sábado, 31 de dezembro de 2011

Face da Morte (Mundo Livre!)




Face da morte
Mundo Livre S/A
O sol raiou vamos cantar juntos, vamos dar as mãos
O sol raiou unindo periferias num só coração
Da lincença truta aqui é o rap não o crime
Não vim trocar tiro, vim falar de um mundo livre
Guarde sua maldade, descance seu calibre é tudo nosso irmandade
nois somos do mesmo
time
Sempre usei minha rima de maneira positiva
Não vai ser agora que eu vou trocar de camisa
Sempre tive um sonho essa é minha obsessão
Ver o amor vencendo a guerra e a flor o canhão
É... um so amor tudo tudo igualdade, eu peço na humildade é o
fim da vaidade
Imagina só como seria diferente se Adão e Eva não ouvissem a
serpente
Sem derrotado e sem vencedor
Sem explorado sem explorador
Um coral de anjos, serafins, querubins tocando arpa o dia
inteiro pra vocês e pra mim
Cê deve tar pensando o Aliado G ta locão, mas o mestre citou se
todos derem as mãos,
ai o barato fica louco e ninguém sacará as armas, a vida ia ser
doce como um conto de
fadas
O sol raiou vamos cantar juntos, vamos dar as mãos
O sol raiou unindo periferias num só coração
Ó poetas do passado iluminem meu presente
Que meus versos sejam sempre firmes, fortes, conscientes
Alquimistas do saber de quem tou muito a quem, transformem minha
canção num vírus que
espalhe o bem
Carro, dinheiro, sexo, preconceito, ódio, inveja, paz do
desespero
Um só amor, um só coração
Me chamem de louco, mas é meu sonho, né não?
Pare pra pensar sem stress pura calma, todos são de carne e
osso, morre o corpo fica
a alma
Ate quando valorizar, vaidade mais valia
Se esse jogo tem juiz apite o fim dessa partida
Olhos irmão já vi de várias cores
Olhos vermelhos e espelhos de minhas dores de um passado bem
recente o poeta citou que
conheceu a verdade e ela o libertou
Deixe a cor dos olhos superar a cor da pele prevalescendo
igualdade, a liberdade resplandece
Minha canção é um grito de esperança a terra desce, seja justo
hoje que o amanhã a Deus
pertence
O sol raiou vamos cantar juntos, vamos dar as mãos
O sol raiou unindo as periferias num só coração
Quantas balas de AK, quantos traçantes no ar, quantos carros da
preserva a AR15 vai
parar
Não podemos esperar simplesmente parasitar até a última trombeta
do arcanjo ecoar
Talvez seja tarde pra livrar seu irmão da grade, pra te libertar
do crack, pra dar fuga
do Denark, quantos mais vão precisar se perder pra se encontrar
Quantas lágrimas do rosto dos humildes vão rolar
Cabeças decepar, quantas vidas dezimar
Quantas perguntas sem respostas o vento ira soprar
Pode me tirar, pode me chamar de doido, não sou, mais que
ninguém, nem o tonto,nem o Zorro eu sei o barato louco nas
cadeias, nos morros, na hora da ação só reage quem é louco
Coçou levou pipoco, foi pra casa sem pescoço
O homem a deriva navega no desgosto, mas quem é verdadeiro não
se entrega jamais, calça
a sandália da humildade, veste o manto da paz, estenda a mão
pois não será em vão
Todos juntos um amor, um só coração
O sol raiou vamos cantar juntos, vamos dar as mãos
O sol raiou unindo as periferias num só coração
O sol raiou vamos cantar juntos, vamos dar as mãos
O sol raiou, unindo as periferias num só coraçao

“O modelo socialista, é o único que pode salvar a humanidade”: Beth Carvalho



Entrevista concedida a um jornalista estilo William Waack, adestrado a ideologia pró-imperialista.  



Qual foi a sensação ao voltar a andar?

BETH CARVALHO: A pior da minha vida. Quando pus os pés pela primeira vez no chão, achei que nunca ia andar de novo. Parecia que não tinha mais pernas, sem força muscular. Depois, com a fisioterapia, a recuperação foi rápida. Precisei colocar dois parafusos de 15 cm cada um, só isso me fez voltar a andar. Agora sou interplanetária e biônica (risos).

Em seu novo CD, a letra “Chega” é visivelmente feminista. Por que é raro o samba dar voz a mulheres?

