sábado, 10 de novembro de 2012

Ateísmo em ascensão em países asiáticos e europeus, diz pesquisa


Ateísmo em ascensão em países asiáticos e europeus, diz pesquisa


Uma pesquisa recente que analisou mais de 51.000 pessoas em 57 países revela que o ateísmo está crescendo globalmente em quase 10 por cento, com várias nações asiáticas e européias experimentando o maior crescimento. A maioria da população do mundo, no entanto, ainda se considera religiosa.


Foi encontrado que as mulheres são um pouco mais atéias que os homens, com 14 por cento das mulheres entrevistadas dizendo que são atéias convictas, em comparação com 12 por cento dos homens. Aqueles com um diploma universitário eram mais prováveis de serem ateus (19 por cento), enquanto os idosos com mais de 65 anos de idade foram os mais religiosos, com 66 por cento.
As pessoas foram convidadas a responder a pergunta: "Independentemente de você assistir a um culto ou não, você diria que é uma pessoa religiosa, uma pessoa não religiosa ou um ateu convicto?" - E de acordo com a Pesquisa de Opinião REDC, 13 por cento dos entrevistados disseram que são ateus convictos. Embora esse número seja ainda menor do que os 59 por cento dos religiosos e 23 por cento das pessoas não-religiosas, é cerca de 9 por cento superior ao levantamento anterior, em 2005.
"Há um declínio notável em todo o mundo na auto-descrição de ser religioso," um comunicado de imprensa sobre a pesquisa observou.
Entre os 10 países mais ateus estiveram quatro países da Ásia e seis países europeus. As nações ateístas foram as seguintes: China (47 por cento), Japão (31 por cento), República Checa (30 por cento), França (29 por cento), Coreia do Sul (15 por cento), Alemanha (15 por cento), Holanda (14 por cento) , Áustria (10 por cento), Islândia (10 por cento) Austrália (10 por cento) e Irlanda (10 por cento).
Os países mais religiosos, por outro lado são mais diversificados, com representantes de cada continente, além da América do Norte. Em Gana, 96 por cento das pessoas se identificaram como religioso, em comparação com a Nigéria (93 por cento), Armênia (92 por cento), Fiji (92 por cento), Macedônia (90 por cento), Romênia (89 por cento), Iraque (88 por cento), Quênia (88 por cento), Peru (86 por cento) e Brasil (85 por cento).

Nos Estados Unidos, 60 por cento das pessoas disseram que eram religiosas, enquanto 30 por cento eram não-religiosas, e 5 por cento eram atéias. Outras 5 por cento não tiveram resposta.
O país que relatou um dos maiores números da perda da religião foi a Irlanda, que passou de 69 por cento em 2005 para 47 por cento em 2012 em termos de pessoas dizendo que são religiosas. Embora a pesquisa não especule as razões para esta mudança, a Igreja Católica Romana, a qual muitos irlandeses pertence, foi envolvida em escândalos de longa data de abuso infantil nos últimos anos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ateus aumentam 9% em 57 países nos últimos 7 anos, diz pesquisa


Ateus aumentam 9% em 57 países nos últimos 7 anos, diz pesquisa

Percentuais de religiosos, não religiosos e ateus
Dados do Índice Global de Religiões e Ateísmo, da WIN-Gallup 
A pesquisa Índice Global de Religião e Ateísmo, feita pela WIN-Gallup International, mostra que no período 2005-2012 o número de ateus cresceu em média 9% em 57 países.

A 51.000 pessoas foi feita esta pergunta: “Independentemente de frequentar ou não um culto, você diz ser uma pessoa religiosa, não religiosa ou ateia convicta?”

Do total, 59% afirmaram que são religiosas, 23% que não e 13% se declararam ateias.

Na China, registrou-se o maior percentual de ateus convictos, com 47%. Em seguida vieram Japão (31%), República Checa (30%), França (29%), Coreia do Sul (15%), Alemanha (15%), Países Baixos (14%), Áustria (10%), Islândia (10%), Austrália (10%) e Irlanda (10%).

A Grã-Bretanha, onde o chamado novo ateísmo é muito debatido, não foi incluído na pesquisa. Nos Estados Unidos, 60% das pessoas consultadas afirmaram que eram religiosas, contra 30% das não religiosas. Os ateus eram 5%.

Os dados da Irlanda chamam a atenção porque colocam o pais pela primeira vez entre os que têm mais ateus. Do total da população, 47% das pessoas de declararam religiosas, contra a média global (59%). No curto período de 7 anos, o número de religiosos teve a expressiva queda de 22%.

