sábado, 15 de setembro de 2012

Para Unegro, Chávez representa a mistura racial da América Latina


Para Unegro, Chávez representa a mistura racial da América Latina


TV Vermelho publica hoje o quarto depoimento da série da campanha "Brasil está com Chávez". Quem declara seu apoio ao comandante venezuelano é o presidente da Unegro (União dos Negros pela Igualdade), Edson França. “A mistura que a gente vê na América Latina a gente vê na figura do Chávez. Tem mistura de negro, de índio, de branco, então o Chávez mistura o símbolo desse novo processo civilizatório”, afirma Edson.


 
Mais depoimentos da série:
-UBM: O futuro de Chávez também passa pelas eleições no Brasil
-UJS: Chávez garantiu mais direitos para trabalhadores e juventude
-Para Leci Brandão, Chávez deu poder ao povo

Veja também:
-Especialistas comentam porque a eleição de Chávez é importantepara o Brasil
-Personalidades brasileiras apoiam eleição de Chávez na Venezuela

Leia mais:
-Fernando Morais: Oxalá a revolução bolivariana chegue ao Brasil

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http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=193590&id_secao=29 


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ratinho Jr acusa: Ducci está destruindo a minha propaganda


Ratinho Jr acusa: Ducci está destruindo a minha propaganda

Propaganda de Ratinho Jr é destruída em frente à prefeitura. Fotos: divulgação.
O candidato do PSC à prefeitura de Curitiba, Ratinho Junior, está acusando a campanha do prefeito Luciano Ducci (PSB) de destruir seu material de propaganda em frente à prefeitura, na Avenida Cândido de Abreu.
As suspeitas de Ratinho recaem sobre Ducci porque, no mesmo local, segundo sua coordenação, as propagandas do prefeito foram mantidas intactas.
De acordo com a campanha do candidato do PSC, a fotógrafa que captou as imagens foi ameaçada por correligionários de Luciano Ducci, que estavam no local portando as bandeiras do candidato à reeleição.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ratinho Junior (PSC-PCdoB) assume a liderança em Curitiba, aponta Datafolha




Ratinho Junior  (PSC-PCdoB) assume a liderança em Curitiba, aponta Datafolha




O candidato Ratinho Junior (PSC) assumiu a liderança das intenções de voto para a Prefeitura de Curitiba, segundo pesquisa Datafolha realizada entre esta segunda (10) e terça-feira (11).
A pesquisa, cuja divulgação havia sido suspensa pela Justiça Eleitoral do Paraná a pedido do candidato Gustavo Fruet (PDT), foi liberada na tarde desta quinta-feira (13) por decisão da corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), por quatro votos a dois.
De acordo com o levantamento, Ratinho tem 32% das intenções de voto --cinco pontos percentuais a mais que na última pesquisa, realizada há duas semanas.
Embora pela margem de erro (de três pontos percentuais) ele ainda esteja tecnicamente empatado com o atual prefeito Luciano Ducci (PSB), que tem 26% das intenções de voto, esta é a primeira vez que um candidato assume a liderança em Curitiba, onde as pesquisas apontavam empate técnico duplo e até triplo no início da campanha.
Gustavo Fruet (PDT), que nos primeiros levantamentos estava entre os líderes, agora caiu para o terceiro lugar, com 16%. São quatro pontos percentuais a menos que na última pesquisa.
Em quarto lugar, aparece Rafael Greca (PMDB), com 7% das intenções de voto.
Os candidatos Bruno Meirinho (PSOL), Carlos Moraes (PRTB) e Alzimara (PPL) alcançaram 1% das intenções de voto cada. Avanilson (PSTU) não chegou a 1%.
Votos em branco ou nulos e indecisos somam 15%, mesmo percentual da rodada passada.

O diferencial do PCdoB é a sua base militante


José Reinaldo: O diferencial do PCdoB é a sua base militante


EM UMA REFLEXÃO NOS ESTÚDIOS DA RÁDIO VERMELHO, JOSÉ REINALDO CARVALHO, EDITOR DO VERMELHO, FALOU SOBRE CAMPANHA ELEITORAL E SOBRE O PAPEL DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E DO MOVIMENTO SINDICAL. 


Durante sua reflexão, Reinaldo lembrou de ato realizado no último dia 11 de setembro, em São Paulo, que reuniu mais de três mil militantes do movimento sindical, liderados por suas entidades e centrais, destacadamente a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), para declarar seu apoio a Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, que representa uma ampla coalizão de forças cujo núcleo central é formado pelo PT e o PCdoB.

