sábado, 6 de dezembro de 2014

Marcha convocada por Aécio (PSDB) é fiasco completo


6 de dezembro de 2014 | 17:58 Autor: Miguel do Rosário
 Do site Tijolaço

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Aécio Neves fez vídeo. Aloysio Nunes fez vídeo. Ronaldo Caiado fez vídeo. Lobão vez vídeo. Paulo Ricardo (ex-vocalista do RPM, para quem não se lembra) fez vídeo.
Mesmo assim, o protesto na Avenida Paulista, convocado para este sábado, deu menos gente que nas outras vezes.
Para variar, um monte de gente com cartazes pedindo intervenção militar, para constrangimento da ala que pretendia posar de democrática, apesar de pregar impeachment da presidente eleita há poucas semanas.
Quanto ao número de pessoas, varia segundo as fontes.
O Terra diz que foram “dezenas”.
A Folha diz que havia 800 no Vão Livre do Masp, mas que depois cresceu para 2000 descendo a Consolação.
O Globo, maior amigo dos golpistas, diz que, segundo a Polícia Militar, “havia cerca de 4 mil pessoas no ato por volta das 16h45″.
De qualquer jeito, foi um fiasco.
Desorganizado, triste, agressivo e patético.
Aécio Neves não deu as caras, para revolta das “lideranças”, como Lobão. Mandou dizer que estava “trabalhando”.
Pausa para rir até meados de 2018…
As fotos acima e abaixo foram colhidas na reportagem do Terra, tem oseguinte crédito: Futura Press/Vilmar Bannach.
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Em Vitória, também houve protesto. 70 pessoas compareceram,segundo o G1. A foto obtida pelo repórter do G1 mostra apenas 15 pessoas.
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Ignacio Rangel, 100 anos: “a nação como categoria histórica”




 Do Portal Vermelho


Elias Jabbour *

PRESTAR UMA HOMENAGEM A IGNACIO DE MOURÃO RANGEL POR PASSAGEM DE SEU CENTENÁRIO DE NASCIMENTO NESTE CURTO ESPAÇO NÃO É UMA TAREFA DAS MAIS FÁCEIS. HONESTAMENTE, FIQUEI EM DÚVIDA COM RELAÇÃO AO TÍTULO DESTA COLUNA. POR UM INSTANTE PENSEI EM TITULÁ-LA COMO “IGNACIO RANGEL, 100 ANOS: O CAMINHO BRASILEIRO AO SOCIALISMO”.


Preferi deixar como está. É uma forma de exprimir o essencial do pensamento deste grande brasileiro nascido na pequena cidade de Mirador, no estado do Maranhão a 20 de fevereiro de 1914. Tratou-se de um marxista muito peculiar que como homem de um tempo deixou-se influenciar sobremaneira pelo econômico e político de Lênin, além de economistas burgueses longe da vulgaridade como Keynes e Schumpeter.

Não tenho nenhuma resignação de afirmar que Ignacio Rangel foi o mais brilhante pensador brasileiro do século 20 e, certamente, o marxista mais completo e original a pintar pelas bandas da América Latina. E se me perguntares a razão desta “adjetivação”, respondo com clareza que Ignacio Rangel foi o pensador que melhor sintetizou as leis do funcionamento de uma formação social complexa como a do Brasil o que o possibilitou a colocar o dedo no futuro de nosso país conforme as concessões à iniciativa privada das infraestruturas estranguladas e o surgimento de um incipiente mercado de capitais demonstram.

Influenciado por Vladimir Lênin, criou uma noção exata da categoria de formação social e sua lei fundamental no Brasil num mix de atraso e dinamismo que confere, até hoje, a existência do avançado em detrimento do pretérito em todas as variantes da base econômica e da superestrutura. Assim, não caiu na tentação da vã explicação, estruturalista e dependentista, da relação entre estagnação e atraso tão comum entre nosso pensamento dito progressista.

A sofisticação de seu jeito de pensar e escrever sem as amarras da academia e da 3ª Internacional expressou-se na observação de fenômenos macroeconômicos complexos (inflação) partindo de características de nossa formação social: forte formação de capital no seio da fazenda de escravos + substituição de importação precoce pré-industrial + especialização da agricultura + industrialização sem reforma agrária + teratológico exército industrial de reserva + baixa propensão ao consumo das classes trabalhadoras = inflação por preços administrados de produtos agrícolas e industriais.