Pela pesquisa, 1% dos brasileiros afirmou que são ateus convictos. O país se destacou entre os mais religiosos, no 10º lugar. Do total da população, 85% se declararam religiosos e 13% não religiosos.

leia também:
Ateus têm melhor vida sexual que religiosos, revel...


Vídeo: Ateus são pessoas revoltadas?




Pela ordem, os países mais religiosos são Gana (96% da população), Nigéria (93%), Armênia (92%), Fiji (Ilhas do Oceano Pacífico, 92%), Macedônia (90%), Romênia (89%), Iraque (88%), Quênia (88%), Peru (86%) e o já citado Brasil (85%).

Ou seja, os países mais religiosos são de população na maioria de pobres.

Íntegra da pesquisa (em pdf).


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/08/religiosos-nao-religiosos-e-ateus-no-mundo.html#ixzz2BjXJTFrT
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.


 http://www.paulopes.com.br/2012/08/religiosos-nao-religiosos-e-ateus-no-mundo.html#.UJ0Kxm8mcYE

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ELITE COMEÇA A DESCOBRIR O MONSTRO CRIADO NO STF


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vídeo: ANA MARIA BRAGA É MIJADA POR CACHORRO AO VIVO


Ana Maria brega, que fazia uma entrevista sobre cães em sua atração, soltou no estúdio alguns poodles enquanto conversava com os respectivos donos dos animais. Eis que um dos cachorros resolve levantar a perninha nas costas da apresentadora, para diversão do personagem Louro José, que não perdoa a gafe e até pede para reprisá-la. "Por isso que estava sentindo que tava esquentando", brinca Ana.


Algum picareta da Globo deu um jeito de trocar o vídeo...mas já arrumei outro aqui...menor, mas dá pra ver a cena:

O rock in roll revolucionário de C.h.o.k.e.





























O rock in roll revolucionário de C.h.o.k.e.

Se você chegar aqui, faz parte da resistência!
 * Traduzido do espanhol para o português
     Choke é uma banda de crossover hardcore punk / thrash formada na cidade de Curitiba, Brasil. É um dos melhores do país, grupos conhecidos com Sepultura, RxDxP, Krisiun, entre outros. Sua popularidade se estende por boa parte do continente latino-americano e, especialmente no sul do Brasil (Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile e Paraguai), onde turnê regularmente. 
programa  ao vivo em especial para a TV


Eles começam sua jornada em 1998 com um close de som para grindcore / metal que com o tempo foi mudando e evoluindo para outros estilos musicais, mas sempre utilizando a música como um meio de direitos que afirmam e critica a sociedade. Afogador los nascido 1998 e gravou sua primeira demo tape "Holocausto dicktatorshit de terceiro mundo" ... depois de alguns concertos e de turismo por Uma boa parte do Brasil, veio "Manifesto" (2001) um CD split com a banda um trabalho STN CHOKE posicionada como uma das formações mais poderosas e agressivas encontradas nestas terras do Paraná. Após esta produção, o grupo avançou em mídia e canais de vídeo, eles começaram a exibir o verdadeiro alcance internacional da sua música e estilo Próprio comunidade local. Isso foi confirmado com "Rádio Favela" (2003): gravado em São Paulo, com a produção de João Gordo (Ratos de Porão e MTV Brasil) e muitos outros interesses como: Doze (Pavilhão 9) e Deus as ondas Fanáticos organizadas Atlético Paranaense e decolagem para a banda viajou por todo o país e no exterior, incluindo Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai. O álbum foi convertido em excelente repercussão e aceitação, uma distinção inédita para uma banda do gênero confirmando que permaneceu sinônimo de música e energia renovada! Os últimos meses, viveu entre apresentações e muito da América do Sul, a fim de testar novo álbum, "Manifesto da América do Sul" (2008) gravado e produzido em Curitiba através da mesma banda. Seu terceiro CD é o primeiro a utilizar o Selo "Akracia Records". "Manifesto Da América do Sul" é hum disco mais direto e cru, com letras sociais e políticas em nosso continente latino-americano. .. .... Características da banda .. .. • visitou várias vezes no BRASIL e historicamente o seu desenvolvimento como havia paralelo em outros países, as vendas e me chamar VIVO mostrar isso. .. • A banda mais brasileiro percorreu grande parte da América do Sul, tornando possíveis shows na Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai. .. • Em Curitiba e no exterior dividiu o palco com bandas com: Sepultura, Ratos De Porão, Disgorge (EUA), (C.Republic) Pandemia Korzus, Funeral, Cry (Colômbia) e outros.
Mora em Curitiba


