sábado, 28 de março de 2015

Ricos: Dilma é simpática ao imposto do comunista Dino

O Ataulfo e a Urubóloga serão contra ? Editorial do Globo já disse que não quer !​

Do Blog do Paulo Henrique Amorim


Segundo o Estadão – onde não há mais fortunas que mereçam ser taxadas, já que foram dilapidadas pelo Direito de Herança  … – segundo o Estadão, a Presidenta Dilma se revelou “simpática” à tese do imposto sobre grandes fortunas.

Clique aqui para ler a entrevista histórica de Flavio Dino ao Conversa Afiada e aqui para assistir à entrevista de Jandira Feghali, que, como demonstra Dino, tem um impecável projeto de lei para pegar os ricos, antes de fugirem para o HSBC – lá onde se escondem os que Fernando Rodrigues oculta.

A Presidenta “mostrou simpatia pela tese”, disse Dino.

“No momento de crise, isso se torna ainda mais necessário. Ela pareceu bem simpática à tese”, disse ele.

Clique aqui para ir à TV Afiada e ver a relação entre a Economia e as grandes fortunas.

E sobre o ajuste ?, perguntou o Estadão.

Disse Dino:

- Na medida em que produz efeitos sobre os trabalhadores, ele nos preocupa (…) Não há dúvida de que é necessário um ajuste fiscal. Mas a dose não pode levar a um total desestimulo econômico e à recessão cronica (…) O que nós dissemos à Presidenta é que há um apoio ao conceito de que é preciso um ajuste.”

Dino esteve com Dilma em companhia dos governadores do Nordeste, inclusive o de Alagoas, governado pelo filho de Renan Calheiros …

(Vamos ver até onde vai a valentia do Presidente do Senado …)

Em tempo: breve, Luciana Santos, a primeira prefeita comunista do Brasil, de Olinda (PE), será eleita a primeira mulher presidente de um partido político. Aí, sim, o Berzoini vai ver o que é bom pra tosse. Porque a Luciana e o PCdoB  são inapelavelmente a favor da Ley de Medios.

Em tempo2: 
enquanto o PT se acoelha diante do moralismo udenista avassalador do PiG, do Dr Moro e da Casa Grande, o PCdoB assume a liderança dos debates centrais do pais…


Paulo Henrique Amorim

http://www.conversaafiada.com.br/economia/2015/03/28/ricos-dilma-e-simpatica-ao-imposto-de-dino/

Mano Brown reassume posto de comando, com Marighella


Do Portal Vermelho


ATENÇÃO, ESTÁ NO AR A RÁDIO LIBERTADORA!NEM O FILME, NEM O VIDEOCLIPE PRECISARAM ESTREAR PARA A MÚSICA MARIGHELLA, PROVOCAR CRÍTICAS, OCUPAR ESPAÇOS EM REVISTAS E JORNAIS E CAUSAR PÂNICO NA PLAYBOYZADA.

NÃO É PRA MENOS. A COMBINAÇÃO LETAL DE MANO BROWN E MARIGHELLA DA RESPOSTA A UM VERSO ENTOADO A ANOS COMO UM MANTRA: “PRECISAMOS DE UM LÍDER NEGRO DE CRÉDITO POPULAR”.
POR TONI C.*




Mano Brown assistiu ao filme inteiro três vezes, gostou, não quis cobrar um centavo pelo trabalho. A trilha sonora inédita de encerramento do documentário que estréia em outubro, dirigido por Isa Ferraz, sobrinha de Carlos Mariguella é um soco seco no estomago de quem devora caviar.

Coisas do Brasil super-herói mulato 
“Você não está fazendo este filme para seus pares, quem precisa de heróis é minha gente”, Mano Brown falou à sobrinha do líder guerrilheiro.

A música virou hit na internet. Um frame do vídeoclipe dirigido por Daniel Grinspum com produção de Juliana Vicente onde aparece Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue, KL Jay e Dexter ambientados em 1972 com trajes e armados como num aparelho de resistência guerrilheira, se espalhou rapidamente pelas redes sociais como se fosse um panfleto subversivo em plena ditadura.


