sexta-feira, 24 de junho de 2016

Moro nega a promotor paulista acesso a provas do roubo tucano nos metrôs de SP


Por que Moro não libera as provas contra o PSDB?


Do site Valor Econômico, link original Aqui 

Do Plantão Brasil


SÃO PAULO - O juiz titular da Lava-Jato na Justiça federal em Curitiba, Sergio Moro, negou pedido feito pelo promotor de Justiça de São Paulo Marcelo Milani, para compartilhar informações sobre documento com anotações manuscritas encontrado durante a 23ª fase da investigação, a “Acarajé”. O papel foi apreendido com o executivo ligado à Odebrecht 

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PCdoB repudia operação midiática e se solidariza com o PT

Do Portal Vermelho


PCdoB repudiou ação midiática contra o PTPCdoB repudiou ação midiática contra o PT
A dirigente nacional dos comunistas reafirmou o caráter diversionista da operação policial que visa tirar o foco das acusações que pesam contra integrantes da equipe de Michel Temer. Luciana Santos considera que o combate a corrupção deve se dar nos marcos do estado democrático de direito, expressou solidariedade ao PT e sua militância, repudiou a criminalização da política e reafirmou a defesa da democracia.

Leia a íntegra da nota:


Nota à imprensa

O Partido Comunista do Brasil vem a público repudiar a, desnecessária e midiática, operação de busca e apreensão realizada hoje na sede do Partido dos Trabalhadores. A operação, conforme nota da comissão executiva do PT, possui caráter diversionista, e visa retirar o foco das graves acusações que recaem sobre os membros do governo golpista de Michel Temer.

Reafirmamos que o necessário combate a corrupção deve ser realizado com os instrumentos do Estado Democrático de Direito, e com o absoluto respeito as garantias asseguradas a Constituição Federal.

Expressamos nossa solidariedade ao Partido dos Trabalhadores e a sua militância. Repudiamos as tentativas de criminalizar a atividade política e reafirmamos nossa luta e em defesa da democracia e contra o golpe.

Deputada Federal, Luciana Santos.
Presidenta Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Ação midiática da PF, após encontro de ministro com Moro



Christianne Machiavelli/Justiça Federal
  
Os atos não foram conduzidos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), conforme foi anunciado inicialmente, mas pela Operação Custo Brasil, um dos desdobramentos.

Foram expedidos 65 mandados judiciais entre prisões, tomadas de depoimentos e buscas e apreensões de documentos no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco. A ação apura pagamento de propina para funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento entre 2010 e 2015, em esquema que envolvia contratos do Executivo com uma empresa de tecnologia, a Consist.

A defesa do ex-ministro Paulo Bernardo afirmou que o Ministério do Planejamento se limitou a fazer um acordo de cooperação técnica com a referida empresa e que a questão nem sequer precisou passar pela aprovação do ministro, uma vez que o assunto foi totalmente tratado pela área de Recursos Humanos do ministério. A prisão de Bernardo também foi considerada ilegal pelos seus advogados, que argumentam não existir, no caso, o preenchimento de requisitos legais que a justifiquem.

Já o ex-ministro Carlos Gabas disse que nada tem a ver com a questão e pretende esclarecer tudo. De acordo com Gabas, durante a sua gestão na pasta, o Ministério da Previdência não teve qualquer ligação com a empresa citada na operação.

Conforme a denúncia em apuração, a Consist teria pago propinas após vencer uma licitação para prestar serviços de informática no âmbito de acordo entre o Ministério do Planejamento, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (Sinapp) para gestão de margem consignável em folha de pagamento dos servidores públicos federais.

Alívio para peemedebistas


O problema da operação em si, para petistas e parlamentares anti-impeachment, é o fato de a ação ter sido realizada logo após várias denúncias envolvendo políticos do PMDB, do PSDB e do PSB nos últimos dias. E poucos dias depois de o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ter ido ao Paraná, para uma conversa com o juiz federal Sérgio Moro. Peemedebistas presentes no Congresso esta manhã, inclusive, chegaram a comentar que estavam se sentindo aliviados com a mudança do foco das denúncias dos caciques do PMDB outra vez para o PT.

