quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"SEREMOS ESCRAVOS DA SAÚDE E DOS DOENTES"

Partido Comunista de Portugal condena ameaças de agressão directa contra a Síria

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


1. O PCP condena veementemente a perigosa escalada das ameaças de guerra contra a Síria por parte dos governos dos EUA, França e Inglaterra e dos seus aliados na região do Médio Oriente.
2. A concretizar-se, uma agressão militar directa das potências imperialistas e da NATO contra a Síria será, não apenas o corolário da guerra encoberta que há muito desencadearam contra o povo sírio e contra todos os povos do Médio Oriente, mas uma aventura de consequências imprevisíveis que ameaça incendiar toda esta região e para além dela.
3. Uma agressão militar directa à Síria constituiria um novo salto qualitativo no desrespeito pelo direito internacional e pela soberania dos povos. O belicismo exacerbado das potências imperialistas afronta deliberadamente os princípios do direito internacional consagrados na Carta da ONU – desde logo o repúdio da guerra e o respeito pela soberania dos Estados - e o sistema das Nações Unidas. A substituição destes princípios pela lei da força e da guerra é um objectivo indesmentível, já quase abertamente proclamado pelas potências imperialistas.
4. O PCP, reafirmando a sua posição de frontal condenação do uso de armas de destruição em massa, salienta que é impossível ignorar o longo historial de desinformação, fabricações e mentiras que têm servido de pretexto para as guerras imperialistas, seja no Afeganistão, no Iraque, na Jugoslávia ou na Líbia. Como considera ser igualmente impossível ignorar o longo historial de crimes cometidos por bandos terroristas armados, treinados, financiados e ao serviço das potências imperialistas - como aqueles que têm executado no terreno a agressão contra o povo sírio – que têm servido também para a criação de pretextos e condições que visam facilitar o desencadeamento de agressões imperialistas directas.
5. O PCP, considerando necessário o apuramento cabal dos factos, chama a atenção para a gravidade de se veicular ou aceitar acriticamente uma campanha de manipulação de factos que não só carecem de provas cabais – seja quanto à sua natureza, seja quanto à sua eventual autoria –, como situações anteriores testemunham serem eles próprios factos criados pelas forças imperialistas. Registem-se as repetidas declarações do Governo sírio, que nega categoricamente qualquer ataque com armas químicas e que atribuí aos chamados “rebeldes” a sua utilização, ou ainda, as declarações de diversas autoridades internacionais sobre a existência de indícios que atribuem a utilização de armas químicas no conflito sírio, não ao exército sírio mas aos chamados “rebeldes”.
6. O PCP relembra que as potências imperialistas que hoje se dizem chocadas com o alegado uso de armas químicas na Síria têm um longo historial de utilização de armas químicas, biológicas e mesmo nucleares contra populações civis, incluindo armas cujos efeitos terríveis se fazem sentir sobre gerações posteriores (como as bombas atómicas lançadas sobre o Japão, o “agente laranja” que devastou o Vietname ou as armas com base no urânio empobrecido na destruição da Jugoslávia). É de uma inaceitável hipocrisia que dirigentes dos EUA, França ou Inglaterra invoquem este argumento para desencadear mais uma guerra de agressão.
7. O PCP denuncia e condena o papel desempenhado pelos mais violentos e retrógrados regimes da região – a Arábia Saudita e o Qatar – na agressão à Síria, na promoção dos mais bárbaros grupos terroristas do fundamentalismo islâmico e no incitamento ao conflito sectário em numerosos países da região, bem como na repressão militar às justas revoltas populares em países como o Bahrain (sede da V Esquadra Naval dos EUA) e o Iémen.
8. O PCP relembra as consequências das anteriores guerras imperialistas, muitas delas desencadeadas invocando pretextos “humanitários”. Centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, países destruídos, fragmentados e reduzidos ao caos, onde predominam bandos armados muitas vezes ligados a tráficos sórdidos de armas, drogas e pessoas, são a realidade actual do Iraque, do Afeganistão, da Líbia ou do Kosovo. O PCP chama a atenção para o quadro de conflito e de guerra generalizados que marca hoje a realidade da martirizada região do Médio Oriente e condena veementemente os atentados terroristas com carros armadilhados praticados regularmente no Iraque e na Síria e recentemente no Líbano, bem como os recentes ataques da aviação israelita nos subúrbios de Beirute. O PCP denuncia e condena igualmente as sucessivas incursões de Israel nos territórios palestinianos, nomeadamente o recente assassinato de civis palestinianos pelo exército israelita na Cisjordânia.
9. O PCP não pode deixar de sublinhar o papel destacado que a social-democracia tem desempenhado na promoção activa das mais violentas agressões do imperialismo, confirmado, uma vez mais, pelas posições do Governo “socialista” francês ou pelas declarações de responsáveis do PS relativamente à Síria.
10. As verdadeiras razões das infindáveis agressões militares imperialistas nada têm que ver com as legítimas aspirações dos povos à liberdade, à soberania, ao progresso social e económico dos seus países, antes residem no objectivo de recolonizar o planeta e desde logo essa região fulcral de reservas energéticas que é o Médio Oriente, bem como assegurar - através da destruição sucessiva dos Estados soberanos com uma história de resistência à dominação imperialista na região - a impunidade regional do imperialismo e de Israel e da sua política de terrorismo de Estado e ocupação da Palestina.
11. O novo surto belicista do imperialismo é expressão dos perigos que se avolumam com o aprofundamento da crise estrutural do capitalismo. Perigos que obrigam a lembrar momentos negros da História mundial em que o sistema capitalista reagiu à sua crise através do recurso ao fascismo e à guerra. Aos trabalhadores e aos povos – as principais vítimas do militarismo e da guerra –, às forças revolucionárias e progressistas coloca-se a necessidade de fazer ouvir a sua voz e de reforçar uma vasta frente social de resistência à guerra e ao imperialismo. O PCP apela ao reforço no nosso país da luta pela paz, contra o imperialismo e a guerra, que é indissociável da luta por uma alternativa patriótica e de esquerda, que inverta o rumo de desastre nacional e promova uma política externa de paz e cooperação com todos os povos do mundo.
12. O PCP exige do Governo português uma postura que não apenas se distancie da actual escalada e chantagem belicistas, mas que pugne, tal como exige a Constituição da República Portuguesa, pela resolução pacífica dos conflitos, pela defesa intransigente da soberania dos povos e pelos princípios consagrados na Carta da ONU e do Direito Internacional.