José Reinaldo destaca que "para os comunistas e os partidos de esquerda aliados, entre os fatores que definem a força de uma campanha eleitoral, sobrepõe-se a mobilização da militância e do povo. Uma vez ganho pela militância consciente para os eixos programáticos fundamentais e os objetivos a alcançar, o povo será capaz de tornar vitoriosa a campanha dos candidatos de esquerda".

Ele lembra que "os militantes comunistas e dos demais partidos de esquerda são o diferencial para tornar vitorioso um projeto eleitoral comunista, democrático e popular".

Acompanhe a íntegra da reflexão:


Programa Ponto de Vista

Golpistas da mídia: Jabor faz lembrar o Malafaia


Jabor faz lembrar o Malafaia

Por Valdemar Figueredo Filho, na revista Fórum:

A linguagem do Arnaldo Jabor é virilidade castiça. Faz lembrar o pastor Silas Malafaia. Em artigo no jornal O Globo de 04/09/2012, o hábil articulista partiu para o escracho geral e no final, enternecido, dedicou afetuosos conselhos para o candidato José Serra. No métrico Segundo Caderno coube exaltação viril ao lado conselhos sentimentais. Só mesmo um gênio das palavras para conseguir tamanha façanha. Por isso, me lembrei do formato de comunicação do Silas Malafaia: cospe fogo contra seus adversários olhando fixo para uma câmara, mas, no final do programa, com música suave ao fundo, olha para outra câmera, muda suas expressões faciais e modula a voz. É claro que no close final Malafaia fala com os seus “amados irmãos”, enquanto nos enquadramentos precedentes ele arde em ira contra toda sorte de perversão dos seus inimigos reais e imaginários.
Jabor escrachou geral: o marketing político perverte os homens de bons costumes; na cena política paulista existiria um espaço da ignorância historicamente ocupado por populismos de ocasião; a classe C é formada por conservadores idiotas que andam atrás de soluções mágicas e imediatas; o movimento evangélico prospera neste espaço de gente opaca que reclama por líderes totais; a mistura entre política e religião na versão do movimento evangélico brasileiro seria o “islamismo caboclo”; líderes reacionários surgem em tempo de crise. Em suma, dentro dos impasses geram-se os canalhas.

Quando parece que tudo está perdido… é como se Jabor olhasse para outra câmera e em close, refeito, afável, amável, aflouxa o nó da gravata e relaxa a musculatura facial. Agora não fala com a “opinião pública”, dirige-se àquele que conhece há muito tempo. Pensar no José Serra levou-o concluir que não é absurdo esperar por um redentor. O jornalista cineasta diz conhecer o amor do Serra pelo progresso, além de sua inveterada adesão à razão.

O bom amigo não falta com a verdade. Para que haja perdão é necessária a confissão de culpa. Em 2002, o Serra errou. Diante das infâmias lançadas no debate pelo inimigo Lula, que tentava macular o brilhante governo de FHC, Serra tinha que reagir. Jabor deixa transparecer a sua mágoa e acusa a linha adotada pelo marketing como a culpada pelo silêncio do amigo. Mas são águas passadas. Nas eleições deste ano o que precisa ser feito? Ora, que pergunta! Chamar imediatamente o FHC para a campanha.

Russomanno é o inimigo a ser batido. A humilde contribuição do Jabor seria a consultoria de marketing político num dos principais jornais do país. Sem constrangimento algum o jornalista cineasta escracha uns e afaga outro. Passa a mão na cabeça do Serra como conselheiro sentimental.

Amolecido pelo momento ternura Jabor, dá um último conselho. O Serra deveria fazer uma concessão ao “populismo midiático” e terminar de uma vez por todas com este papo de quebra de juramento. Que o Serra faça um novo juramento solene que caso eleito prefeito de São Paulo vai cumprir o mandato até o final. Para tanto, chame como testemunhas religiosos e juristas para dar credibilidade ao rito.

O espaço do Jabor é pequeno, por isso que não deu para nomear os avalistas do Serra. Se me permite sugestões desse negócio de mão direita na Bíblia e esquerda na Constituição para jurar, que tal o Silas Malafaia e o eminente Ministro Gilmar Mendes? Para efeito de registro audiovisual, o próprio Arnaldo Jabor podia dirigir a cena, digo, o simulacro.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Após agressão, a comunista Vanessa mostra propostas em debate da TV


“Foi um ato planejado que partiu de um grupo que foi para a frente da emissora de forma organizada, (...) a serviço de um candidato concorrente e portava bonecas que representavam bruxas, cartazes denegrindo a minha imagem e ovos na mão (...). Sofri uma agressão como nunca a cidade de Manaus viu nos últimos tempos”, discursou a senadora.