BETH CARVALHO: O mundo, não só o samba, é machista. Melhorou bastante devido à luta das mulheres, mas a cada cinco minutos uma mulher apanha no Brasil. É um absurdo. Parece que está tudo bem, mas não é bem assim. Sempre fui ligada a movimentos libertários.

De que forma o samba é machista?

BETH CARVALHO: A maioria dos sambistas é homem. Depois de mim, Clara Nunes e Alcione, as coisas melhoraram. O samba é machista, mas o papel da mulher é forte. O samba é matriarcal, na medida que dona Vicentina, dona Neuma, dona Zica comandam os bastidores da história. Eu, por exemplo, sou madrinha de muitos homens (risos).

A senhora é vizinha da favela da Rocinha. Como vê o processo de pacificação?

BETH CARVALHO: Faltou, por muitos anos, a força do estado nestas comunidades. Agora estão fazendo isso de maneira brutal e, de certa forma, necessária. Mas se não tiver o lado social junto, dando a posse de terreno para quem mora lá há tanto tempo, as pessoas vão continuar inseguras. E os morros virarão uma especulação imobiliária.

Alguns culpam o governo Leonel Brizola (1983-1987/1991-1994) pelo fortalecimento do tráfico nos morros. A senhora, que era amiga do ex-governador, concorda?

BETH CARVALHO: Isso é muito injusto. É absurdo. Se tivessem respeitado os Cieps, a atual geração não seria de viciados em crack, mas de pessoas bem informadas. Brizola discutia por que não metem o pé na porta nos condomínios da Avenida Viera Souto (em Ipanema) como metem nos barracos. Ele não podia fazer milagre.

Defende a permanência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho?

BETH CARVALHO: Olha, sou presidente de honra do PDT porque é um título carinhoso que Brizola me deu, mas não sou filiada ao PDT. Não tenho uma opinião formada sobre isso, porque não sei detalhes. Existe uma grande rigidez a partidos de esquerda. Fizeram isso com o PC do B do Orlando Silva, e agora fazem com o PDT. O que conheço do Lupi é uma pessoa muito correta. Eles deveriam ser menos perseguidos pela mídia.

Aqui na sua casa há várias imagens de Che Guevara e de Fidel Castro. Acredita no modelo socialista?

BETH CARVALHO: Eu só acredito no modelo socialista, é o único que pode salvar a humanidade. Não tem outro (fala de forma enfática). Cuba diz ‘me deixem em paz’. Os Estados Unidos, com o bloqueio econômico, fazem sacanagem com um país pobre que só tem cana de açúcar e tabaco.

Mas e a falta de liberdade de expressão em Cuba?

BETH CARVALHO: Eu não me sinto com liberdade de expressão no Brasil.

Por quê?

BETH CARVALHO: Porque existe uma ditadura civil no Brasil. Você não pode falar mal de muita coisa.

Como quais?

BETH CARVALHO: Não falo. Tem uma mídia aí que acaba com você. Existe uma censura. Não tem quase nenhum programa de TV ao vivo que nos permita ir lá falar o que pensamos. São todos gravados. Você não sabe que vai sair o que você falou, tudo tem edição. A censura está no ar.

Mas em países como Cuba a censura é institucionalizada, não?

BETH CARVALHO: Não existe isso que você está falando, para começo de conversa. Cuba não precisa ter mais que um partido. É um partido contra todo o imperialismo dos Estados Unidos. Aqui a gente está acostumada a ter vários partidos e acha que isso é democracia.

Este não seria um pensamento ultrapassado?

BETH CARVALHO: Meu Deus do céu! Estados Unidos têm ódio mortal da derrota para oito homens, incluindo Fidel e Che, que expulsaram os americanos usando apenas o idealismo cubano. Os americanos dormem e acordam pensando o dia inteiro em como acabar com Cuba. É muito difícil ter outro Fidel, outro Brizola, outro Lula. A cada cem anos você tem um Pixinguinha, um Cartola, um Vinicius de Moraes... A mesma coisa na liderança política. Não é questão de ditadura, é dificuldade de encontrar outro melhor para ocupar o cargo. É difícil encontrar outro Hugo Chávez.

Chávez é acusado por muitos de ter acabado com a democracia na Venezuela.

BETH CARVALHO: Acabou com o quê? Com o quê?

Com a democracia...

BETH CARVALHO: Chávez é um grande líder, é uma maravilha aquele homem. Ele acabou com a exploração dos Estados Unidos. Onde tem petróleo estão os Estados Unidos. Chávez acabou com o analfabetismo na Venezuela, que é o foco dos Estados Unidos porque surgiu um líder eleito pelo povo. Houve uma tentativa de golpe dos americanos apoiada por uma rede de TV.