Leia também:
Racionais e as mil faces de um homem leal



Reaja ao revés, seja alvo de inveja irmãoOs mais raivosos tenta insulta-lo de todas as formas: “tanto ele [Mano Brown] como Lula queriam ser brancos de olhos azuis”, “apedeutas”, ”suas rimas sem-teto e sem-verso”, ”apóstolo do ódio, pastor de bandidos que vive a cantar grunhidos para platéias de primitivos” foram comentários que lí no site da revista de maior circulação do país, também a mais mentirosa e nojenta. Não causa surpresa os comentários quando agente conhece a relação desta revista com o grupo de mídia racista que apoiou o Apartheid na Africa do Sul.

Entre as ofensas direcionada ao líder do Racionais Mc’s e de quebra servem a todo rapper, pobre, preto ou morador de periferia que contraria as estatísticas está este comentário veridico: “Mano Brown é o Marighella da atualidade”.

Brown comenta as semelhanças: ”Alguém me falou também que em algum detalhe ele parecia comigo. Na luta dele, na idéia. Somos os dois filhos de preto com italiano e minha família também vem da Bahia.”

Presta atenção que sucesso em excesso é cão O Racionais Mc’s se apresentou num festival internacional e publicaram no dia seguinte: “Como um soco na cara, surgiu nos telões a imagem da carteira de afiliação de Carlos Marighella ao Partido Comunista do Brasil. Ao lado de seu rosto, a foice e o martelo ardiam impiedosamente nas vistas de um festival que representa tudo, menos o comunismo.”

Pânico na Zona Sul foi a carta de convocação para os guerreiros na periferia na década de 90. A música Marighellla é o Manual do Guerrilheiro Urbano quatro décadas depois.

Indigesto como o sequestro do Embaixador
No desbaratino eles chamam Luiz Carlos Marighella de arranca pernas, corta cabeças. Nossa saga tem sido contar cabeças e precisamos cada vez mais de gente cabeça. Corta-cabeças é Moreira César, que morreu quando achou que poderia destruir Canudos. A gravação do videoclip na ocupação Mauá levou força e esperança para os moradores que lutam por um teto.

“Aqui é como se fosse a unha encravada da cidade um problema que eles não tem sensibilidade de resolver como deveria.” Disse Mano Brown se referindo a ocupação Mauá, no centro de São Paulo, mas poderia muito bem estar falando sobre a Favela do Moinho, Sarau do Binho, Quilombo do Rio dos Macacos ou ao Pinheirinho, alvos da especulação imobiliária. “Não é o povo deles que está aqui que vai ser despejado e vai morar nas ruas” Brown morô a luta de classes.

No mesmo período Emicida é detido em Belo Horizonte após um show quando se manifestou com sua música “Dedo na Ferida” em favor das famílias despejadas na ocupação Eliana Silva.

Quero ver você trocar de igualA revista racista questiona: “e o direito da propriedade privada garantido na Constituição brasileira?”

Aí é necessário lembra-los que esta mesma Constituição, exige o cumprimento da função social da propriedade. Ah! também estabelece, na condição de direito fundamental, o direito social à moradia. Então viva a constituição!

Estava finalizando este artigo, quando recebi a visita ilustre de Milton Sales. O ex-produtor do Racionais acompanhado com Amaral Du Corre, ambos moradores da favela do Moinho, vítima de um incendio criminoso as vésperas do natal. Em janeiro, o ato em solidariedade aos moradores do Moinho foi palco de um reencontro entre Mano Brown que apresentou Milton Sales como seu mentor. ”Deus não lotiou e vendeu terra no sétimo dia. Como que o cara fala que é dono? Dono do que meu irmão?” discursou Milton no campo de terra no centro da favela.