O fio condutor de sua obra é a sua tese da dualidade. Trata-se de uma engenhosa construção analítica que articula contribuições do materialismo histórico marxista, de Smith, de Keynes, da teoria dos ciclos e das crises de Kondratieff e Juglar à formação econômica brasileira, no intuito de entender sua dinâmica e especificidades.

A partir da tese da dualidade, para efeitos analíticos, são classificados em outras quatro as grandes teses de Rangel, expressões de suas interpretações sobre a economia brasileira, a teoria econômica e o desenvolvimento econômico, social e político: 1) sobre a Dinâmica Capitalista, que articula as teorias dos ciclos, das crises e a questão tecnológica ao movimento da economia brasileira e mundial; 2)a tese da Inflação Brasileira, contida em seu famoso livro do mesmo nome, transformada, pela sua densidade analítica, nível de formulação e grau de universalidade em uma verdadeira teoria da inflação, feito inigualável na história do pensamento econômico brasileiro; 3) acerca da Questão Agrária, onde altamente influenciado por Lênin, interpreta os determinantes da crise agrária brasileira e suas conseqüências para o desenvolvimento do capitalismo no Brasil e 4) sobre a Intervenção do Estado e Planejamento, onde analisa o valor do planejamento do setor público como fator de equilíbrio econômico global e de redução de ociosidades setoriais na economia.

Poderia ficar até amanhã escrevendo sobre a monumental obra de Ignacio Rangel, que se constituiu num verdadeiro libelo ao desenvolvimento. Quero, no espaço que me resta, somente colocar alguns questionamentos sobre as razões de se estudar a obra de Rangel: 1) para entender as razões de nosso não realizado desenvolvimento; 2) para entender, partindo da constatação de transições lentas, graduais e seguras no Brasil, a necessidade de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento (capitalismo de Estado) como o caminho brasileiro ao socialismo; 3) para compreender a historicidade tanto do mercado quanto da iniciativa privada, inclusive no que tange a transição socialista no Brasil;4) para que não façamos política com a “ciência” dos neoliberais: a inflação no Brasil não é de demanda e a poupança, definitivamente, não é pressuposto ao investimento; 5) para proscrevermos, de uma vez por todas, a falsa noção socialdemocrata que distingue crescimento e desenvolvimento 6) para observarmos o estado da arte do marxismo no Brasil: Marx não pode ser reduzido a um mero pensador da questão social e Lênin não deve ser objeto de redução a um punhado de obras políticas datadas e 7) O marxismo-leninismo deve ser um corpo científico capaz de ampliar nossa visão de mundo e realidade e não algo tomado como um dogma pobre e doente como constantemente se vê.


Por fim, o que é para Ignacio Rangel a nação? O que é para ele e como se constitui a transição do capitalismo ao socialismo e desta ao comunismo? Segue trecho interessante a este respeito retirado de “Recursos Ociosos na Política Econômica”:
“A nação é, sem dúvida, uma categoria histórica, uma estrutura que nasce e morre, depois de cumprida sua missão. Não tenho dúvida de que todos os povos da Terra caminham para uma comunidade única, para ‘Um Mundo Só’. Isto virá por si mesmo, à medida que os problemas que não comportem solução dentro dos marcos nacionais se tornem predominantes e sejam resolvidos os graves problemas suscetíveis de solução dentro dos marcos nacionais. Mas não antes disso. O ‘Mundo Só’ não pode ser um conglomerado heterogêneo de povos ricos e de povos miseráveis, cultos e ignorantes, hígidos e doentes, fortes e fracos”.





* Doutor e Mestre em Geografia Humana (FFLCH-USP). Professor Adjunto da FCE/UERJ. Membro do Comitê Central do PCdoB.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A “massa cheirosa” troca de palanque


Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a colunista que nunca escondeu o seu entusiasmo com a “massa cheirosa” do PSDB, anunciou nesta quarta-feira (3) que vai mudar de palanque político-eleitoral. No início de novembro, ela foi sumariamente demitida pela Folha, a quem prestou tantos serviços – sem direito a uma notinha de agradecimento da famiglia Frias. Agora, ela informa que passará a trabalhar no arquirrival Estadão. Sua coluna no jornal da famiglia Mesquita, que está em estado pré-falimentar e é refém dos bancos, deve estrear em janeiro próximo.