A emissora que fazia oposição ao governo e que foi tirada do ar por Chávez...

BETH CARVALHO: Não tirou do ar. Não deu mais a concessão. É diferente. Aqui no Brasil o governo pode fazer a mesma coisa, televisão aberta é concessão pública. Por que vou dar concessão a quem deu um golpe sujo em mim? Tem todo direito de não dar.

A senhora defende que o governo brasileiro deveria cassar TV que faz oposição?

BETH CARVALHO: Acho que se estiver devendo, deve cassar sim. Tem que ser o bonzinho eternamente? Isso não é liberdade de expressão, é falta de respeito com o presidente da República. Quem cassava direitos era a ditadura militar, é de direito não dar concessão. Isso eu apoio.

Por ser oriundo dos morros, o samba foi conivente com o poder paralelo dos traficantes?
BETH CARVALHO: Não, o samba teve prejuízo enorme. Hoje dificilmente se consegue senhoras para a ala das baianas nas escolas de samba. Elas estão nas igrejas evangélicas, proibidas de sambar. Não se vê mais garoto com tamborim na mão, vê com fuzil. O samba perdeu espaço para o funk.

Quem é o culpado?

BETH CARVALHO: Isso tem tudo a ver com a CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA), que quer acabar com o samba. É uma luta contra a cultura brasileira. Os Estados Unidos querem dominar o mundo através da cultura. Estas armas dos morros vêm de onde? Vem tudo de fora. Os Estados Unidos colocam armas aqui dentro para acabar com a cultura dos morros, nos fazendo achar que é paranoia da esquerda. Mas não é, não.

O samba vai resistir a esta “guerra” que a senhora diz existir?

BETH CARVALHO: Samba é resistência. Meu disco é uma resistência, não deixa de ser uma passeata: “Nosso samba tá na rua


José Reinaldo em debate: Para onde caminha a esquerda?

José Reinaldo, editor do Portal Vermelho e Secretário de Comunicação do PCdoB, foi um

dos participantes do debate “Para onde caminha a esquerda?”, promovido pela revista Caros Amigos e realizado em 30 de agosto no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA) Arena.


Na ocasião o José Reinaldo reiterou o caráter marxista-leninista, revolucionário, classista e anti-imperialista do PCdoB. Sobre os desafios da esquerda, disse que precisam ser contextualizados no cenário de crise extensa, profunda, estrutural e sistêmica do capitalismo, assim como no quadro em que o imperialismo norte-americano e seus aliados intensificam suas políticas agressivas. Assista a primeira parte de sua intervenção



http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=171408&id_secao=146

Lugar dos privatistas em 2012!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os privatas do Caribe...(Ilhas Caymâ prá onde os tucanos (PSDB) mandavam o dinheiro roubado das privatizações!


Blog do Carlos Maia: 2011: o ano em que a oposição sumiu

Viva a Revolução Chinesa!!Viva o Partido Comunista da China!!







Reação de Hitler ao descobrir sobre o lançamento do livro "A Privataria Tucana" de Amaury Ribeiro Jr.

Até os golpistas da mídia já reconhecem a Privataria dos Tucanos-PSDB...


"É claro que a Privataria existiu! É claro que fizeram o diabo no processo de privatização. É claro que o Daniel Dantas deu as cartas na era tucana..." Ricardo Boechat

Depois de duas semanas de sucesso de vendas, depois que o livro passou a ser um 
"best seller" e não tendo mais como "esconder" do povo, alguns jornalistas começam, modestamente, a "comentar" sobre o livro bomba - A PRIVATARIA TUCANA, que colocou o PSDB no seu devido lugar na história da PRIVATARIA. O livro mostra muito bem que esta corja não só vendeu a preço de banana os bens do povo, mas enriqueceu com as propinas.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Uma máquina pode fazer o trabalho de cinqüenta pessoas comuns. Nenhuma máquina pode fazer o trabalho de uma pessoa extraordinária.( Hubard)


Associação dos Moradores do bairro da Boa Vista - Curitiba- Pr

                                                                               
A região do bairro Boa Vista até a década de 50 não passava de um extenso campo de pecuária. As codornas e perdizes no local atraíam um grande número de apaixonados pela caça. Essa história começou a mudar quando 500 hectares de terra, pertencentes à família Geronasso, começaram a ser divididos em lotes e a população começou a crescer. Em outubro de 1965 foi fundada a associação de moradores do bairro.
http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/4075
http://www.conam.org.br/boa_vista.html