Após agressão, Vanessa mostra propostas em debate da TV Emtempo


Sorridente e bem-humorada, Vanessa Grazziotin, candidata da coligação Melhor pra Manaus (PCdoB, PMDB, PP, PSD, PSL, PT, PTN e PV) chegou sob muitos aplausos ao debate na TV Emtempo/SBT na noite desta terça (11). A postura demonstra que a candidata comunista não se abalou com o ato de violência protagonizado por um cabo eleitoral – já identificado pela polícia – de um de seus adversários, que arremessou ovos contra ela ainda na chegada ao debate.


No fim do debate, Vanessa agradeceu aos telespectadores, frisando que seu vice, Vital Melo, foi indicado pelo PT e convidando os eleitores a participarem do comício com o ex-presidente Lula, na segunda quinzena de setembro. Leia a seguir os principais trechos da participação de Vanessa no debate:

Experiência política

“Nunca fui prefeita de Manaus e quero contar com a ajuda de Deus e a ajuda de vocês para ter essa chance. Tenho um longa trajetória política, uma vida pública de mais de 30 anos, fui vereadora, deputada federal e agora senadora, sempre entre as mais votadas. Como vereadora, participei da criação da Constituição Municipal e é de minha autoria a emenda que elevou os recursos do orçamento para a educação na ordem de 30%, além de, em Brasília, ter conseguido aprovar emendas trazendo recursos para Manaus.”

Transporte

“Vou ter ajuda de Omar, Braga e da presidenta Dilma para melhorar o trânsito de Manaus. Quem anda de ônibus e carro sabe o quanto sofre no trânsito da capital. Entra prefeito, sai prefeito e ninguém tem a capacidade de resolver. Vou implantar o BRT, sei que os recursos não são suficientes. Mas vamos buscar mais recursos. Faremos um trajeto que hoje demora 1h30 minutos em 30 minutos. Também pretendo tomar às mãos da Prefeitura o sistema de transporte coletivo, que hoje está nas mãos de empresários. Vamos melhorar as condições das paradas de ônibus, além da segurança.”

Cultura
“Precisamos muito do apoio do Ministério da Cultura. Vou trazer o Monumenta para Manaus e também levar a cultura para os bairros. Nos finais de semana, vamos abrir as escolas para eventos culturais. Vamos ampliar os pontos de cultura na região urbana e rural. Outra medida é colocar história e geografia local nos currículos.”

Cheia e seca

“Nos últimos anos tivemos cheias e secas recorde. Precisamos trazer programa de saneamento e são muitos igarapés para sanear, porque se forem saneados dificilmente as casas são atingidas pelas enchentes. A Prefeitura tem que fazer sua parte. Há pouco tempo o governo recebeu empréstimo para mais uma parte do Prosamim e a Prefeitura também, mas enquanto o governo já concluiu, a Prefeitura não fez nem dez quilômetros.”

Esporte

“Talento para o esporte não se revela aos 16 anos. Talento para o esporte se revela quando eles são muito pequenos, então vou implantar as escolas de tempo integral. E a primeira será como uma mini vila olímpica. Assim a gente prepara nossas crianças. Além disso, também vou recuperar as mais de 220 quadras e áreas de esporte que estão completamente abandonadas.”

Saúde

“A área de atenção primária à saúde é a mais importante. Vou fazer 70 novas UBSs de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. Não quero resolver só o problema de fila, quero resolver o problema das pessoas que precisam de fisioterapia.”


Da Redação do Vermelho-AM





http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=193544&id_secao=1

Para Leci Brandão, Chávez deu poder ao povo


Para Leci Brandão, Chávez deu poder ao povo


Começa hoje a publicação de uma série de depoimentos produzidos com exclusividade pela TV Vermelhopara a campanha "Brasil está com Chávez". Para abrir com chave de ouro, ninguém melhor do que a cantora, compositora e deputada estadual do PCdoB de São Paulo, Leci Brandão. "Chávez trouxe o poder para o povo. Eu estou com Chávez, o Brasil está com Chpavez", declarou. 




Veja também:
-Especialistas comentam porque a eleição de Chávez é importantepara o Brasil
-Personalidades brasileiras apoiam eleição de Chávez na Venezuela

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http://www.vermelho.org.br/tvvermelho/noticia.php?id_noticia=193569&id_secao=29

Dia D : O diferencial do PCdoB é a sua base militante


José Reinaldo: O diferencial do PCdoB é a sua base militante


Em uma reflexão nos estúdios da Rádio Vermelho, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, falou sobre campanha eleitoral e sobre o papel dos movimentos sociais e do movimento sindical. 


