sábado, 13 de outubro de 2012

Renato Rabelo avalia avanço do PCdoB e derrota da direita









Renato Rabelo avalia avanço do

 PCdoB e derrota da direita


“Nesse momento a convocação é que a militância não tire os pés da rua, precisamos dar continuidade aos avanços do nosso Partido e podemos sim chegar a vitória no 2° turno”. Essa foi uma das afirmativas feitas por Renato Rabelo, presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em mais uma edição do programa “Palavra do Presidente”.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo 


Durante a conversa, Renato reafirmou que "no 2° turno a polarização entre um projeto conservador, que tem os tucanos como expoente, e um projeto progressista e popular fica muito mais nítida. E o PCdoB está preparado para defender o seus projetos e dar continuidade ao processo de mudanças inaugurado por Lula e Dilma”. 


Segundo ele, o 1° turno deixou claro que o PCdoB avançou nestas eleições. “Estamos vivendo um ciclo de crescimento gradativo. E por que isso acontece? Ocorre porque em 2012 o PCdoB realizou uma campanha de grande dimensão, com investimento grande e com resultados muito positivos.”

Renato pontua que o Partido nunca havia feito um investimento como o que foi realizado na campanha de 2012. “Investimento esse que envolveu o PCdoB em pleitos importantes em grandes e médias capitais, projetando nossas lideranças, mostrando a cara do Partido, mobilizando a força de nossa militância e reafirmando nossa proposta de construir um projeto nacional de desenvolvimento.”

De posse dos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Renato destaca os avanços do Partido já no 1° turno. “Aumentamos o número de prefeitos em 30%, ou seja, elegemos já no 1° turno 51 prefeitos, e vamos para o 2° turno em quatro cidades importantes, sendo uma delas uma capital de grande importância, Manaus. Um avanço frente aos 42 prefeitos eleitos em 2008”, explicou. 

Além disso, o dirigente destacou a reeleição, já no 1° turno, em duas cidades de grande expressividade, Olinda, em Pernambuco, e Juazeiro, no norte da Bahia. “Dois símbolos de gestões do PCdoB. Lembrando que no caso de Olinda, gestão comunista iniciada por Luciana Santos e continuada por Renildo Calheiros, caminhamos para o 4° mandato, sempre ganhando nos primeiros turnos. E no caso de Juazeiro, Isaac Carvalho, além de ter uma gestão muito bem avaliada, com sua gestão reafirma o que o PCdoB defendeu durante toda campanha: é possível construir cidades mais humanas”, destacou o presidente.

Sobre o número de vereadores, Renato ressaltou o crescimento do Partido, nestas eleições, em 56%. “Em 2008, o PCdoB elegeu 612 vereadores, já em 2012 atingimos a marca de 952 vereadores. Número que já esperamos, pois estimamos eleger pelo menos mil candidatos ao legislativo municipal”. 

Rumo ao 2° turno
O presidente do PCdoB reflete sobre a disputa no 2° turno e sobre o papel da militância nesse processo. 

“Vamos para 2° turno em Manaus, uma disputa difícil, pois estamos enfrentando uma força tucana daquele estado. Seguiremos uma campanha limpa e propositiva, reforçando nossas alianças. Já conversei com o presidente Lula e ele sinalizou intensificar o apoio a Vanessa neste segundo turno”, pontuou Renato. 

Além de Manaus, Renato avaliou a disputa em outras cidades, como Contagem, em Minas Gerais, e Jundiaí, em São Paulo, ambas as candidaturas vão para o 2° turno em primeiro lugar. Além delas destacou o avanço das forças comunistas em Belford Roxo (RJ). 

No caso de São Luis (MA) com destaque para a figura de Flávio Dino na coordenação da campanha, o que já projeta o caminho para 2014 naquele estado.

Sobre as disputas a vice-prefeituras, Renato frisou que a vitória comunista no Recife e lembrou que cenários como o de São Paulo, Salvador, Belém e Rio Branco apontam grandes chances de vitória no 2° turno. 

Papel da militância

Sobre o papel da militância nestas eleições, Renato lembra que este foi e é de suma importância para as batalhas travadas pelo nosso Partido.

“O nosso êxito no primeiro turno possuiu dois fatores centrais, a militância e o projeto apresentado. Desse modo, o papel da militância é um papel-chave no processo do 2° turno. E nesse momento a convocação é que a militância não tire os pés da rua, precisamos dar continuidade aos avanços do no Partido e podemos sim chegar a vitória no 2° turno”, externou Renato.

Derrota da direita e avanço das forças progressistas

Renato destaca que outro resultado importante destas eleições é o recuo da direita no número de candidatos eleitos. “O PSDB sai, destas eleições, mais fragilizado quando comparamos com 2008 e o DEM despenca, perdendo 200 prefeituras. Além disso, de forma geral houve um avanço significativo dos partidos da base da presidenta Dilma Rousseff", problematizou o dirigente.

Ouça a íntegra do programa:

Programa Palavra do Presidente

PPL: Ratinho Jr ganha apoio de Alzimara Bacellar













Ratinho Jr ganha apoio de Alzimara Bacellar

Blog do Fajardo
O Partido Social Cristão e o Partido Pátria Livre anunciam na próxima segunda-feira, 15 de outubro, o apoio de Alzimara Bacellar ao candidato Ratinho Junior no segundo turno da eleição para prefeito de Curitiba.
O ato político está marcado para as 14 horas no diretório municipal do PSC, rua Ivo Leão, 544, no Centro Cívico, com a presença de Ratinho Junior e os candidatos a prefeito e vice pelo PPL no primeiro turno, Alzimara e Cláudio Fajardo.
Após o anúncio político, o candidato do PSC e seus apoiadores darão entrevista coletiva à imprensa.
Alzimara é diretora licenciada da Confederação das Mulheres do Brasil e, no primeiro turno da eleição, defendeu o aumento dos investimentos públicos na área de educação, saúde e pelo bem-estar da mulher.
“São propostas defendidas pela Alzimara em benefício do povo e que agora vão se somar às novas ideias da nossa candidatura”, disse Ratinho Junior.