LEIA

(tecle no link)

Prefeito Luciano Ducci ( PSDB-DEMo-PSB) persegue movimentos sociais em Curitiba

Renato Rabelo: Folha de SP se esmera em ironias contra o PCdoB


Renato Rabelo: Folha de SP se esmera em ironias contra o PCdoB




A magra edição de hoje (28) do jornal paulista Folha de S.Paulo dedica um de seus principais editoriais a um exercício de provocações e ironias pobres. Talvez por falta do que dizer – nestes dias de comemorações e festas de final de ano -- seus editores resolveram atacar o PCdoB tendo como mote o falecimento, na semana passada, do líder da República Popular Democrática da Coréia, Kim Jong Il.

Por Renato Rabelo, em seu blog




JJ Coelho
protesto contra Folha
Protest
Seus leitores mais atentos deverão, a esta altura do campeonato, se perguntar como pode um país -- cercado desde a década de 50 pelo maior exército do Planeta (as forças armadas dos EUA atualmente acantonados na Coréia do Sul possuem uma base com mais de 30 mil homens, armados com mísseis balísticos nucleares) -- resistir a todo o tipo de provocações e ações de contra-insurgência? Os fatos, entretanto, estão gravados na história dos povos daquela região da Ásia. Antes dos colonialistas japoneses empreenderem a dominação da península coreana, em 1905, mais exatamente em 1866, um navio pirata norte-americano, o “Sherman”, tentou tomar posse de Pyongyang, mas acabou afundado. Dois anos depois, em 1868, o “Shenandoah”, equipado com canhões, também procurou causar dano àquela cidade e foi rechaçado pelas defesas coreanas que o perseguiu pelo rio Taedong.

No início do século XX, entretanto, o Império Japonês invadiu a Coréia e dominou o país. Mais de 6 milhões de jovens e homens de meia-idade foram obrigados a trabalhos forçados, sendo que um milhão acabou morrendo. Cerca de 200 mil mulheres coreanas foram feitas escravas sexuais dos militares japoneses. Somente em 15 de agosto de 1945 termina a guerra de libertação da Pátria coreana. A República Popular e Democrática da Coréia foi proclamada em 1948, um ano antes da República Popular da China. Foi, então, que os setores mais reacionários dos EUA resolveram invadir a península coreana e interferir nos assuntos internos daquele país.

Com a deflagração da Guerra da Coréia, os norte-americanos sob o comando do General MacArthur, arrasaram Pyongyang em três anos de duros combates. A capital sofreu 1.431 ataques aéreos, quando 428 mil e 700 bombas desabaram sobre seus defensores, o que significou mais de uma bomba para cada habitante. O Exército americano acabou derrotado no campo de batalha e teve que recuar além da linha do Paralelo 38 N. Três milhões e meio de pessoas foram mortas nesta guerra. Os norte-coreanos, por sua vez, contaram nestas batalhas com a ajuda decisiva de 600 mil voluntários do Exército chinês e também com o apoio de vários outros países progressistas e socialistas daquela época, inclusive do movimento contra a Guerra da Coréia e pela paz realizado no Brasil. Por sua incúria guerreira, o general MacArhur foi demitido de suas funções, substituido pelo general Ridgway e os EUA foram obrigados a assinar um armistício.

Hoje, Pyongyang é uma cidade única no mundo, majestosa, com grandes avenidas arborizadas, pontuada por museus e coberta por uma rede moderna de metrô e ônibus elétricos. A atividade cultural, artística e esportiva é intensa. E, mais importante, a Coréia do Norte tem um projeto nacional que colocou em prática, com suas características próprias. Construiu uma indústria pesada e desenvolveu sua defesa nacional, chegando a montar mísseis balísticos nucleares de longo alcance. Não fosse este aparato e o poderoso Exército certamente seu destino teria sido outro, parecido com o imposto pelos EUA ao Iraque, ao Afeganistão e -- mais recentemente -- à Líbia.

Ao contrário do que sugere a Folha, na última reunião do Comitê Central do PCdoB, procuramos fazer uma avaliação da nova situação mundial com o desenvolvimento da terceira grande crise sistêmica do capitalismo e consideramos como positivo, em suas linhas gerais, o ciclo político aberto com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, e continuado com a eleição de Dilma Rousseff, em 2010. Duas tarefas principais se colocam agora diante do povo brasileiro: avançar na defesa da economia do país para o enfrentamento da crise externa e o fortalecimento do mercado interno brasileiro, e lutar para que nosso povo tenha o direito a exprimir seu pensamento de forma democrática contra o monopólio exclusivo da mídia, capitaneada -- entre outros órgãos -- por esta mesma Folha de S.Paulo que nos ataca impunemente. Esta grande mídia, reacionária e conservadora, vem escolhendo o PCdoB como alvo de ataque, demonstrando com isso que este Partido a incomoda. Porém, como sempre, sem podermos ter o direito de defesa.