Durante sua reflexão, Reinaldo lembrou de ato realizado no último dia 11 de setembro, em São Paulo, que reuniu mais de três mil militantes do movimento sindical, liderados por suas entidades e centrais, destacadamente a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), para declarar seu apoio a Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo, que representa uma ampla coalizão de forças cujo núcleo central é formado pelo PT e o PCdoB.

José Reinaldo destaca que "para os comunistas e os partidos de esquerda aliados, entre os fatores que definem a força de uma campanha eleitoral, sobrepõe-se a mobilização da militância e do povo. Uma vez ganho pela militância consciente para os eixos programáticos fundamentais e os objetivos a alcançar, o povo será capaz de tornar vitoriosa a campanha dos candidatos de esquerda".

Ele lembra que "os militantes comunistas e dos demais partidos de esquerda são o diferencial para tornar vitorioso um projeto eleitoral comunista, democrático e popular".

Acompanhe a íntegra da reflexão:


Programa Ponto de Vista

Comunista baiana assume Secretaria Nacional de Juventude , órgão ligado à Presidência da República


Comunista baiana assume Secretaria Nacional de Juventude , órgão ligado à Presidência da República

 
Redação BAHIA TODO DIA | às 18h01

A Secretaria Nacional de Juventude, órgão ligado à Presidência da República, conta agora com uma baiana no cargo. Ângela Guimarães, que também é secretária de juventude da Unegro, conselheira nacional de juventude e dirigente do Comitê Municipal do PCdoB em Salvador, assume o posto antes ocupado por Danilo Moreira, que decidiu desenvolver outras tarefas. Ela, por sua vez, se diz preparada para assumir o novo desafio.

"Para mim é uma responsabilidade muito grande, pois eu vou dar continuidade ao trabalho de uma pessoa que é um dos principais quadros na questão da juventude no Brasil. Estou muito feliz por ter a confiança do PCdoB para representá-lo neste espaço, que no nosso entendimento, é estratégico para desenvolver políticas para mais de 50 milhões de jovens entre 15 a 29 anos no país hoje", afirma Ângela.

Ao salientar que um dos principais desafios à frente da secretaria será trabalhar pela aprovação do Estatuto da Juventude e do Plano Nacional da Juventude, Ângela acredita, porém, que chega num momento de vitórias. "Em 2010, por exemplo, nós conseguimos aprovar um dos marcos legais da questão da juventude que é a PEC 65/2010 - uma luta de várias gerações para que a juventude fosse reconhecida como sujeito de direitos na Constituição", ressalta a comunista, salientando que um dos principais desafios à frente do posto será trabalhar pela a aprovação do Estatuto da Juventude e do Plano Nacional da Juventude.

Para ela, este segmento ganhou reconhecimento no governo Lula por conta da forte atuação dos movimentos nesta área. "A juventude representa 26% da população brasileira. Não é um segmento que pode ser desconsiderado. E a gente vem acumulando muitas vitórias. Antes de vir para a Secretaria Nacional da Juventude, eu participei das duas últimas gestões do Conselho Nacional da juventude, e o conselho em parceria com a secretaria impulsionou as políticas para a juventude no país", acrescenta.

MANAUS: CABOS ELEITORAIS DO TUCANO ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB) AGRIDEM CANDIDATA DO PCdoB

 MANAUS: CABOS ELEITORAIS DO TUCANO ARTHUR VIRGÍLIO  (PSDB) AGRIDEM CANDIDATA DO PCdoB


Vanessa mostra toda sua indignação com a agressão sofrida em Manaus.
Kátia Brasil
A candidata a prefeita de Manaus Vanessa Grazziotin (PCdoB) foi recebida com ovo e cuspe ao chegar no debate promovido pela TV Em Tempo (SBT), na zona centro-sul da cidade, por volta das 21h30 de terça-feira, dia 11. Respingos do ovo atingiram o rosto da candidata. A comunista, que estava vestida de blazer claro, teve de retocar a maquiagem e limpar a roupa.
O manifestante que jogou o ovo na candidata foi identificado pela Polícia Militar. A detenção aconteceu uma hora depois e transmitida ao vivo pela emissora. Seu nome não foi informado. Segundo a polícia, o outro rapaz que cuspiu em Grazziotin está sendo procurado a pedido da Justiça Eleitoral.
A coordenação da campanha de Grazziotin classificou o incidente como uma agressão e disse que partiu de cabos eleitorais do candidato Arthur Virgílio (PSDB).
Procurado pela reportagem, Yuri Dantas, advogado da coligação tucana, negou envolvimento de cabos eleitorais no caso, mas disse que “agressões devem ser punidas”.
O debate da TV Em Tempo foi o primeiro da emissora nestas eleições. Dele participaram os candidatos Arthur Virgílio, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas, Vanessa Grazziotin, que está na segunda posição, Serafim Corrêa (PSB), Henrique Oliveira (PR) e Sabino Castelo Branco (PTB).