A dispensa da “massa cheirosa” e de outros 22 jornalistas gerou revolta na própria Folha. Até a ombudsman criticou os patrões. “A demissão de Fernando Rodrigues e Eliane Cantanhêde foi uma operação desastrosa, não só pela perda que impôs aos leitores, mas principalmente pela falta de sensibilidade na condução do processo... A lógica que levou à dispensa de dois nomes de primeira grandeza é simples, crua: após sucessivos enxugamentos, as redações não têm mais gordura para cortar, e a mira se volta para os maiores salários, dos quadros com cargos superiores e/ou maior tempo de casa. Na frieza da planilha, a dispensa de um profissional antigo pode poupar meia dúzia (ou mais) de vagas”.

Ironia da história, um dia antes da sua demissão Eliane Cantanhêde destilou novamente seu veneno contra a presidenta Dilma Rousseff ao tratar do risco do desemprego no país – apesar de todas as estatísticas demonstrarem que o Brasil é um dos campeões mundiais na geração de vagas. “Se eu fosse a presidente, acenderia dezenas de velas no Palácio da Alvorada para o emprego não começar a cair”. Depois de ser demitida da Folha, ela quem precisará acender milhões de velas para que o decadente Estadão não decrete falência em curto prazo. Boa sorte!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

LOBÃO DECADENTE QUER DINHEIRO PRÁ TUMULTOS, QUEBRA QUEBRA BADERNA E ETC...







Na cena inicial de Débi & Lóide 2, em cartaz nos cinemas de todo o país, Débi (Jeff Daniels) visita Lóide (Jim Carrey) num centro de tratamento psiquiátrico. Lloyd havia ficado 20 anos "congelado" no tempo. Quando os dois se reencontram, tramam um plano para sequestrar a suposta filha biológica de Débi para que ela lhe dê um rim.

Vinte anos é aproximadamente o tempo em que Lobão se distanciou da cena cultural brasileira. Autor de hits da MPB, como "Me Chama", e álbuns que marcaram o rock nacional, como "Vida Bandida", Lobão se perdeu – e nunca mais se reencontrou com a música.

Ganhou certa notoriedade recente depois de publicar sua autobiografia "50 anos a mil" e, em seguida, seu "Manifesto do Nada na Terra do Nunca". Com este segundo livro, recebeu passaporte livre no movimento neoconservador brasileiro, que tem expoentes como Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino. E, claro, passou a escrever textos para a revista Veja.



Papelão no Congresso

Ontem, Lobão desembarcou no Congresso, imaginando-se capaz de liderar uma resistência popular contra um projeto, aprovado nesta madrugada, que muda a fórmula de cálculo da meta fiscal.

Encenando o papel de pretenso agitador de multidões, Lobão protestou contra o fechamento das galerias – providência tomada contra a baderna promovida no dia anterior – e falou em ir ao Supremo Tribunal Federal para impedir o "crime" que estaria sendo cometido pelo governo Dilma, com a conivência dos parlamentares.

Tema árido, que em geral interessa apenas a banqueiros, economistas e financistas, o superávit fiscal jamais foi, em qualquer país do mundo, inclusive no Brasil, um fim em si mesmo. É algo que sempre esteve sujeito a fatores conjunturais e, no governo FHC, foi alterado até por meio de medida provisória.

Portanto, o que se viu ontem no Congresso foi apenas uma encenação primária, tendo como protagonista o neoagitador Lobão, que se uniu a um grupo de extrema direita, que atua nas redes sociais com a página Revoltados Online (leia aqui denúncia do deputado Paulo Pimenta sobre este grupo que, segundo o parlamentar, tem inspiração fascista).