Fonte: Blog do Renato Rabelo

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=172137&id_secao=6

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CIA - MOSSAD...Não brincam em serviço! CÂNCER... 5 presidentes,líderes da América Latina...com câncer, todos de esquerda, coincidência?






                                       Cristina Kirschner..mais uma vítima?


O que existe por de trás dos casos de câncer diagnosticados em 5 presidentes,líderes da América Latina?
Todos de esquerda, todos em comum a luta contra as imposições imperialistas dos EUA...A CIA ainda existe, e não costuma brincar em serviço!!!

Veja a relação dos líderes da América Latina afetados pelo câncer:

Cristina Kirchner
A presidente argentina, de 58 anos, tem câncer na tiroide e será operada no dia 4 de janeiro. “Foi detectado um carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tiroide (...) sem comprometer os gânglios linfáticos e com ausência de metástase”. Kirchner iniciou seu segundo mandato de quatro anos no dia 10 de dezembro passado.

Luiz Inácio Lula da Silva
O ex-presidente brasileiro (2003-2010), de 66 anos, combate um tumor na laringe, e o tratamento com quimioterapia tem evoluído favoravelmente.

Leia também:

Os esquadrões de assassinato do Mossad



“Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?” Pergunta Cristina Kirchener



Dilma Rousseff
A presidente do Brasil, de 63 anos, enfrentou a partir de 2009 um câncer no sistema linfático, e foi declarada completamente curada em setembro do mesmo ano, mas realiza exames a cada seis meses.

Fernando Lugo
O presidente do Paraguai, de 60 anos, foi diagnosticado em agosto de 2010 com um linfoma de Hodgkins (não agressivo). O câncer no sistema linfático exigiu seis sessões de quimioterapia, em São Paulo e Assunção, mas em dezembro de 2010 foi finalmente extinto.

Hugo Chávez
O presidente da Venezuela, de 57 anos, teve um câncer diagnosticado em junho passado. O líder “bolivariano” não permite que se revele a origem do tumor, que segundo fontes médicas foi retirado da próstata no dia 20 de junho, em Havana. Chávez foi submetido a quatro sessões de quimioterapia, sendo três em Havana e uma em Caracas, e após ficar ausente da vida pública, voltou à atividade, participando, inclusive, da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, na semana passada.

José Alencar
O ex-vice-presidente brasileiro morreu em janeiro passado, aos 79 anos, após uma longa luta contra o câncer, iniciada em 1997. Alencar foi submetido a 17 cirurgias para retirar tumores nos rins, estômago, intestino e próstata.

Os dilemas da sexta economia mundial




Por Altamiro Borges


O Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgou nesta segunda-feira que o Brasil já ultrapassou o Reino Unido e tornou-se a sexta maior economia do planeta. Essa surpreendente melhora na pontuação decorre de dois fatores essenciais: da grave crise econômica que atinge a Europa e das políticas aplicadas no Brasil nos últimos anos.


Durante o reinado neoliberal de FHC, o país caiu de oitava para décima primeira economia mundial. O Brasil foi devastado e ficou de joelhos para o Fundo Monetário Internacional. O desemprego bateu recordes, a produção estagnou e o Brasil regrediu. Já no governo Lula, ele voltou a crescer, enfrentou em melhores condições a crise capitalista e recuperou posições no ranking mundial.


Quinta economia do planeta


“O Brasil bate os países europeus no futebol há muito tempo, mas vencê-los também na economia é um novo fenômeno”, disse o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams (talvez ele não tenha assistido à partida entre Barcelona e Santos). Para ele, o país ainda deve avançar mais nos próximos anos, superando a França – quinta do ranking, depois dos EUA, China, Japão e Alemanha.


O CEBR prevê uma “década perdida” na Europa, com baixo crescimento econômico, e o contínuo avanço dos países do chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). Ele projeta recessão no velho continente, com retração de 0,6% do Produto Interno Bruto em 2012. Já o Brasil deve ter um crescimento do PIB de 2,5% no próximo ano, segundo suas estimativas mais pessimistas.


