quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Alan Kardec era racista?



A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

"Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos, como espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa; mas por cuidados inteligentes, pode se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições."
Alan Kardec

Fonte:http://www.ocatequista.com.br/blog/item/9978-allan-kardec-sobre-os-negros-sm-duvida-sao-uma-raca-inferior

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Beija-Flor é campeã do Carnaval do Rio; Paraíso do Tuiuti fica em segundo por um décimo

Em segundo lugar entre as melhores escolas, por uma diferença de apenas 1 décimo, ficou a Paraíso do Tuiuti, que também trouxe para a avenida uma forte crítica política e social. Sem estar entre as “grandes” do Rio de Janeiro, a agremiação surpreendeu e ousou ao representar o presidente Michel Temer como um vampiro e ironizar os “paneleiros” que, manipulados, saíram às ruas para protestar pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. 

Campeã e vice trouxeram para a avenida uma forte crítica política e social

Carnaval Rio 2018 - Desfile na Sapucaí - Beija-flor - Grupo Especial - Gabriel Nascimento | Riotur
No Carnaval mais politizado em anos, a escola de samba Beija-Flor de Nilópolis foi consagrada, após a apuração desta quarta-feira (14), como a grande campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

dO SITE DA FORUM
A agremiação trouxe para a avenida uma forte crítica política e social com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”. As principais críticas foram centradas, nas alegorias e fantasias, à corrupção na Petrobras e à corrupção de governantes. O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi um dos políticos lembrados, em forma de protesto, além de sua esposa, Adriana Ancelmo, que foi representada por uma integrante da escola usando uma tornozeleira eletrônica.
Carros alegóricos também fizeram críticas à miséria da população e às balas perdidas que crianças, diariamente, são alvo no Rio de Janeiro.
Para representar a diversidade, as cantoras Pablo Vittar e Jojô Toddynho ganharam posição de destaque.
Em segundo lugar entre as melhores escolas, por uma diferença de apenas 1 décimo, ficou a Paraíso do Tuiuti, que também trouxe para a avenida uma forte crítica política e social. Sem estar entre as “grandes” do Rio de Janeiro, a agremiação surpreendeu e ousou ao representar o presidente Michel Temer como um vampiro e ironizar os “paneleiros” que, manipulados, saíram às ruas para protestar pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Também marcou no desfile a crítica à “nova escravidão” através da retirada de direitos trabalhistas.
O enredo da Tuiuti, “Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, que tratava sobre os 130 anos da Lei Áurea, foi praticamente uma aula de história sobre a escravidão no Brasil, as relações de trabalho e poder e como a elite continua escravizando trabalhadores no país.
Foto: Gabriel Nascimento/RioTur

“INTELECTUAL” DO GOLPE, FROTA CHAMA TUIUTI DE ESCOLA COMUNISTA

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Clã Nordestino- o som da Revolução (Rap Nacional)

“Despertando a consciência negra aqui do Rio/ A minha palavra tem a força de uma bala de fuzil/ Na luta de classes eu enxergo o Brasil/ Que nada seja de ninguém/ Que prevaleça o bem/ Aos que tem tudo, nada/ Aos que tem nada, tudo/ Clã Nordestino mudou minha visão de mundo.” (Manifesto).


A termo RAP significa rhythm and poetry (Ritmo e Poesia ou Revolução Através das Palavras). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, através do DJ Kool Herc, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.
Cl_Nordestino
O rap tem uma batida rápida e acelerada. Sua letra vem como discurso, a música traz muita informação e pouca melodia, por isso é um estilo musical particularmente vinculado e associado ao protesto. As letras de rap têm como tema principal a vida, as dificuldades e angústias dos moradores dos bairros mais pobres das grandes cidades. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes e vias públicas.
Quando o movimento Hip-Hop começou a tomar forma, a população negra dos EUA já tinha um longo histórico de lutas contra a opressão, e há tempos vinha utilizando a música e as rádios para resistir à exploração que era imposta pela maioria Branca. Nos anos 60, o país foi sacudido por uma série de tumultos raciais, vinculados e condicionados, claro, pela estrutura de classe da sociedade norte-americana (um dos mais conhecidos ocorreu no Gueto de Watts, em 1964). O rap oferecia uma grande oportunidade para os jovens negros e pobres expressarem seus sentimentos e descontentamento, pois para exercê-lo não era preciso praticamente nada que envolvesse tecnologia: o fundamental era a criatividade do artista.
O período de início do rap foi de enorme efervescência política nos EUA em que os pobres, sobretudo negros, se mobilizaram enormemente em busca de direitos democráticos, igualdade, liberdade e contra a guerra do Vietnã que levava milhares de jovens negros à morte. O mundo conheceu destacados líderes saídos do “gueto”, destacadamente Malcom X e o Partido dos Panteras Negras. O rap, nesse momento e pelas características que descrevemos acima, foi utilizado como uma verdadeira arma a serviço do povo.
Clã Nordestino e a revolta do povo brasileiro
PretoGhoezViveO Clã Nordestino inicialmente era formado por Preto Ghóez, Lamartine, Nando, Lílian e DJ Juarez, e tem uma sonoridade que une misturas de RAP com ritmos tradicionais do Maranhão - estado dos integrantes do Clã - como Tambor de Crioula, Reggae e Bumba-meu-boi. Foi criado em 1998.
Com músicas voltadas a exprimir o sentimento de indignação da juventude com o sistema vigente, Clã Nordestino é um exemplo concreto de produção artística feita do povo para o povo.
Clã Nordestino tem um álbum, lançado em 2003, intitulado “A Peste Negra do Nordeste”, que significa que suas rimas de transformação e ódio de classe se disseminarão pela periferia como uma verdadeira peste, incontrolável, incurável, porém esta peste não trará a morte e sim a vida.
Um dos principais integrantes do grupo, Preto Ghóez, morreu em 2004, vítima de um acidente de carro. Após a morte de Ghóez o Clã Nordestino não produziu nenhum álbum, apesar de continuar trabalhando em algumas músicas isoladamente.