Com esse arremedo de povo e a liderança de Lóide, aliás, Lobão, nenhum golpe tem chance de prosperar.

http://www.plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=84395

Carta aberta ao derrotado Aécio Neves


Por Bepe Damasco, em seu blog:

Senhor senador,

Posso avaliar a intensidade da frustração que lhe corrói a alma e embota o raciocínio. Deve ser mesmo duro perder uma eleição quando se tem ao seu lado a cobertura parcial, pusilânime e, como no caso da Veja às vésperas das eleições, criminosa do monopólio midiático brasileiro. O trabalho dos pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o chamado "Manchetômetro", é a prova cabal do linchamento midiático a que foi submetida a presidenta Dilma e do céu de brigadeiro que foi oferecido ao senhor pela mídia mais velhaca do planeta.

O mercado financeiro, os rentistas, aquela turma que "não dá prego em barra de sabão", também cerrou fileiras junto ao senhor. E cerrou para valer. Especularam sem pudor, fizeram a bolsa e o dólar subir e descer ao sabor das pesquisas, repetindo o terrorismo do qual Lula foi vítima em 2002. Boa parte dos grandes capitalistas brasileiros também o apoiaram. Tudo isso temperado por um sentimento antipetista, xenófobo, intolerante, preconceituoso e obscurantista jamais visto neste país. Nesse cenário, é até compreensível que o senhor acalentasse o sonho de ser o próximo presidente da República.

No entanto, como para seu partido o povo não conta, o senhor desprezou as inúmeras realizações dos governos de Lula e Dilma, as 40 milhões de pessoas que deixaram a miséria e a pobreza absolutas, o recorde na criação de empregos, a defesa dos salários, a política de valorização permanente do salário mínimo, o Minha Casa, Minha Vida, o Ciência sem Fronteiras, o Prouni, o Pronatec, as obras de infraestrutura, as mais de um milhão de cisternas construídas no Nordeste, o enfrentamento da crise econômica internacional preservando as conquistas do povo, a política externa soberana.

Sua dor hoje talvez fosse menor se seus marqueteiros e estrategistas tivessem lhe alertado para o fato de que os movimentos social e sindical estavam com Dilma e que a juventude das jornadas de junho voltara às ruas para apoiar a presidenta, temerosa do retrocesso brutal para o país que uma eventual vitória do senhor representaria. O setor de inteligência da campanha tucana tinha a obrigação de prever que sua concorrente usaria com competência o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, na prática o único período em que o monopólio da mídia é quebrado no Brasil, para mostrar suas realizações e dinamitar sua fama de bom gestor público.

Como, provavelmente, nada disso aconteceu, o senhor caiu do cavalo no dia 26 de outubro. Vamos combinar que o tombo foi feio mesmo. Mas custava adotar um comportamento minimamente democrático e republicano depois da derrota? Além de se revelar um péssimo perdedor, o senhor a cada dia dá mais razão aos que acham que sua negativa em aceitar a derrota é sintoma de uma estranha patologia política, em que a derrota sobe à cabeça.

Devemos admitir, porém, que o senhor conseguiu uma proeza: deixar para trás, no quesito obscurantismo, o seu correligionário José Serra, também derrotado em 2010. Muitos chegaram a pensar que o Brasil não veria tão cedo um candidato lançar mão de táticas e estratégias tão baixas como Serra. Ledo engano. Quatro anos depois, a falta de compostura política exibida pelo senhor e o ódio que dispensa a quem cometeu o crime imperdoável de superá-lo em número de votos, acabou empurrando até o senador eleito por São Paulo para o time dos que pretendem fazer oposição republicana ao governo.

Já se passaram 36 dias da sua derrota. E nesse período o senhor não fez outra coisa a não ser dar vazão a um ressentimento doentio, apontando o dedo acusador para quem lhe venceu. Um dia pede ao TSE a recontagem de votos, no outro acusa o governo de crime de responsabilidade por não cumprimento de meta fiscal e defende o impeachment de Dilma, o que faz também ao explorar a Operação Lava Jato. Na mesma linha golpista, pede a reprovação das contas da presidenta e, infâmia das infâmias, acusa o PT de ser uma organização criminosa.

Além de faltar com o respeito com os mais de 54 milhões de eleitores que votaram na candidata do PT e caluniar os mais de um milhão de filiados ao partido, seus militantes, dirigentes, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e a presidenta Dilma, esse tipo de ataque só aumenta a convicção de que o senhor é um caso perdido para a nobre causa da convivência democrática. Espero que o PT, conforme anunciou Rui Falcão, presidente do partido, vá as últimas consequência no processo criminal que pretende mover. Vamos ver se nos tribunais o senhor mantém a arrogância e falta de civilidade costumeiras.