Os principais portais de notícia publicaram imagens de policiais federais fortemente armados em frente ao prédio do diretório nacional da legenda, em São Paulo. O fato já divide o tempo de telejornais da Globonews com a lembrança dos 20 anos da morte de Paulo César Farias, o PC, tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello encontrado morto ao lado da namorada.

Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o PT sempre defendeu que as ações da Lava Jato tenham continuidade e todos os casos sejam apurados, mas ele afirmou que os integrantes da legenda consideram estranho quando ações desse tipo são realizadas após a divulgação de fatos comprometedores envolvendo caciques tucanos e peemedebistas.

O secretário de Comunicação do PT, João Bravin, chamou de “fascista” a ação da PF na sede da legenda e questionou a diferença de tratamento em relação às buscas e apreensões decretadas no partido e ao que é dispensado às outras legendas. “Por que as autoridades não vão, da mesma forma, à sede de outras siglas?”, indagou.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que a prisão de Paulo Bernardo consiste em uma forma de constranger um ex-ministro do governo anterior. A ação, segundo ele, está sendo vista pelos parlamentares como uma maneira encontrada pelo governo interino de fazer nova "espetacularização" nas ações da Polícia Federal para tirar o foco das denúncias contra peemedebistas.

“Enganam-se os que acham que o episódio vai enfraquecer os trabalhos da comissão do impeachment, pois cada vez mais tem sido comprovada a ausência de crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. E não serão esses tipos de ataque que vão constranger e atrapalhar a atuação dos petistas na defesa da presidenta”, acrescentou o senador.

A turbulência provocada pelas denúncias e informações reveladas na última semana teve início por meio de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, de conversas mantidas por ele com os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-MA). E culminou com denúncias citando o próprio presidente em exercício da República, Michel Temer, e o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Denúncias contra o PSB

Como se não bastasse, nos últimos dias foi anunciado um esquema de lavagem de dinheiro que está sendo apurado, cujas primeiras informações envolvem a campanha política do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB, morto num acidente aéreo em 2014, quando concorria à presidência da República (o caso está sendo apurado em separado e não faz parte das investigações da Lava Jato – consiste na Operação Turbulência, também da PF).

As informações podem vir a comprometer, ainda, a vice de Campos na época, a ex-senadora Marina Silva, hoje da Rede, que assumiu a disputa em 2014. Um dos envolvidos no caso, o empresário Paulo Cesar de Barros Morato, que estava sendo procurado para que fosse efetuada sua prisão, apareceu morto na noite de ontem em Olinda (PE), em situações estranhas. A polícia não esclareceu até agora se ele foi vítima de assassinato ou se cometeu suicídio – Morato é suspeito de ter coordenado ação que resultou na lavagem de dinheiro em montante da ordem de R$ 18 milhões.

Também ontem os holofotes da política voltaram-se outra vez para o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que passou a ser réu em mais uma ação penal.

A Polícia Federal deu informações sobre a Operação Custo Brasil no final da manhã, na sede da superintendência em São Paulo. Mas deixou os petistas com os pés atrás pelo fato de as ações terem sido realizadas tão pouco tempo depois de repercussões tidas como negativas para aliados do governo interino de Michel Temer.

Em pouco mais de 30 dias de governo, três ministros já tiveram de deixar o cargo e pelo menos cinco aliados da gestão Temer foram alvo de manifestações públicas por meio de gritos, xingamentos e acusações de “ladrões” e “golpistas”: o ministro José Serra (PSDB-SP), o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), o deputado Beto Mansur (PR-SP), o hoje ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e, mais recentemente, o senador José Aníbal (PSDB-SP).
 

Fonte: Rede Brasil Atual

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A "Santa" Inquisição - A Idade das Trevas.




A Inquisição da igreja católica durou 588 anos, deixando um rastro de milhões de pessoas torturadas, assassinadas, queimadas, decaptadas, enforcadas e empaladas (uma lança atravessava o corpo do anus à boca). 
Os motivos para tais penas iam desde condenar aqueles que praticavam religiões antigas (acusados de bruxaria e magia), a defensores de ideias proibidas como: dizer que o sol girava ao redor da Terra, que as estrelas são sóis e que o universo é infinito.

Mas não foram apenas os católicos que cometeram tais crimes. Muitas  denominações protestantes e evangélicas fizeram os mesmo. Seja nas guerras contra judeus e muçulmanos, seja na conversão forçada de índios e povos pagãos que praticavam cultos tradicionais ligados à natureza. Esta é uma sombra coletiva de todos os cristãos.
Se somarmos os crimes das cruzadas, inquisições, guerras religiosas, e tantos outros atentados de ações de terror religioso contra pessoas, povos, países, culturas e religiões, todas elas feitas em nome do cristianismo e da defesa da religião cristã, temos entre 20 a 40 milhões de pessoas mortas.
Portanto, se a dor, o sofrimento e o assassinato de Jesus são capazes de sensibilizar qualquer ser humano, lembrem-se, cristãos, de que o sofrimento daqueles que morreram assassinados por não aceitarem ser convertidos.

No século IV, quando o Cristianismo se propagava, a Igreja Católica havia tomado santuários e templos sagrados de povos pagãos, para implantar sua religiosidade e erigir suas igrejas. Nos primórdios do Catolicismo, acreditavam que os pagãos continuariam a freqüentar estes lugares sagrados para reverenciarem seus Deuses. Mas com o passar do tempo, assimilariam o cristianismo substituindo o paganismo, através da anulação

Mesmo assim, por toda a parte, havia uma constante veneração às divindades pagãs. Ao longo dos séculos, a estratégia da Igreja Católica não funcionou, e através da Inquisição, de uma forma ensandecida e sádica, as autoridades eclesiásticas tentaram apagar de uma vez por todas a figura da Grande Deusa Mãe, como principal divindade cultuada sobre todos os extremos da Terra. O Catolicismo medieval transformou o culto à Grande Deusa Mãe, num culto satânico, promo- vendo uma campanha de que a adoração dos deuses pagãos era equivalente à servidão a satã.

Inquisição é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar, interrogar judicialmente. No caso da Santa Inquisição, significa"questionar judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se opõem aos preceitos da Igreja Católica". Dessa forma, a Santa Inquisição, também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade "oficial" de investigar e punir os crimes contra a fé católica. 

Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça à autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à força a supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam o cristianismo nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a Santa Inquisição passou a ser utilizada também como um meio de coação, de forma a manipular as autoridades como meio de obter vantagens políticas.


                                       A caça às bruxas 

A Santa Inquisição teve seu início no ano de 1184, em Verona, com o Papa Lúcio III. Em 1198, o Papa Inocêncio III já havia liderado uma cruzada contra os albigenses (hereges do sul da França), promovendo execuções em massa. Em 1229, sob a liderança do Papa Gregório IX, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. Em 1252, o Papa Inocêncio IV publicou o documento intitulado Ad Exstirpanda, que foi fundamental na execução do plano de exterminar os hereges. 
O Ad Exstirpanda foi renovado e reforçado por vários papas nos anos seguintes. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao cristianismo.

Os inquisidores, cidadãos encarregados de investigar e denunciar os hereges, eram doutores em Teologia, Direito Canônico e Civil. Inquisidores e informantes eram muito bem pagos. Todos os que testemunhassem contra uma pessoa supostamente herege, recebiam uma parte de suas propriedades e riquezas, caso a vítima fosse condenada.

Os inquisidores deveriam ter no mínimo 40 anos de idade. Sua autoridade era outorgada pelo Papa através de uma bula, que também podia incumbir o poder de nomear os inquisidores a um Cardeal representante, bem como a padres e frades franciscanos e dominicanos. As autoridades civis, sob a ameaça de excomunhão em caso de recusa, eram ordenadas a queimar os hereges. 

Camponeses eram incentivados (ludibriados com a promessa de ascenderem ao reino divino ou através de recompensas financeras) a cooperarem com os inquisidores. A caça às Bruxas tornou-se muito lucrativa.

Geralmente as vítimas não conheciam seus acusadores, que podiam ser homens, mulheres e até crianças. O processo de acusação, julgamento e execução era rápido, sem formalidades, sem direito à defesa. Ao réu, a única alternativa era confessar e retratar-se, renunciar sua fé e aceitar o domínio e a autoridade da Igreja Católica. Os direitos de liberdade e de livre escolha não eram respeitados. Os acusados eram feitos prisioneiros e, sob tortura, obrigados a confessarem sua condição herética. As mulheres, que eram a maioria, comumente eram vítimas de estupro. 