Contatos:
http://es.wikipedia.org/wiki/Choke_(banda)  www.myspace.com/chokebrazil  www.youtube.com/chokelatino

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ANTI-LULA, FREIRE BANCA TRISTE FIM DO PARTIDÃO

PSDB: opção preferencial pelos ricos



PSDB: longe da periferia e da renovação


Do Blog Bóia Quente
Por Matheus Pichonelli, na CartaCapital:

O filme já foi visto antes. Ao fim da campanha, após um resultado adverso nas urnas, toma forma no PSDB o discurso pela renovação de seus quadros. Foi o que aconteceu em 2006, quando o tucano Geraldo Alckmin, hoje governador de São Paulo, foi derrotado pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Desde então, afirma Celso Roma, cientista político pela USP e especialista em partidos políticos e eleições, o processo de renovação foi colocado na geladeira para ser repetido, seis anos depois, após o revés sofrido agora por José Serra na corrida pela prefeitura de São Paulo. “As palavras não se transformaram em ações”, diz Roma.

Para ele, a legenda está tendo dificuldade em projetar novas lideranças e não se mostra capaz de ouvir ou criar pontes com a juventude do PSDB. Roma afirma que o partido deveria seguir o exemplo do rival petista, que passou por um processo de renovação induzido por circunstâncias adversas, como o escândalo do “mensalão”, hoje julgado pelo Supremo Tribunal Federal. “Isso forçou o partido a apresentar candidatos novos ou desvinculados do escândalo de corrupção. Onde o PT insistiu em velhas lideranças, perdeu”.

O especialista cita, entre os motivos da derrota de Serra em São Paulo, o desgaste da atual gestão, a omissão da campanha na periferia, onde Fernando Haddad recebeu mais votos, e a incapacidade de se livrar do rótulo anti-pobre colado nele pelos adversários. Ele critica a estratégia tucana de levar a homofobia para o centro do debate mas minimiza os efeitos da aproximação com lideranças polêmicas como o pastor Silas Malafaia. “Tanto Haddad quanto Serra receberam apoio de personalidades polêmicas ou implicadas em escândalos de corrupção.”

Roma faz projeções sobre o futuro de Serra e da oposição e se mostra descrente sobre uma possível guinada do hoje aliado PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Confira abaixo a entrevista.

O que explica o resultado da eleição em São Paulo?

O candidato derrotado do PSDB, José Serra, concorreu sob condições adversas. Além de ser rejeitado por mais de um terço dos eleitores, Serra defendeu a continuidade de uma administração reprovada por mais de dois terços dos paulistanos. Em contraste, o candidato vitorioso do PT, Fernando Haddad, apresentou com antecedência um programa de governo, propondo mudança de gestão e novos projetos para a cidade.

Quem perdeu mais na disputa, o PSDB ou José Serra?
Ambos saíram derrotados da eleição em São Paulo. O candidato amargou outra derrota nas urnas. O partido perdeu a cidade que lhe conferia poder, prestígio e visibilidade.

Quais foram os erros da campanha tucana?
Na disputa do segundo turno da eleição, Serra concentrou seus compromissos no centro expandido da cidade, onde ele havia sido vitorioso. Além de ter feito menos eventos que o seu adversário, o candidato do PSDB visitou poucos bairros da periferia. Haddad fez carreatas e promoveu encontros inclusive nos redutos do PSDB, onde conseguiu diminuir a desvantagem em relação ao adversário no 1º turno.

Isso ajudou a campanha do PT a apresentar Serra, durante a campanha, como um candidato anti-pobre? Essa imagem pegou?
Nos debates da televisão, José Serra não conseguiu responder de uma forma satisfatória às questões levantadas por Fernando Haddad sobre pobreza e inclusão social. No programa do Serra, faltou destacar uma seção com projetos exclusivos para a população carente. Durante a campanha, faltou contato com os representantes de bairros da periferia. O contato com os moradores poderia reverter a imagem de Serra como candidato dos ricos, transmitida e reforçada pelo PT.

Foi um erro, no caso de Serra, se aproximar de líderes conservadores como Silas Malafaia? O apoio dessas lideranças polêmicas não vai de encontro com o discurso histórico do partido?
Tanto Haddad quanto Serra receberam apoio de personalidades polêmicas ou implicadas em escândalos de corrupção. Nesse quesito, os dois candidatos se assemelham. Assim como ocorreu com o PT ao longo dos últimos anos, o PSDB também se aproximou do campo conservador da política, diluindo o progressismo que marcou a fundação de ambos os partidos.