Da minha parte, fico a pensar na sua suprema cara de pau, em como seu udenismo moralista não resiste a mais banal confrontação com a realidade. Sua trajetória como político, sua passagem pelo governo de Minas e os fatos que vieram à tona na campanha eleitoral, nas redes sociais, e até na imprensa que lhe protege, deixam claro que o senhor, dono de um gigantesco telhado de vidro, não tem a mínima autoridade moral para dar lição de ética em quem quer que seja. Nessa toada, porém, a história lhe fará justiça, reservando-lhe a galeria destinada aos políticos demagogos, pequenos e mesquinhos. Que assim seja.

Cordialmente,

Bepe Damasco,

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2014.

Aécio será internado para tratamento?


Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves ainda não se conforma com a dupla derrota que sofreu nas eleições de outubro: perdeu na disputa presidencial e foi desalojado do governo de Minas Gerais – que tratava como um latifúndio há doze anos, com direito a “aecioporto” e a outras regalias ainda não reveladas. Temendo ser descartado por outros grão-tucanos, principalmente por Geraldo Alckmin, ele resolveu ocupar o posto de líder supremo da extrema-direita tupiniquim. O senador mineiro-carioca está a cada dia mais histérico, gerando surpresa até em que o conhecia como herdeiro do conciliador Tancredo Neves. Seguindo nesta toada, ele precisará ser internado urgentemente para tratamento... psiquiátrico!

Após a derrota no segundo turno, Aécio Neves colocou em dúvida a lisura do pleito e pediu recontagem dos votos. Com isto, ele estimulou alguns grupelhos fascistas a ocuparem as ruas berrando pela impugnação da eleição e pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Na sequência, mais hidrófobo ainda, ele afirmou ao jornalista Roberto D´Ávila, da GloboNews, que não perdeu a eleição para um partido político, mas sim para uma “organização criminosa”. Nesta semana, durante a votação do projeto de ajuste das metas fiscais, o parlamentar – que quase nem aparece no Senado – deu apoio as fascistóides que invadiram o Congresso Nacional e comentaram um atentado contra a democracia brasileira.

A postura alucinada do cambaleante Aécio Neves já gerou as primeiras reações. O PT finalmente decidiu entrar na Justiça contra suas “infâmias”. Segundo o presidente nacional da legenda, deputado estadual Rui Falcão, “estamos interpelando judicialmente o senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no STF. O PT não leva recado para casa”. Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa, ironizou a conduta tresloucada do tucano. “O quixotesco perdedor das eleições continua lutando contra imaginários moinhos de vento. Já estamos em dezembro. Não é possível que, mais de um mês depois do pleito, ele ainda esteja num mundo à parte”. Para ele, Aécio Neves “é um caso inusitado em que a derrota subiu à cabeça”.

Já alguns eleitores de Dilma Rousseff – entre eles o ator José de Abreu – estudam ingressar na Justiça contra o tucano. Eles afirmam que foram desrespeitados em seu voto. Nesta terça-feira (2), o jornalista Janio de Freitas, da Folha, até apresentou argumentos favoráveis à proposta tendo como base as provocações de Aécio Neves na GloboNews. “De fato, ele não perdeu para um partido político. Perdeu para os eleitores, petistas, peemedebistas e nada disso, que lhe negaram o voto e o deram a Dilma. Qualquer deles agora habilitado, desde que capaz de alguma prova de sua adesão a Dilma, a mover uma ação criminal contra Aécio por difamação, calúnia e injúria, e cobrar-lhe uma indenização por danos morais”.

Estas e outras iniciativas podem não dar em nada. Mas não custa estudar a possibilidade de solicitar a imediata internação do cambalente Aécio Neves para tratamento... psiquiátrico!

*****

A organização criminosa que apoiou Aécio


Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

O Senador Aécio Neves terá que engolir sua afirmação de que foi derrotado por uma organização criminosa.

Grande parte dos políticos corruptos que receberam propina do esquema que saqueou a Petrobrás, citados por um dos delatores, apoiou sua campanha, desde o primeiro turno.