Desânimo dos tucanos e dos urubólogos


O estudo do CEBR deve ter estragado de vez as festas de Natal e de final do ano dos demotucanos e dos “urubólogos” da mídia – já não bastava o sucesso do livro “A privataria tucana”. A Folha sequer deu a boa nova em sua manchete de hoje. Outros veículos também evitaram maior estardalhaço. Talvez para não azedar os banquetes de FHC, Serra e Aécio!


A conquista da sexta posição no ranking mundial, porém, também não deve embriagar os que apóiam o atual governo. Há ainda muitos desafios pela frente, como reconheceu a própria presidenta Dilma no seu pronunciamento de final do ano. O Brasil continua com o freio de mão puxado na política macroeconômica e ainda não enfrentou os seus graves problemas estruturais.


Enormes gargalos e desafios


O Brasil cresceu, mas ainda é uma nação extremamente injusta, como alertou o Censo-2010 divulgado pelo IBGE em novembro. O estudo comprova que, apesar das sucessivas quedas na desigualdade, a renda dos 10% mais ricos supera a dos 10% mais pobres em 39 vezes. Enquanto os mais pobres ficaram com apenas 1,1% da renda nacional, os mais ricos abocanharam 44,5% do seu total. Uma excrescência, um absurdo!


Sem reformas estruturais, as desigualdades se mantêm em todos os quesitos. Entre as regiões, entre capitais e zonas rurais, entre homens e mulheres, entre negros e brancos. O rendimento médio mensal dos brancos (R$ 1.538), por exemplo, é quase o dobro do trabalhador negro (R$ 834). Os homens recebem em média 42% mais do que as mulheres (R$ 1.395, ante R$ 984). Há muito o que fazer

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2011: o ano em que a oposição sumiu

Os dois trapalhões vendilhões da pátria: Serra e FHC
O PSDB e seus satélites DEM e PPS sumiram da cena política brasileira junto com seus líderes, que não pararam de brigar entre si durante todo o ano, e deixaram o campo livre e tranquilo para a presidente Dilma Rousseff inaugurar o seu governo.
A tal da "Faxina da Espalanda", outro tema de destaque em 2010, que fez Dilma trocar sete ministros em menos de um ano, foi mais um evento de imprensa do que uma iniciativa do novo governo, que ainda não começou para valer, dando apenas continuidade ao que herdou.
O DEM, ou o que sobrou da antiga Arena, que virou PDS, PFL e outros partidos menores, foi engolido pelo PSD, a antiga sigla ressuscitada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab.
Outro  fato político de destaque do ano, o neo-PSD já nasceu com mais de 50 deputados e se tornou a terceira maior legenda do país. Com largo espectro ideológico ("não é de direita, nem de centro, nem de esquerda"), já nasceu governista.
Juntos, os três partidos de oposição chegaram ao final do ano com apenas 88 deputados federais (elegeram 109 em 2010), aos quais podemos agregar ainda os três figurantes do nanico PSOL, que também estão fora da monumental base aliada, mas correndo pela esquerda radical.
Levantamento publicado pela "Folha" neste final de semana contabiliza somente 17,5% das cadeiras da Câmara Federal ocupadas por parlamentares oposicionistas _ o menor índice desde a redemocratização do país.
Desta forma, a presidente Dilma Rousseff deitou e rolou no Congresso Nacional, aprovando tudo o que queria, sem maiores sacrifícios, a não ser atender aos apetites dos aliados, que lhe deram bem mais trabalho do que a indigente oposição.
Este cenário projeta um 2012 tranquilo para Dilma na área política, embora sua anunciada reforma ministerial possa deixar aqui e ali alguns descontentes entre os partidos aliados.
Diante desta maioria avassaladora, no entanto, levando ainda em conta os altos índices de aprovação popular da presidente Dilma e uma economia razoavelmente estabilizada, que alternativa restaria aos aliados que se sentirem rejeitos na reforma?
Vão se jogar ao mar para se agarrar às bóias murchas da oposição mambembe? Correrão para os braços de Serra, Aécio, Agripino Maia, Roberto Freire?
Aécio conseguiu derrotar Serra em todas as instâncias partidárias tucanas, mas o ex-governador paulista não quer largar o osso da sucessão presidencial em 2014 e o ex-govenador mineiro ainda não se afirmou como liderança oposicionista de expressão nacional. Os outros dois estão juntando os cacos.
Com Lula momentaneamente fora de combate tratando um câncer na laringe e Fernando Henrique Cardoso dedicando-se mais às suas palestras, já sem esperanças de dar um rumo ao PSDB, Dilma assumiu de vez o protagonismo político. Em outubro, enfrentará sua primeira eleição na cadeira de presidente dando as cartas numa posição bastante confortável, com cacife alto e sem concorrentes à vista para 2014.
Seus principais adversários não conseguem se entender nem para lançar um candidato para a Prefeitura de São Paulo, berço do tucanato, capaz de enfrentar Fernando Haddad, o candidato petista de Lula/Dilma. O PMDB, como de costume, a tudo assiste, calculando onde poderá obter maiores vantagens.
Em 2012, tudo pode mudar, claro, a depender do que vai acontecer com a abalada economia mundial. No final de 2011, porém, a um ano das eleições municipais, é este o quadro, absolutamente favorável ao governo central e seus aliados, e melancólico para a oposição.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Manifesto do Partido Comunista....


O Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, teoricamente aceito há 200 anos, diz que "todos os homens são iguais". E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas.
Por isso é um documento histórico, testemunho da rebeldia do seres humanos. Seu texto, racional, aqui e ali bombástico e, em diversas passagens irônico, mal esconde essa origem comum com homens e mulheres de outros tempos: o fogo que acendeu a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano de 1847, não foi diferente do que incendiou corações e mentes na luta contra a escravidão clássica, contra a servidão medieval, contra o obscurantismo religioso e contra todas as formas de opressão.
A Liga dos Comunistas encomendou a Marx e a Engels a elaboração de um texto que tornasse claros os objetivos dela e sua maneira de ver o mundo. E isto foi feito pelos dois jovens, um de 30 e o outro de 28 anos. Portanto, o Manifesto Comunista é um conjunto afirmativo de idéias, de "verdades" em que os revolucionários da época acreditavam, por conterem, segundo eles, elementos científicos – um tanto economicistas – para a compreensão das transformações sociais. Nesse sentido, o Manifesto é mais um monumento do que um documento... Pétreo, determinante, forte: letras, palavras, e frases que queriam Ter o poder de uma arma para mudar o mundo, colocando no lugar "da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro é a condição para o desenvolvimento de todos."
O Manifesto tem uma estrutura simples: uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão.
A introdução fala com um certo orgulho, do medo que o comunismo causa nos conservadores. O "fantasma" do comunismo assusta os poderosos e une, em uma "santa aliança", todas as potências da época. É a velha "satanização" do adversário, que está "fora da ordem", do "desobediente". Mas o texto mostra o lado positivo disso: o reconhecimento da força do comunismo. Se assusta tanto, é porque tem alguma presença. Daí a necessidade de expor o modo comunista de ver o mundo e explicar suas finalidades, tão deturpadas por aqueles que o "demonizam".
A parte I, denominada "Burgueses e Proletários", faz um resumo da história da humanidade até os dias de então, quando duas classes sociais antagônicas (as que titulam o capítulo) dominam o cenário.
A grande contribuição deste capítulo talvez seja a descrição das enormes transformações que a burguesia industrial provocava no mundo, representando "na história um papel essencialmente revolucionário".
Com a argúcia de quem manejava com destreza instrumentos de análise socioeconômica muito originais na época, Marx e Engels relatam (com sincera
admiração !) o fenômeno da globalização que a burguesia implementava, mundializando o comércio, a navegação, os meios de comunicação.
O Manifesto fala de ontem mas parece dizer de hoje. O desenvolvimento capitalista libera forças produtivas nunca vistas, "mais colossais e variadas que todas as gerações passadas em seu conjunto". O poderio do capital que submete o trabalho é anunciado e nos faz pensar no agora do revigoramento neoliberal: nos últimos 40 anos deste século XX, foram produzidos mais objetos do que em toda a produção econômicaanterior, desde os primórdios da humanidade.
revolução tecnológica e científica a que assistimos, cujos ícones são os computadores e satélites e cujo poder hegemônico é a burguesia, não passa de continuação daquela descrita no Manifesto , que "criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, que os aquedutos romanos e as catedrais góticas; conduziu expedições maiores que as antigas migrações de povos e cruzadas". Um elogio ao dinamismo da burguesia?
Impiedoso com os setores médios da sociedade – já minoritários nas formações sociais mais conhecidas da Europa - , o Manifesto chega a ser cruel com os desempregados, os mendigos, os marginalizados, "essa escória das camadas mais baixas da sociedade", que pode ser arrastada por uma revolução proletária mas, por suas condições de vida, está predisposta a "vender-se à reação". Dá a entender que só os operários fabris serão capazes de fazer a revolução.
A relativização do papel dos comunistas junto ao proletariado é o aspecto mais interessante da parte II, intitulada "Proletários e Comunistas".
Depois de quase um século de dogmatismos, partidos únicos e "de vanguarda" portadores de verdade inteira, é saudável ler que "os comunistas não formam um partido à parte, oposto a outros partidos operários, e não têm interesses que os separem do proletariado em geral".
Embora, sem qualquer humildade, o Manifesto atribua aos comunistas mais decisão, avanço, lucidez e liderança do que às outras frações que buscam representar o proletariado, seus objetivos são tidos como comuns: a organização dos proletários para a conquista do poder político e a destruição de supremacia burguesa.
O "fantasma" do comunismo assombrava a Europa e o livro procura contestar, nessa parte, todos os estigmas que as classes poderosas e influentes jogavam sobre ele. Vejamos alguns desses estigmas, bastante atuais, e a resposta do Manifesto:
Os comunistas querem acabar com toda a propriedade, inclusive a pessoal !
Você já deve ter ouvido isso... Em 1989, no Brasil, quando Lula quase chegou lá, seus adversários espalharam o boato de que as famílias de classe média teriam que dividir suas casas com os sem-teto... A bobagem é velha, de 150 anos. Marx e Engels responderam que queriam abolir a propriedade burguesa, capitalista. Para os socialistas, a apropriação pessoal dos frutos do trabalho e aqueles bens indispensáveis à vida humana eram intocáveis. Ao que se sabe, roupas, calçados, moradia não são geradores de lucros para quem os possui... O Manifesto a esse respeito, foi definitivo, apesar de a propaganda anticomunista e burra não ter lhe dado ouvidos: "O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, tira apenas o poder de escravizar o trabalho de outrem por meio dessa apropriação."