Por que tantos filósofos comunistas?



Santiago Zabala é pesquisador e professor de filosofia da Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats, ICREA[1], da Universidade de Barcelona. É autor, dentre outros trabalhos, de The Hermeneutic Nature of Analytic Philosophy (2008), The Remains of Being (2009), e, mais recentemente, com G. Vattimo, Hermeneutic Communism (2011), todos publicados pela Columbia University Press.

Barcelona – Ler Marx e escrever sobre Marx não faz de ninguém comunista, mas a evidência de que tantos importantes filósofos estão reavaliando as ideias de Marx com certeza significa alguma coisa.

Depois da crise econômica global que começou no outono de 2008, voltaram a aparecer nas livrarias novas edições de textos de Marx, além de introduções, biografias e novas interpretações do mestre alemão.

Por mais que essa ressurreição[2] tenha sido provocada pelo derretimento financeiro global, para o qual não faltou a empenhada colaboração de governos democráticos na Europa e nos EUA, esse ressurgimento[3] de Marx entre os filósofos não é consequência nem simples nem óbvia, como creem alguns.

Afinal, já no início dos anos 1990s, Jacques Derrida[4], importante filósofo francês, previu que o mundo procuraria novamente por Marx. A previsão certeira apareceu na resposta que Derrida escreveu a uma autoproclamada “vitória neoliberal” e ao “fim da história” inventados por Francis Fukuyama.

Contra as previsões de Fukuyama, o movimento Occupy e a Primavera Árabe demonstraram que a história já caminha por novos tempos e vias, indiferente aos paradigmas econômico, neoliberal e internacional sob os quais vivem alguns. Vários importantes pensadores comunistas (Judith Balso, Bruno Bosteels, Susan Buck-Mors, Jodi Dean, Terry Eagleton, Jean-Luc Nancy, Jacques Rancière, dentre outros), dos quais Slavoj Zizek é o que mais aparece, já operam para ver e mostrar como esses novos tempos são descritos em termos comunistas, quer dizer, como via de ação radical.

O movimento acontece não só em conferências de repercussão planetária em Londres[5], Paris[6], Berlin[7]e New York[8] (com participação de milhares de professores, alunos e ativistas) mas também na edição de livros que se convertem em best-sellers globais como Império[9] de Toni Negri e Michael Hardt, A Hipótese Comunista[10] de Alain Badiou e Ecce Comu[11] de Gianni Vattimo, dentre outros. Embora nem todos esses filósofos apresentem-se como comunistas – não, com certeza, como o mesmo tipo de comunista –, a evidência de que o pensamento comunista está no centro de seu trabalho intelectual autoriza a perguntar por que há hoje tantos filósofos comunistas tão ativos.

A ressurgência do marxismo

Evidentemente, nessas conferências e nesses livros, o comunismo não é proposto como programa para partidos políticos, para que reproduzam regimes historicamente superados; é proposto como resposta existencial à atual catástrofe neoliberal global.

A correlação entre existência e filosofia é constitutiva, não só da maioria das tradições filosóficas, mas também das tradições políticas, no que tenham a ver com a responsabilidade sobre o bem-estar existencial dos seres humanos. Afinal, a política não é apenas instrumento posto a serviço da vida burocrática diária dos governos. Mais importante do que isso, a política existe para oferecer guia confiável rumo a uma existência mais plena. Mas quando essa e outras obrigações da política deixam de ser cumpridas pelos políticos profissionais, os filósofos tendem a tornar-se mais existenciais, vale dizer, tendem a questionar a realidade e a propor alternativas.

Foi o que aconteceu no início do século 20, quando Oswald Spengler, Karl Popper e outros filósofos começaram a chamar a atenção para os perigos da racionalização cega de todos os campos da atividade humana e de uma industrialização sem limites em todo o planeta. Mas a política, em vez de resistir à industrialização do homem e da vida humana, limitou-se a seguir uma mesma lógica industrial. As consequências foram devastadoras, como todos já sabemos.

