sábado, 11 de fevereiro de 2017

Fachin abre inquérito para investigar impeachment, que pode ser anulado

O Brasil acaba de ganhar uma oportunidade histórica de encerrar o filme de terror inaugurado com a "saída Michel".


DO SITE 247 

– O Brasil acaba de ganhar uma oportunidade histórica de encerrar o filme de terror inaugurado com a "saída Michel".


O ministro Luiz Fachin, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para investigar os peemedebistas Romero Jucá, José Sarney, Renan Calheiros e Sergio Machado por obstrução à Lava Jato, em razão dos diálogos em que eles defendiam a necessidade de derrubar a presidente Dilma Rousseff, promovendo o golpe contra a democracia, para "estancar a sangria e parar essa porra" da Lava Jato.


Fachin acolheu os argumentos do procurador-geral Rodrigo Janot, para quem a "saída Michel" foi uma forma de obstruir a Lava Jato.

Diante disso, STF pode anular o golpe e devolver a democracia ao País.


[VÍDEO] Cunha entrega esquema de Temer a Moro 

Abaixo, trechos de reportagem de Mariana Oliveira:

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou abertura de inquérito para investigar os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por tentativa de obstrução da Operação Lava Jato.

Janot pediu aval para investigar os quatro por entender que houve embaraço à investigação de organização criminosa em razão dos fatos revelados na delação premiada de Sérgio Machado, que gravou conversas com os políticos.

Foi o primeiro inquérito aberto pelo novo relator da Lava Jato após a morte do ministro Teori Zavascki – Fachin substituiu Zavascki na relatoria. Depois da investigação, que não tem prazo para terminar, o procurador-geral tem que decidir se denuncia os suspeitos ou se pede arquivamento do caso.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Hinos Comunistas: Bandiera Rossa (Bandeira Vermelha)

Bandeira Rossa (Bandeira Vermelha) é uma canção popular utilizada como hino pelos socialistas e especialmente pelos comunistas italianos, devido a sua popularidade tem sido utilizada também por outros movimentos de esquerda. 

Bandiera Rossa (1908) 
Bandeira Rossa (Bandeira Vermelha) é uma canção popular utilizada como hino pelos socialistas e especialmente pelos comunistas italianos, devido a sua popularidade tem sido utilizada também por outros movimentos de esquerda. Bandeira Rossa nasce na Itália, concretamente na Lombardia em princípio do século XX, e é a canção de luta daquele país mais conhecida internacionalmente.
Sua música provém de cantos folclóricos tradicionais da Lombardia, a qual lhe deu a letra Carlo Tuzzi em 1908. Aqui temos o texto original, que não é cantado nem se canta habitualmente. Leia
Há uma infinidade de variações para o texto, já que era a música que acompanhava marchas, passeatas e protestos. Tomemos a versão abaixo como a canônica, a qual existe uma histórica gravação. É a versão do Partido Comunista Italiano:
 Bandiera Rossa - (Aguarde o carregamento da música) Música: "Cantos tradicionais da Lombardia"
Letra: Carlo Tuzzi

Avanti o popolo, alla riscossa
bandiera rossa, bandiera rossa;
avanti popolo, alla riscossa
bandiera rossa trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
evviva il socialismo e la libertà!
Degli sfruttati l'immensa schiera
la pura innalzi rossa bandiera
o proletari alla riscossa
bandiera rossa la trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
il frutto del lavoro a chi lavora andrà.
Dai campi al mare, dalla miniera
dall'officina, chi soffre e spera
sia pronto è l'ora della riscossa
bandiera rossa la trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
soltanto il socialismo è vera libertà.
Non più nemici non più frontiere
sono i confini rosse bandiere
o socialisti alla riscossa
bandiera rossa la trionferà.
Bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
bandiera rossa la trionferà
nel socialismo solo è pace e libertà.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Famílias de PMs do Rio farão bloqueios em batalhões nesta sexta, dizem policiais

  • "Não é boato. Vamos para o batalhão, mas, se nossas famílias nos impedirem (de sair), não vamos passar por cima. Vamos respeitar nossas famílias, não tem como intervir", afirmou um dos policiais. Eles alegaram não poder se identificar por conta do regimento da corporação, "que ainda é da época do Império", segundo afirmou um deles.