Perguntei ao Miltão sobre a música Marighella. Ele acompanhou as gravações do videoclipe na ocupação Mauá e resume o que viu numa frase: “Mano Brown foi fino, tudo o que espero dele é aquela postura que ele assume com a música e o vídeoclipe Marighella”.

Concordei, artilheiro não deve jogar na zaga. A postos ao meu general, reconduzido ao posto de comando.

Aplausos é pra poucos*Texto originalmente publicado na Revista RAP NACIONAL N°5. Alterado em 23/07/2012 para correção de informação.

http://www.vermelho.org.br/hiphop/noticia.php?id_noticia=189162&id_secao=130 

O familiar "Homo ignorans"


Por Ladislau Dowbor, no site Outras Palavras:

O homo sapiens todos conhecemos. Inclusive a maior parte da teoria econômica e das teorias das transformações sociais se baseia numa compreensão otimista de que o homem absorve conhecimentos, confronta-os com os seus objetivos racionalmente entendidos, e procede de acordo. Quando erra, analisa os erros e corrige a sua visão para não repeti-los.

Naturalmente, é agradável pensarmos que somos, conforme aprendi na escola, animais racionais, racionalidade que nos separaria confortavelmente dos animais. As minhas dúvidas aumentam proporcionalmente à minha idade, o que significa que são elevadas. Pensar que somos mais do que somos é uma atitude muito difundida. A bíblia já abre com o tom adequado: Deus nos criou à sua imagem e semelhança, o que implica por virtude dos espelhos que somos semelhantes nada mais nada menos que a Ele. O tamanho desta pretensão, e o fato de passar tão desapercebida e natural, já mostra a que ponto a nossa racionalidade pode ser adaptada ao que é agradável, mas não necessariamente ao que é verdadeiro.

Pensar na dimensão irracional da nossa inteligência, ou nas raízes interessadas e ideologicamente deformadas do que nos parece racionalmente verdadeiro, é muito interessante. Existe um termo simpático para isto, que é a racionalização. Fazemos uma construção racional em cima de fundamentos profundamente enterrados na confusão de paixões, medos, ódios e sentimentos contraditórios. Quanto maior o preconceito – no sentido literal, raiz emocional que assume a postura antes do entendimento – maior parece ser a busca do sentimento de superioridade moral.

Devemos lembrar como foram denunciados e massacrados ou ridicularizados os que lutaram pelo fim da escravidão, pelo fim da discriminação racial, pelos direitos de organização dos trabalhadores, pelo voto universal, pelos direitos das mulheres? Hoje é a mesma luta pela redução das desigualdades, pelo fim da destruição do planeta, pela democratização de uma sociedade asfixiada por interesses econômicos. Aqui precisamos de muito bom senso e generosidade. Ou seja, emoções e indignações sim, mas apoiadas na inteligência do que acontece no mundo e visando o interesse maior de todos, e não no interesse particular de defesa dos privilégios.

Aqui realmente é preciso de muita ignorância, ou seja, desconhecimento (voluntário ou não), para não se dar conta dos desafios reais. O aquecimento global é uma ameaça real, mas a direita tende a negar, como se o termômetro e a medida dos gazes de efeitos de estufa fossem de esquerda. O desmatamento generalizado do planeta está levando a perdas de solo fértil em grande escala, quando iremos precisar de mais área de plantio. A vida nos mares está sendo esgotada pela sobrepesca e em 40 anos, segundo o WWF, perdemos 52% da vida vertebrada no planeta. É um desastre planetário espantoso, mas não aparece na mídia comercial. Os dados sobre a inviabilização ambiental do planeta são hoje amplamente comprovados. Mas as opiniões se dividem: é questão de opinião ou de conhecimento dos dados?

No plano social é mais impressionante ainda: até Davos escuta e divulga as pesquisas da Oxfam, do Banco Mundial e das Nações Unidas, dos inúmeros institutos de pesquisa estatística em todos os países sobre a desigualdade crescente da renda. Pior, temos agora os dados da desigualdade do patrimônio acumulado das famílias – 85 famílias são donas de mais riqueza acumulada do que 3,5 bilhões de pessoas na base da pirâmide social – gerando tensões insustentáveis, mas em Wall Street enchem a boca e declaram “greed is good”, é bom ser ganancioso. Sobre esta desigualdade de patrimônio uma das principais fontes é o Crédit Suisse, que tem boas razões para entender tudo de fortunas familiares. Vamos tampar os olhos e fazer de conta que acreditamos que é possível manter a paz política e social num planeta onde 1,3 bilhões não têm acesso à luz elétrica, 2 bilhões não têm acesso a fontes decentes de água, 850 milhões passam fome. Tem sentido acreditar no bom pobre¸ que se resigna e aceita, quando hoje até no último degrau da pobreza há uma consciência do direito a ter uma escola decente para o filho, saúde básica para a família? Aqui já não são apenas os olhos e os ouvidos que estão tapados, e sim a própria inteligência.

E porque toda esta riqueza acumulada no topo não serve para as reconversões tecnológicas que nos permitam salvar o planeta, e para financiar as políticas sociais e inclusão produtiva capaz de reduzir as desigualdades? Basicamente porque está situada em paraísos fiscais, aplicada em sistemas de especulação financeira, sequer interessada em investimentos produtivos tradicionais. Os 737 grupos que controlam 80% das atividades corporativas do planeta são essencialmente grupos financeiros. Fonte? O Instituto Federal Suíço de Pesquisa Tecnológica. São recursos que não só se aplicam em especulação financeira em vez de investimento produtivo, como migram para paraísos fiscais onde não pagam impostos. O Economist estima que sejam 20 trilhões de dólares, um pouco menos de um terço do PIB mundial.

O Brasil tem cerca de 520 bilhões de dólares em paraísos fiscais, da ordem de 25% do PIB. O HSBC que o diga. Mas no Brasil a grande vitória é a eliminação da CPMF que cobrava ridículos 0,38% sobre movimentações financeiras. No Brasil a direita identifica o culpado pelas dificuldades atuais: não o desvio de recursos através da máquina financeira, mas os excessos de gastos sociais do governo. Ainda bem que temos a corrupção para canalizar a atenção e os ódios. O uso produtivo dos recursos não seria mais inteligente?

Não há nenhuma confusão sobre as dimensões propositivas: se estamos destruindo o planeta em proveito de uma minoria que pouco produz e muito especula, trata-se de tributar a riqueza improdutiva para financiar as políticas tecnológicas, ambientais e sociais indispensáveis aos equilíbrios do planeta. Com Ignacy Sachs e Carlos Lopes apontamos rumos básicos no documento Crises e Oportunidades em Tempos de Mudança, não são ideias que faltam: falta muita gente que tampa o sol com a peneira dos seus interesses se dar conta dos desafios reais que enfrentamos.

Confesso que ando preocupado. Parece que quanto maior a bobagem declarada, maior o sentimento de superioridade moral. E o ódio, esta eterna ferramenta dos preconceituosos, é um sentimento agradável quando se consegue encobrir o interesse com um véu de ética. Nesta nossa guerra permanente entre o frágil homo sapiens e o poderoso e arrogante homo ignorans, a olhar pelo mundo afora, e pelos gritinhos histéricos de extremistas por toda parte – sempre em nome de elevados sentimentos morais e com amplas justificações racionais – o direito ao ódio parece superar todos os outros. Pobre Deus, nosso semelhante.