Alguns trechos de músicas do Clã Nordestino:
Como o povo sabe sua situação de vida apenas pode ser transformada com união e luta para derrubada dos poderosos e libertação dos oprimidos, o Clã Nordestino canta:
“Despertando a consciência negra aqui do Rio/ A minha palavra tem a força de uma bala de fuzil/ Na luta de classes eu enxergo o Brasil/ Que nada seja de ninguém/ Que prevaleça o bem/ Aos que tem tudo, nada/ Aos que tem nada, tudo/ Clã Nordestino mudou minha visão de mundo.” (Manifesto).
“Burguesia, parasita/Não tem sexo, não tem cor, não tem religião/Mas Preto Ghoéz Ladrão descreve seu destino/ Pede borracha gringo/ Quebrou na quebrada no domingo/ Sorria burguês cínico/ Pro veneno periférico não existe antiofídico, dia fatídico/ Para nós linchá-lo é um dever cívico (...)/ Bate no peito, tem orgulho de dizer/ Que é de família pobre/ Que é de origem humilde/ Eu faço votos que esse verme cruze comigo/ Cara a cara, olho no olho/ Mão no cano, eu não me engano, eu não vacilo/ Eu sou mais eu, sistema/ Frente a frete eu sou problema.” (Eu sou mais eu).

E, na última de seu álbum, Clã Nordestino traz uma linda canção chamando o povo para o caminho da luta de classes pela fraternidade de todos os oprimidos do mundo:
“Vamos todos cantar essa linda canção/ Regar a vida/ E entender porque somos todos irmãos/ Um só planeta, uma só família/ Amizade, poesia, resistência, nossa trilha/ Sonhar o sonho dos “loucomunistas”/ E embarcar na locomotiva da figa / Temos um sol, somos um só/ A soma do que somos há de transformar/ Tudo isso num mundo melhor/ Desde as planíces dos Serengeti, na Tanzânia/ Aos pequenos rios da Floresta Amazônica/ Aos pequenos casebres/ Que escrevem a saga nordestina/ Aos prantos das mães palestinas/ O inimigo é o mesmo/ Então não atire a esmo/ O bem contra o mal/ O riso contra a mais-valia/ Uma sociedade livre contra o modo de produção capitalista/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor/ De pé raça poderosa que permeia todo este planeta/ De pé vamos cantar mais uma vez/ Uma vez mais/ Dizem que somos poucos/ Mas somos poucos em muitos lugares/ Então somos muitos/ A cada um de nós compete uma coisa/ Propagar o amor no coração da humanidade/ E quebrar o gelo da hipocrisia e da maldade/ Arrebentar de vez com as algemas da mais-valia e da opressão/ E cantar com uma só voz/ A canção que faz florescer um jardim/ De uma manhã melhor/ Eu sei que você sofre e eu também/ Eu sei que você quer mudar e eu também/ Então vamos juntos, nos unir/ Contra quem destrói o jardim/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor/ Não importa se você é preto, branco/ Não importa se você é europeu ou latino-americano/ Não importa se você é judeu, ateu, cristão ou mulçumano/ A igualdade é palavra de ordem/ A união é o que nos leva daqui por diante/ Para construirmos um mundo melhor só depende de nós/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor/ Se a Revolução fosse um jardim/ Clã Nordestino era uma flor”. (Revolução).



Outras músicas:





segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Faixa na entrada da Rocinha manda recado ao STF: “Se prender Lula, o morro vai descer”


A faixa foi colocada bem na entrada da comunidade, a maior do país, pouco tempo depois das declarações de Bolsonaro metralhar a região

Do site FORUM Por Ivan Longo
  
Vem circulando nas redes sociais, desde domingo (11), um vídeo e uma foto que mostram uma faixa na entrada da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, com um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“STF: Se prender o Lula, o morro vai descer”, diz a frase escrita em letras garrafais.
O autor da foto e do vídeo é desconhecido, mas a primeira postagem sobre o assunto no Facebook foi de uma internauta chamada Nara Jucá, que informou que os membros de um grupo de Whatsapp chamado “Amigos do Bokinha e Lula”, composto por moradores da comunidade, foram os responsáveis pela ação.
A faixa foi estendida pouco tempo depois de vir à público as declarações de Jair Bolsonaro (PSC-SP) sobre metralhar a comunidade.
A Rocinha é considerada a maior favela do Brasil, com cerca de 70 mil habitantes.

