sábado, 27 de janeiro de 2018

A ditadura só tolera Lula preso. Ou morto



O nome do Lula não poderá figurar na urna eletrônica, em nenhuma hipótese, pois seria eleito no primeiro turno com enorme sobra de votação. Seus mais de 70 milhões de votos, entretanto, seriam anulados, deixando a fraude da eleição sem Lula ainda mais escancarada.
Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola

Assim como era sabido de antemão que no último 24 de janeiro Lula seria duramente condenado na farsa operada pelo tribunal de exceção da Lava Jato, é 100% certo seu banimento político, para subtrair-lhe o direito de participar da eleição.

Eles farão de tudo para consumar a fraude eleitoral o antes possível. E este roteiro também já foi escrito: apressam a execução da pena e antecipam empecilhos na “justiça” eleitoral. O recolhimento arbitrário do passaporte do ex-presidente, determinado por juiz tucano de Brasília sem vínculo com a ação penal, é o primeiro passo para incomunicar Lula com o mundo e mantê-lo no radar dos verdugos.

O nome do Lula não poderá figurar na urna eletrônica, em nenhuma hipótese, pois seria eleito no primeiro turno com enorme sobra de votação. Seus mais de 70 milhões de votos, entretanto, seriam anulados, deixando a fraude da eleição sem Lula ainda mais escancarada.

Por isso a ditadura midiático-judicial tratará de banir Lula da eleição o mais rápido possível, impedindo até mesmo o registro da candidatura. A condenação fraudulenta no tribunal de exceção da Lava Jato é o fundamento para isso.

Mesmo com esta medida, contudo, a classe dominante não estaria tranquila, porque a ausência do Lula na eleição não garante a vitória de algum representante do golpe. Mesmo banido politicamente, Lula preserva o poder virtual de eleger o candidato do campo democrático-popular que o representaria na urna.

A oligarquia conhece, teme e tem pânico dessa força e poder monumental do Lula junto ao povo; e, como é incapaz de vencê-lo dentro das regras do Estado de Direito, apela à vilania, à conspiração e ao arbítrio.

Lula já alçou à presidência da sétima economia do planeta uma mulher – ainda por cima de esquerda e combatente da ditadura anterior a essa – que nunca antes havia concorrido numa eleição.

Na terceira maior metrópole do mundo – a maior da América Latina – Lula fez prefeito um professor universitário de esquerda que não tinha nenhuma experiência eleitoral prévia.

Como o banimento do Lula não é suficientemente garantidor da continuidade do golpe com a eleição de algum representante da ditadura, deve-se supor que poderá haver o acirramento da violência institucional contra Lula.

Além de sequestrarem o direito de Lula concorrer, será necessário também sequestrarem o direito de Lula se movimentar, falar e de se comunicar com o povo que se magnetiza no contato com ele.

Livre, Lula continuará sendo a principal ameaça à continuidade do golpe. Por isso o cenário de prisão do Lula desponta no horizonte. Somente com Lula preso – ou morto – a ditadura consegue continuar.

Para a ditadura que já perdeu totalmente o pudor, pouco importa manter as aparências. Pouco importa que no mesmo dia da farsa do TRF4 a procuradora da república indicada pelo usurpador Michel Temer tenha pedido o arquivamento do inquérito que investiga o tucano José Serra por receber R$ 20 milhões de propinas do grupo JBS.

Para se prevenirem de reações imponderáveis, talvez moderem o castigo e concedam prisão domiciliar ao Lula. Assim mesmo, os efeitos restritivos totais sobre a mobilidade, a liberdade e a comunicação do Lula com o povo serão idênticos ao encarceramento em regime fechado.

A ditadura fascista moverá montanhas para garantir a continuidade do empreendimento golpista e sua agenda brutalmente anti-povo, anti-democracia e anti-nação.

O regime de exceção não permitirá a eleição do Lula ou de alguém que represente as aspirações do povo brasileiro. Eles não perpetraram o golpe para durar pouco tempo.

