiro, homem muitos anos mais jovem, que se tornaria seu último marido.Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou no hospital: “Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando”. Ela faleceu em 31 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50. Dentre as várias canções, uma em especial é considerada eterna…

Fonte: Universo do Conhecimento

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Por que Putin está ganhando a Nova Guerra Fria?

Do site Carta Maior

Estados Unidos só se preocupam com um homem - Vladimir Putin. O presidente russo desafia o Ocidente em cada fronte da nova Guerra Fria.


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Rakesh Krishnan Simha, Tehelka.com
José Cruz / Agência Brasil
É dito sobre os Russos que eles tomam um longo tempo para selar seus cavalos, mas eles cavalgam incrivelmente rápido. Depois de cuidar pacientemente da economia russa colapsada de volta à saúde de 1999 a 2007, Putin começou a ir de encontro com a cerca ocidental em seu país. Na Síria, Criméia e Ucrânia, o ocidente encarou derrotas humilhantes e se desfez em sua aproximação. Na aposta alta do jogo da energia, serão os dutos Russos - não os ocidentais - que irão dominar a território Euro-asiático. 
 
Um exercício mais instrutivo seria tentar entender como Putin conseguiu manter a Rússia a frente no jogo. 
 
Mais do que qualquer outro líder, o presidente Russo em virtude de sua experiência na KGB (serviço secreto russo) entende como os EUA operam. O modus operandi americano - em sintonia com o britânico - é o de oeganizar golpes, rebeliões e contra-revoluções em países onde líderes nacionalistas chegam ao poder. Irã, Chile, Equador, Venezuela, Panamá e Ucrânia são os exemplos clássicos.
 
John Perkins escreve em Confissões de um Assassino Econômico (2004) como ele e outros "matadores de aluguel" foram enviados à países em desenvolviemnto como consultores para subornar ou coagir diplomatas, economistas, administradores e políticos para entrarem no jogo americano. Frequentemente eles têm sucesso, mas se falhassem a CIA iria enviar os 'chacais' - assassinos profissionalmente treinados que iriam arquitetar as mortes daqueles que se colocaram na frente do caminho da dominação americana.
 
Essa manobra dos matadores econômicos foi tão efetiva em criar as repúblicas de bananas que os EUA raramente tinham que ir pra cima. Dentre as raras ocasiões que os EUA tiveram que usar o exército em busca de objetivos comerciais está o Iraque, e de certa forma a Líbia.
 
Putin sabe que os EUA tentaram - e vão continuar a tentar - mudar o REGIME na Russia. Como um ex-oficial da KGB baseado na Alemanha Oriental, ele sabe que os matadores estão procurando por uma oportunidade. E isso é exatamente o porquê de ter expulsado as agências desonestas USAID e o Conselho Britânico: ambas são frontes para os serviços secretos Anglo-americanos.
 
"Uma das coisas a se entender é que ele em particular estudou contra-inteligência, o que é a chave para entender porque ele é um jogador crítico," escreve Joaquin Flores para o website Centro Para Estudos Sincréticos. "Contra-inteligência não é somente achar espiões, mas sim contrariar o trabalho dos outros agentes que estão incorporados ou daqueles cujo trabalho envolve se incorporar a uma instituição para destruí-la por dentro."
 
Paralela à Guerra Fria estão as operações obscuras americanas. A economia dos EUA - e de sua companheira Grã-Bretanha - é uma economia de guerra. O conselheiro do Kremlin Sergei Glazyev disse em uma mesa redonda em Junho em Moscou: "Os americanos ganharam com todas as guerras na Europa - 1a GM, 2a GM, Guerra Fria. As guerras na Europa são os meios de seu milagre econômico, sua própria prosperidade."
 
A bagunça contínua na Ucrânia é um pretexto claro para puxar a Rússia para uma confrontação militar direta com as forças armadas Ucranianas, afim de criar uma guerra regional na Europa.
 
A resposta Russa tem duas vias. Uma, recusando entrar em uma guerra com a Ucrânia, deixa os EUA frustrado. A inatividade de Washington na Ucrânia foi brilhantemente descrita por um general chinês como um sintoma da estratégia de "disfunção erétil" americana.
 