Hoje, as coisas não são essencialmente diferentes, se se consideram os efeitos igualmente calamitosos do neoliberalismo. Apesar do discurso triunfalista do neoliberalismo, a crise das finanças globais neoliberais do início do século 21 serviu para mostrar que nunca as diferenças de bem-estar material foram maiores ou mais claras que hoje: a população que vive em favelas urbanas alcança hoje a cifra espantosa de 25 milhões de pessoas; e a devastação dos recursos naturais do planeta já provoca efeitos assustadores em todo o mundo, tão devastadores que, em alguns casos, já não há remédio possível.

Por isso tudo, relatório recente do ministério da Defesa da Grã-Bretanha[12] previa, além de uma ressurgência de “ideologias anticapitalistas, possivelmente associadas movimentos religiosos, anarquistas ou nihilistas, também movimentos associados ao populismo; além do renascimento do marxismo". Essa ressurgência do marxismo é consequência direta da aniquilação das condições de existência humana resultantes do capitalismo neoliberal como o conhecemos.

O que é “comunismo”?

Por mais que a palavra “comunista” tenha adquirido inumeráveis diferentes significados ao longo da história, na opinião pública atual significa, além de uma espécie de relíquia, também um sistema político cujos componentes culturais, sociais e econômicos são todos controlados pelo estado.

Por mais que talvez seja o caso em alguns países, para a maioria dos filósofos e pensadores contemporâneos esse significado é insuficiente, está superado, é efeito de propaganda massiva e, sobretudo, é diariamente desmentido pela evidência de que o mundo não estaria vivendo uma “ressurgência” do marxismo, se o comunismo marxista fosse apenas isso.

Como diz Zizek, o comunismo de estado não funcionou, não por fracasso do comunismo, mas por causa do fracasso das políticas antiestatizantes, porque não se conseguiu quebrar as limitações que o estado impôs ao comunismo, porque não se substituíram as formas de organização do estado por forma ‘diretas’ não representativas de auto-organização social.”

O comunismo, como ideário antiestatizante das oportunidades realmente iguais para todos, é hoje a melhor orientação, o melhor guia, a melhor ideia, a melhor hipótese para os movimentos políticos libertários antipoder, como os que nasceram dos protestos em Seattle (1999), Cochabamba (2000) e Barcelona (2011).

Por mais que esses movimentos lutem em nome de causas e valores específicos e diferentes entre eles (contra a globalização econômica desigualitária, contra a privatização da água, contra políticas financeiras danosas), todos lutam contra o mesmo adversário: o sistema de distribuição não igualitária da propriedade, em democracias organizadas pelos princípios impositivos do capitalismo.

Como o demonstram a pobreza sempre crescente e o inchaço das favelas, o modelo de capitalismo que conhecemos foi o que sobrou, depois de todas as tentativas que o capitalismo empreendeu antes da mais recente, e que fracassaram todas, uma depois da outra. Desses diferentes e variados fracassos, brotaram diferentes e variados comunistas.

Comunismo e democracia

Em resumo, enquanto Negri e Hardt[13] buscam no “comum” (quer dizer, nos modos pelos quais a propriedade pública imaterial pode ser propriedade dos muitos), e Badiou busca nas insurreições (em ações como a da Comuna de Paris)[14], a possibilidade de se alcançarem “formas de auto-organização” não estatais, quer dizer, a possibilidade de formas comunistas, Vattimo (e eu)[15] sugerimos que todos examinemos os novos líderes democraticamente eleitos na Venezuela, Bolívia e outros países latino-americanos.[16]

Se esses líderes conseguiram chegar ao governo e começar a construir políticas comunistas sem insurreições violentas, não foi por terem chegado ao mundo político armados por fortes conteúdos teóricos ou programáticos; de fato, só levaram para dentro do poder de governos de seus respectivos países as suas próprias respectivas fraquezas.

Diferente da agenda pregada pelo “socialismo científico”, o comunismo ‘fraco’ (também chamado “hermenêutico”[17]) abraçou não só a causa ecológica[18] do des-crescimento, mas também a causa da decentralização do sistema burocrático estatal, de modo a permitir que se constituam conselhos independentes locais, que estimulam o envolvimento das comunidades.

Que ninguém se surpreenda pois se muitos outros filósofos continuarem a aproximar-se e reaproximar-se do comunismo como resposta às políticas neoliberais de destruição da vida e da felicidade pessoais e sociais, e se virem, como nós vimos, a alternativa[19] que se constrói na América Latina. Especialmente, porque as nações latino-americanas demonstraram que os comunistas podem ter acesso ao poder também pelas vias formais da democracia.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Colômbia: Farc podem disputar presidência em 2014



Colômbia: Farc podem disputar presidência em 2014


As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) podem apresentar um candidato às eleições presidenciais de 2014 na Colômbia, caso o processo de paz com o governo tenha êxito, como declarou  um dos ideólogos da guerrilha em entrevista publicada nesta segunda-feira (10) pelo jornal colombiano El Espectador.