A ditadura só tolera Lula preso. Ou morto.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Punição mais dura contra Lula pode ser "tiro no pé" do Tribunal



InfoMoney: Mesmo em situação de unanimidade em
torno
 da condenação
de Lula, uma eventual divergência na dosimetria
 da punição
pode
ampliar os recursos disponíveis
para a defesa

Gebran, Paulsen e Lausdo site INFOMONEY 
(TRF-4)

















SÃO PAULO - Com um voto mais duro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
apresentado pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso do triplex na
 segunda instância, crescem as especulações sobre possível divergência entre os julgadores
quanto à dosimetria da pena.
O magistrado aumentou a pena do petista de 9 anos e 6 meses, determinados pelo juiz federal
Sergio Moro, para 12 anos e 1 mês, também por corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
mas pode não ser acompanhado integralmente por seus pares.
Mesmo em situação de unanimidade em torno da condenação de Lula, uma eventual
divergência na dosimetria da punição pode ampliar os recursos disponíveis para a defesa
e atrasar na conclusão do julgamento do processo.
Isso porque sempre que há qualquer divisão entre os julgadores em um processo, é permitida
à defesa do réu pedir que prevaleça o ponto mais favorável a ele apresentado -- desde que este
voto seja o perdedor. Esse mecanismo é conhecido como embargo infringente e só pode ser
 usado a favor do réu.
Ou seja: se todos os desembargadores votarem pela condenação de Lula mas um deles
escolher pena menor, a defesa do ex-presidente pode entrar com embargos infringentes.
Esse recurso tende a ampliar o tempo de tramitação do processo por se somar aos habituais
embargos de declaração (que consistem em pedidos de explicação pontuais sobre decisão final),
o que ajuda na estratégia eleitoral de Lula e do PT.
Desde o princípio, o TRF-4 tem sinalizado interesse em concluir com celeridade essa etapa do
julgamento envolvendo o triplex no Guarujá (SP). O voto do desembargador relator, contudo,
pode ser um "tiro no pé" da pressa.
Especiais InfoMoney

SEM PROVAS, GEBRAN CONDENA LULA E AUMENTA PENA A 12 ANOS E UM MÊS DE PRISÃO



"Culpabilidade extremamente elevada", disse o desembargador Pedro Gebran Neto, relator do recurso do ex-presidente Lula no TRF-4; "Infelizmente, se está condenando um ex-presidente da República", justificou, ao aumentar a pena do ex-presidente Lula a 12 anos e um mês de prisão; ele rejeitou todos os pedidos preliminares apresentados pela defesa, confirmando todas os pontos da sentença do juiz Sérgio Moro; ele pediu a prisão de Lula após o término dos recursos no TRF4; sessão em intervalo 

do site 247

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Presa por racismo é nomeada secretária da Igualdade Racial

Presa por racismo em 2004, Maria Luiza Brito é a nova secretária de Assistência Social,

Presa por racismo é nomeada secretária da Igualdade Racial
Foto: Reprodução
Presa por racismo em 2004, Maria Luiza Brito é a nova secretária de Assistência Social, da Mulher e da Igualdade Racial do município de Bodocó, no sertão de Pernambuco.

A titular era universitária quando ofendeu o soldado da Polícia Militar Leonildo Hilário Nunes. Autuada em flagrante, ela foi levada para a Colônia Feminina do Bom Pastor, em Recife.

fonte:
http://metro1.com.br/noticias/politica/48106,presa-por-racismo-e-nomeada-secretaria-da-igualdade-racial-.html
por Luiza Leão no dia 15 de Jan de 2018 • 20:22
O episódio ocorreu quando a mulher discutiu com um taxista, que a havia transportado outros três jovens na mesma corrida, sem dinheiro para pagar o trajeto.


O delegado, ao tentar intervir na confusão, teria sido xingado e discriminado por ser negro