  • DO SITE GOLPISTA UOL
  • Gabriel de Paiva / Agência O Globo
    Servidores protestam em frente à Alerj contra a venda da Cedae e também contra o governador Luiz Fernando Pezão
    Servidores protestam em frente à Alerj contra a venda da Cedae e também contra o governador Luiz Fernando Pezão
Famílias de policiais militares do Rio de Janeiro organizam um movimento nos moldes do que ocorre no Espírito Santo e a partir das 6h desta sexta-feira (10) farão bloqueios em frente a batalhões da região central e Baixada Fluminense. A informação foi dada ao UOL por um grupo de cerca de 30 PMs durante uma manifestação de servidores públicos que ocorre em frente à Alerj (Assembleia do Estado do Rio de Janeiro) nesta quinta-feira (9).
"Não é boato. Vamos para o batalhão, mas, se nossas famílias nos impedirem (de sair), não vamos passar por cima. Vamos respeitar nossas famílias, não tem como intervir", afirmou um dos policiais. Eles alegaram não poder se identificar por conta do regimento da corporação, "que ainda é da época do Império", segundo afirmou um deles.
Carregando um cartaz "Juntos somos fortes", eles aderiram ao protesto que tenta pressionar os deputados a não colocarem em pauta a venda da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto) na sessão desta quinta.
"Nós temos receio (de acontecer o mesmo que ocorre no Espírito Santo), mas estamos sofrendo agora, queremos que a população perceba isso. Estamos trabalhando além das nossas condições. Colegas estão morrendo todos os dias", afirmou um dos policiais do grupo.
Luiz Souza/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Segurança é reforçada durante protesto de servidores do em frente à Alerj
"Nós não podemos fazer greve e nossas famílias não aguentam mais", declarou um deles.
Os PMs dizem que, além de salários atrasados, os policiais estão trabalhando em escalas que não permitem descanso suficiente e que não têm o básico para exercer o seu trabalho.
"Não temos equipamentos como coletes, nosso equipamento bélico é muito inferior que o de quem enfrentamos. Não recebemos insalubridade. É uma bola de neve. Milhares de colegas estão na psiquiatria e ninguém lê notícias falando sobre isso", desabafou o policial.
Segundo um deles, o RAS (Regime Adicional de Serviço) dos Jogos Olímpicos não foi pago, assim como outros dispositivos similares.
"Trabalhamos de graça nas Olimpíadas. O governo federal fez o repasse para o Estado nos pagar o RAS e não recebemos. Também não recebemos o RAS de julho. Fomos obrigados a trabalhar e não recebemos", declarou o PM.
O grupo afirma que os policiais não querem aumento, mas sim terem seus direitos respeitados e cumpridos.
"Recebemos atrasado tem um ano. Não recebemos o 13º e o salário de janeiro ainda não recebemos. Como vamos pagar IPTU, IPVA? Os atrasos começaram passando o pagamento do 2º dia útil para o 5º e agora não sabemos quando vamos receber", disse o policial, que ainda acrescentou que o aumento anunciado pelo governador Luiz Fernando Pezão na quarta-feira (8) foi uma "farsa".
"Não é aumento, é uma farsa. Foi um reajuste de 2014 que foi parcelado em cinco vezes. Só agora está chegando a terceira parcela. Foram R$ 350 reais em cinco vezes. O que você faz com R$ 70?", afirmou.
A reportagem do UOL procurou a assessoria de imprensa da PM, que enviou uma nota afirmando que a paralisação teria consequências "irreparáveis". "O Comando-Geral da Polícia Militar tem mantido diálogo com a tropa sobre as graves consequências que envolvem uma paralisação. Os Comandantes de Unidades por sua vez também estão conscientizando seus policiais sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela Instituição causaria à população, incluindo suas próprias famílias. Na manhã de quarta-feira (08/02), o comandante-geral, Coronel PM Wolney Dias, esteve com o governador, onde foram apresentadas as principais revindicações da tropa. Já na parte da tarde, aconteceu uma reunião com os representantes de associações de classe para debater o contexto de uma paralisação e houve consenso do absurdo desta situação."