Médicos cubanos recebem flores um dia após agressões



CUBANOS RECEBEM FLORES E COMENTAM AGRESSÕES DO DIA ANTERIOR. “VIMOS QUE AQUILO FOI FEITO POR UMA MINORIA. HOJE FOI O DIA MAIS BONITO DESDE QUE CHEGAMOS AO BRASIL. O POVO BRASILEIRO É IRMÃO E ESTAMOS AQUI PARA TRABALHAR PARA O POVO BRASILEIRO”

Depois do protesto com vaias e xingamentos na abertura do curso (veja aqui), os médicos cubanos que chegaram ao Ceará pelo Mais Médicos receberam flores e aplausos de integrantes de movimentos sociais nesta terça-feira (27) na Escola de Saúde Pública, em Fortaleza. Na saída do primeiro dia de aula do curso preparatório, os estrangeiros deram sorrisos e sinais de positivo para quem os esperava e receberam aplausos e gritos como “Cubano amigo, o povo está contigo”.
médicos cubanos flores ceará
Médicos cubanos xingados de “escravos” e “incompetentes” por médicos cearenses recebem flores (Foto: Diario do Nordeste)
“Estamos seguros. Confiamos no povo brasileiro e temos uma tarefa que vamos cumprir”, afirmou o médico cubano José Armando Molina. Segundo ele, os médicos estrangeiros não ficaram assustados e tristes com o ato hostil que aconteceu na segunda-feira (26), quando foram chamados de “escravos” e “incompetentes”.
“Vimos que aquilo foi feito por uma minoria de pessoas. Hoje foi o dia mais bonito desde que chegamos ao Brasil. Conhecemos que o povo brasileiro é irmão como somos dele. Estamos aqui para trabalhar para o povo brasileiro”, disse.