Serra buscou uma agenda moralizante para a campanha e levou ao centro do debate as críticas à cartilha anti-homofobia produzida pelo Ministério da Educação na gestão Haddad. Isso o prejudicou?
O problema está em discutir assuntos nacionais em uma eleição onde o que interessa aos eleitores são propostas para solucionar os problemas da cidade. A agenda de São Paulo deveria incluir projetos nas áreas de transporte, habitação, saneamento, educação e saúde. Políticas sobre aborto e anti-homofobia já estão sendo debatidas no Congresso Nacional.

Nesta lógica, qual a necessidade de abordar o julgamento do “mensalão” numa eleição municipal?
O assunto, por ser relevante, ao envolver ética e política, deveria e foi bem explorado por José Serra durante a campanha. Mas não interferiu no voto dos paulistanos, confirmando pesquisa Datafolha realizada em setembro. Ocorre que menos de 20% dos paulistanos estavam dispostos a mudar o voto em razão do julgamento de líderes e aliados do PT. Desse pequeno grupo, apenas metade dos eleitores deixaria de votar em Fernando Haddad.

Com a derrota de Serra, o coro pela renovação dentro do PSDB tende a tomar corpo a partir de agora?
O discurso sobre a renovação do PSDB é entoado desde a derrota de Geraldo Alckmin na eleição de 2006 para a Presidência. Já se passaram seis anos. Até este momento, as palavras não se transformaram em ações.

Por quê?
O PSDB está tendo dificuldade em projetar novas lideranças. Os quadros do partido envelheceram. Por outro lado, a juventude do PSDB não recebe por parte dos cardeais incentivo para se envolver com a organização e se lançar como candidatos nas eleições.

CC: Como seria feita esta mudança?
O PSDB tem de aprender com as lições de seu principal rival. O PT também passou por um processo de renovação induzido por circunstâncias adversas. Neste ano, foram eleitos quatro ex-líderes da CPI dos Correios, dois deles, Eduardo Paes e Gustavo Fruet, são ex-deputados pelo PSDB que foram para a base parlamentar da presidente Dilma. Isso revela que o partido tem dificuldade de valorizar novas lideranças e manter em seus quadros filiados com potencial de vencer eleições. Se a Executiva Nacional do PSDB tivesse interferido nos diretórios fluminense e curitibano, essas personalidades teriam permanecido no partido. No PT, o julgamento do mensalão no STF forçou o partido a apresentar candidatos novos ou desvinculados do escândalo de corrupção. Onde o PT insistiu em velhas lideranças, perdeu.

Qual deve ser o futuro político de José Serra? Deixar o partido? Disputar eleições legislativas? Ou bater o pé para uma nova chance em cargo executivo?
Análises vislumbram de uma forma precipitada o fim da carreira de José Serra. No passado e no presente, temos contra-exemplos. Na década de 1990, muitos analistas propunham mudança do candidato do PT à Presidência, após Lula ser derrotado nas urnas por três vezes. Recentemente, após perder a eleição para senador em 2010, o tucano Arthur Virgílio foi enterrado, para neste ano ressuscitar e comandar a Prefeitura de Manaus.

Quem ganha, no PSDB, caso Serra saia de cena?
Aécio Neves pode ocupar o espaço de liderança nacional do PSDB, desde que os dirigentes do PSDB executem o plano para torná-lo conhecido além do território de Minas Gerais e desde que o neto de Tancredo Neves apresente um programa de governo.

No PT, Haddad foi um nome imposto por Lula. No PSDB, Serra também foi colocado à frente de outros quatro pré-candidatos. O que esses episódios dizem sobre a democracia interna dos dois principais partidos do país?
Os dois episódios não permitem generalização. Candidatos a prefeito impostos por Lula perderam em inúmeras cidades, incluindo capitais do país. O que devemos entender é que os líderes e os militantes dos partidos têm diferentes prioridades. Por estar mais envolvida no jogo eleitoral, a liderança prioriza a conquista do governo ou participação dele, mesmo que isso implique em formar alianças com adversários ou impedir a candidatura do favorito entre os filiados. De outro lado, a militância se motiva basicamente por ideologia, em defesa do programa do partido, desconsiderando muitas vezes as consequências de suas decisões.

Apesar da derrota em SP, o PSDB cresceu nas grandes cidades e avançou pelas capitais. Dá para dizer que, de um modo geral, se saiu bem das urnas?
No estado de São Paulo, apesar da derrota na capital e em outras cidades-chave, o PSDB elegeu o maior número de candidatos. Neste ano, o partido elegeu 176 prefeitos, enquanto o PT conseguiu 67. Mas a queda do total de prefeitos eleitos pelo PSDB é um sinal de alerta para o governador Geraldo Alckmin.