Malafaia inflama evangélicos para ato pró-impeachment: “Dai a César o que é de César”


Malafaia inflama evangélicos para ato pró-impeachment: “Dai a César o que é de César”
Da Revista Fórum
Malafaia é opositor ferrenho do PT e aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, investigado pela Operação Lava Jato. Em depoimento direcionado aos fiéis, pastor cita passagens da bíblia para justificar ataques à presidenta
Por Redação
Não é de hoje que o pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tenta colocar seus fiéis contra o governo de Dilma Rousseff. Opositor declarado do PT, ele publica vídeos periódicos no site Verdade Gospel com direcionamentos políticos à população evangélica. E, nesta semana, não poderia ser diferente.
Com a proximidade das manifestações de domingo (Que aconteceu em 15 de março), em que grupos de direita devem pedir o impeachment da presidenta, o pastor cita passagens da bíblia para justificar os ataques à petista. “’Dai a César o que é de César, dai a Deus o que é de Deus’. O apóstolo Paulo, em Romanos 13:7, mais uma vez ressalta a nossa cidadania”, declarou.
Malafaia critica a atuação da Procuradoria-Geral da República e a acusa de ter agido para proteger o governo em relação a irregularidades na Petrobras. “Olha a vergonha: uma lista de um procurador que isenta todo mundo do Poder Executivo. Quer dar um atestado de idiota ao povo brasileiro”, bradou. “Queremos a justiça, toda essa raça na cadeia”, disse.
Vale lembrar que o pastor é forte aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por suposto recebimento ilegal de recursos entregues por um funcionário do doleiro Alberto Youssef. Após intimar seus fiéis para o protesto de domingo, Malafaia encerrou o vídeo com um tradicional “Deus abençoe a todos”.
Foto de capa: Reprodução/YouTube
 http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/03/malafaia-inflama-evangelicos-para-ato-pro-impeachment-dai-a-cesar-o-que-e-de-cesar/

quarta-feira, 25 de março de 2015

Altamiro Borges: O suicídio político de Marta Suplicy

Do Blog do Miro

Na festa dos seus 70 anos de idade, na sexta-feira (20), a senadora Marta Suplicy aproveitou para se reunir com a “sua nova turma da política” – como estampou no título o jornal Estadão. De fato, a ex-petista mudou de lado e anunciou a sua filiação ao PSB, do vice-governador Marcio França – o mais tucano da pragmática sigla “socialista”.

Por Altamiro Borges*    


 O suicídio político de Marta Suplicy
 

  O suicídio político de Marta Suplicy    
Não é para menos que ela tem sido tão paparicada pela mídia – a mesma que a satanizou durante sua gestão da prefeitura de São Paulo e ajudou a criar o estigma de “Martaxa”. A festança de aniversário, porém, não deve render maiores frutos. Na sua ambição pessoal, Marta Suplicy caminha para se tornar mais um instrumento da direita e tende ao suicídio político.

Segundo a eufórica matéria do Estadão – assinada, entre outros, por Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa” tucana – a festança foi animada. “A ausência mais notada foi justamente a de ex-companheiros petistas... Além da cúpula do PSB, passaram pelo salão de festas do prédio onde mora o empresário Márcio Toledo, namorado da senadora, líderes do PMDB, PPS, Pros, PDT, PTB, DEM, PP e de outras legendas menores. São potênciais aliados em eventual candidatura de Marta à prefeitura de São Paulo em 2016, o próximo passo que se prevê da ex-ministra após deixar o PT, possivelmente em abril. O PSDB faltou, embora Marta tenha convidado o governador Geraldo Alckmin e todo seu secretariado”.

Já a Folha tucana, também bastante empolgada, registra neste domingo (22) que os “convidados de Marta deram prazo a Dilma” para se safar da atual crise. “A presidente Dilma Rousseff tem 20 dias para romper o isolamento político, reestruturar o seu governo e apontar caminhos para sair da crise econômica. Caso contrário, será difícil manter a governabilidade e evitar a escalada da insatisfação popular. O diagnóstico e o ultimato foram repetidos, com pouca variação, durante a concorrida festa de 70 anos de Marta Suplicy, na sexta, em São Paulo. Além da comemoração, o evento teve um clima de ‘cerimônia do adeus’ da senadora depois de 35 anos no PT”, registra a jornalista Vera Magalhães, que completa:

“Na festa, o novo caminho de Marta ficou claro pela presença maciça do comando do PSB, sigla à qual ela se filiará... O ingresso num partido de oposição a Dilma e próximo ao PSDB-SP levou Marta a se aproximar dos tucanos. O governador Geraldo Alckmin foi convidado, mas pediu ao vice que o representasse. Marta sabe que terá de se reinserir no eleitorado ‘azul’ da cidade, ironicamente aquele composto pela classe social a que ela mesma sempre pertenceu e que era predominante na festa... Entre os convidados, as críticas a Dilma rivalizavam com queixas dirigidas ao prefeito Fernando Haddad. Marta não hesitava em fazer suas próprias: ‘O governo dele é de uma incompetência total’”.