‘Truculência e xenofobia’

Nesta terça, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que há “truculência” e “xenofobia” na atitude de médicos brasileiros que hostilizaram médicos cubanos em Fortaleza.
O grupo de 96 estrangeiros que está fazendo curso de atenção básica de saúde e português no Ceará foi recebido para a aula inaugural do treinamento, na segunda, por cerca de 50 profissionais brasileiros que gritavam palavras de ordem e reivindicavam pela realização do Revalida, exame de validação do diploma de medicina para curso feito no exterior.
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“Em primeiro lugar, tem muita truculência, muita incitação ao preconceito, e à xenofobia. [...] Lamento veementemente a postura de alguns profissionais – porque eu acho que é um grupo isolado – de ter atitudes truculentas, [que] incitam o preconceito, a xenofobia. Participaram de um verdadeiro ‘corredor polonês’ da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a nossa população”, declarou o ministro.

Hostilidade

O protesto desta segunda-feira foi organizado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec). Na saída, houve bate-boca e tumulto e os estrangeiros foram xingados de “escravos” e “incompetentes” e foram alvos de gritos como “voltem para a senzala”.
O secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, disse ter sido atingido com um ovo e agredido fisicamente e não descartou registrar um boletim de ocorrência contra o Simec. ”Foi um ato de agressividade, xenofobia, preconceito e racismo. Nós entendemos que o preconceito e racismo de alguns é porque ainda eles sentem saudades da Casa Grande e Senzala” , desabafou.
Monteiro reclamou da atitude dos médicos. “Foi o meu primeiro ovo. E o primeiro a gente nunca esquece. Temos que repudiar atos do tipo e propagar e defender uma cultura de paz. Não houve agressão física em outras pessoas, mas em mim, sim, como empurrões e tapas. Houve agressão verbal. Estou analisando isso. Inclusive, fiquei sabendo que alguns representantes sociais vão entrar com queixa alegando xenofobia e racismo contra o Sindicado dos Médicos”, disse.
O secretário disse que espera uma retratação do Sindicato dos Médicos do Ceará o quanto antes. “Nós entendemos que o Simec teria que se retratar. O que ocorreu nesta segunda-feira aqui é lamentável. É preciso uma retratação. Jovens médicos praticaram atos de violência.”
com Diário do Nordeste e G1 Ceará

Tucano que prepara protesto contra Dilma seria funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do PR

Ciberguerrilheiro tucano que prepara protesto contra Dilma seria funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do PR