O PSB também cresceu nas eleições. O sr. imagina que o partido estará de qual lado daqui pra frente? É possível que se apresente como uma nova oposição? Se sim, que impacto isso teria na oposição tradicional formada pelo trio PSDB/DEM/PPS?
O segredo do sucesso do PSB está justamente em participar de um governo popular, ter acesso a ministérios e secretarias e ser privilegiado tanto na liberação das emendas parlamentares ao Orçamento como na transferência de recursos da União para estados e municípios. Se fosse para a oposição, correria o risco de perder espaço no governo Dilma e ter de enfrentar uma candidata à reeleição com alto índice de aprovação pessoal e administrativa.

PC da Federação Russa comemora os 95 anos da Revolução Socialista














PC da Federação Russa comemora os 95 anos da Revolução Socialista

Do Portal Vermelho


Nesta quarta-feira, 7 de novembro, transcorre o 95º aniversário da Grande Revolução Socialista na antiga Rússia, que resultou na criação do primeiro Estado dos trabalhadores e na fundação da União Soviética. Foi o maior acontecimento da história contemporânea, que abriu a época das revoluções proletárias e lutas de libertação nacional. Para comemorar a data, o Partido Comunista da Federação Russa publicou uma Declaração, que reproduzimos na íntegra.






Guennadi Ziuganov, dirigente do
Partido Comunista da Federação da Russia








“São transcorridos 95 anos desde a Grande Revolução Socialista de 
Outubro. Este foi e continua a ser o principal evento na história mundial recente. A importância global da Revolução de Outubro está no fato de que ela inaugurou a era do socialismo, obtendo resultados reais e indiscutíveis para o povo trabalhador que tomou o poder do Estado em suas mãos, na forma dos Sovietes de Deputados operários e camponeses. 
       Rússia:Manifestação comunista  no primeiro de Maio 

A ditadura do capital foi substituída pelo verdadeiro poder do povo, com base na propriedade social dos principais meios de produção.

O Grande Outubro revolucionou o movimento internacional dos trabalhadores. Muitos partidos comunistas foram criados sob sua influência direta. As conquistas alcançadas pelo povo soviético forçaram o mundo capitalista a fazer concessões sociais para os trabalhadores fora da URSS, pois durante muitas décadas o país da Revolução de Outubro estabelecia os mais altos padrões mundiais de desenvolvimento da economia e das esferas social, científica e educacional.

A União Soviética foi a principal força que esmagou o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial. O heroísmo do povo soviético inspirou centenas de milhares de combatentes da Resistência, com os comunistas em suas primeiras fileiras. As ideias da Revolução de Outubro moldaram o sistema socialista mundial. O movimento de libertação nacional dos povos oprimidos pelo imperialismo e o colapso do sistema colonial teriam sido impossíveis sem a Revolução de Outubro.

Apesar do recuo temporário do Socialismo, nós permanecemos leais aos ideais de justiça social, de internacionalismo, e temos confiança nas vitórias futuras do ‘modo de produção do companheirismo’. A Grande Revolução Socialista de Outubro continua a ser, para todos os comunistas do planeta, uma lição inesquecível da luta de classes dos trabalhadores pelos seus interesses fundamentais. Ela dá um exemplo imortal para o proletariado mundial. Ela vai continuar a ser o nosso confiável farol para o futuro”.

O Partido Comunista da Federação Russa


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=198202

Frei Betto: A morte anunciada dos Guarani-Kaiowá


Frei Betto: A morte anunciada dos Guarani-Kaiowá


A Justiça revogou a ordem de retirada de 170 índios Guarani-Kaiowá das terras em que habitam no Mato Grosso do Sul. Em carta à opinião pública, eles apelaram: "Pedimos ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo”.

Por Frei Betto, na Adital


Do Portal Vermelho


Wilson Dias/Agência Brasil
Guarani-Kaiwá
Cinco mil cruzes foram colocadas em frente ao Congresso em protesto que simboliza a morte dos índios
A morte precoce, induzida – o que nós, caras-pálidas, chamamos de suicídio – é recurso frequente adotado pelos Guarani-Kaiowá para resistirem frente às ameaças que sofrem. Preferem morrer que se degradar. Nos últimos vinte anos, quase mil indígenas, a maioria jovens, puseram fim às suas vidas, em protesto às pressões de empresas e fazendeiros que cobiçam suas terras.