Sessão mais tarde

Os deputados estão em sessão extraordinária desde o início da manhã desta quinta para destravar a pauta e colocar a venda da companhia em discussão. Os parlamentares precisam analisar vetos do Executivo a projetos de leis aprovados em 2016 para colocar a privatização em discussão. Até as 13h, dos 27 vetos a serem discutidos, 16 foram votados, de acordo com o deputado Luiz Paulo (PSDB).
"Até as 19h vamos discutindo, acho que dá tempo. Hoje vamos discutir o projeto da Cedae, ele vai receber emendas, sai da pauta e volta na terça-feira (14)", explicou o parlamentar, que disse que o governo tem maioria sobre o projeto, mas que isso não é permanente.
"Hoje eles têm maioria, que não é tão grande. O tempo está a nosso favor. A cada dia acontece alguma coisa. Ontem (quarta) estávamos discutindo os vetos e o que aconteceu:a chapa Pezão/Dornelles foi cassada. Vamos ver o que acontece até ser votada", falou o parlamentar sobre a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que cassou o mandatos do governador e seu vice por abuso de poder econômico e político, por conta de irregularidades na prestação de contas de campanha.
A venda da Cedae é uma das manobras do governo para tentar contornar a crise. Ela faz parte do acordo do Executivo com a União, que prevê a suspensão do pagamento de dívidas do Estado com bancos federais durante três anos e o empréstimo de R$ 3,5 bilhões para o Rio de Janeiro.
Além da privatização da Cedae, os servidores também protestam contra vários pontos da proposta encaminhada pelo governador de aumento da contribuição previdenciária dos atuais 11% para 22%.

Perseguição Implacável: MORO FARÁ AUDIÊNCIA CONTRA LULA NA DATA DA MISSA DE 7º DIA DE MARISA

 Moro, porém, indeferiu o pedido e fará audiência de instrução nesta quinta-feira 9, quando acontece a missa de sétimo dia de Dona Marisa; no despacho, chamou

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O ódio ao amor que Lula recebe do povo

Ao aparecer no meio de uma multidão, abalado, mas firme, após dias vendo pessoas cruéis desejarem a morte da esposa e prometendo não desistir da luta política, Lula atraiu a reação de sempre da direita raivosa.


DO SITE 247Ricardo Stuckert
O emocionante velório de Marisa Letícia, companheira de vida e luta do ex-presidente Lula, deixou evidente que ambos têm uma base social leal e amorosa.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, que une marido e mulher na trajetória de pelejas da ditadura ao planalto, ficou completamente lotado.
Quem tentou, conseguiu dar um abraço de solidariedade a Lula.
Mas, naturalmente, todos que o tem como um líder queriam saber o que ele sentia naquele momento.
E Lula falou com o coração pra essas pessoas e pra milhões que acompanhavam a cerimônia fúnebre pela imprensa alternativa através das redes sociais.
O breve discurso como desde sempre, uniu amor e política.
Os previsíveis não demoraram a criticá-lo por denunciar mais uma vez a pressão psicológica que a mulher sofreu por parte da mídia e do juiz Sérgio Moro, que divulgou gravações telefônicas dela com familiares, absolutamente desnecessárias ao processo.
Se quem o censura pelo desabafo na hora mais escura se colocar realmente no lugar de Lula, talvez compreenda porque no velório fez um protesto político.
Mas é impossível para os que odeiam Lula e quanto mais amor ele receber, mais o odiarão.
Ao aparecer no meio de uma multidão, abalado, mas firme, após dias vendo pessoas cruéis desejarem a morte da esposa e prometendo não desistir da luta política, Lula atraiu a reação de sempre da direita raivosa.
E isso também é compreensível, afinal, eles não têm um líder como Lula que fale e inspire massas em qualquer circunstância e no velório da ex-primeira-dama do líder que sobrevive blindado, não puderam chegar perto do caixão.
Tenho muitas críticas a Lula, mas não nego o fato de que quanto mais ele apanha da vida, mais forte e maior fica.
Por isso, sugiro calem.
Enquanto Lula cuidava de Marisa no hospital, os raivosos não calaram para a nomeação de Moreira Franco como ministro, o Angorá da lista de propinas da Odebrecht?
Não ignoraram também a nomeação de Antônio Imbassahy como ministro, aquele que como prefeito da capital Baiana teve a maior obra investigada por superfaturamento com empresas citadas na Lava Jato?
Calaram pra eleição de Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, na presidência da Câmara e Senado, também citados no esquema de corrupção da Petrobras.
Por que diabos se revoltam tanto contra Lula e só contra ele?
Continuem calados e tecendo a própria mortalha.
Marisa Letícia não teve a sorte de morrer como dona Ruth Cardozo, naturalmente e com tratamento digno como ex-primeira-dama na imprensa e nas redes sociais.
Dona Ruth foi tratada com dignidade.
Ganhou até documentário na Globo News, após a morte.
Ruth foi velada por autoridades, Marisa por trabalhadores.
Dona Ruth foi uma grande mulher, mas diferentemente de Marisa, nunca foi cobrada por nada que o marido fez, afinal seu marido é Fernando Henrique Cardoso, o representante máximo da plutocracia brasileira que nunca soube de nada sobre corrupção.
E FHC meus caros…
É protegido por Deus e o Diabo.
Foi errado o tratamento com Ruth? Não.
Mas, com Marisa foi e, por isso Lula tem mais que o direito, o dever de registrar sobre seu caixão o protesto que serve de estímulo à resistência e luta à sua base social.