Reacionários: Malafaia; o procônsul de Serra para os 'bons costumes'


O raivoso Silas Malafaia , vulgo "Malacheia"

Saul Leblon: Malafaia; o procônsul de Serra para os 'bons costumes'


Os primeiros passos de Serra na largada do 2º turno em São Paulo ilustram o ponto a que está disposto chegar para reverter o prenúncio da derrota que nem o Datafolha dissimula mais.

Por Saul Leblon*, na Carta Maior


O tucano reuniu-se nesta 3ª feira com um interlocutor cirurgicamente escolhido para reforçar a musculatura do vale tudo na disputa: o pastor radialista, Silas Malafaia, que veio diretamente do Rio de Janeiro apresentar armas à campanha. Acompanhado do pastor Jabes Alencar, do Conselho de Pastores de São Paulo, teve um encontro fechado com Serra.

O pacto do além com o aquém foi festejado em manchete do caderno de política da 'Folha de SP'. Assim: "Líder evangélico diz que vai 'arrebentar' candidato petista -- Silas Malafaia afirma que Haddad apoia ativistas gay". 
O título em 3 linhas de 3 colunas, ladeado de um foto imensa de Serra (meia pág. em 3 colunas), empunhando uma criança adestrada em fazer o '45', inspira calafrios. 

Deliberadamente ou não, o conjunto ilustra um conceito de harmonia que envolve arrebentar a tolerância, de um lado, para preservar a pureza, de outro. Concepções assemelhadas levaram o mundo a um holocausto eugênico de consequências conhecidas.

A hostilidade beligerante de Serra em relação a adversários - inclusive os do próprio partido - incorporou definitivamente uma extensão regressiva representada pela restauração do filtro religioso na política. Como recurso de caça ao voto popular, que escapa maciçamente ao programa do PSDB - liquefeito na desordem neolibera --, é mais uma modernidade que devemos ao iluminismo dos intelectuais de Higienópolis.

O pastor Malafaia foi importado do Rio de Janeiro exatamente com essa finalidade. Veio dizer aos fiéis de São Paulo em quem votar e a quem amaldiçoar. Os critérios escapam aos valores laicos da independência democrática em relação às convicções religiosas. Mas isso não importa à ética de vernissage de certa inteligência paulista. Faz tempo que em certos círculos incorporarou-se a licença do vale-tudo para vencer o PT, a quem se acusa de sepultar os princípios éticos de esquerda...

Serra aperfeiçoa, não inova na promoção do eclipse das consciências e dos valores laicos que sustentam a convivência compartilhada. 

Na campanha presidencial de 2010, a água benta da sua candidatura foi o carimbo de 'aborteira' espetado contra Dilma Rousseff. A esposa do tucano, culta bailarina Mônica Serra, pregava nas ruas da Baixada Fluminense, como uma mascate da intolerância: 'Ela (Dilma) é a favor de matar as criancinhas'.

Não era uma voz no deserto. Recorde-se que Dom Bergonzini, um bispo de extrema direita, da zona sul de São Paulo, já falecido, encomendou então 20 milhões de panfletos com o mesmo calibre. 

Os impressos falseavam a chancela da Igreja católica para atacar, caluniar e desencorajar o voto na candidata da esquerda nas eleições presidenciais. 

Um lote do material foi descoberto na gráfica da irmã do coordenador de campanha de Serra.

A imprensa sem escrúpulos teve então, curiosamente, todo o escrúpulo, omitindo-se de perguntar: "De onde veio o dinheiro, Dom Bergonzini?"

Tampouco se cogitou indagar se o bispo e os donos da gráfica tinham contato com outro personagem sombrio da campanha tucana, Paulo Preto - que o candidato da hipocrisia conservadora chamava de 'Paulo afro-descendente'.

Apontado como o caixa 2 da campanha, Paulo, fixemos assim, teria desviado R$ 4 milhões em doações para proveito próprio. Mas compartilhava segredos protegidos por recados ameaçadores: - "Não se abandona um líder no meio do caminho'. A senha era enfática o suficiente para obrigar Serra a interromper a campanha e convocar os jornais, declarando-o um cidadão acima de qualquer suspeita. 

A transformação do eleitor em rebanho, a manipulação do discernimento político pela mídia e o retorno das togas a uma simbiose desfrutável pelo estamento conservador, configuram hoje os requisito de uma sociedade capaz de dar a vitória a Serra neste 2º turno. 

Não se trata de uma denúncia. São os ingredientes mobilizados pelo candidato tucano que arredonda assim a biografia com um toque de Tea Party tropical. O pacto da intolerância selado com o eloquente bispo Malafaia ilustra a travessia edificante de um quadro originalmente tido como o zangão desenvolvimentista da colméia neoliberal. 

A intelectualidade iluminista que ainda apoia José Serra tem condições de enxergar essa marcha batida que empurra São Paulo para um Termidor de malafaias. 

A intelectualidade iluminista tem, sobretudo, a co-responsabilidade nos desdobramentos dessa distopia obscurantista que a candidatura tucana enseja, agrega, patrocina e encoraja. A tentativa algo desesperada de evitar a derrota desenhada em São Paulo tem um preço - os intelectuais honestos que orbitam em torno do PSDB vão rachar a conta? A ver.


