quinta-feira, 21 de julho de 2011

MARCELO TAS SAI EM DEFESA DE “PIADA” DE AUSCHWITZ

Em uma entrevista que entrará para os anais da História do Jornalismo como divisor de Eras, tal a relevância e a complexidade epistemológica do pensamento do entrevistado, o engenheiro, jornalista e apresentador Marcelo Tristão Athayde de Souza – Marcelo Tas – chamou de “fascista” a atitude das pessoas que tacharam de nazista uma “piada de 140 caracteres”. Tristão, que agora deu para ameaçar seus críticoscom processos judiciais, estava, provavelmente, fazendo alusão à “piada” que seu pupilo Danilo Gentili, do programa CQC (Rede Bandalha) difundiu no Twitter, dia 12 de maio último, em que dizia entender “os velhos de Higienópolis”.
Para tomar conhecimento das ideias transcendentais (no sentido kantista) deste titã hodierno e conferir seu extraordinário senso de humor, vá até o Portal Imprensa.

A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."
prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard
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Qualquer personagem político pode ser chamado de populista, basta não gostar dele. Populista é sempre o outro, o adversário, aquele de quem você não gosta.
( Historiador Jorge Ferreira, da Universidade Federal Fluminense)
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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma"
– Joseph Pulitzer

O Direito de Ser Ateu (republicação de texto de Fabrício Oliveira)

Recebi em meu email, enviado por Daniel Sotto Maior, administrador do Grupo "Secularismo", do qual participo no Yahoo! Grupos, o seguinte artigo, do autor Fabrício Oliveira, que republico, para que outros possíveis interessados façam o mesmo e, assim, ajudem a acabar com a discriminação contra os ateus:

O DIREITO DE SER ATEU (Fabrício Oliveira) "

Em 01/10/07, Daniel Sottomaior escreveu para Ivo S. G. Reis e outros participantes do Grupo Secularismo:

Convoco, perante quantos lerem esse texto, o meu direito de ser ATEU! Não é justo nem normal que nós, libertos e libertários de toda e qualquer forma de religião, consintamos com os ataques, ofensas e preconceitos que vivemos na sociedade por simplesmente termos escolhido não pertencer a redes de terrorismo ou organizações capitalistas, mascaradas pelo manto hipócrita da religião.[...] Não participo e exijo o direito de ser tratado dignamente por aqueles que ainda se prendem a tais preceitos,tão obsoletos no mundo civilizado e informatizado de hoje.

Não quero ludibriar empregadores quando for à busca de um emprego, tendo de omitir minha opção perante as religiões por simples temor de não ser aceito.

Não quero ter de me sentir constrangido quando participar de uma refeição familiar e não desejar dar as mãos numa reza sem acepção.

Exijo o direito de colar adesivos, se assim me apetecer, em meu automóvel ou motocicleta, com temáticas ateístas sem receio de que algum maníaco religioso fanático viole minha propriedade e a destrua.

Não aceito ter de entrar em repartições públicas e ser forçado e ver a imagem de uma figura numa cruz com pregos cravados em seus braços e pernas.

Não concordo com a mensagem “Deus seja louvado”, impressa nos numerários utilizados no país. Exijo a remoção de tal mensagem.

Não quero elucidar toda vez que minha opção referente à religião for posta a conhecimento, que não sou ligado a radicais com cunho em magia negra ou qualquer outro tipo de manifestação religiosa menos popular.

Exijo que a população carente em educação se eduque e se informe antes de questionar aquilo que desconhecem.

Enfim, dentre tantos outros o que espero é respeito.

Texto: Fabricio Oliveira “ ********** *********

Nota: Obtive autorização especial do próprio autor para a republicação deste texto. Comungo com as suas idéias, tanto que as estou divulgando.