quinta-feira, 6 de junho de 2019

VÍDEO: Pedreiro desafia Rodrigo Maia: “se aguentar 30 dias, abro mão da aposentadoria”


"Covarde! Taí a prova de sua sogra, que se aposentou com 41 anos e ganha um salário de R$ 30 mil. Você é duro mesmo? Vem aqui mais eu", diz o trabalhador
Rodrigo Maia é desafiado por pedreiro (Reprodução)
Do site Fórum   Por Redação
  
Em vídeo que viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (21), um ajudante de pedreiro mostra sua indignação contra a declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ) que, em defesa da Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), disse que atualmente “todo mundo consegue trabalhar hoje até 80 anos”.
“Faço um desafio a essa pessoa que não nos representa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia: se ele aguentar passar 30 dias mais eu batendo concreto aqui na obra, eu abro mão da minha aposentadoria. Trabalho até morrer”, disse o trabalhador.
Na ânsia de defender a necessidade da reforma da Previdência Social, Maia despertou a indignação nas pessoas em entrevista à GloboNews. ““Eu sou a favor de uma regra de transição mais curta. Todos nós temos uma expectativa de vida maior. Nós temos que entender que trabalhar até 62 anos sem transição não é problema nenhum. Todo mundo consegue trabalhar hoje até 80, 75 anos”, disse o demista.
Chamando Maia de “canalha e safado”, o pedreiro fala ainda da aposentadoria da sogra de Rodrigo Maia, Clara Maria de Vansconcelos Torres Moreira Franco, que se aposentou aos 41 anos de idade, em 1997, com salário de R$ 30 mil por mês.
“Covarde! Taí a prova de sua sogra, que se aposentou com 41 anos e ganha um salário de R$ 30 mil. Você é duro mesmo? Vem aqui mais eu”, diz.
Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a 

O que é CCCP

Resultado de imagem para cccp

UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS (URSS; EM RUSSO: СОЮЗ СОВЕТСКИХ СОЦИАЛИСТИЧЕСКИХ РЕСПУБЛИК, SOYUZ SOVETSKIKH SOTSIALISTICHESKIKH RESPUBLIK; ABREVIADO СССР, SSSR), ERA UM ESTADO SOCIALISTA CONSTITUCIONAL QUE EXISTIU NA EURÁSIA ENTRE 1922 E 1991.
CCCP
ESTA SIGLA É EM LETRAS DO ALFABETO SIRÍLICO, USADO NA LÍNGUA RUSSA.
C= S EM NOSSO ALFABETO
P= R EM NOSSO ALFABETO
ESCREVENDO EM NOSSO ALFABETO, A PRONUNCIA DO QUE SIGNIFICA ESTA SIGLA, SERIA:
SAIÚZ SOTSIALÍSTIC SONDR RESPÚBLISKA
( REPUBLICA DA UNIAO SOCIALISTA SOVIETICA)



CCCP é a abreviatura russa de Союз Советских Социалистических Республик e que é traduzida para o português como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou simplesmente URSS.
A sigla foi utilizada em uniformes oficiais de competições esportivas, além de eventos culturais e tecnológicos em que houve a participação da União Soviética. Esta começou a se despontar nas disputas esportivas a partir da década de 1950. Em 1958 estreou na Copa do Mundo e terminou a competição em quarto lugar. Dois anos depois venceu um dos mais importantes torneios: a Eurocopa de 1960.
A sigla CCCP, que era estampada nas camisas dos jogadores de forma garrafal (no lado esquerdo do peito), permaneceu até o ano de 1986. Hoje, a chamada camisa soviética é um objeto de desejo por parte dos colecionadores que preferem o modelo vermelho, inclusive o uniforme do goleiro Lev Yashin que foi uma das maiores estrelas soviéticas.
Tanto a sigla quanto a bandeira soviética tornaram-se bastante conhecidas em todo mundo. Consiste em ter ao fundo a cor vermelha que simboliza o comunismo, o martelo cruzado com uma foice que se referem aos trabalhadores industriais do país e, respectivamente, os agricultores; há também a estrela vermelha que é uma alusão ao domínio do Partido Comunista e abaixo as letras CCCP.
Mesmo após o fim da União Soviética, o presidente da Rússia Vladimir Putin decidiu retomar o uso da sigla e do símbolo, além do hino soviético como símbolo do exército russo.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Áudio:Manifesto do Partido Comunista/Friedrich Engels e Karl Marx

Resultado de imagem para audio livro manifesto comunista




Manifesto do Partido Comunista. I. Burgueses e proletários. II. Proletários e comunistas. III. Literatura socialista e comunista. 1. O socialismo reacionário. A). O socialismo feudal. B). O socialismo pequeno-burguês. C). O socialismo alemão ou o “verdadeiro” socialismo. 2. O socialismo conservador ou burguês. 3. O socialismo e o comunismo crítico-utópicos. IV. A posição dos comunistas em relação aos vários partidos de oposição.