* Saul Leblon


PF sabia de acusações contra DEM. Durval Barbosa diz que Fruet recebeu recursos ilegais




PF sabia de acusações contra DEM. Durval Barbosa diz que Fruet recebeu recursos ilegais

A Polícia Federal sabia das acusações feitas pelo ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda contra políticos do DEM e de outros partidos envolvendo um esquema de arrecadação ilegal de recursos no governo dele. O delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, prestou depoimento sigiloso à Policía Federal no ano passado e apontou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, como um dos beneficiários do esquema. Durval jogou sujeira no ventilador aqui no Paraná também. O delator do mensalão afirmou à PF que o ex-deputado Gustavo Fruet teria recebido dinheiro das arrecadações ilegais, junto com os deputados federais Ônix Lorenzoni (DEM-RS), Augusto Carvalho (PPS-DF), e Tadeu Filipelli (PMDB-DF). Durval disse que em 2007, Arruda pediu para que ele levantasse recursos para aliados estratégicos nas eleições de 2008. As informações são do jornal O GLOBO.
Fruet disse agora há pouco por telefone que a citação do nome dele seria uma tentativa de vingança. “Esse fato é de 2010 e em 2009 na CPI das escutas eu pedi o indiciamento do Durval por escutas ilegais”, justificou. O ex-deputado disse ainda que não poderia ter recebido ajuda para campanha em 2008, pois não era candidato, apenas apoiou Beto Richa e que quando soube das denúncias envolvendo o nome dele encaminhou ofício ao Procurador Geral da República disponibilizando os sigilos bancário e telefônico.
Em entrevista essa semana pela Revista Veja Arruda disse que contribuiu com vários colegas do DEM e que depois foi esculhambado por eles. Também disse que ajudou outros partidos como o PSDB.
Arruda responde a processo na Justiça por ser acusado de ser um dos mentores do mensalão do DEM.
Leia a repercussão e a entrevista da VEJA
Do Correio Brasiliense
As novas denúncias do ex-governador do Distrito Federal causaram a imediata reação de deputados e senadores.
Em nota à imprensa, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), afirma que as denúncias “são totalmente infundadas”. Segundo ele, essa entrevista foi concedida em setembro de 2010.
“Trata-se, provavelmente, de declarações de alguém profundamente magoado com parlamentares que exigiram sua saída imediata do partido por não tolerarem seu envolvimento com improbidades, algo inadmissível no Democratas”, diz Agripino Maia.
Na entrevista, Arruda afirma que, em 2008, Agripino Maia esteve em sua casa para pedir R$ 150 mil para a campanha da então candidata à prefeitura de Natal Micarla de Sousa (PV).
O líder do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO), que na época das denúncias exigiu publicamente a expulsão do ex-governador da legenda, afirmou que já contratou advogado para processar José Roberto Arruda. Demóstenes afirmou que só participou de reuniões partidárias com o ex-governador e nunca teve qualquer encontro pessoal com ele.
Arruda, na entrevista, disse que Demóstenes esteve na sede do governo do DF para pedir que ele contratasse uma empresa de cobrança de contas atrasadas.
O pedetista Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou, por meio de sua assessoria, que já solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que investigue as denúncias feitas por Arruda contra ele. Cristovam acrescentou que se trata de “denúncia velha”.
O líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), qualificou as declarações como “mentiras de alguém que, comprovadamente, foi flagrado em ato de corrupção”. Arruda disse que o ajudou financeiramente na campanha para a prefeitura de Salvador, em 2008. ACM Neto acrescentou, em nota à imprensa, que suas contas de campanha foram aprovadas em todas as instâncias da Justiça Eleitoral.
Quem mais subiu o tom na resposta às declarações do ex-governador foi o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Segundo Caiado, “é de se esperar uma atitude de um gângster e escroque como Arruda de tentar enlamear as pessoas que exigiram sua expulsão do DEM”. Ele confirmou que esteve presente em um encontro com o então governador do DF e 15 empresários para tratar do aumento de tarifas de ônibus na região do Entorno do DF.
Na entrevista, José Roberto Arruda afirma que o deputado goiano levou à ele um empresário do setor de transportes que queria conseguir linhas de ônibus em Brasília. “Ninguém, nesta reunião, pleiteou linha alguma, isso é uma mentira. Trata-se de uma canalhice”, afirmou Caiado. O deputado também pretende abrir processo judicial contra Arruda.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que as acusações feitas por Arruda na entrevista “são graves” por envolverem lideranças nacionais e regionais. Ele ressaltou que as investigações da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, estão em curso pelo Ministério Público e que essas novas afirmações de Arruda devem ser incorporadas ao processo.
Na entrevista, José Roberto Arruda afirma ainda que, além de ajudar financeiramente políticos do DEM, PSDB e do PDT, também colaborou com o PT de Goiás. Costa afirmou que “todos os partidos que estejam nesse processo [citados nas novas denúncias de Arruda] devem ser investigados”.
Entrevista da Revista Veja
Arruda diz que ajudou líderes do DEM a captar dinheiro