Ainda conforme os próprios delatores, o envolvimento de cada um deles com essa organização criminosa data do governo do presidente Fernando Henrique.

Já basta desse lenga-lenga de Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Roberto Duque.

Os brasileiros querem saber os nomes dos políticos que receberam dinheiro de propina do esquema que assaltou a Petrobrás.

O que se espera agora é que as informações já vazadas sejam confirmadas no inquérito da Polícia Federal, se os delegados fizerem o trabalho de delegados e não de cabos eleitorais de distintivo.

O que se quer é que todos sejam imediatamente julgados pelo STF ou fujam logo de seus mandatos para serem processados em primeira instância, como fizeram os acusados Eduardo Azeredo e Clésio Andrade, mensaleiros amigos de Aécio Neves.

Quando os nomes ligados a Aécio nas eleições de 2014 e que constam da delação premiada forem qualificados como parte do esquema, Aécio terá uma organização criminosa para chamar de sua.

No PP, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), ao que consta, um dos citados na delação, organizou o apoio de todo o Diretório do Partido Progressista do Rio de Janeiro ao presidenciável tucano.

Outro citado, João Pizzolatti, presidente do PP de Santa Catarina, articulou o apoio desse diretório a Aécio e ao chapão em aliança com o PSDB no estado, incluindo o apoio à candidatura do tucano Paulo Bauer, a governador, e de Paulo Bornhausen ao Senado, pelo PSB - também apoiador de Aécio.

Mesmo no PMDB, muitos dos nomes citados estiveram oficialmente associados à oposição, como o atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o senador Romero Jucá, de Roraima, e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A recomendação ética de Aécio aos membros prediletos dessa que acusa de ser uma organização criminosa foi: "suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado".

A consequência da baixaria do senador e presidente do PSDB é que ele próprio, ao nivelar por baixo o debate político, ao invés de agir como líder da oposição, incorporou o discurso e vestiu a camisa de chefe de um bando desqualificado de extrema direita que pretende levar a disputa política para as vias de fato.

A partir de agora, Aécio torna-se responsável direto por qualquer ato que fuja do controle do processo democrático e revele a face não apenas golpista e autoritária, mas violenta desse bando.

O que se viu nas galerias do Congresso (terça, dia 2) é apenas o começo de algo que, na República, sempre teve um fim triste e personagens obtusos.

Aécio acaba de entrar para a essa galeria de personagens obtusos.

Impedir o debate no Parlamento é uma atitude fascista


Do Blog Renato
Absurdo o episódio de ontem, onde nossas parlamentares foram agredidas e ofendidas por mercenários pagos pela oposição. Publico aqui no blog a matéria do Vermelho sobre o episódio:
Oposição estimula tumulto para impedir votação do Congresso
A oposição fez escudo humano para facilitar a ação dos manifestantes que xingavam os parlamentares da base aliada e tumultuaram a sessão no Plenário da Câmara, na noite desta terça-feira (2), quando estava sendo votado o projeto de mudança da meta fiscal do governo de 2014. A sessão foi suspensa e as galerias do Plenário esvaziadas. A votação foi adiada para a manhã desta quarta-feira (3).