Segundo, Putin está empregando estrategias assimetricas para parar - e eventualmente extinguir - o império americano. Um elemento chave dessa estratégia é o de atacar o pilar chave do poder americano - o dólar. A Rússia - com o apoio de companheiros do BRICS -China, India, Brasil e África do Sul - está se afastando do comércio dominado pelo dólar, um passo que irá impactar a economia americana em crescimento.
 
De acordo com o portal financeiro Zero HEDGE:
 
"As contra-medidas de Glazyev miram especificamente na força da máquina de guerra americana, isto é, a imprensa impressa federal. Os conselheiros de Putin propõem a criação de 'uma aliança anti-dólar vasta' de países dispostos e capazes de deixar o dólar de lado no comércio internacional. Membros da aliança iriam também evitar manter as reservas monetárias em instrumentos em dólar. Uma coalizão anti-dólar seria o primeiro passo para a criação de coalizão anti-guerra que pode ajudar a dar um fim à agressão americana."
 
A Ucrânia poderia eventualmente se tornar na catalisadora do divórcio dos EUA com a Europa. Isso porque as sanções contra a Rússia estão ameaçando casas de negócios na Alemanha e em outros países do oeste europeu, os quais com o tempo desenvolveram ligações profundas com a economia russa. "De algum modo supreendente para Washington, a guerra pela Ucrânia deve logo se tornar uma guerra pela independência da Europa dos EUA e uma guerra contra o dólar," diz o Zero HEDGE.
 
Moscou também está promovendo mudanças institucionais. O novo Banco do Desenvolvimento de $100 bilhões, comandado também pelo BRICS, não irá somente contrariar a influência das instituições de empréstimo ocidentais, mas também irá parar o fluxo de dinheiro dos países em desenvolvimento para o ocidente.
 
O atual sistema de empréstimos é enviesado a favor dos países ocidentais porque os empréstimos do Banco Mundial e do FMI vêm com um cesto de condições. Por exemplo, quando os dois oferecem um empréstimos, pode ser usado para adquirir bens e serviços somente do ocidente. Ou o empréstimos podem ser usados apenas para construir represas, mas não, digamos, para beber a água.
 
Claro, o material e o conhecimento para a construção de represas terão que vir dos EUA e Europa. E quando a oferta de água potável é baixa, cria-se demanda para garrafas de água e refrigerantes. O novo banco irá, com isso, atacar o ocidente aonde dói mais, no bolso. 
 
Mesmo com Putin fazendo todos os movimentos certos no quadro político, seus oponentes não estão de braços cruzados assistindo seu império se montar. O rublo Russo está sendo martelado até quando o preço do petróleo está sendo guiado para o solo pelos Sauditas na licitação de seus suseranos americanos. Sem supresas aqui - os americanos irão tentar enfraquecer a Rússia por ser o único país que se encontra no meio entre Washington e a dominação mundial.
 
No entanto, Putin é um judoca que sabe como usar a força do seu oponente contra o próprio oponente. Ele sabe que os dias fáceis do ocidente acabaram e que não estão em posição de atacar o exército russo. Está contente em assistir os americanos se excederem - atacando a Rússia e simultaneamente tentando conter a subida irresistivel do BRICS.
 
Putin tem a sorte de ainda ter o apoio dos seus companheiros dos BRICS em sua briga com o ocidente. Tanto India quanto a China concordam que Moscou tem interesses legítimos na Ucrânia e na Criméia. Recentemente, o BRICS incomodou a Austrália pela sua proposta de banir Putin da cúpula do G20.
 
Tais confirmações de apoio estimularam Putin a mostrar o dedo do meio ao ocidente. Em 2012, sem preocupações, não compareceu à cúpula do G8 e ainda esse ano, meramente esboçou uma emoção quando o G8 voltou a ser G7 - a configuração pré-Guerra Fria. (Com membros como o Canadá, o G7 é uma piada.)
 
Se a história nos ensinou algo, é que a Rússia tem o hábito de triturar seus inimigos. Depois de Napoleão e Hitler, pode ser a vez dos americanos reconhecerem os perigos de atrair o predador.
 