"Se o processo de acordos continuar e houver condições políticas para participar de eleições, podemos pensar nessa possibilidade", disse Jesús Emilio Carvajalino, conhecido como "Andrés Paris".

Leia também:
Colômbia: Chegou a hora de parar a guerra; é a hora da paz
Farc: Negociaremos até a promoção da paz na Colômbia

Carvajalino foi um dos integrantes das Farc que participaram das conversas iniciais com o governo colombiano em Havana, processo inicial para o diálogo formal de paz que será realizado em Oslo, Noruega, em outubro.

"Nós aspiraríamos à eleição de um candidato que venha das forças políticas que nascerão do processo de paz", afirmou o guerrilheiro, que explicou que a intenção das Farc é criar sua própria força política, que não teria "absolutamente nenhum vínculo" com algum dos atuais partidos colombianos.

O senador da La U, Armando Benedetti, afirmou: “oxalá que para 2014 as Farc estejam não apenas participando na política, mas estejam integradas à sociedade”.

Por sua vez, o senador do Partido Liberal, Juan Manuel Galán, afirmou que “se o objetivo das Farc é participar nas eleições de 2014, têm que se comprometer a princípio na mesa de negociação para avançar rapidamente na agenda e alcançar acordos para conseguir, se é seu propósito, concorrer em tais eleições”. 

Os indicativos de comprometimento das partes com o avanço das negociações são positivos. Para o líder do Partido Liberal, Simón Gaviria Muñoz, “isso neste momento é especulação, pois há que esperar que se avance no processo”, mas reconheceu que na Colômbia “há sementes reais de uma paz possível e de fim do conflito”. 

Com informações da Efe e do El Espectador

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=193348&id_secao=7

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Festa do Avante!: Não há festa como esta!




Festa do Avante!: Não há festa como esta!


Vivendo um delicado momento por conta da crise capitalista, o povo português mostrou, neste último fim de semana (de 7 a 9 de setembro), quais ideais devem ordenar as mudanças. Organizada pelo Partido Comunista Português, a 36ª Festa do Avante! reuniu mais de 300 mil pessoas nos três dias de espetáculos, debates, feiras e - sobretudo - celebração dos ideiais socialistas.


Fruto do trabalho voluntário dos militantes e amigos do PCP, a festa, que ocorre anualmente, é o maior evento político cultural de Portugal e atrai pessoas de todas as regiões do país.

A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) teve também papel de destaque na construção da festa, com a Cidade da Juventude, e na divulgação das ideias socialistas. A JCP, durante todo o Avante!, convidou a juventude a lutar contra as medidas de austeridade que assolam os jovens portugueses através da palavra de ordem: “O sonho tem partido”.

O ponto alto da celebração é o grandioso comício politico do Partido, onde milhares de portugueses, de todas as idades, vibraram atentos durante todos os discursos e em especial o do secretário-geral do PCP, Jerônimo de Souza. 

"Temos de fato tarefas imensas no plano nacional, mas sabemos que as tarefas nacionais são indissociáveis dos deveres internacionalistas", revelou Jerônimo, no palco de encerramento, acompanhado de representantes do PCdoB e de organizações comunistas de mais de 40 países.

A crise em Portugal foi tratada como o resultado acumulado de anos de política de direita ao serviço dos grandes grupos económicos e financeiros e de um pacto ilegítimo que tudo agravou, estabelecido entre aqueles que governaram o país em todos estes últimos anos – o PS, PSD e CDS-PP e a troica estrangeira do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

Por fim, Jerônimo Souza conclamou os presentes a juntarem-se ao PCP neste combate para salvar Portugal do desastre e abrir o caminho do futuro.

PCdoB na Festa do Avante 

Muita alegria, descontração e combatividade marcaram a participação do Partido Comunista do Brasil no Pavilhão Internacional da 36ª Festa do Avante! Esta participação começou antes mesmo do início do evento, durante a fase de pré-produção, na preparação do espaço de realização da atividade.

No pavilhão internacional, os participantes da festa puderam conhecer a cultura brasileira, ter contato com a realidade nacional e adquirir camisetas, botons e materiais de comunicação e formação do PCdoB. 

O Partido Comunista do Brasil participou também do debate sobre a crise capitalista ao lado de camaradas dos partidos comunistas da África do Sul, da Rússia, da Índia e do PCP.