Ary Kara, ciberguerrilheiro tucano, seria funcionário fantasma de Valdir Rossoni, presidente do PSDB e da Assembleia Legislativa do Paraná; segundo reportagem de Carta Capital, fantasminha estaria por trás da organização de manifestação contra Dilma, no Dia 7 de Setembro, ao lado de pessoas de extrema-direita do naipe do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Ary Kara, ciberguerrilheiro tucano, seria funcionário fantasma de Valdir Rossoni, presidente do PSDB e da Assembleia Legislativa do Paraná; segundo reportagem de Carta Capital, fantasminha estaria por trás da organização de manifestação contra Dilma, no Dia 7 de Setembro, ao lado de pessoas de extrema-direita do naipe do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Carta Capital desta semana detalha como está sendo organizada manifestação pelos tucanos e extrema-direita brasileiros denominada no Twitter e Facebook como “Operação Sete de Setembro”, em alusão ao Dia da Independência. Entre os golpistas, segundo reportagem de André Barrocal, está Ari Cristiano Nogueira, cujo apelido nas redes sociais da internet é Ary Kara, que é investigado por promotores estaduais por supostamente ser funcionário fantasma no gabinete do deputado Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. Se o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT), tinha entre os seus o ciberguerrilheiro André Guimarães, como acusou Veja, os tucanos agora também tem um para chamar de “seu”: Ary Kara. A seguir, a íntegra da matéria:
Carta Capital n˚ 762
O Desfile Golpista
Por Andre Barrocal, na CartaCapital
As manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.
O alvo da “Operação Sete de Setembro” é a presidenta Dilma. O caráter político-ideológico da “operação” fica claro quando se identificam alguns de seus fomentadores pela internet. Entre os mais ativos consta uma ONG simpatizante de uma conhecida família de extrema-direita do Rio de Janeiro, os Bolsonaro. E um personagem ligado ao presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB paranaenses, Valdir Rossoni.
É uma patota e tanto. Envolvidos em algumas denúncias de corrupção, não surpreenderia se eles mesmos virassem alvo de protestos.
A ONG em questão é a Brazil No Corrupt-Mãos Limpas, sediada no Rio. Seus principais integrantes são dois bacharéis em Direito, Ricardo Pinto da Fonseca e seu filho, Fábio Pinto da Fonseca. Há cinco eles brigam nos tribunais contra a OAB na tentativa de acabar com a exigência de uma prova para obter o registro de advogado. Os dois foram reprovados no exame da OAB. Em sua página na internet e no Twitter, a ONG promove a “Operação Sete de Setembro” e a campanha Eu Não Voto em Dilma: Eleição 2014, Brasil sem PT.
Um dos principais parceiros da entidade nas redes sociais é o deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro, do PP. Pelo Twitter, ele compartilha informações, opiniões e iniciativas da ONG. A dobradinha extrapola o mundo virtual. Bolsonaro comanda na Assembleia do Rio uma frente para acabar com a prova da OAB. Em Brasília, a ONG conseguiu um neoaliado, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que encampou a idéia de extinguir o exame.
Filho do deputado federal Jair Bolsonaro, Flávio tem as mesmas posições do pai, célebre representante da extrema-direita nacional. Os Bolsonaro são contra o casamento gay, as cotas raciais nas universidades e os índios. Defendem a pena de morte e a tortura. Chamam Dilma de “terrorista” por ter ela enfrentado a ditadura da qual eles sentem saudade.
“Naquele tempo havia segurança, saúde, educação de qualidade, havia respeito. Hoje em dia, a pessoa só tem o direito de quê? De votar. E ainda vota mal”, declarou o Bolsonaro mais jovem não faz muito tempo.
A ONG adota posturas parecidas com aquela dos parlamentares. Em sua página na internet, um vídeo batiza de “comissão da veadagem” alguns dos críticos da indicação do pastor Marco Feliciano para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Divulga ainda um vídeo de teor racista contra nordestinos, no qual o potencial candidato do PT ao governo do Rio, o senador Lindbergh Farias, nascido na Paraíba, é chamado de… “paraibano”.