A execução era realizada, geralmente, em praça pública sob os olhos de todos os moradores. Punir publicamente era uma forma de coagir e intimidar a população. A vítima podia ser enforcada, decapitada, ou, na maioria das vezes, queimada.
Se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ficava na iminência de sofrer uma tortura muito especial por parte do clero sedento de sexo.

 Como você descobrirá ao ler o "Malleus Maleficarum", o manual operacional da Inquisição, as mulheres eram especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher fosse meramente lançada de um lugar alto, como vemos aqui, podia chamar a si mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor. Como demonstraremos, um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria soprou em toda a Inquisição depois da publicação do "Malleus Maleficarum"; em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos, tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais.

Essa obsessão sexual rapidamente cresceu ao ponto em que uma mulher vivia com medo de que um dia, a partir do nada, pudesse ser acusada por alguém de ser uma bruxa; visto que a acusação era equivalente à culpa, aquela mulher podia esperar uma morte lenta sob tortura nas mãos de sacerdotes celibatários e com desvio sexual. Essa declaração é fato histórico, e provaremos isso, por meio do documento oficial da "Santa" Inquisição católica romana, o "Malleus Maleficarum".

Decidimos não inserir a maioria das gravuras que temos retratando mulheres desse período histórico sofrendo abuso sexual e sendo humilhadas durante a Inquisição, simplesmente por que não desejamos mostrar partes sexuais; entretanto, esta gravura demonstra o fato que as mulheres sofriam abuso sexual durante a Inquisição, sem ser tão visualmente obscena.


Aqui, vemos uma mulher condenada, acusada de bruxaria, despida e sendo forçada a engatinhar, diante dos olhares lascivos da multidão, para uma gaiola onde ela será colocada e depois pendurada para todos verem. Os padres acreditavam que uma bruxa perdia seus poderes quando era suspensa do chão; portanto, quando os soldados da Inquisição prendiam uma mulher acusada de bruxaria, podiam puxá-la fisicamente do chão e carregá-la à masmorra de confinamento. Essa gravura transmite a essência dessa crença ridícula.

Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas", mostrados em seguida. Como você pode ver, esses instrumentos são na verdade facas. O "Malleus Maleficarum" declarava que as bruxas têm uma "marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo. 

Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs, mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por causa de seu ofício religioso!

"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à 'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador' oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para julgamento." [Thomkins, pg 391]

Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era uma bruxa.
Esses "fura-bruxas" procuravam também outras "marcas do Diabo" no corpo da mulher.
"Segundo a Igreja, em algum lugar no corpo da bruxa, o Diabo deixava sua marca, a mais óbvia das quais era um mamilo supranumerário — 'sinal seguro' de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das bruxas. E, enquanto a profissão médica moderna estima que três de cada cem mulheres tenham tais vestígios, as chances de 'encontrar' uma bruxa eram consideráveis. (Nota: O Novo Dicionário Aurélio define "supranumerário" como "que excede o número estabelecido"; portanto, uma mulher com um mamilo a mais tem um "mamilo supranumerário")

Certamente, os sacerdotes celibatários e "castos" estariam muito interessados em examinar cem mulheres para encontrar três que tivessem um "mamilo supranumerário"! No entanto, os "fura-bruxas" penetravam cada uma dessas "marcas do Diabo" com um desses "perfuradores", essas repugnantes facas de exame. Visto que o episódio inteiro era conduzido por um sacerdote celibatário e "casto", eles ficavam excitados sexualmente ao examinar as mulheres dessa maneira. Assim, você pode compreender a próxima revelação de Thomkins.
"... havia aquela depravada compulsão, descrita por Wilhelm Reich como a 'praga emocional', em que indivíduos sexualmente não-funcionais, incapazes de sentir prazer na prática natural do sexo, começam a aliviar sua sexualidade reprimida cortando, dilacerando e queimando a própria carne que não podem nem beijar, nem acariciar, nem inflamar com prazer." [Ibidem]

Assim, o celibato — a "doutrina de demônios" — invadiu e tomou posse de uma parte enorme da "Santa" Inquisição. Para Satanás, foi fácil invadir a Igreja Católica poderosamente, pois já a tinha movido para a prática da feitiçaria desde o ano 321, quando o imperador Constantino afirmou seu comando sobre a igreja. Quando finalmente esse período da Inquisição começou, a Igreja já estava separada da videira verdadeira — Jesus Cristo — há mais de 800 anos.

Portanto, a madeira estava muito seca, suscetível ao fogo do Inferno que Satanás soprou, usando a Inquisição. Um praticante de Magia Negra pode confirmar para você que o espírito do demônio sexual, Larz, e suas hordas demoníacas, virtualmente tomaram posse da Inquisição com sua luxúria e suas obsessões sexuais, uma conquista que foi extremamente fácil devido à imposição do celibato. 

Os sacerdotes católicos tornaram-se assassinos, estupradores e voyeurs. Um número estimado de 75 milhões de pessoas pagou o preço final, enquanto milhões de outras foram intimidadas, torturadas, e forçadas a manter relações sexuais pelos sacerdotes que manejavam essa arma terrível contra as mulheres que queriam levar para a cama!

Malleus Maleficarum
Em 1486 foi publicado um livro chamado Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas) escrito por dois monges dominicanos, Heinrich Kramer e James Sprenger.


O Malleus Maleficarum é uma espécie de manual que ensina os inquisidores a reconhecerem as bruxas e seus disfarces, além de identificar seus supostos malefícios, investigá-las e condená-las legalmente. Além disso, também continha instruções detalhadas de como torturar os acusados de bruxaria para que confessassem seus supostos crimes, e uma série de formalidades para a execução dos condenados. 

Ainda, o tratado afirmava que as mulheres deveriam ser as mais visadas, pois são naturalmente propensas à feitiçaria. O livro foi amplamente usado por supostos "caçadores de bruxas" como uma forma de legitimar suas práticas.
Alguns itens contidos no Malleus Maleficarum que tornavam as pessoas vulneráveis à ação da Santa Inquisição:
Difamação notória por várias pessoas que afirmassem ser o acusado um Bruxo.

Se um Bruxo desse testemunho de que o acusado também era Bruxo.
Se o suspeito fosse filho, irmão, servo, amigo, vizinho ou antigo companheiro de um Bruxo. Se fosse encontrada a suposta marca do Diabo no suspeito. 

Hecatombe
Gradativamente, contando com o apoio e o interesse das monarquias européias, a carnificina se espalhou por todo o continente. Para que se tenha uma idéia, em Lavaur, em 1211, o governador foi enforcado e a esposa lançada num poço e esmagada com pedras; além de quatrocentas pessoas que foram queimadas vivas. 

No massacre de Merindol, quinhentas mulheres foram trancadas em um celeiro ao qual atearam fogo. Os julgamentos em Toulouse, na França, em 1335, levaram diversas pessoas à fogueira; setecentos feiticeiros foram queimados em Treves, quinhentos em Bamberg. Com exceção da Inglaterra e dos EUA, os acusados eram queimados em estacas. Na Itália e Espanha, as vítimas eram queimadas vivas. 

Na França, Escócia e Alemanha, usavam madeiras verdes para prolongar o sofrimento dos condenados. Ainda, a noite de 24 de agosto de 1572, que ficou conhecida como "A noite de São Bartolomeu", é considerada "a mais horrível entre as ações inquisidoras de todos os séculos". Com o consentimento do Papa Gregório XIII, foram eliminados cerca de setenta mil pessoas em apenas alguns dias.

Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no povoado de Salem, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove pessoas foram enforcadas após uma histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de que a Inquisição atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e trinta e nove pessoas foram queimadas vivas.

No século XVIII chega ao fim as perseguições aos pagãos, sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor até meados do século XX, mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi abolida em 1736, na França em 1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição.

Durante a atuação da Santa Inquisição  em toda a Idade Média, a tortura era um recurso utilizado para extrair confissões dos acusados de pequenos delitos, até crimes mais graves. Diversos métodos de tortura foram desenvolvidos ao longo dos anos. Os métodos de tortura mais agressivos eram reservados àqueles que provavelmente seriam condenados à morte.  

Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, utilizava-se também instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçavam seios e mutilavam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aquecidas. Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico da Santa Inquisição, os acusados eram, geralmente, torturados até que admitissem ligações com Satã e práticas obscenas. Se um acusado denunciasse outras pessoas, poderia ter uma execução menos cruel.

