quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Carlos Lamarca - Herói do povo brasileiro

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“OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER”. ERA ASSIM QUE Carlos Lamarca, um dos principais lutadores da oposição armada à ditadura no Brasil, terminava seus escritos. Ele entrou na carreira militar bastante cedo e, alguns anos após o golpe, chegou a ser capitão do Exército brasileiro

DO SITE http://memoriasdaditadura.org.br/

“Ousar lutar, ousar vencer”. Era assim que Carlos Lamarca, um dos principais lutadores da oposição armada à ditadura no Brasil, terminava seus escritos. Ele entrou na carreira militar bastante cedo e, alguns anos após o golpe, chegou a ser capitão do Exército brasileiro. Mas, em 1969, já engajado na luta armada contra o regime, desertou e foi expulso da corporação no ano seguinte. Considerado em certo momento o inimigo número um do regime, foi duramente perseguido e fuzilado pelos militares.
Um momento marcante de sua formação foi em 1962, quando foi enviado para integrar as forças de paz da ONU na região de Gaza (Palestina), de onde voltou 18 meses depois. Uma experiência que marcou sua vida e sensibilizou o jovem contra as injustiças sociais.
Em 1967, foi promovido a capitão e, dois anos depois, já militante da organização que daria origem à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organizou um grupo de militares do 4º Regimento de Infantaria para desertarem daquela unidade, levando consigo 63 fuzis e metralhadoras leves que deveriam servir para a luta armada contra a ditadura.
Para manter a segurança da família, Lamarca mandou a mulher e os dois filhos para Cuba, onde viveram por dez anos. Em 1959, ele havia se casado secretamente com Maria Pavan, sua irmã de criação, que já esperava o primeiro filho do casal.
Na VPR, conheceu Iara Iavelberg, por quem se apaixonou imediatamente. Os dois passaram a viver juntos em diversos aparelhos pelo país. As cartas de amor que trocaram nesse período são conhecidas, assim como o famoso diário do guerrilheiro, com textos dirigidos a ela.
Dentre suas ações contra a ditadura, está o sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher, em 1970, que resultou na libertação de 70 presos políticos dos porões da ditadura, além de vários assaltos a bancos para financiar as ações do grupo armado. Viveu quase um ano clandestino em São Paulo, participando de ações de guerrilha urbana, até se instalar no Vale do Ribeira, com um reduzido grupo de militantes, para realizar treinamentos militares.
O local foi descoberto pelos órgãos de segurança em abril de 1970 e cercado por tropas do Exército e da Polícia Militar. Uma gigantesca operação de cerco se prolongou por 41 dias, mas, após dois choques armados, o pequeno grupo guerrilheiro, sob a liderança do capitão rebelde, conseguiu escapar rumo a São Paulo.
Em março de 1971, seis meses antes de sua morte, desligou-se da VPR para se integrar ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que o deslocou para o sertão da Bahia, no município de Brotas de Macaúbas, com a finalidade de estabelecer uma base da organização naquela região.
Em 17 de setembro de 1971, Lamarca foi fuzilado por integrantes da “Operação Pajuçara”, em Ipupiara, no interior da Bahia. Essa operação, iniciada em agosto de 1971, entrou para a história como uma das mais violentas, sobretudo em Buritis, que se tornou à época um verdadeiro campo de concentração, com torturas e assassinatos em praça pública, diante da população.  Lamarca tinha 34 anos quando morreu.
Mais de 30 anos depois, em 2007, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu a patente de coronel do Exército a Carlos Lamarca e o status de perseguidos políticos à sua primeira esposa, Maria Pavan Lamarca, e a seus dois filhos, que passaram a ter direito a pensão e indenização. Em 2010, entretanto, acatando ação do Clube Militar, a juíza Cláudia Maria Pereira Bastos Neiva suspendeu a decisão da Comissão de Anistia. A questão continua indefinida.
Em 1980, Emiliano José e Oldack Miranda escreveram a biografia “Lamarca: o capitão da guerrilha”. E em 1994 o diretor Sérgio Rezende lançou o filme Lamarca, baseado no livro.