Segundo o ex-governador, dinheiro da quadrilha que atuava em Brasília alimentou campanhas de ex-colegas como José Agripino Maia e Demóstenes Torres
José Roberto Arruda foi expulso do DEM, perdeu o mandato de governador e passou dois meses encarcerado na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, depois de realizada a Operação Caixa de Pandora, que descobriu uma esquema de arrecadação e distribuição de propina na capital do país. Filmado recebendo 50 mil reais de Durval Barbosa, o operador que gravou os vídeos de corrupção, Arruda admite que errou gravemente, mas pondera que nada fez de diferente da maioria dos políticos brasileiros: “Dancei a música que tocava no baile”.
Em entrevista à Veja, o ex-governador parte para o contra-ataque contra ex-colegas de partido. Acusa-os de receber recursos da quadrilha que atuava no DF. E sugere que o dinheiro era ilegal. Entre os beneficiários estariam o atual presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o líder da legenda no Senado, Demóstenes Torres (GO). A seguir, os principais trechos da entrevista:
O senhor é corrupto?
Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso.
O senhor ajudou políticos do seu ex-partido, o DEM?
Assim que veio a público o meu caso, as mesmas pessoas que me bajulavam e recebiam a minha ajuda foram à imprensa dar declarações me enxovalhando. Não quiseram nem me ouvir. Pessoas que se beneficiaram largamente do meu mandato. Grande parte dos que receberam ajuda minha comportaram-se como vestais paridas. Foram desleais comigo.
Como o senhor ajudou o partido?
Eu era o único governador do DEM. Recebia pedidos de todos os estados. Todos os pedidos eu procurei atender. E atendi dos pequenos favores aos financiamentos de campanha. Ajudei todos.
O que senhor quer dizer com “pequenos favores”?
Nomear afilhados políticos, conseguir avião para viagens, pagar programas de TV, receber empresários.
E o financiamento?
Deixo claro: todas as ajudas foram para o partido, com financiamento de campanha ou propaganda de TV. Tudo sempre feito com o aval do deputado Rodrigo Maia (então presidente do DEM).
De que modo o senhor conseguia o dinheiro?
Como governador, tinha um excelente relacionamento com os grandes empresários. Usei essa influência para ajudar meu partido, nunca em proveito próprio. Pedia ajuda a esses empresários: “Dizia: ‘Olha, você sabe que eu nunca pedi propina, mas preciso de tal favor para o partido’”. Eles sempre ajudaram. Fiz o que todas as lideranças políticas fazem. Era minha obrigação como único governador eleito do DEM.
Esse dinheiro era declarado?
Isso somente o presidente do partido pode responder. Se era oficialmente ou não, é um problema do DEM. Eu não entrava em minúcias. Não acompanhava os detalhes, não pegava em dinheiro. Encaminhava à liderança que havia feito o pedido.
Quais líderes do partido foram hipócritas no seu caso?
A maioria. Os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia, por exemplo, não hesitaram em me esculhambar. Via aquilo na TV e achava engraçado: até outro dia batiam à minha porta pedindo ajuda! Em 2008, o senador Agripino veio à minha casa pedir 150 mil reais para a campanha da sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla de Sousa (PV). Eu ajudei, e até a Micarla veio aqui me agradecer depois de eleita. O senador Demóstenes me procurou certa vez, pedindo que eu contratasse no governo uma empresa de cobrança de contas atrasadas. O deputado Ronaldo Caiado, outro que foi implacável comigo, levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília.
O senhor ajudou mais algum deputado?
O próprio Rodrigo Maia, claro. Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do Cesar Maia no Rio, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador.
Mais algum?
Foram muitos, não me lembro de cabeça. Os que eu não ajudei, o Kassab (prefeito de São Paulo, também do DEM) ajudou. É assim que funciona. Esse é o problema da lógica financeira das campanhas, que afeta todos os políticos, sejam honestos ou não.
Por exemplo?
Ajudei dois dos políticos mais decentes que conheço. No final de 2009, fui convidado para um jantar na casa do senador Marco Maciel. Estávamos eu, o ex-ministro da Fazenda Gustavo Krause e o Kassab. Krause explicou que, para fazer a pré-campanha de Marco Maciel, era preciso 150 mil reais por mês. Eu e Kassab, portanto, nos comprometemos a conseguir, cada um, 75 mil reais por mês. Alguém duvida da honestidade do Marco Maciel? Claro que não. Mas ele precisa se eleger. O senador Cristovam Buarque, do PDT, que eu conheço há décadas, um dos homens mais honestos do Brasil, saiu de sua campanha presidencial, em 2006, com dívidas enormes. Ele pediu e eu ajudei.
Então o senhor também ajudou políticos de outros partidos?
Claro. Por amizade e laços antigos, como no caso do PSDB, partido no qual fui líder do Congresso no governo FHC, e por conveniências regionais, como no caso do PT de Goiás, que me apoiava no entorno de Brasília. No caso do PSDB, a ajuda também foi nacional. Ajudei o PSDB sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu. E também por meio de Eduardo Jorge, com quem tenho boas relações. Fazia de coração, com a melhor das intenções.
http://www.fabiocampana.com.br/2012/10/pf-sabia-de-acusacoes-contra-dem-durval-barbosa-diz-que-fruet-recebeu-recursos-ilegais/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Arma tucana: Serra pede socorro; Malafaia entra em ação