Cólera fascista e assassinato da humanidade

O golpe incandesceu uma espécie de fúria maligna naquelas pessoas que detestam o povo, a diversidade e o ideal de igualdade; destapou o subterrâneo assombroso de pessoas que consideram as pessoas diferentes inimigos e, por isso, alvos que devem ser exterminados.


Do Blog do Miro

Por Jeferson Miola


O golpe liberou as comportas de uma represa envenenada com a cólera fascista da classe dominante e elevou ao paroxismo a fúria dos segmentos da sociedade que odeiam à morte os pobres, gays, lésbicas, negros, mulheres.

O golpe incandesceu uma espécie de fúria maligna naquelas pessoas que detestam o povo, a diversidade e o ideal de igualdade; destapou o subterrâneo assombroso de pessoas que consideram as pessoas diferentes inimigos e, por isso, alvos que devem ser exterminados.

Esse sentimento odioso e intolerante é imanente à natureza da oligarquia brasileira, não nasceu hoje. Subsiste no tempo em estado de latência, e transborda para a arena pública e contamina o convívio social sempre que a oligarquia sente seus privilégios ameaçados por políticas democráticas de igualdade social e distribuição de renda.

É incrível a semelhança das estratégias, discursos, linguagens, ardis e violências do golpe de 2016 com os eventos que levaram Getúlio ao suicídio em 1954 e com a conspiração que desaguou no golpe de 1964.

Os delírios e as histerias de hoje têm o cheiro da naftalina dos mesmos delírios e histerias de 1954, 1961 e 1964. Esta cólera fascista está hoje no auge, como esteve naqueles momentos do passado de aguda confrontação ideológica.

O aterrador é que essa desumanidade parece não conhecer fronteira. Ao invés disso: propaga o fanatismo e a irracionalidade com requintada crueldade humana.

A morte da primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva confrontou-nos com a verdade apavorante de que o Brasil está sendo desumanizado, o sentido da vida esvaziado e a existência humana abastardada.

O que pensar da condição humana quando um macabro procurador de justiça ofende uma pessoa gravemente enferma e deseja a morte que quer celebrar? ["Morre logo, peste! Morra em agonia, desgraçada. Quero abrir o champagne" – Rômulo Paiva Filho, no facebook].

Qual o destino de uma sociedade cujos médicos que deveriam observar o juramento humanitário de Hipócrates [século V a.C, de salvar vidas e curar enfermos com dignidade] apregoam métodos para assassinar um ser humano? ["Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela" – Richam Faissal Ellakkis, vai whatsapp].

Estes comportamentos aberrantes não brotam espontaneamente, não surgem do nada; eles se inspiram no "novo normal" criado pelo regime de exceção e que é validado socialmente pela Rede Globo.

Os exemplos dos "heróis" justiceiros, cujos Power Points canalhas são incensados pela Globo, encorajam a disseminação do fascismo pelo tecido social.

O ódio e desrespeito à Marisa inclusive no momento mais débil da sua existência física, é decorrência natural da caçada patológica que é feita ao Lula.

Não fosse Marisa a companheira de sonhos do Lula e parte ativa da trajetória de emancipação do povo brasileiro; não fosse Marisa a "galega" que iluminou a vida do Lula e que agora vai iluminar o céu, e ela não seria destinatária desta cólera fascista.

Vídeo: Fala de Lula no velório de Marisa Letícia

Lula, muito emocionado, mas forte, fez um belo discurso em homenagem a Dona Marisa durante o adeus à ex-primeira dama. Veja a íntegra da fala do ex-presidente:


Resultado de imagem para FALA DE LULA NO VELÓRIO DE MARISA