A carta dos Guarani-Kaiowá foi divulgada após a Justiça Federal determinar a retirada de 30 famílias indígenas da aldeia Passo Piraju, em Mato Grosso do Sul. A área é disputada por índios e fazendeiros. Em 2002, acordo mediado pelo Ministério Público Federal, em Dourados, destinou aos índios 40 hectares ocupados por uma fazenda. O suposto proprietário recorreu à Justiça.

Segundo o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB, há que saber interpretar a palavra dos índios: "Eles falam em morte coletiva (o que é diferente de suicídio coletivo) no contexto da luta pela terra, ou seja, se a Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los de suas terras tradicionais, estão dispostos a morrerem todos nela, sem jamais abandoná-las”, diz a nota.

Dados do CIMI indicam que, entre 2003 e 2011, foram assassinados, no Brasil, 503 índios. Mais da metade – 279 – pertence à etnia Guarani-Kaiowá. Em protesto, a 19 de outubro, em Brasília, 5 mil cruzes foram fincadas no gramado da Esplanada dos Ministérios, simbolizando os índios mortos e ameaçados.

São comprovados os assassinatos de membros dessa etnia por pistoleiros a serviço de fazendeiros da região. Junto ao rio Hovy, dois índios foram mortos recentemente por espancamentos e torturas.

A Constituição abriga o princípio da diversidade e da alteridade, e consagra o direito congênito dos índios às terras habitadas tradicionalmente por eles. Essas terras deveriam ter sido demarcadas até 1993. Mas, infelizmente, a Justiça brasileira é extremamente morosa quando se trata dos direitos dos pobres e excluídos. 

Um quarto de século após a aprovação da carta constitucional, em 1988, as terras dos Guarani-Kaiowá ainda não foram demarcadas, o que favorece a invasão de grileiros, posseiros e agentes do agronegócio. 

Participei, no governo Lula, de toda a polêmica em torno da demarcação da Raposa Serra do Sol. Graças à decisão presidencial e à sentença do Supremo Tribunal Federal, os fazendeiros invasores foram retirados daquela reserva indígena. 

No caso dos Guarani-Kaiowá não se vê, por enquanto, a mesma firmeza do poder público. Até a Advocacia Geral da União, responsável pela salvaguarda dos povos indígenas – pois eles são tutelados pela União – chegou a editar portaria que, na prática, reduz a efetivação de vários direitos.

O argumento dos inimigos de nossos povos originários é que suas terras poderiam ser economicamente produtivas. Atrás desse argumento perdura a ideia de que índios são pessoas inúteis, descartáveis, e que o interesse do lucro do agronegócio deve estar acima da sobrevivência e da cultura desses nossos ancestrais.

Os índios não são estrangeiros nas terras do Brasil. Ao chegarem aqui os colonizadores portugueses – equivocamente qualificados nos livros de história de "descobridores” – se depararam com mais de 5 milhões de indígenas, que dominavam centenas de idiomas distintos. A maioria foi vítima de um genocídio implacável, restando hoje, apenas, 817 mil indígenas, dos quais 480 mil aldeados, divididos entre 227 povos que dominam 180 idiomas diferentes e ocupam 13% do território brasileiro. 

Não adianta o governo brasileiro assinar documentos em prol dos direitos humanos e do desenvolvimento sustentável se isso não se traduzir em gestos concretos para a preservação dos direitos dos povos indígenas e de nosso meio ambiente.

Bem fez a presidenta Dilma ao efetuar cortes no projeto do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso. Entre o agrado a políticos e os interesses da nação e a preservação ambiental, a presidenta não relutou em descartar privilégios e abraçar direitos coletivos. 

Resta agora demonstrar a mesma firmeza na defesa dos direitos desses povos que constituem a nossa raiz e que marcam predominantemente o DNA do brasileiro, conforme comprovou o Projeto Genoma Humano.

*Frei Betto é escritor, autor da novela indigenista Uala, o amor (FTD), entre outros livros.


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=198178&id_secao=10

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Jagunços de ACM Neto agridem estudantes com ajuda da polícia

4 DE NOVEMBRO DE 2012 - 0H00 

Jagunços de ACM Neto agridem estudantes com ajuda da polícia


Durante o protesto dos estudantes contra a volta do Carlismo em Salvador, no domingo (28), na Escola de Administração da UFBA, o prefeito eleito ACM Neto, que votara no local, orientou seus jagunços a reprimirem a manifestação e agredirem os estudantes. A polícia, ao invés de proteger os manifestantes, ajudou os capangas de ACM Neto durante a confusão. Em nota, Pelegrino (PT) e Olívia (PCdoB), então candidatos à Prefeitura, condenaram a violência carlista.