Agência Câmara
 A líder do PCdoB denuncia os xingamentos dos manifestantes à senadora Vanessa Grazziotin.
A líder do PCdoB denuncia os xingamentos dos manifestantes à senadora Vanessa Grazziotin.
A oposição incitou o tumulto para adiar mais uma vez a mudança na meta do superavit. Os manifestantes, estimulados por parlamentares da oposição, ameaçaram voltar na quarta-feira.
A sessão do Congresso Nacional marcada para votar dois vetos presidenciais e a mudança na meta do superavit foi encerrada na noite desta terça-feira (2) depois de intenso tumulto entre policiais legislativos, parlamentares de oposição e manifestantes que estavam nas galerias do Plenário.
A suspensão da sessão foi motivada pela interferência das galerias – com gritos, palmas e palavras de ordem contra o governo. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), exigiu que os manifestantes fossem expulsos depois que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi ofendida. “Numa sessão em que se debate política, não se admite que uma parlamentar seja insultada”, criticou.
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ordenou a retirada dos manifestantes e denunciou a “partidarização” das galerias. Deputados da oposição fizeram escudo humano e impediram o esvaziamento do local.
O clima de confronto durou cerca de 40 minutos, com empurra-empurra, e acabou impedindo o andamento da sessão. Renan marcou nova votação para quarta-feira, denunciando uma “obstrução única em 190 anos do Parlamento”. “Havia 26 pessoas partidariamente instrumentalizadas provocando o Congresso, tumultuando. Não dá pra trabalhar e conduzir uma sessão do Congresso desta maneira”, disse.
Incitação à violência
A oposição, que tenta manter o clima da campanha eleitoral, com disputas nas votaçōes do Congresso, mais um vez – como vem fazendo sistematicamente desde o final da apuração que consagrou a presidenta Dilma Rousseff como presidenta do Brasil – ameaça entrar com mais uma representação, desta vez  contra o presidente do Congresso, no Conselho de Ética do Senado. Eles queriam que o senador Renan Calheiros mantivesse os manifestantes nas galerias, xingando os parlamentares e tumultuando a sessão, com vaias  aos governistas e aplausos aos opositores.
Para a base aliada, os oposicionistas incitaram a violência exatamente para adiar a votação da mudança na meta do superavit. O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), confirmou as suspeitas da manobra oposicionista. Ele não escondeu que o adiamento foi uma vitória. “É mais uma vitória do povo, querer retirar o povo é inaceitável”, disse, referindo-se aos manifestantes.
Golpe contra a democracia
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que os parlamentares de oposição comandaram “um processo para inviabilizar a votação” porque não têm votos para derrubar a mudança na meta do superavit. “Foi um golpe na democracia”, afirmou.
Na avaliação do deputado Sibá Machado (AC), vice-líder do PT, a oposição está por trás do tumulto que levou ao adiamento da votação. “Eles transformaram a sessão em um jogo de vale-tudo. Jamais se viu isso aqui, se orientar o tumulto para os parlamentares fazerem disso uma obstrução”, criticou.
Para a deputada Jandira Feghali, a sessão deve ser disputada no voto e não no grito das galerias.
Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara

http://renatorabelo.blog.br/2014/12/03/impedir-o-debate-no-parlamento-e-uma-atitude-fascista/

"Querem que eu vá à praia de burca", diz Betty Faria após ser chamada de velha por usar biquíni



  • A atriz Betty Faria brinca com a neta na praia do Leblon, que fica na Zona Sul do Rio de Janeiro
    A atriz Betty Faria brinca com a neta na praia do Leblon, que fica na Zona Sul do Rio de Janeiro
Com 72 anos, a atriz Betty Faria foi à praia de biquíni recentemente e caiu na boca do povo, que a  consideraram "velha" para usar o traje de banho.
Inconformada ela foi direta: "Velha baranga, sem espelho, e outras ofensas que, passada a raiva, me fizeram pensar na burca. Então querem que eu vá à praia de burca, que eu me esconda, que me envergonhe de ter envelhecido? E a minha liberdade? Depois de tantas restrições alimentares, remédios para tomar, exercícios a fazer, vícios a evitar, todos próprios da idade, ainda preciso andar de burca? E o prazer, a alegria, meu humor?", perguntou a atriz em entrevista à revista "Lola", que chega às bancas esse mês.
Betty também comenta sobre a terceira idade, alerta para o fato de que todos vão envelhecer e ainda diz que essa história de ser a melhor idade é mentira.
"Você enxerga mal, opera a catarata se puder, ouve menos, tem menos disposição e vigor. Ainda assim, esse terceiro ato da vida pode ser bem interessante", afirmou a atriz.
O último papel de Betty na televisão foi na novela das nove "Avenida Brasil" (2012).
Ampliar


Veja a trajetória da atriz Betty Faria41 fotos

Do PIG (UOL)
http://celebridades.uol.com.br/noticias/redacao/2013/07/04/querem-que-eu-va-a-praia-de-burca-diz-betty-faria-apos-ser-chamada-de-velha-por-usar-biquini.htm33 / 41
Em ensaio de "Calabar", de Chico Buarque e Ruy Guerra, peça proibida pela censura (1974) Leia mais Reprodução




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O COMEÇO DO FIM! GOVERNO FEDERAL CORTA ANÚNCIOS DE ESTATAIS NA VEJA E ÉPOCA