Os inquisidores utilizavam-se de diversos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Segundo registros, as vítimas mulheres eram totalmente depiladas pelos tortura- dores que procuravam um suposto sinal de Satã, que podia ser uma verruga, uma mancha na pele, mamilos excessivamente enrugados (neste caso, os mamilos re- presentariam a prova de que a bruxa "amamentava" os demônios) etc. Mas este sinal poderia ser invisível  aos olhos dos torturadores. Neste caso, o "sinal" seria uma parte insensível do corpo, ou uma parte que  se ferida, não verteria sangue. 

Assim, os torturadores  espetavam todo o corpo da vítima usando pregos e lâminas,  à procura do suposto sinal.
 No Liber Sententiarum Inquisitionis (Livro das Sentenças da Inquisição) o padre dominicano Bernardo Guy (Bernardus Guidonis, 1261-1331) descreveu vários métodos para obter confissões dos acusados, inclusive o enfraquecimento das forças físicas do prisioneiro. Dentre os descritos na obra e utilizados comumente, encontra-se tortura física através de aparelhos, como a Virgem de Ferro e a Roda do Despedaçamento; através de humilhação pública, como as Máscaras do Escárnio,  além de torturas psicológicas como obrigar a vítima a ingerir urina e excrementos.

De uma forma geral, as execuções eram realizadas em praças públicas e tornava-se  um evento onde nobres e plebeus deliciavam-se com a súplica das torturas e, conseqüentemente, a execução das vítimas. 

Atualmente, há dispostos em diversos museus do mundo, ferramentas e aparelhos utilizados para a tortura.                
                 
                Métodos de torturas utilizados  
          
  Roda de despedaçamento

Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a  roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.        



Este método foi utilizado entre 100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.

                 
                 
  
ESMAGA-SEIOS 


 No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". 


Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios ou com o dom de sucesso repentino a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias. 





E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na Franca e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.




Dama de Ferro
 A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo                 todo de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
 A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.











Berço de Judas 

 Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, era colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide.  O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus,  a vagina, cóccix ou o saco escrotal.               O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).                                                                      
                                                       
Garfo  ou forquilha do Herege


Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
                 
                 

   

Garras de gato
Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.
                 











 Pêra

 Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualidade, incesto ou relação sexual com Satã".
                 
                
Máscaras
A máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o
incômodo físico era menor do que a humilhação pública.            
                 
Cadeira
A cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.
                 
                 
                                                                                                          


                                                             Cadeira das bruxas

Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.
                 



                 
Cavalete  
A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante.
Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água. O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da vítima danificando os órgãos internos da vítima.
                 
                 
 Esmaga cabeça
  Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.
                 
                 
 Quebrador de joelhos 

Aparelho simples composto por placas paralelas  de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos  e ossos.  Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima,  já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
                 
 O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima.  Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos    da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.
                 
   Pêndulo

Também era comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado, algumas vezes, amarrava-se pesos às pernas do condenado, provocando ferimentos também nos membros inferiores. 
 O pêndulo era usado como uma "pré-tortura", antes do julgamento.
                 
                 

 Potro
Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios.
 As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito                  como um torniquete, pressionando progressivamente os membros                  do condenado.
 Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas irreversíveis.
 Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interro-                  gadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse                   a carne e os ossos esmagados.


Tronco 

Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras, quando não tinham tochas queimando os pés. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.
                 

                Métodos de Execução

                 

Guilhotina 
  Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções.
 A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos                  verticais, descia violentamente decapitando o condenado.
                 
                 

O Serrote (para punir homossexuais)
O serrote era uma das formas mais cruéis de execução.                 Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não                 tinha a menor possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.
                 
                 
 Espada, Machado e Cepo    
As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente,                 reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica  em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.
 O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.
                 
                 
  Garrote
 Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro.
 Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida  que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.
                 
                 
 Gaiolas suspensas
Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.
                 
 Afogamento


A vítima recebe liquido no rosto ou diretamente na garganta diretamente impedido de respirar.




 Submersão 
 A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada pelos                  braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a vítima ia submergindo no líquido fervente.
                 
                 
 Empalação 
Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia                  ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se estendia por horas.
                 
                 
 Cremação
 Este é um dos métodos de execução  mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça,                  a vítima era vestida com uma camisola embebida em enxofre.
                 
                 
 Estiramento
 A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se.  Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.

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