O diálogo foi introduzido por Albano Nunes, do Cômite Central do PCP, que considerou a crise como mais uma forma do capital se expandir a partir da retirada de direitos e da apropriação da riqueza produzida pelos trabalhadores. 

O Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo "Alemão" Abreu, salientou o papel da América Latina na superação da crise e defendeu que a saída deve vir a partir do investimento público e privado para garantir o desenvolvimento econômico da região, fortalecendo o trabalho e os direitos sociais. 

História da Festa


A Festa do Avante surgiu do calor da Revolução dos Cravos (1974). É reflexo da vontade dos comunistas portugueses, após 48 anos de repressão fascista, divulgar o seu jornal (que dá nome a festa) e as ideias comunistas ao povo português.

A Festa foi realizada pela primeira fez em 1976, na Feira Internacional de Lisboa. Desde então passou pelo Jamor (de 1977 a 1978), pelo Alto da Ajuda (1979 a 1986), por Lores (1988 a 1989) até chegar a Quinta da Atalaia. Apenas no ano de 1987, devido a problemas com as autarquias, a Festa não aconteceu. Tal fato gerou uma intensa mobilização da militância do PCP para adquirir a Quinta da Atalaia, local atual de realização da Festa.

A campanha, lembrada com orgulho pela militância do PCP, consistiu na compra de saquinhos de terra do terreno, chaveiros com tijolos da futura edificação, e símbolos que remetessem à Quinta. Após cerca de 4 anos, o PCP conseguiu arrecadar 60 mil contos de rés, moeda da época, e garantir a realização da Festa em sede própria.

Mais do que um espaço de celebração dos comunistas, a Festa do Avante é um evento político cultural do povo português, exaltado e reconhecido, em Portugal e no mundo.

De Portugal especial para o Vermelho,
Debora Almeida


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=193369&id_secao=9

PSDB, o partido com mais "fichas-sujas" (corruptos) do Brasil


PSDB, o partido com mais "fichas-sujas" (corruptos) do Brasil 

Miguel Baia Bargas

Até o PIG sabe – como mostra a reportagem abaixo publicada noUOL de sábado, dia 8 –, mas finge que não sabe, repercute pouco e maquia a notícia. O PSDB, que a “grande imprensa” considera seus membros os bastiões brasileiros da moral, dos bons costumes e da anticorrupção, é o partido que tem mais pessoas fichas-sujas entre os candidatos a prefeito no Brasil.

O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados. Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maioria dos fichas-sujas, com 56 candidatos – o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura; o PMDB vem logo atrás com 49; e o PT aparece na oitava posição, com 18 – 1% do total de seus postulantes a prefeito.

Como dizem por aí, FHC comprou a reeleição, comprou o PMDB, manipulou as pesquisas com o beneplácito da imprensa, mas escândalo é o “mensalão”. O “mensalão do PT”, claro. Porque o mensalão mineiro encabeçado por Eduardo Azeredo (PSDB/MG) e a privataria tucana não existem. É aquela velha máxima: “Se o PIG não repercutiu, a notícia não existe”.

Daniel Carvalho e Valmar Hupsel Filho

Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, mostra levantamento da Folha nos 26 Estados do País.

O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados. Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de São Paulo.

Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, com 56 candidatos – o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18 – 1% do total de seus postulantes a prefeito.

Todos os candidatos barrados pelos tribunais regionais podem recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A presidente do tribunal, Cármen Lúcia, já disse que não será possível julgar todos os casos antes das eleições, mas sim até o final do ano, antes da diplomação dos eleitos.

Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão consideradossub judice até uma eventual decisão no TSE.

Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, assume o segundo colocado na eleição.

Entre os barrados, destacam-se o ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP/PE) e a ex-governadora Rosinha Garotinho (PR/RJ).

Severino tenta se reeleger prefeito de João Alfredo (PE) e foi enquadrado na lei por ter renunciado ao mandato de deputado federal, em 2005, sob a acusação de ter recebido propina de um concessionário da Câmara.

Já Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos (RJ), teve o registro negado sob a acusação de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação durante as eleições de 2008.

A maioria dos barrados foi enquadrara no item da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.

De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010, mas só passa a valer na eleição deste ano. A lei ampliou o número de casos em que um candidato fica inelegível – cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que renunciaram ao cargo para evitar a cassação.

“A lei anterior era permissiva demais”, disse Márlon Reis, juiz eleitoral e um dos autores da minuta da Ficha Limpa. Para André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoral de São Paulo, os próprios partidos vão evitar lançar fichas-sujas.
http://novobloglimpinhoecheiroso.wordpress.com/2012/09/08/adivinhe-qual-e-o-partido-lider-de-candidatos-com-fichas-sujas/