Parece que o governo não se esqueceu da matéria da Revista Veja baseada em fofocas e tem cortado o mal pelas pontas. Anúncios da Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil serão cancelados com a representante-mor do golpismo midiático brasileiro. Só com a petrolífera, a revista da “suposta matéria baseada em fofoca de WhatsApp”  vai deixar de arrecadar 6.1 milhões de reais. E parece que não para por aí, os cortes vão se estender à revista Época, que hoje em dia, mais parece uma área de lazer tucana.
A guerra política está chegando ao cool financeiro. Cortes dessa magnitude (nessas revistas que estão sendo usadas como marionetes da direita) podem ser um tiro certeiro naquilo que chamamos hoje em dia de “mídia golpista”.
A editora Abril e a Globo vão começar a se preocupar com outros meios de comunicação do grupo, que podem ser atingidos com essa restrição de anúncios. O Partido dos Trabalhadores já deixou bem claro que a revolta não é pelas denuncias, mas sim por divulgá-las sem aval da Policia Federal e sem provas concretas.
Três grandes estatais colocaram mais de 250 milhões de reais inserções na Globosat no ano de 2013. Se o governo federal cortar “por ai” , a oposição midiática vai perceber que essa historia de malhar a Dilma Rousseff é um horrendo e amargo negócio. Ops, ainda falta os Correios…esse vai fazer falta no caixa da Platinada…
(blogtvtudo.wordpress.com)

DEPARTAMENTO ANTIDROGAS AMERICANO INVESTIGA AÉCIO POR SUPOSTO TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS (REPROD)

DO  SITE POÇOS 10

Depois das denúncias a respeito das irregularidades em relação ao aeroporto de Cláudio (MG) envolvendo a polêmica pista de pouso com o tráfico de drogas, a Drug Enforcement Administration (DEA) esteve no Brasil no mês de novembro.
(reprodução integral – PlantãoBrasil)
Depois da repercussão nacional e internacional envolvendo o nome do senador Aécio Neves (PSDB) com helicóptero pertencente, a Agropecuária Limeira, preenchido com 450 quilos de cocaína, no qual foi divulgado amplamente pelo canal Telesur e um dos sites mais famosos dos EUA, o TMZ. O juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa do Espirito Santo, recebeu em seu gabinete o agente da Polícia Federal Rafael Pacheco. Ele estava acompanhado de dois homens que falavam português com sotaque.
Apresentaram-se ao juiz como agentes da DEA – a agência antidrogas americana. Os investigadores estrangeiros queriam saber o local do pouso do helicóptero que trouxe de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, pelo menos 445 quilos de pasta base de cocaína. O local do pouso estava registrado no GPS da aeronave.
A conversa era informal e se alongou. Os agentes da DEA contaram ao juiz que, assim como o México é a rota da droga para os Estados Unidos, o Brasil se transformou no principal corredor da cocaína exportada para a Europa, e assim como no México o tráfico de drogas alimenta a política, no Brasil não seria diferente, e essa especulação que envolve o nome do Senador Aécio Neves, “os interessa e muito”!.
Telesur é um dos maiores canais de televisão da America Latina, já TMZ ganhou notoriedade quando o artista Michael Jackson faleceu. O TMZ foi a primeira mídia a divulgar sua morte superando grandes redes de notícias mundiais. 4 Horas mais tarde, a informação foi confirmada e o TMZ se tornou oficialmente uma referência de informações sobre celebridades.
Foco da investigação do DEA
A policia investiga se o aeroporto de Cláudio foi utilizado como rota para o tráfico de drogas, uma vez que já é pública a informação de que o helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, da família do senador Zezé Perrela, apreendido no Espírito Santo transportando 445 quilos de cocaína em novembro passado, chegou a pousar antes em um ponto do povoado de Sabarazinho (apenas 14 km de distância do aeroporto mineiro de Cláudio), três horas antes de seguir viagem para um sítio na cidade capixaba de Afonso Cláudio. A PF chegou a tal confirmação baseando-se no rastreamento do GPS do helicóptero, assim como nas anotações do plano de voo dos pilotos. e apreendido pela Polícia Federal do Espírito Santo, no sudeste do país, no último ano.
▼ link do site americano ▼
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