Pelos relatos eufóricos da festança, a ex-petista decidiu agora destilar todo o veneno contra o seu ex-partido. Enquanto foi ministra da Cultura de Dilma Rousseff, ela evitava explicitar divergências e sempre adotou uma postura servil. Mas ao deixar a Esplanada dos Ministérios, Marta Suplicy parece que mudou de atitude para fazer valer, a qualquer custo, o seu projeto político pessoal. Em discursos e artigos, ela agora é só mágoas e intrigas. Ela cospe no prato em que comeu e veste o figurino, raivoso, de histórica militante antipetista – com o objetivo de atrair o “eleitorado azul” de São Paulo. A tendência, porém, é que seja abandonada pelo “eleitorado vermelho” e não consiga enganar a elite paulistana, que sempre a detestou! A própria mídia, agora tão cordial, vai tratá-la em breve como produto descartável!

*Altamiro Borges é presidente do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e secretário Nacional de Mídia do PCdoB.

EX-JORNALISTA DA VEJA E FOLHA/SP: “A IMPRENSA BRASILEIRA É SEM VERGONHA E PARTIDÁRIA”


Do site Brasil 29
FernandoMorais
O jornalista e escritor Fernando de Morais é um dos 43 brasileiros que integram a delegação nacional no Salão do Livro de Paris. O autor promove a nova tradução de “Olga” para o francês. Morais participou na feira parisiense de várias sessões de autógrafos e palestras falando sobre biografias e sobre o Brasil de hoje.
Ao comentar neste domingo (22) a revelação de que o ex-ministro José Dirceu estaria envolvido na Operação Lava Jato, disse estar arrepiado. Mas ponderou que a informação “tanto pode ser verdade, quanto uma invenção. A imprensa brasileira é muito partidária.”

Fernando Morais nasceu em Mariana-MG em 1946. É jornalista desde 1961. Trabalhou nas redaçoes do Jornal da Tarde, Veja, Folha de S. Paulo e TV Cultura. Recebeu tres vezes o Premio Esso e quatro vezes o Premio Abril de Jornalismo. Foi deputado (1978-1986), secretário da Cultura (1988-1991) e da Educaçao (1991-1993) do Estado de Sao Paulo.