domingo, 2 de junho de 2019

NAZIFASCISTAS BRASILEIROS


Carecas do Subúrbio detenidos por la policía en Sao Paulo durante una protesta contra Dilma.
Atualmente todas essas gangues tem o famigerado deputado Jair Bolsonaro, como ídolo.
Eles praticam o culto do corpo, bem como várias artes marciais, as gangues promovem violência e pregam o ódio por nordestinos, homossexuais, pessoas trans, população de rua, judeus, deficientes, negros, prostitutas, punks, anarquistas, comunistas..., defendem a tradição da família e "bons costumes".
As gangues ( Carecas do Brasil, Carecas do ABC, Carecas do Subúrbio, Kombat Rac, Front 88, Impacto Hooligan...) se dividem entre nacionalistas, integralistas, fascistas e nazistas, são extremamente violentos e estão sempre armados com facas, machados, punhais, soco inglês e diversas outras armas.
Atualmente todas essas gangues tem o famigerado deputado Jair Bolsonaro, como ídolo.
Segue uma matéria interessante sobre o tema, está em espanhol, http://www.publico.es/internacional/nazis-negros-brasil.html .

As meninas soviéticas que estouravam os miolos dos nazistas

Franco-atiradoras soviéticas da Segunda Guerra Mundial.
Franco-atiradoras soviéticas da Segunda Guerra Mundial.
Lyuba Vinogradova revê a história das franco-atiradoras soviéticas na Segunda Guerra Mundial
Do site El País
Eram majoritariamente muito jovens, algumas eram crianças. Vinham de toda a União Soviética. O Exército Vermelho as recrutou aos milhares na Segunda Guerra Mundial para usá-las como franco-atiradoras: deviam apontar suas armas à distância e estourar os miolos dos soldados inimigos, literalmente. Era a missão delas, era esse o ofício para o qual foram meticulosamente preparadas e, embora matassem nazistas que haviam invadido e devastado seu país e muitas tivessem longas listas de vítimas –e algumas inclusive desfrutaram disso–, quase todas tinham desmoronado e chorado na primeira vez, ao alvejar um ser humano com sua arma. Tampouco nenhuma delas, cercada por uma grande massa de camaradas sexualmente famintos, foi poupada de ter de suportar o assédio e o abuso de seus comandantes e colegas masculinos, geralmente bêbados: um verdadeiro combate em duas frentes. Embora várias tenham se tornado muito populares e até recebido o título de Heroínas da URSS, não puderam fazer carreira no Exército e, na volta para casa, foram muitas vezes xingadas de mulheres-machos ou prostitutas.
Quem conta isso é a pesquisadora russa Lyuba Vinogradova (Moscou, 1973) em sua chocante e ao mesmo tempo comovedora história dessas franco-aturadoras, Avenging Angels (recentemente publicada na Espanha pela editora Pasado & Presente com o título de Ángeles Vengadores, ou Anjos Vingadores). Reconhecida colaboradora de Antony Beevor e Max Hastings, Vinogradova –que teve publicada pela mesma editora sua obra sobre as não menos surpreendentes aviadoras soviéticas da mesma guerra (Defending the Motherland)– incluiu em seu livro depoimentos de algumas franco-atiradoras que ela mesma conheceu e entrevistou. Como Ekaterina Terekhova, de 90 anos, que manca levemente, consequência de um ferimento de guerra em Sebastopol, que abateu trinta alemães. Embora pareça uma marca enorme, o número empalidece diante dos resultados de algumas de suas companheiras, como a lendária Liudmila Pavlichenko, considerada a melhor franco-atiradora de todos os tempos, à qual são atribuídas 309 mortes (Vinogradova questiona o dado), a maioria com sua espingarda semiautomática Tokarev SVT-40 com mira telescópica com aumento de 3,5 vezes (a maioria dos franco-atiradores, no entanto, preferia a mais simples espingarda de ferrolho Mosin-Nagant, mais precisa).
As franco-atiradoras eram, junto com as aviadoras, a elite das mulheres soldado soviéticas, das quais o Exército Vermelho, diante da escassez de homens pela sangria da guerra, enviou à frente de batalha mais de meio milhão (muitas mais se incluirmos as partizans e as milicianas civis) para servir em todos os postos, desde a simples infantaria até sapadoras, artilheiras e operadores de tanque. A iniciativa contrasta com a oposição absoluta de Adolf Hitler a que as alemãs pegassem em armas.
As franco-atiradoras, que obrigaram milhares de soldados alemães a rastejar, foram treinadas como seus colegas homens e sofreram como eles os rigores de uma guerra selvagem, aos quais foram acrescentadas penúrias específicas como ter suas tranças cortadas, não dispor de roupas e calçados adequados, de instalações sanitárias específicas ou das medidas de higiene que requerem. A menstruação era um aborrecimento quando se estava caçando nazistas. Muitas, diz Vinogradova, usavam calcinha e sutiãs que haviam trazido de casa sob a roupa íntima regulamentar de homem. Elas aprenderam a atirar, a se camuflar, a permanecer imóveis por longos períodos de tempo. Vinogradova cita que alguns estudos apontaram (com o perdão da palavra) que elas podiam ter melhor desempenho na caça por serem mais tranquilas e pacientes. Contra elas, tinham a dificuldade de suportar o violento recuo do fuzil.