A agressividade no trato com os semelhantes custou aos Fonseca uma denúncia à Justiça elaborada pelo Ministério Público Federal no ano passado. Pai e filho foram acusados de caluniar o juiz federal Fabio Tenenblat. Em 2009 e 2010, ambos entraram na Justiça com duas ações populares contra o exame da OAB e o então presidente da entidade no Rio, Wadih Damous.
A segunda ação parou nas mãos de Tenenblat, que a arquivou em julho de 2011. Na sentença, o juiz acusa os autores de “litigância de má-fé”, pelo fato de manterem outra ação semelhante. “O dolo, a deslealdade processual e a tentativa de ludibriar o Poder Judiciário são evidentes”, anotou.
Na apelação levada ao juiz para tentar reabrir o prazo, os Fonseca e seu advogado, José Felicio Gonçalves e Souza, acusaram Tenenblat de favorecer a OAB “por tráfico de influência ou por desconhecimento”, o que “demonstra claramente sua parcialidade e má-fé como magistrado”.
Em maio de 2012, os três foram denunciados pela procuradora Ana Paula Ribeiro Rodrigues por crime contra a honra. Em novembro, um acordo suspendeu o processo por dois anos. Os acusados foram obrigados a se retratar publicamente, a se apresentar à Justiça de tempos em tempos e a pedir autorização sempre que pretenderem deixar o Rio por mais de 30 dias. Também levaram uma multa. Se descumprirem o acordo, o processo será retomado.
Ari Cristiano Nogueira, outro ativo incentivador nas redes sociais da “Operação Sete de Setembro”, também está na mira do Ministério Público. Morador de Curitiba, é investigado por promotores estaduais por supostamente ser funcionário fantasma do gabinete do deputado Rossoni. Nogueira é um ativo militante na internet sob o pseudônimo Ary Kara.
Por meio do Twitter, foi o primeiro a circular, em meados de julho, a notícia de que Dilma teria recebido na eleição de 2010 uma doação de 510 reais de uma ex-beneficiária do Bolsa Família, chamado por ele de “bolsa preguiça”. Dias depois, a doação, registrada na prestação de contas de Dilma entregue à Justiça eleitoral, virou notícia nos meios de comunicação.
O Ministério doDesenvolvimento Social acionou a doadora, Sebastiana da Mata, para saber se a contribuição era dela mesmo. Ela negou.
Por Twitter e Facebook Nogueira é um dos difusores da convocação para o “maior protesto da história do Brasil”, em 7 de setembro. Sua página no Twitter é ilustrada com o dizer “Partido Anti-Petralha”, forma depreciativa de se referir aos militantes petistas bastante difundida na rede de computadores. No orkut, define-se como “conservador de direita”e manifesta preferência pelo PSDB.
Até junho de 2012, era assessor do presidente do partido no Paraná, como contratado na Assembléia. Deixou o gabinete para trabalhar na campanha à reeleição do então prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que concluía o mandato herdado em 2010 do atual governador do Paraná, o tucano Beto Richa.
Em 2010, uma série de denúncias levou o MP estadual a abrir um inquérito para apurar uma lista com mais de mil supostos funcionários fantasmas na Assembleia. Nogueira a integrava. Desde então, alguns suspeitos foram denunciados e julgados.
O caso de “Ary Kara” segue em aberto. O promotor Rodrigo Chemim aguarda uma autorização judicial para quebrar o sigilo bancário do investigado. Espera ainda por respostas de empresas de segurança onde Nogueira teria trabalhado, enquanto deveria dar expediente no Parlamento estadual.
Rossoni, antigo patrão de Nogueira, foi investigado pelo Ministério Público por uso de caixa 2 na eleição de 2010, pois parte dos gastos de sua campanha não estava comprovada. Ao julgar o caso em agosto do ano seguinte, o Tribunal Regional Eleitoral reconheceu a existência de despesas de pagamento sem a devida comprovação, mas os valores foram considerados baixos e o deputado acabou absolvido por 4 votos a 2.
Reeleito à presidência da Assembleia, o tucano foi recentemente acusado de receber benefícios de empresas donas de contratos de rodovias privatizadas no Paraná. Durante mais de dois anos, o parlamentar conseguiu barrar a criação de uma CPI do Pedágio no estado. Perdeu, porém, a guerra. A CPI foi instalada no mês passado.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vídeo: Ateus são pessoas revoltadas?