Arma tucana: Serra pede socorro; Malafaia entra em ação


Os primeiros passos de Serra na largada do 2º turno em São Paulo ilustram o ponto a que está disposto chegar para reverter o prenúncio da derrota que nem o Datafolha dissimula mais. O tucano reuniu-se nesta 3ª feira com um interlocutor cirurgicamente escolhido para reforçar a musculatura do vale tudo na disputa: o pastor radialista, Silas Malafaia, que veio diretamente do Rio de Janeiro apresentar armas à campanha. 

Por Saul Leblon*


Acompanhado do pastor Jabes Alencar, do Conselho de Pastores de São Paulo, teve um encontro fechado com Serra.

O pacto do além com o aquém foi festejado em manchete do caderno de política da 'Folha de SP'. Assim: "Líder evangélico diz que vai 'arrebentar' candidato petista -- Silas Malafaia afirma que Haddad apoia ativistas gay". 
O título em 3 linhas de 3 colunas, ladeado de um foto imensa de Serra (meia pág. em 3 colunas), empunhando uma criança adestrada em fazer o '45', inspira calafrios. 

Deliberadamente ou não, o conjunto ilustra um conceito de harmonia que envolve arrebentar a tolerância, de um lado, para preservar a pureza, de outro. Concepções assemelhadas levaram o mundo a um holocausto eugênico de consequências conhecidas.

A hostilidade beligerante de Serra em relação a adversários --inclusive os do próprio partido-- incorporou definitivamente uma extensão regressiva representada pela restauração do filtro religioso na política. Como recurso de caça ao voto popular, que escapa maciçamente ao programa do PSDB --liquefeito na desordem neoliberal--, é mais uma modernidade que devemos ao iluminismo dos intelectuais de Higienópolis.

O pastor Malafaia foi importado do Rio de Janeiro exatamente com essa finalidade. Veio dizer aos fiéis de São Paulo em quem votar e a quem amaldiçoar. Os critérios escapam aos valores laicos da independência democrática em relação às convicções religiosas. Mas isso não importa à ética de vernissage de certa inteligência paulista. Faz tempo que em certos círculos incorporarou-se a licença do vale-tudo para vencer o PT, a quem se acusa de sepultar os princípios éticos de esquerda...

Serra aperfeiçoa, não inova na promoção do eclipse das consciências e dos valores laicos que sustentam a convivência compartilhada. 

Na campanha presidencial de 2010, a água benta da sua candidatura foi o carimbo de 'aborteira' espetado contra Dilma Rousseff. A esposa do tucano, culta bailarina Mônica Serra, pregava nas ruas da Baixada Fluminense, como uma mascate da intolerância: 'Ela (Dilma) é a favor de matar as criancinhas'.

Não era uma voz no deserto. Recorde-se que Dom Bergonzini, um bispo de extrema direita, da zona sul de São Paulo, já falecido, encomendou então 20 milhões de panfletos com o mesmo calibre. 

Os impressos falseavam a chancela da Igreja católica para atacar, caluniar e desencorajar o voto na candidata da esquerda nas eleições presidenciais. 

Um lote do material foi descoberto na gráfica da irmã do coordenador de campanha de Serra.

A imprensa sem escrúpulos teve então, curiosamente, todo o escrúpulo, omitindo-se de perguntar: --De onde veio o dinheiro, Dom Bergonzini?

Tampouco se cogitou indagar se o bispo e os donos da gráfica tinham contato com outro personagem sombrio da campanha tucana, Paulo Preto --que o candidato da hipocrisia conservadora chamava de 'Paulo afro-descendente'.

Apontado como o caixa 2 da campanha, Paulo, fixemos assim, teria desviado R$ 4 milhões em doações para proveito próprio. Mas compartilhava segredos protegidos por recados ameaçadores: --'Não se abandona um líder no meio do caminho'. A senha era enfática o suficiente para obrigar Serra a interromper a campanha e convocar os jornais, declarando-o um cidadão acima de qualquer suspeita. 

A transformação do eleitor em rebanho, a manipulação do discernimento político pela mídia e o retorno das togas a uma simbiose desfrutável pelo estamento conservador, configuram hoje os requisito de uma sociedade capaz de dar a vitória a Serra neste 2º turno. 

Não se trata de uma denúncia. São os ingredientes mobilizados pelo candidato tucano que arredonda assim a biografia com um toque de Tea Party tropical. O pacto da intolerância selado com o eloquente bispo Malafaia ilustra a travessia edificante de um quadro originalmente tido como o zangão desenvolvimentista da colméia neoliberal. 

A intelectualidade iluminista que ainda apoia José Serra tem condições de enxergar essa marcha batida que empurra São Paulo para um Termidor de malafaias. 

A intelectualidade iluminista tem, sobretudo, a co- responsabilidade nos desdobramentos dessa distopia obscurantista que a candidatura tucana enseja, agrega, patrocina e encoraja. A tentativa algo desesperada de evitar a derrota desenhada em São Paulo tem um preço --os intelectuais honestos que orbitam em torno do PSDB vão rachar a conta? A ver.

*Saul Leblon é jornalista.

Fonte: Carta Maior

**Título do Portal Vermelho


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=196223

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ibope: Haddad tem 48% e Serra 37% das intenções de voto


Ibope: Haddad tem 48% e Serra 37% das intenções de voto


O candidato da coligação Para Mudar e Renovar São Paulo (PT, PCdoB, PSB e PP) à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, lidera a corrida, com 48% dos votos, na frente de José Serra (PSDB), que tem 37%, conforme a primeira pesquisa Ibope para o segundo turno divulgada nesta quinta-feira (11).


Segundo o Ibope, "Fernando Haddad inicia segundo turno em São Paulo na liderança". A pesquisa foi encomendada pela TV Globo realizada entre 9 e 11 de outubro. Foram entrevistadas 1.204 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), sob o número SP-01852/2012.

De acordo com o Ibope, considerando os votos válidos, Haddad tem 56% e Serra 44%. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
Fonte: G1 

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=196194&id_secao=1

terça-feira, 9 de outubro de 2012

DEMo (ex-PFL)decide apoiar Gustavo Fruet PDT) por afinidade com o candidato





DEMo  (ex-PFL)decide apoiar Gustavo Fruet PDT) por afinidade com o candidato

Partido integrou a chapa do atual prefeito Luciano Ducci (PSB).
Para o presidente do Diretório Municipal, Fruet é o melhor candidato.