Vídeo:Jair Bolsonaro - Eu não empregaria mulheres com o mesmo salário que os homens



Fascismo:Bolsonaro diz que não pagaria a mulheres o mesmo salário dos homens

Olga - Filme Dublado Completo

Berlim, início do século XX. Olga Benário (Camila Morgado) é uma jovem judia alemã. Militante comunista, é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde recebe treinamento militar e é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) de volta ao Brasil. Na viagem, enquanto planejam a Intentona Comunista contra o presidente Getúlio Vargas, os dois acabam apaixonando-se. Parceiros na vida e na política, Olga e Prestes terão de lutar pelo amor, pelo comunismo e, principalmente, pela sobrevivência.


Resultado de imagem para OLGA FILME


Infelizmente o YOUTUBE RETIROU O FILME COMPLETO...CONFIRA OS TRAILERS:







Do site Metamorfose Comunicação

Nasceu Maria Bergner. Recebeu os codinomes de "Frida Leuschner", "Ana Baum de Revidor", "Olga Sinek", "Maria Bergner Vilar" e "Zarkovich". Chamou-se Olga Benário Prestes ao se casar com o líder revolucionário brasileiro Luís Carlos Prestes. Entrou para história, porém não pelos nomes dados, escolhidos ou ganhos, mas pela força que teve como mulher revolucionária.
Olga Benário nasceu em Munique, no dia 12 de fevereiro de 1908, em uma família judia de classe média, era filha do advogado Leo Benário e da socialite Eugénie Gutmann Benário. Ainda jovem, com 15 anos, deu seu primeiro passo para a construção da mulher socialista que dedicou sua vida a tentar mudar o mundo, ao se filiar na organização juvenil do Partido Comunista Alemão (KPD) e na Liga Juvenil Comunista da Alemanha (KJVD).
Mudou-se para Berlim, aos 16 anos, ao lado de seu namorado comunista Otto Braun, com quem acabou sendo presa em 1929, acusada de alta traição à pátria. Quando foi solta, planejou uma fuga que libertou Braun da prisão de “alta segurança” Moabit.
Após a fuga, com a cabeça posta a prêmio pelas autoridades, ambos fogem para a União Soviética (URSS), onde Olga recebe treinamento político-militar e trabalha como instrutora na seção Juvenil da Internacional Comunista.  Em 1931, separa-se de Braun.

Ainda na URSS, em 1934, Olga recebe da Internacional Comunista, a tarefa de acompanhar e proteger o líder revolucionário Luiz Carlos Prestes em seu retorno ao Brasil. Nesta época, o governo Vargas havia decretado a prisão de Prestes.


Como em um filme romântico, os dois estranhos recebem passaportes falsos como marido e mulher, e acabam por se apaixonar durante a longa viagem de navio.
Em 1935, Olga e Prestes desembarcam no Brasil e vivem clandestinamente no Rio de Janeiro. Onde Prestes torna-se a principal liderança do movimento antifascista e incentivado por Olga participa da preparação da insurreição armada contra o governo Vargas.
Quando os primeiros levantes acontecem em novembro de 1935, o governo inicia forte repressão aos comunistas, e o casal é preso em 1936 pelo capitão Filinto Muller, chefe de polícia do governo Vargas.
Separada de Prestes, Olga é conduzida para Polícia Central, levada para a Casa de Detenção da Frei Caneca e em setembro de 1936, grávida de sete meses, foi extraditada para a Alemanha que estava tomada pelo nazismo de Hitler.
Após a pesada travessia no navio de cargas “La Coruña” onde foi embarcada a força sem que tivesse sido julgada, foi conduzida para a prisão de Barnimstrasse, em Berlim.
Na prisão, em 1936, Olga deu a luz a Anita Leocadia, e a criou até que completasse 14 meses, recebendo a ajuda de sua sogra Leocádia Prestes.
Leocádia foi incansável na tentativa de libertar Olga e com a ajuda de diversas delegações estrangeiras, conseguiu pressionar a gestapo para obter a guarda de sua neta.
Olga então é transferida para a prisão de Lichtenburg e mais tarde é levada para o campo de concentração de Ravensbruck. O destino final, em abril de 1942, seria o campo de concentração de Bernburg, local onde seria assassinada numa câmara de gás.

Olga - Filme Dublado Completo

Jornalista e arte: Marina Valente (MTB1961)
http://www.metamorfosecomunicacao.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=487%3Aolga-a-mulher-que-lutou-pelo-justo-pelo-bom-e-pelo-melhor-do-mundo&catid=1%3Alatest-news

Vídeo completo:Tuiuti enfrentou a ira dos fascistas



Samba de trabalhador...
A Rede Globo teve de mostrar, envergonhada, os patos amarelos manipulados  da Fiesp e os paneleiros
 hipócritas da burguesia golpista. E teve de mostrar o bandido vampiro que tomou o poder em Brasília.





Nenhum texto alternativo automático disponível.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé