sexta-feira, 22 de maio de 2015

A saída está nos Brics. E na China


Por Mauro Santayana, em seu blog:

A vinda do Primeiro Ministro chinês ao Brasil, e a assinatura de acordos com o governo brasileiro em um valor de mais de 50 bilhões de dólares, é alvissareira, mas pontual. O que o Brasil precisa fazer com a China é um acordo estratégico de longo prazo, que nos permita queimar etapas na área de infra-estrutura e desenvolvimento, permitindo que os bancos estatais chineses, que estão nadando em dinheiro, complementem, meio a meio, a capacidade de investimento do BNDES em novos projetos conjuntos, e trazer para o Brasil, com a associação de construtoras chinesas com construtoras brasileiras, o know-how chinês na construção, em prazo recorde e a baixo custo, de grandes obras de engenharia.

A prioridades devem ser a associação dos chineses com as empresas que estão sendo prejudicadas pelos efeitos "colaterais" - quase fatais - da Operação Lava a Jato, em que a elevação de declarações "premiadas" à categoria de provas quase incontestáveis, ameaça destruir milhares de empregos; e preservar do sucateamento dezenas de projetos de grande porte que estão em andamento, todos eles essenciais para o desenvolvimento nacional nos próximos anos, com prioridade para as refinarias, navios e plataformas de petróleo da Petrobras, sem os quais não se poderia prosseguir na exploração do pré-sal e no atendimento ao mercado interno, com o aumento da oferta de combustível nacional e a consequente diminuição das importações.

Além disso, é preciso terminar as ferrovias, rodovias, grandes represas hidroelétricas, linhas de transmissão, sistemas de irrigação, hidrovias, portos, rodovias e aeroportos, que não se construíam há décadas no Brasil, e cujas obras estão em andamento ou sob ameaça de paralisação, e, para isso, nada melhor que um parceiro que - ao contrário do que pensam aqueles que acham que a força da China está em seus baixos salários - possui capital e trabalha na fronteira da expansão do conhecimento e da tecnologia, usa inovações como impressoras 3D na construção civil que erguem casas inteiras e monta edifícios de dezenas de andares em poucas semanas. Mesmo que venham, temporariamente, para o Brasil, trabalhadores chineses, é melhor criar novos postos de trabalho para eles e também para brasileiros, do que deixar que o desemprego se aprofunde - também como consequência da permanente sabotagem - para gaudio dos que querem ver o circo pegar fogo.

A visita chinesa mostra que Pequim está se lixando, literalmente, para o que dizem as agências de "classificação", e as empresas de "auditoria" ocidentais, sobre o Brasil e a Petrobras.

Organizações de duvidosa reputação, como a Standard & Poors e a PriceWaterhouseCoopers, que não conseguiram prever - quando não ocultaram, deliberadamente - a quebra de bancos como o Lehman Brothers, e as várias crises econômicas nascidas no "ocidente", desde o ano 2.000.

Aliás, do alto de suas reservas internacionais - só a China possui 4 trilhões de dólares e o Brasil ainda é o terceiro maior credor individual dos EUA, com 370 bilhões de dólares [*] - os BRICS já afirmaram que pretendem fazer suas próprias agências de classificação, assim como estão montando um fundo de reservas de bilhões de dólares e o Banco dos BRICS, com 100 bilhões de dólares de capital inicial, para criar novas alternativas ao FMI e ao Banco Mundial.

A parceria com a China deve servir para isso. Para diminuir a dependência de capitais ocidentais, e para melhorar nossa capacidade de barganha com os Estados Unidos e a União Europeia, daqui para a frente.

Mesmo com eventuais problemas em nossas relações comerciais, os chineses já ultrapassaram os Estados Unidos como o nosso maior parceiro comercial desde 2009 - e o fizeram também com muitos outros países latino-americanos.

Temos que aproveitar a nossa presença no BRICS - onde somos a segunda maior economia - para aumentar, em condições mais vantajosas para o Brasil, nosso intercâmbio comercial com a Europa e os Estados Unidos, negociando de igual para igual - e isso vale também para a China - sem a subalternidade do passado, e com a mais absoluta atenção ao princípio da reciprocidade.

Afinal, somos o quinto maior país do mundo em território e população, e a sétima maior economia do planeta, posição que pode variar eventualmente para cima e para baixo em função do câmbio, mas que nos deixa sempre entre as primeiras nações do mundo, quando estávamos em décimo-quarto lugar em 2002.

* http://www.treasury.gov/ticdata/Publish/mfh.txt

Danilo Gentili rosna nas redes sociais


Por Altamiro Borges

Com seu estilo agressivo e provocador, o “humorista” Danilo Gentili, que comanda o patético “The Noite”, no SBT, resolveu comprar briga agora com Jô Soares, que teve um encontro nesta segunda-feira (18) com Dilma Rousseff. Entusiasta dos panelaços e das marchas golpistas, que ladram pelo impeachment e pela volta dos milicos ao poder, ele também rosnou contra o seu rival da TV Globo – que ultimamente tem feito declarações contrárias às forças de direita no país. Em seu perfil no twitter, Danilo Gentili comparou Jô Soares a um cachorro: “Senta. Deita. Rola. Parabéns para você”, postou a figura hidrófoba. A mensagem hostil foi acompanhada de uma montagem que exibia duas fotos do apresentador global: uma com o ditador Emílio Garrastazu Médici e outra com Dilma Rousseff.