Samuel NunesDo G1 PR
O Diretório Municipal do partido Democratas (DEM) fechou, nesta terça-feira (9), apoio à chapa do candidato a prefeito Gustavo Fruet (PDT). No primeiro turno, o DEM integrou a chapa do atual prefeito, Luciano Ducci (PSB), que tentou a reeleição, mas acabou ficando fora da disputa do segundo turno.
De acordo com o presidente do partido no município, Osmar Bertoldi, os membros devem ajudar pedindo votos para Gustavo. Segundo ele, o partido avaliou que Fruet é o melhor candidato.
Bertoldi disse também que não há problema em apoiar Fruet, embora em âmbito nacional o DEM faça oposição aos partidos que compõem a chapa do candidato a prefeito. “O que aconteceu em Curitiba foi mais pela afinidade que a gente tem com o Gustavo Fruet”, afirmou.
PMDB apoia Ratinho
Durante a noite de segunda-feira (8), uma reunião no PMDB, promovida pelo presidente do partido, o senador Roberto Requião, deliberou pelo apoio ao candidato Ratinho Junior (PSC). Nas eleições, o partido concorreu à Prefeitura com chapa própria, tendo como candidato Rafael Greca.
Apesar da decisão do partido, Greca emitiu nota durante a tarde desta terça, na qual afirma que não decidiu qual dos dois candidatos deverá apoiar. Na nota, o candidato afirma que pretende conversar com Ratinho e com Fruet, para definir qual posição vai tomar.
Para ler mais notícias do G1 Paraná, clique em g1.globo.com/parana. Siga também o G1 Paraná no Twitter e no RSS.

Loteamento da prefeitura, tudo igual no front fruetista




Loteamento da prefeitura, tudo igual no front fruetista

Do blog do Fajardo
Começou mal no primeiro turno, recuperou-se ao final e, agora no segundo turno, começa ainda pior. Segundo noticia Joice Hasselmann, o PT já começou chantageando: para entrar com tudo na campanha exige loteamento da prefeitura. Seis secretarias e oito diretorias. Valha-me Deus! Estão contando com o ovo… (CF)
Da Joice Hasselmann:
PT quer seis secretarias na prefeitura de Curitiba
O Partido dos Trabalhadores decidiu que pode entrar com tudo na campanha de Gustavo Fruet, mas há condições. O PT quer pelo menos 6 secretarias e 8 diretorias. A negociação começou a ser feita ontem à noite, durante uma reunião na casa da vice de Gustavo Fruet, Mirian Gonçalves. O encontro reuniu as turmas do PT e do PDT, além do próprio candidato.
A informação vem de boas fontes de dentro da campanha petista. Entre as secretarias mais cobiçadas estão as de: Saúde, Abastecimento, Habitação, Recursos Humanos e Obras. No pacote ainda são cobiçadas as diretorias da URBS, do ICI (Instituto Curitiba de Informática), e do ICS (Instituto Curitiba de Saúde). A escolha é lógica do ponto de vista político do PT.
Veja bem, no caso das primeiras secretarias o discurso será o de parceria com o governo federal. No caso da secretaria de Obras e da URBS, a Copa do mundo e o PAC da mobilidade dão a pavimentação para o PT. O ICI obviamente é cheio de informações estratégicas e por isso mesmo, o partido tem grande interesse no órgão.

Marx Reloaded evoca trama de Matrix para enaltecer o marxismo


Marx Reloaded evoca trama de Matrix para enaltecer o marxismo


Karl Marx não descansa em paz. O pensador do século passado foi arrastado com toda força para o novo milênio. O mundo editorial anglo-saxão que o diga! Em 2011 saíram, entre outros, How to Change the World: Tales of Marx and Marxism, de Eric Hobsbawm e Why Marx Was Right, de Terry Eagleton. 


Na onda vermelha, a saga de Matrix, dos irmãos Wachowski, ganhou nova roupagem com o documentário alemão, dirigido pelo britânico Jason Barker e produzido por Arte e ZDF, intitulado Marx Reloaded. Na nova versão, Marx assume o papel de Neo, protagonista de Matrix, e o capitalismo é a matriz que envolve a vida dos seres humanos.



Em menos de uma hora evidencia-se a atualidade das ideias de Karl Marx no cenário da recente crise econômica mundial. As entrevistas com Michael Hardt, Toni Negri, Jacques Rancière, Slavoj Žižek passam em resenha, através de revistas e jornais, porque os conceitos de Marx permanecem mais atuais do que nunca. 

No sistema atual, cujo motor é a circulação de bens imateriais, o proletariado é dificilmente identificável ou isolável e as lutas de classe estão tornan-se a cada dia mais globais. 

O desemprego generalizado derrubou de forma irônica o sentido de alguns conflitos sociais no mundo ocidental. Segundo Žižek, aquilo que hoje com frequência se reivindica é ter um trabalho para ser “explorado de maneira digna”.

O fetichismo da mercadoria

Mas de onde vem a “força mística” que o sistema exerce sobre quem faz parte dele? Retorna à mente a reflexão sobre o fetichismo da mercadoria, considerada uma das instuições mais brilhantes do pensamento marxista. Como já foi dito, os bens materiais em sua forma tradicional perderam sua centralidade: a questão do fetichismo parece investir não tanto em mercadorias, mas no funcionamento da ideologia. 

Esta não é uma “falsa consciência” que impede o acesso a algo mais verdadeiro: o engano tem raízes profundas e dele não se pode escapar, pois é a estrutura da “realidade”. É aqui que entra a metáfora da matrix, utilizada no documentário para mostrar os limites do sistema. 