Os comunistas querem acabar com a família e com a educação !
Sempre há alguém pronto para falar do comunista "comedor de criancinha". Ao ouvir isso, não deixe de indagar se uma família pode viver com o salário mínimo, o pai e mão desempregados e uma moradia sem fornecimento de água e sem luz. E se uma criança pode ser educada para a vida numa escola pública abandonada pelo governo, que finge que paga aos professores e funcionários. Na sociedade capitalista a educação é, ela própria, um comércio, uma atividade lucrativa...

Os comunistas querem socializar as mulheres !
Essa fazia parte do catecismo de "satanização" das idéias socialistas. "Para o burguês, sua mulher nada mais é que um instrumento de produção. Ouvindo dizer que os instrumento de produção serão postos em comum, ele conclui naturalmente que haverá comunidade de mulheres. O burguês não desconfia que se trata precisamente de dar à mulher outro papel que o de simples instrumento de produção." É bom lembrar que alguns socialistas, até hoje, não conseguiram aceitar essa nova compreensão da mulher. O machismo nega o marxismo...
A parte III, denominada " Literatura Socialista e Comunista" faz fortes críticas às diferentes correntes socialistas da época.
O Manifesto corta com a afiada faca da ironia três tipos de socialismo da época: o "socialismo reacionário" (subdividido em socialismo feudal, socialismo pequeno-burguês e socialismo alemão, o "socialismo conservador e burguês" e o "socialismo e comunismo crítico-utópico".
Nesse capítulo a obra mostra seu caráter temporal, quase local. Revela sua profunda imersão na efervescência das idéias e combates daquela época, quando a aristocracia, para salvar os dedos já sem seus ricos anéis, condena a burguesia e, numa súbita generosidade, tece loas a um vago socialismo.
A conclusão, "Posição dos Comunistas Diante dos Diferentes Partidos de Oposição" é um relato das táticas adotadas naquele momento pelos comunistas, na França, na Suíça, na Polônia e na Alemanha. Estados Unidos e Rússia, que viviam momentos de alta tensão social e política, não são mencionados, como reconheceu Engels em maio de 1890, ao destacar com sinceridade "o quanto era estreito o terreno de ação do movimento proletário no momento da primeira publicação do Manifesto em fevereiro de 1848".
O Manifesto Comunista como não poderia deixar de ser, termina triunfalista e animando. Não quer espiritualizar e sim emocionar para a luta. Curiosamente, retoma a idéia do "fantasma", ao desejar que "as classes dominantes tremam diante da idéia de uma revolução comunista". Os proletários, que têm um mundo a ganhar com a revolução, também são, afinal, conclamados, na célebre frase, que tantos sonhos, projetos de vida e revoluções sociais já inspirou:
"PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS !"


Só a luta muda o mundo!