 


Créditos da foto: José Cruz / Agência Brasil

Aumento no preço da gasolina?Que tal matar a saudade dos tempos do PSDB?



GLOBO: Desde 2005, um aumento no preço da gasolina não chegava ao consumidor final:
http://oglobo.globo.com/economia/aumento-da-gasolina-na-bomba-devera-ser-de-4-7437766#ixzz2JWcPARyw

Em 1999 a Gasolina subiu 5 vezes, somando mais de 52%:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi03089902.htm

FHC defende mais reajustes no preço da Gasolina:
http://www1.an.com.br/2000/jun/30/0eco.htm

Petrobras não controla o preço nas Bombas, somente nas refinarias:
http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2011/04/07/preco-da-gasolina-mitos-e-verdades/

Reajuste 2013 após quase 10 anos:
http://odia.ig.com.br/portal/economia/gasolina-fica-mais-cara-nas-bombas-1.541559

Governabilidade depende das ruas

Editorial do site Vermelho:

A eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados impacta o quadro político nacional e torna ainda mais turvo o horizonte do desenvolvimento político do país.

Cunha venceu em primeiro turno, com 267 votos, quase o dobro dos 136 sufrágios colhidos pelo petista Arlindo Chinaglia. Chama a atenção que o deputado petista obteve menos votos do que o número de integrantes do bloco que liderava. Uma derrota do governo e das forças progressistas que o apoiam, principalmente do PT. A refletir sobre as causas e, sobretudo, agir para impedir que a instabilidade política que este fato gera dificulte a governabilidade da presidenta Dilma desde o início do segundo mandato.

A eleição de Cunha é um dos reflexos do feixe de contradições da situação política brasileira, cada vez mais complexa, instável e ameaçadora à democracia e ao progresso social. O deputado fluminense, embora seja membro do PMDB, partido do vice-presidente da República e principal aliado do governo e do PT no Congresso Nacional, é um ativo opositor do governo da presidenta Dilma Rousseff, o que ficou patente em sua atuação como deputado singular e, no último período, como líder do PMDB na Câmara.

O novo presidente da Câmara se elegeu à frente de uma coalizão de deputados oriundos de diferentes partidos, entre estes siglas que formalmente integram a base do governo e inclusive ocupam ministérios, com uma plataforma conservadora, e de aberta oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff.

O discurso improvisado que fez logo após a proclamação do resultado, em que, empregando tom conciliatório, tentou encobrir seus reais propósitos, é apenas a primeira revelação, no exercício da presidência da Câmara, do seu método de ação política, que a sabedoria popular chama de “morde e assopra”. Nega que vá fazer oposição ao governo, mas acentua que não será “submisso”, expressão que contém severa e falsa acusação ao governo sobre o seu relacionamento com o Legislativo. Acentua, em tom ameaçador, sua prerrogativa de organizar a pauta de votações, começando com projetos sobre os quais o governo já expressou preocupação.

Soma-se a tudo isso a pregação golpista dos principais caciques do PSDB e da mídia, e o uso político da Operação Lava Jato, com a preparação de mais uma CPI da Petrobras proposta com o exclusivo fim de incriminar o governo e a mandatária. Não foi à toa que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo (1º/2) cifrou a mensagem do golpe por meio do Judiciário, e o senador José Serra, também uma autoridade do PSDB, vaticinou que Dilma não completará seu mandato.

Diante de tais ameaças, urge ao governo e às forças progressistas assumir a iniciativa política e mobilizar o povo brasileiro, reunir forças para percorrer o caminho indicado na campanha eleitoral – mudanças e reformas – proclamado e reiterado pela presidenta Dilma em seus últimos pronunciamentos. O esforço pela recomposição da base política no Congresso é urgente e necessário, mas seria uma ilusão supor que a governabilidade depende apenas disso. A unidade das forças progressistas e a mobilização do povo são indispensáveis para impedir a interrupção do ciclo político iniciado em 2003 e assegurar o avanço da luta pela democracia, a soberania e o progresso social.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015