Žižek afirma que a consciência é o bem anticapitalista por excelência, dada a sua propensão à partilha. Logo depois, mesmo ela é enquadrada enquanto autógrafa: os livros se tornam como que celebridades, afinal, trata-se de uma mercadoria.

Duplo olhar de Marx

Também emerge no filme o duplo olhar de Marx: aquele analítico do “detetive” e aquele a longo prazo do “libertador”, como o definiu Ernst Bloch. Contudo, observando a parte final de Marx Reloaded – um velho debate sobre as possibilidades de um comunismo hoje – o elegante exegeta parece mais atual que o agitador político. 

De fato, Marx parece ter compreendido alguma coisa sobre o “funcionamento oculto do capitalismo” que nem seus defensores entenderam, como sugere o título de uma antologia de seus escritos publicada em 2007 – ano da crise dos subprimes. 

A frenética sucessão de falências bancárias, resgates, recessões, reformas, vértices internacionais, lembra o espetáculo de uma equipe médica que não sabe o que está afligindo o paciente e procede às apalpadelas. O caráter intrinsecamente irracional do capital, do modo em que se reproduz, foi focalizado por Marx bem antes do alcance tão difuso do sistema financeiro.

A crise: começo do fim?

Parece cada vez mais claro que a crise não assinalará o começo da fim, mas, sobretudo, uma ocasião para reconcentrar novamente o capital. 

"O paradoxo é que conseguimos imaginar mais facilmente o fim do mundo do que o fim do capitalismo", lembra-nos Nina Power em Marx Reloaded. O legado de Marx, então, não seria o espectro do comunismo que vagueia pela Europa, mas o fantasma do capitalismo. 

Fato é que Marx nos deu uma primeira descrição influente daquela fantasia que estrutura as trocas entre os sujeitos e seus desejos, daquele suporte fantasmático da ideologia sem a qual o mundo, assim como o conhecemos, perderia consistência. Matrix Reloaded, entre outras coisas, quer evidenciar isto: quer que acordemos e nos rebelemos contra a matrix capitalista.

Fonte: Da redação, com informações de Valerio Coladonato, da Agência Imediata


http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=195388&id_secao=29

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ratinho Junior (PSC-PCdoB) e o tucano Fruet (PDT-PT) vão disputar o segundo turno em Curitiba




Ratinho Junior (PSC-PCdoB) e o  tucano Fruet (PDT-PT) vão disputar o segundo turno em Curitiba

Do Jornal  "golpista" O Globo

Contrariando as últimas pesquisas de intenções de voto e a sondagem de boca-de-urna, o candidato Gustavo Fruet (da coligação PDT/PT/PV) vai disputar o segundo turno das aleições à Prefeiruta de Curitiba. Fruet, que aparecia em terceiro em todas as sondagemns anteriores, alcançou 265.451 votos, ou 27,22%, e superou o atual prefeito da capital paranense, Luciano Ducci, que teve 26,7% dos votos, e vai enfrentar Ratinho Junior, do PSC, que obterve 332.408 votos, ou 34,09%.
Pesquisa de boca-de do Ibope, divulgada ontem logo depois do enceramento da votação, apontava que a disputa do segundo turno seria entre Ratinho Jr (PSC) e Ducci (PSB). O primeiro apaeceria com 34% dos votos, contra 29% de Ducci. A margem de erro é de 2%. Pelo Ibope, Gustavo Fruet tinha 24% dos votos.
A queda de Ducci, já no primeiro turno significa uma derrota do governador do estado, Beto Richa, que apoiava a candidatura do atual prefeito de Curitiba à reeleição. Pela pesquisa Data Folha de intenção de votos simulando um segundo turno na capital paranaense, divulgada no sábado, indicava que Ratinho Jr seria vencedor qualquer que fosse seu adversário: venceria Ducci por 50% a 38%, e Fruet por 47% a 42%.
Após a divulgação do resultado, Ratinho Jr comemorou o resultado e falou sobre o que espera do segundo turno.
— Essa foi talvez a disputa mais acirrada do Brasil, entre as capitais. Temos um projeto de mudança sem raiva, sem rancor. No segundo turno terei mais tempo na TV e teremos a oportunidade de apresentar e detalhar nosso plano de governo, de onde teremos recursos para por em prática nossas propostas, o que não pudemos fazer no primeiro turno — disse.
Gustavo Fruet criticou a metodologia das pesquisas de intenção de voto, mas fez um discurso conciliador.
— Hoje venho trazer uma palavra de pacificação e a partir de agora vamos começar a definir a estratégia para o segundo turno. Mais importante foi a resposta da população. Foi uma eleição emocionante, acho que ninguém poderia prever uma diferença tão pequena. Agora é um momento de pacificação, de respeito a todos os que participaram da eleição, vencedores e derrotados, de agradecimento e de serenidade — afirmou Fruet, acompanhado de Gleisi Hoffman, ministra-chefe da Casa Cilvil da Presidência da República, e do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
A indefinição sobre o candidato que disputaria o segundo turno com Ratinho Jr durou até a apuração de 98% dos votos. Por volta das 18h40, o governador Beto Richa, principal apoiador da campanha de Luciano Ducci, eleito com ele vice-prefeito em 2008, reconheceu a derrota no twitter.
“Meus amigos, a grande lição da democracia é respeitar o resultado das urnas. Eu respeito”, tuitou.
Luciano Ducci distribui nota à imprensa agradecendo aos eleitores pelos votos que recebeu. “Muito obrigado a todos os curitibanos que acreditaram em minha candidatura (...) Lamento que os ataques contínuos às conquistas de Curitiba tenham afetado minha candidatura. Tenho orgulho da cidade onde moro com minha família e dos grandes avanços dos últimos anos. Parabéns aos candidatos que passam ao segundo turno. Que Curitiba continue sempre na frente é o meu desejo”, diz a nota.
Durante a votação de ontem em Curitiba, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) registrou a prisão de nove pessoas por boca de urna na manhã deste domingo em Curitiba. A Polícia Militar do Paraná divulgou que, até o meio-dia deste domingo, foram registradas em todo o Paraná 66 ocorrências de ilícitos eleitorais.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ratinho-jr-fruet-vao-disputar-2-turno-em-curitiba-6326817#ixzz28hpnzn2g