Do Portal Vermelho



No vídeo, o estudante Davi Costa Pires foi claramente agredido por um dos jagunços de ACM:



Confira a integra da nota de Pelegrino e Olívia:

A militância da coligação Todos Juntos por Salvador está sendo reprimida pela Polícia Militar, em especial pelo Batalhão da Catinga, desde o início da manhã em Salvador. A denúncia da coordenação da campanha de Nelson Pelegrino que pediu providências às autoridades do estado, inclusive para o caso da vereadora Vânia Galvão, que teve um revólver apontado para a cabeça e foi obrigada a esvaziar a bolsa por um policial militar, na Boca do Rio, que em seguida a deteve por algum tempo.

Vânia Galvão reagiu e acusou de estar fazendo retornar os “métodos arbitrários e violentos do carlismo”. As denúncias de violência perpretadas pela Polícia Militar, neste domingo (28), contra militantes que portam bandeiras vermelhas ocorrem desde as 8h da manhã em vários pontos de Salvador, entre eles Federação, na imediações da Universidade Católica, Pernambués, Itapagipe, Subúrbio Ferroviário, São Caetano e Liberdade.

Fonte: Da Redação, com agências

Golpismo: Mídia prepara bote contra Lula




Mídia prepara bote contra Lula



Há quem afirme que o julgamento do chamado “mensalão do PT” deve deixar os holofotes da mídia. Afinal, ele já teria cumprido o seu objetivo de evitar uma derrota ainda mais acachapante da oposição demotucana nas eleições de outubro. Não concordo. O julgamento midiático no STF tinha dois objetivos: um imediato, tático, eleitoral. Outro mais estratégico, visando desmoralizar as forças de esquerda. Para atingir este segundo objetivo, o ex-presidente Lula, como principal referência das esquerdas, precisa ser abatido.

Delação premiada de Valério

Nesta semana, a mídia “privada” já deu mostras que prepara o bote contra o Lula. Ela não está satisfeita apenas com a condenação e o “fuzilamento” de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Hoje o Estadão estampou em sua capa que o publicitário Marcos Valério prestou um depoimento ao sinistro procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusando o ex-presidente e o ex-ministro Antonio Palocci de envolvimento no esquema do “mensalão”. Ele teria pedido “delação premiada” para confirmar as suas “denúncias”’.
“Valério informou que tem o que dizer. Em troca de proteção, ele se dispõe a colaborar. Tomado pelos nomes que levou à mesa, o provedor das arcas do mensalão é portador de segredos insondáveis. Citou Lula e o ex-ministro Antonio Palocci, dois nomes que não constam do processo sob julgamento no STF… Informou que foi ameaçado de morte. E insinuou que dispõe de informações sobre outro caso: o assassinato do ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, em 2002”, descreve, excitado, Josias de Souza, da Folha.
PSDB, DEM e PPS exigem “apuração”
Ontem, o mesmo Estadão – que declarou em editorial seu apoio ao tucano José Serra e, num outro editorial, lamentou a popularidade de Lula ao eleger Fernando Haddad em São Paulo – publicou entrevista com Clara Becker, ex-esposa de José Dirceu e mãe do deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Abatida, ela teme pela prisão do ex-marido, garante que “Dirceu não é ladrão” e afirma que o ex-ministro sempre agiu em defesa do “projeto do Lula, que mudou o Brasil em 12 anos”. A estranha entrevista é utilizada, lógico, para incriminar Lula.
Esta nova onda midiática já começa a produzir os seus frutos políticos. Nesta semana, PSDB, DEM e PPS – que são pautados pela mídia – solicitaram oficialmente ao procurador-geral da República que o ex-presidente seja investigado. “É público e notório que, à época dos fatos, existia uma íntima ligação política e pessoal entre o representado [Lula] e o ex-ministro José Dirceu”, afirma o documento, assinado por Alberto Goldman, presidente em exercício do PSDB, Agripino Maia, do DEM, e Roberto Freire, do PPS.
A oposição demotucana, que encolheu em número de prefeitos e vereadores nas eleições de outubro, vai partir para a desforra. Ela pede a imediata abertura de uma nova ação penal, já que o Ministério Público havia rejeitado outra solicitação com o mesmo intento golpista. Alega que agora “há novos elementos” que exigem “profunda” investigação, sempre tendo como base artigos e “reporcagens” da mídia demotucana. Ou seja: as condenações de Dirceu, Genoino e Delúbio não encerram a guerra. E Dilma que se cuide! Ela também está na lista

Tortura: Ato extremo de covardia e sadismo


Tortura: Ato extremo de covardia e sadismo

Do Blog Tudo em Cima



O famigerado AI-5 acaba de completar 40 anos. Ou seja, há exatas quatro décadas a ditadura cívico-militar que destruiu o Brasil por mais de 20 anos extinguiu os direitos dos cidadãos e oficializou a tortura contra seres humanos que não concordavam com o regime ou simplesmente tinham ideologias distintas dos então donos do poder.