Danilo Gentili, um reacionário raivoso, é conhecido por estimular o ódio nas redes sociais e também no seu talk show no SBT – uma emissora privada que explora uma concessão pública de tevê. Em abril, quando a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançou o programa “Humaniza Redes”, visando apurar e combater as práticas preconceituosas e criminosas na internet, ele anunciou uma campanha contra Dilma Rousseff batizada de “Desumaniza Redes”. Conforme rosnou em entrevista ao IG, o objetivo seria presentear com um videogame a melhor ofensa contra a presidenta: “Comprei um Playstation do meu bolso e vou sortear para quem mais xingar as redes sociais que o governo criou para combater 'o ódio' na internet".

Na semana passada, outro adepto do humorismo invasivo, Rafinha Bastos – que já atuou com Danilo Gentili e inclusive é seu sócio numa casa de shows em São Paulo – afirmou que o seu “rival” é uma pessoa transtornada. “Ele precisa odiar alguém. É isso que move ele”, afirmou. De fato, o rapaz que rosna precisa de tratamento. E que não seja numa clínica veterinária – em respeito aos cãezinhos.

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Jô Soares visita a presidente Dilma Rousseff, em Brasília

De O Fuxico

Segundo a assessoria, foi uma conversa informal

Jô Soares visita a presidente Dilma Rousseff, em Brasília - Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
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Jô Soares foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, emBrasília. O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (18) e teve caráter informal.
A conversa não chegou a ser gravada, portanto não será exibida. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma pretende convidar outras personalidades da mídia para bate-papo longe das câmeras.
Recentemente, Jô foi chamado de petista por não defender o impeachment de Dilma. Além disso, durante o quadroMeninasdo Jô, comentou que temia que a presidente se tornasse vítima de uma eleição legítima.
“Eu tenho uma posição correta para todo jornalista ou quem trata o assunto, que é, exatamente, ser considerado petista pelos não petistas e não petista por alguns petistas. Não tem o menor problema em ser considerado petista, inclusive porque o presidente Lula foi 13 vezes ao meuprograma. Não tenho o menor problema com partidos políticos. Tenho amigos que são do PT, e outros que não são”, declarou Jô na semana passada em entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá.
Jô Soares foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (18) e teve caráter informal.
A conversa não chegou a ser gravada, portanto não será exibida. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma pretende convidar outras personalidades da mídia para bate-papo longe das câmeras.
Recentemente, Jô foi chamado de petista por não defender o impeachment de Dilma. Além disso, durante o quadro Meninas do Jô, comentou que temia que a presidente se tornasse vítima de uma eleição legítima.
“Eu tenho uma posição correta para todo jornalista ou quem trata o assunto, que é, exatamente, ser considerado petista pelos não petistas e não petista por alguns petistas. Não tem o menor problema em ser considerado petista, inclusive porque o presidente Lula foi 13 vezes ao meu programa. Não tenho o menor problema com partidos políticos. Tenho amigos que são do PT, e outros que não são”, declarou Jô na semana passada em entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá.
Jô Soares foi recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (18) e teve caráter informal.
A conversa não chegou a ser gravada, portanto não será exibida. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma pretende convidar outras personalidades da mídia para bate-papo longe das câmeras.
Recentemente, Jô foi chamado de petista por não defender o impeachment de Dilma. Além disso, durante o quadro Meninas do Jô, comentou que temia que a presidente se tornasse vítima de uma eleição legítima.
“Eu tenho uma posição correta para todo jornalista ou quem trata o assunto, que é, exatamente, ser considerado petista pelos não petistas e não petista por alguns petistas. Não tem o menor problema em ser considerado petista, inclusive porque o presidente Lula foi 13 vezes ao meu programa. Não tenho o menor problema com partidos políticos. Tenho amigos que são do PT, e outros que não são”, declarou Jô na semana passada em entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá.


http://www.ofuxico.com.br/noticias-sobre-famosos/jo-soares-visita-a-presidente-dilma-rousseff-em-brasilia/2015/05/18-239130.html

Empresa de Ratinho recebeu R$ 297 mil da Sanepar

da Gazeta do Povo
A família Massa é proprietária de várias marcas e empresas. Em geral, não trabalham com o governo do estado, onde Ratinho Jr. (PSC) é secretário. No ano passado, no entanto, uma das empresas do Grupo Massa, a Agropastoril Café no Bule, recebeu R$ 297,5 mil da Sanepar. As duas notas de pagamento saíram em julho.
Contudo, isso não se deveu a serviços prestados ao governo. O que ocorreu, segundo a assessoria do grupo, é que a Sanepar precisou passar adutoras por uma área que pertence à Café no Bule, em Londrina. E o valor das notas corresponde à indenização paga.
* O blog havia informado erroneamente, até as 20h00 desta quinta, que o dinheiro tinha sido pago em função de uma venda de produtos, que não ocorreu.

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/empresa-de-ratinho-recebeu-r-297-mil-da-sanepar/