Entrevista:
Você já foi deputado nos anos 80, continua sendo um homem engajado, de esquerda. Como você avalia a situação política no Brasil hoje?
Vejo com muita tristeza, com muita preocupação. Sou luterano com essa questão da honestidade do homem público. Acho que todo mundo que sujou a mão com dinheiro público tem que ir para a cadeia e as penas tem que ser pesadas. (…) Eu não sou do PT, nunca fui. Aliás, tenho muitas divergências com o PT, tenho também algumas convergências. Mas estou nauseado com as denúncias.
Chegou a iniciar uma biografia sobre o ex-ministro José Dirceu, condenado no julgamento do Mensalão. Por que interrompeu o projeto?
Parei porque ele não tinha tempo. É um projeto anterior ao Mensalão. Eu não sou amigo do José Dirceu. Mas estou convencido de que neste caso do Mensalão, o crime que o PT cometeu não é de natureza penal, é de natureza eleitoral. Eles fizeram o que todos os partidos no Brasil fazem, que é o chamado caixa dois. (…) Isso é um crime eleitoral e eles estão sendo condenados por um crime previsto pela legislação penal. A partir do momento que o José Dirceu foi envolvido, passou a ser praticamente impossível eu ficar tomando depoimentos dele porque ele precisava cuidar da sua liberdade. (…) Então, nós paramos. Quando ele foi solto, eu já estava envolvido em um outro projeto, que é um livro sobre o ex-presidente Lula.
Você fala em crime eleitoral no caso do Mensalão, mas revelações atuais mostram que o nome do José Dirceu está envolvido na Operação Lava Jato.
Eu estou arrepiado. Eu vi hoje na manchete da Folha de São Paulo a notícia que ele arrecadou quase R$ 30 milhões como consultor. É um negócio inacreditável. É uma montanha de dinheiro. Eu vejo isso com temor, mas é preciso levar em consideração que a imprensa brasileira é muito sem vergonha. Isso tanto pode ser verdade, quanto pode ser uma invenção. E isso quem está falando é um jornalista que trabalhou em todos os veículos do Brasil, pelo menos nos mais importantes. É preciso tomar muito cuidado paraler a imprensa brasileira que é uma imprensa, sobretudo, partidária. Em qualquer lugar do planeta, de Cuba a Washington, imprensa está sempre a serviço dos interesses e da ideologia de quem paga as contas no final do mês. O que eu acho que pode revolucionar esse processo é a internet, porque a internet é um campo de livre atiradores. Eu gostaria de poder voltar à imprensa, sobretudo, para dizer essas coisas que eu estou te dizendo aqui. Muito provavelmente, se isso fosse numa rádio brasileira, não seria dado e, se fosse, seria editado.

terça-feira, 24 de março de 2015

Ministério Publico quer saber quem são os líderes do grupo “Revoltados Online”

Um deles é Deborah Albuquerque, possivel sócia do Revoltados Online, 

gravou um ataque

 aos eleitores do PT em 2014, chamando-os de “miseráveis,nordestinos 

 fedorentos ,imbecis e burros”; 

Ela foi identificada pelo MP com mais 100 pessoas que deveram

 prestar depoimentos a Policia Federal


O Ministério Público Federal identificou mais de 100 pessoas responsáveis por publicações e ofensas contra nordestinos após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, no fim de outubro do ano passado.
Os autores das ofensas foram identificados após quebra de sigilo de e-mails. O próximo passo, após a identificação, é convocar todos os envolvidos para prestar depoimento na Polícia Federal.
Nas redes sociais, logo após a divulgação do resultado das eleições, foi possível localizar as mais diversas mensagens discriminatórias. A jornalista Deborah Albuquerque Chlaem, moradora de São Paulo, gravou um depoimento raivoso no qual chamava de “miseráveis, imbecis e burros” aqueles que votaram em Dilma.
Revoltados
O deputado estadual eleito por São Paulo, coronel Paulo Telhada (PSDB), também publicou mensagem com ofensas e defendeu a independência do Sudeste do Brasil. “Chegou a hora de São Paulo se separar do resto desse país”, declarou, no Facebook.
Em pouco tempo, internautas também ressuscitaram movimentos separatistas, movidos por demonstrações de preconceito contra nordestinos.
A publicação de mensagens discriminatórias, mesmo em redes sociais, é passível de punição. De acordo com a lei do racismo (Lei nº 7.716/89), qualquer tipo de preconceito, insinuação de cunho discriminatório para tentar diminuir, por em uma situação desigual ou tentar ofender determinado grupo pode ser considerado crime.
O código vale para quem publicar ou reproduzir mensagens de viés preconceituoso nainternet. A pena pode variar de um a três anos de prisão, além de multa, podendo ser agravada por ser em ambiente virtual, pelo maior alcance que as agressões podem gerar.
Debora

Fotos do dia 15 de março..dia Nacional do Ódio









 http://pensabrasil.com/ministerio-publico-quer-saber-quem-sao-os-lideres-do-grupo-revoltados-online/

RANDOLFE: CPI VAI DIVULGAR LISTA COMPLETA DO HSBC