Liudmila Pavlichenko à espreita.
Liudmila Pavlichenko à espreita.
“Era, naturalmente, muito mais difícil e traumático matar uma pessoa com uma espingarda do que em um avião”, diz. “A 200 ou 300 metros, através da mira telescópica, você vê perfeitamente o rosto da vítima, sabe muito bem quem está matando. Todas elas explicam que a primeira morte foi um grande choque. Algumas se acostumaram, outras não. Ao matar seu primeiro alemão, Lida Larionova pulou da trincheira horrorizada e correu para suas fileiras gritando: “Eu matei uma pessoa!”. Tonia Majliaguina, que era órfã, se lamentou depois de ter abatido sua primeira vítima: “Ele era pai de alguém e eu o matei!”. A morte foi deixando de impressioná-las de forma gradual. “Um cartucho, um fascista!”, incentivava Roza Shánina quando já tinha matado mais de vinte alemães. Ela morreu quase no fim da guerra, com a barriga aberta por estilhaços, tentando conter com as mãos os intestinos que se esparramavam e pedindo a seus companheiros que a matassem rapidamente. Quando recebeu a medalha que havia ganho, Bella Morózova fez o possível para mostrar apenas um lado do rosto. Uma bala havia entrado pela têmpora do outro lado, atravessando sua cavidade nasal e deixando-a sem um olho. Tinha apenas 19 anos. E voltou para a frente. O soldado que tinha se apaixonado por ela não mudou de opinião depois de vê-la desfigurada e depois da guerra formaram uma família e viveram juntos por muitos anos; um raro final feliz.
As franco-atiradoras lutavam em duplas e a morte da companheira, muito comum, costumava ser um trauma terrível. Algumas perderam até quatro.
Vinogradova acompanha a carreira de um bom número de franco-atiradoras durante a guerra. Casos muito notáveis, como os de Natasha Kovshova (capaz de atingir seus alvos no nariz, sua assinatura) e Masha Polivánova, uma das duplas mais notáveis de franco-atiradoras. Em 1942, em Sutoki-Byakovo, elas apoiavam um franco-atirador homem e um ataque deixou os três isolados. Foram feridos e as moças –seu companheiro rastejou e escapou– juraram em seu poço de atiradoras que não cairiam vivas nas mãos do inimigo (o que para uma franco-atiradora invariavelmente significava violação, tortura e execução). Tiraram o pino de segurança de suas granadas, esperaram a chegada dos atacantes e então as fizeram explodir, morrendo e levando alguns alemães.
As franco-atiradoras Kiseliova, Bulatova, Morozova e um colega em 1944.
As franco-atiradoras Kiseliova, Bulatova, Morozova e um colega em 1944.
Há casos como o de Sasha Shliakova, cujo capricho de usar um bonito lenço vermelho durante suas missões levou que fosse morta por um atirador alemão. Tania Baramziná, escolhida como franco-atiradora embora fosse míope e usasse óculos, foi capturada, torturada e morta com um lançador de granadas.
Vinogradova dedica um capítulo a Pavlichenko, que visitou os Estados Unidos e foi aclamada por multidões, à qual Woody Guthrie dedicou uma canção e que foi admirada por Chaplin, que beijou seus dedos fascinado, dizia que havia matado centenas de nazistas. “Acho a história dela muito estranha”, diz a autora. “Na verdade, acho que qualquer estrela com mais de 300 mortos, feminina ou masculina, é falsa. A propaganda precisava de heróis”. E Zaitsev, o grande atirador que aparece no filme Círculo de Fogo? “Muitos franco-atiradores que conheci foram muito céticos em relação ao seu desempenho. Lidiya Bakieva, que matou 76 alemães, me disse: “Você tinha muita sorte se conseguisse lhes dar um por dia. Matar dez, bem, isso exigiria que eles se alinhassem em fila esperando que você disparasse neles!”.

Duelos com ases alemães

Vinogradova menciona muitos casos de duelos de franco-atiradoras com sua contraparte alemã (sempre homens), inclusive com ases do fuzil. Como aquele que é creditado a Pavlichenko, que teria matado, depois de haver espreitado durante 24 horas, um tipo que tinha começado a caçar em Dunquerque e que tinha (de acordo com a caderneta que foi encontrada com o cadáver) 500 vítimas. Esse seria um dos 33 atiradores alemães liquidados pela ucraniana.
Tosia Tinguinova teve seu duelo quando com vinte anos. Dispararam ao mesmo tempo. Ela matou o franco-atirador alemão. Foi salva pelo recuo do fuzil, que a afastou alguns centímetros, e a bala do inimigo perfurou a culatra de sua arma ao invés de atingi-la na cabeça.