O repórter Rodrigo Viana escreveu um bom texto sobre esse assunto, em seu blog“ÀS FAVAS, SENHOR PRESIDENTE, COM OS ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIA”.

Esse é um assunto que me causa profundo horror. Sobre isso tenho
a dizer: não existe maior covardia do que torturar um semelhante
indefeso. Alguém que é capaz de efetivamente torturar outra pessoa,
seja física ou psicologicamente, é no mínimo mentalmente
desequilibrado, demente ou simplesmente psicopata. Sem dizer, é
 claro, extremamente covarde. Pessoas que praticaram esse tipo de
 ato deveriam ser julgadas e encarceradas pelo resto da vida.

E quem defende essa prática hedionda é igualmente canalha e covarde.
 Assim como são os que tentam justificá-la em nome de um "bem maior".

Porque a tortura é bem diferente de um ato impensado, feito num
momento de descontrole emocional, tipo "briga de trânsito" ou
 "crime passional". Eu consigo entender (embora não endosse)
 uma pessoa que,acuada no meio da rua por um valentão reaja
 com violência e até um marido ou esposa traídos perdendo a
 cabeça e fazendo besteira. Mas, vejam bem, mesmo assim tudo
 isso ainda é considerado crime.

Agora, a tortura é bem diferente, pois é feita com frieza, sem
 emoção - exceto, talvez, a emoção doentia ligada a algum tipo
 de prazer sádico. Só mesmo um covarde altamente degenerado
pode, em sã consciência, infligir tamanha dor e horror a um
semelhante indefeso enquanto fuma um cigarro ou conversa
 tranquilamente com um colega.

O mais terrível, todavia, é que a tortura é tratada pela nossa cultura como algo justificável e, muitas vezes, até louvável. Repare a quantidade de filmes eshows televisivos em que a tortura é mostrada como algo necessário. Quem já assistiu seriados grotescos como "24 Horas" (foto ao lado) ou o novo "BattlestarGalactica" sabe do que estou falando.

Até mesmo filmes bem intencionados, como "Mississipiem Chamas", tentam justificar a tortura como algo desculpável. "Torturamos um racista malvado para conquistar um bem maior: prender todos os outros racistas",
 parecem tentar justificar os autores. E o que poderia ser
considerado apenas como um "lapso criativo" de artistas do
passado, hoje virou regra especialmente depois que o
terrorista George Bush Jr. chegou ao poder - sem dúvida o
ponto mais baixo na governança de um país que nunca se
 fez de rogado em violar direitos humanos quando precisava
defender os interesses dos podres de ricos.

Não dá. Tortura é tortura. E não existe justificativa! Confissões
 obtidas sob tortura deveriam ser consideradas inválidas sob
qualquer circunstância. Porque sob tortura a maioria de nós
 certamente acabaria dizendo qualquer coisa para se livrar
daquele horror. Admiro muito quem consegue resistir às
torturas e não revela informações, sejam elas verdadeiras ou
falsas - mas esses são minoria.

O Brasil é um país que está cheio de torturadores, tanto do
passado quando do presente. Muitos deles usam terno e
 gravata e fazem parte de partidos políticos. Muitos estão
 na polícia ou fazendo "segurança" de fazendeiros e altos
figurões. Mas existem muitos outros covardes torturadores
pelo mundo afora...

Espero, sinceramente, que todos encontrem um dia o longo braço da Lei e sejam retirados do convívio social. E que fiquem em suas celas refletindo sobre o horror inconcebível que praticaram contra seus semelhantes.

E isso é uma das coisas que mais me orgulhavam no governo Lula. Pela primeira vez nesse país esse tema foi tratado com a seriedade que merece. Muito ainda tem que ser feito, com certeza. Mas só o fato de termos um governo que está dando a devida atenção e empenhado em reparar as injustiças e até em punir os criminosos do passado já é um
 tremendo avanço.

E cabe a nós, que temos horror à tortura, ficar atentos, apoiar
 e cobrar dos governos o combate a essa prática e a punição
exemplar de seus agentes.

http://tudo-em-cima.blogspot.com.br/2008/12/tortura-ato-extremo-de-covardia-e.html

domingo, 4 de novembro de 2012

MORTE A LULA É GUERRA SEM FIM, DIZ KOTSCHO