Será mesmo que os ateus são pessoas revoltadas com tudo e com todos?
www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  Carlos Maia



Obs: Tem uma parte  neste vídeo, que infelizmente, quem o construiu, 'ERROU"  ao falar sobre o casamento de crianças com adultos....enfim, tenho uma matéria  aqui que desmente essa calúnia:

leia em:

A história revelada: as falsas noivas do Hamas

Jornalista que criticou aparência de médicos cubanos se defende: "médico, se impõe a partir da aparência"

Jornalista que criticou aparência de médicos cubanos se defende


Na manhã desta terça-feira (27), a jornalista potiguar Micheline Borges fez um comentário em sua página pessoal no Facebook sobre a aparência de médicos cubanos que chegam ao Brasil para atuar em cidades que indicadas através do programa Mais Médicos, do Governo Federal. A postagem ganhou repercussão nacional e fez com que a jornalista apagasse o perfil nas redes sociais. Para ela, a postagem não foi preconceituosa.

No Facebook, Micheline Borges postou comparação entre a aparência de médicas cubanas às de "empregadas domésticas". "Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Será que são médicas mesmo? Afe, que terrível. Médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência. Coitada da nossa população. Será que eles entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja O nosso povo!", postou a jornalista.


Vídeo: Jornalismo SBT - Farra dos Médicos interior do Rio



São os interesses de empresas privadas, do Capital, que denigrem e vampirizam os serviços públicos, para atrair a clientela para si.


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domingo, 25 de agosto de 2013

Em reunião com equipe de segurança, Obama analisa ataque à Síria



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou neste sábado reunir "os fatos e as provas" antes de tomar qualquer decisão sobre uma eventual intervenção na Síria, em meio a indícios de que forças do Pentágono se posicionam para uma possível ação militar. 


O chefe da Casa Branca manteve um encontro neste sábado (24) com sua equipe de segurança nacional para analisar a escalada de tensões na nação árabe a partir das novas acusações sobre o suposto uso de armas químicas, uma alegação que as autoridades de Damasco negam peremptoriamente.

"Temos uma ampla gama de opções disponíveis. Estamos tomando decisões em consonância com nossos interesses nacionais", disse uma autoridade da Casa Blanca, citada na página digital do diário The Washington Post.

Uma vez que os fatos sejam determinados, o presidente decidirá como responder, enfatizou a mesma fonte, não identificada.

Estes comentários são feitos um dia depois que o secretário da Defesa, Charles Hagel, disse a jornalistas que Obama pediu aos comandantes que preparem opções militares quanto à Síria.

O funcionário do governo não fez alusão aos movimentos navais em concreto, mas assinalou que a equipe de segurança nacional de Obama tem "uma gama de opções disponíveis" para fazer frente à suposta ameaça síria. 

As palavras de Hagel e a reunião deste sábado indicam uma mudança de tática da administração Obama quanto ao caminho de fortalecimento das sanções econômicas e diplomáticas com o objetivo de derrocar o presidente sírio Bashar Al-Assad.

Obama disse meses atrás em tom ameaçador que as forças de Al-Assad cruzariam uma "linha vermelha" si utilizarem armas químicas, o que poderia desencadear uma resposta militar dos Estados Unidos.

Na última quarta-feira (21), grupos da oposição armada acusaram o Exército Árabe Sírio de efetuar um eventual ataque com gases tóxicos.

Damasco negou peremptoriamente as acusações, que qualificou de grosseira manipulação para impulsionar os acalentados planos de intervenção militar no país. 

Enquanto isso, os Estados Unidos reforçaram sua presença naval na região e os conselheiros de Obama lhe sugeriram que tenha em conta em seus planos o modelo de intervenção no Kosovo em 1999, realizado sob o guarda-chuvas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que permitiria atuar sem um mandato da Organização das Nações Unidas, segundo informou o diário New York Times.

Obama também discutiu sobre a Síria com o primeiro-ministro britânico David Cameron e acrescentou que fará mais consultas sobre as “potenciais respostas da comunidade internacional”.

A proposta é analisada diante de um possível veto da Rússia no Conselho de Segurança das Nações Unidas. 

Em 1999, o ex-presidente Bill Clinton aproveitou o apoio da Otan e levou a cabo ataques aéreos durante 78 dias contra Kosovo e outras regiões da Sérvia, inclusive a capital , Belgrado, sob o pretexto de proteger a população vulnerável, sem contar com a aprovação da ONU. 

Com Prensa Latina e Hispan TV