Vanessa Grazziotin(PCdoB) disputa 2º turno em Manaus com Artur Virgílio(PSDB)




Vanessa Grazziotin(PCdoB) disputa 2º turno em Manaus com Artur Virgílio(PSDB)


Informação do TSE foi divulgada com 89% de urnas apuradas, Vanessa e Virgílo lideraram pesquisas durante o processo eleitoral.


Com 89% de urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indica que o novo prefeito da capital só será conhecido no dia 28 de outubro. Artur Virgílio (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) vão disputar novamente os votos dos eleitores manauaras.

o candidato tucano lidera com 40,56% dos votos, seguido pela comunista, com 19,94%, e Henrique Oliveira, com 16,46%. Serafim Corrêa aparece em 4º lugar, com 11,64%. Sabino Castelo Branco aparece com 7,30%, e Pauderney Avelino com 2,81%.

Vanessa Grazziotin faz parte da coligação que tem como vice Vital Melo, do PT. A candidata do PCdoB conta com o apoio do governador do Amazonas, Omar Aziz, senador Eduardo Braga, presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

Com agências


Venezuela: Socialismo triunfa e enche América Latina de esperança


Chávez vitória

Venezuela: Socialismo triunfa e enche América Latina de esperança


Com 54,42% dos votos, o presidente Hugo Chávez Frías foi reeleito na Venezuela e governará o país no período de 2013 a 2019. Há 14 anos no poder, este será o terceiro seu mandato. O candidato da oposição, Henrique Capriles, obteve 44,97% e ganhou em apenas quatro Estados dos 24 que compõem a Venezuela. Em uma verdadeira festa cívica, 81% dos venezuelanos compareceram às urnas, mesmo o voto não sendo obrigatório no país. 

Por Vanessa Silva* e Leonardo Wexell Severo, de Caracas - Venezuela


Do Portal Vermelho

AVN

Multidão saúda vitória de Chávez no Palácio de Miraflores: "foi a vitória perfeita", afirmou Chávez
Apesar da expectativa de que o candidato da oposição pudesse não reconhecer o resultado revelado pelas urnas, Capriles admitiu sua derrota e rejeitou a ação de setores radicais. O candidato fez também um chamado para que "nosso povo não se sinta perdedor. Quem foi derrotado fui eu”, afirmou. E agradeceu aos mais de seis milhões de venezuelanos que votaram nele.

Diante de dezenas de milhares de manifestantes que tomaram a frente e as imediações do Palácio de Miraflores na noite de domingo (7), o presidente Hugo Chávez agradeceu aos mais de oito milhões de venezuelanos que lhe garantiram um novo mandato. 

Acompanhado pela família e por lideranças no balcão presidencial, o líder bolivariano agradeceu a multidão e ressaltou que o povo "votou pela revolução, pelo socialismo e pela grandeza da Venezuela”. 

Independência e integração

Chávez fez questão de ressaltar que o primeiro e principal objetivo de seu novo mandato já foi alcançado sendo “não outro que ter conservado o bem mais precioso que conquistamos depois de 500 anos de luta: a independência nacional”. 

A expressiva vitória nas urnas, enfatizou o presidente, demonstra que “não haverá força imperialista, por mais forte que seja, que possa com o povo bolivariano. Venezuela nunca mais voltará ao neoliberalismo, seguirá transitando para o socialismo bolivariano do século 21". E reiterou que “hoje ganhou a América Latina”. 

Imediatamente, milhares de vozes entoaram o grito “alerta, alerta que caminha a espada de Bolívar pela América Latina”, fazendo tremular bandeiras do Brasil, Cuba e Argentina, entre outras, num colorido que expressava o espírito da integração solidária do continente.

Cordialidade

Em tom cordial, Capriles pediu que Chávez trabalhe por todos os venezuelanos e parabenizou o comandante por sua vitória. “O que o povo diz está dado e respeito sua palavra”. Por sua vez, o presidente também fez um “reconhecimento especial à oposição, que não fez planos desestabilizadores. Assim que se joga na democracia”, exclamou.

* Vanessa Silva é jornalista, enviada especial do Vermelho a Caracas, e integrante do ComunicaSul
** Leonardo Wexell Severo é jornalista e integra em Caracas a equipe do ComunicaSul


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=7&id_noticia=195787

domingo, 7 de outubro de 2012

Boca de urna do Ibope em favor de Ducci


Boca de urna do Ibope em favor de Ducci

Uma entrevistadora do Ibope -Rede Globo, arrumou a maior confusão na Escola Professor Cleto, na Visconde de Nacar. Estava fazendo boca de urna. Ao invés de esperar o eleitor primeiro votar para depois perguntar quem tinha sido seu candidato, o abordava antes da entrada na sala de votação.
Denunciada por 2 coordenadores  (Cláudio Ribeiro e Carlos Maia)  da campanha de Ratinho Júnior, a entrevistadora só saiu do local com a intervenção de um policial militar.

Do Blog da Roseli Abrão
http://www.roseliabrao.com/index.php?id=2131