Trecho de carta de Lamarca a seus filhos

“Brasil, 26 de julho de 1969
Aos meus filhos
Vivo falando de vocês com meus companheiros, eles estão longe dos filhos também e falam nos filhos deles. Um só é o desejo de todos nós, é que nossos filhos sejam revolucionários. O que é um revolucionário? É toda a pessoa que ama todos os povos, ama a Humanidade, tem uma imensa capacidade de amar, ama a justiça, a igualdade. Mas ele tem de odiar também, odiar os que impedem que o revolucionário ame, porque é uma necessidade amar. Odiar aos que odeiam o povo, a Humanidade, a justiça social. Odiar aos que dominam e exploram o povo, odiar aos que corrompem, ameaçam e alienam as mentes, aos que degradam a Humanidade, aos injustos, falsos, demagogos, covardes”

Trecho de cartas de Lamarca a Iara:

“Sonhei com você. Acordei num misto de alegria e tristeza – compreendi que te desejava. (…) Sinto-me oco. Esse estado não posso superar, o que posso fazer? No fim, um cocô atolado”.
“Sonhando com você, acordo no meio da noite e volto a sonhar. Sonhei com você até nas vias de fato, pode? Ora, por que o sonho? Necessidade sexual não pode ser só, já sonhei inclusive nesse nível com você. Como, até mesmo dormindo contigo sonhei, só posso concluir que a minha cuca é mais complicada do que eu pensava”.

Trecho de carta de Lamarca a sua esposa:

“Brasil, 26 de julho de 1969
Minha querida esposa,
O meu pensamento vive voltado para essa ilha, constantemente, mas o dia de hoje se reveste de especial atenção, de meditação, o pensamento que aflora é iniciar – cumpre iniciar a luta. Ainda não recebi notícias.
A organização a que pertenço, a Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (VAR-Palmares), que nasceu da fusão da Vanguarda Popular Revolucionária com o Comando de Libertação Nacional, não tem canal de comunicação com a ilha, só quem tem é o Marighella. Aí pensam que ele é o líder e o comandante da revolução no Brasil. É engano, primeiro porque não tem qualidades para isso, é egoísta, personalista e desleal, e segundo porque a organização dele (não tem nome – usa-se o nome dele) é mal estruturada; muitos militantes dele estão passando para a nossa organização.
A concepção brasileira da luta é a seguinte: quem imprime a luta no campo são as cidades. O fundamental é a luta no campo, mas, se ela iniciar e for derrotada no campo, a organização bem estruturada nas grandes cidades, dentro de pouco tempo, pode reiniciar. A nossa organização é a única que está bem estruturada nas grandes cidade e já começamos a organizar no campo. Antes não havia nada e nenhuma organização sozinha poderia levar o processo à frente – agora vamos.”

LAMARCA, DE SÉRGIO REZENDE



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PF arquiva caso triplex de Lula por falta de provas e mídia silencia

Leia a íntegra do relatório da Policia Federal, divulgado pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo: Relatório final

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Do site A Esquerda Valente

São Paulo - O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, divulgou o relatório final sobre a fase Triplo X da Operação Lava Jato, que investigava a reforma em um apartamento no Guarujá, no litoral paulista, atribuído à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram indiciadas sete pessoas, entre elas, a verdadeira dona do imóvel e funcionários da Mossack Fonseca, descrita no relatório como 'organização criminosa de caráter transnacional', que teria usado o imóvel para cometer crime de lavagem de dinheiro. É, ainda não é dessa vez que os golpistas, os corruptos e os conservadores vão conseguir se livrar do melhor presidente que o Brasil já teve." A observação é do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) em sua página no Facebook.


A Polícia Federal entregou no último dia 12 o relatório à Justiça Federal sobre a fase Triplo X, deflagrada em 27 de janeiro passado. Moro indiciou a publicitária Nelci Warken, que reconheceu ser a proprietária do tríplex. Durante meses, o ex-presidente Lula foi associado pela imprensa a uma operação supostamente ilegal relativa ao imóvel.


A deputada Maria do Rosário (PT-RS) ironizou, pelo Twitter: "E o tríplex? Não é do Lula? Os que perseguem Lula farão nova sentença: Lula é culpado de existir! Não aceitamos que tenha nascido e sobrevivido", escreveu.

Além de Nelci, são indiciados Maria Mercedes Riaño (chefe do escritório da Mossack Fonseca no Brasil), Luis Fernando Hernandez, Rodrigo Andrés Cuesta Hernandez, Ricardo Honório Neto e Renata Pereira Britto. Todos trabalhavam para a empresa no Brasil. O empresário Ademir Auada, considerado pelo relatório intermediador da empresa, também foi indiciado.

Em abril, foi divulgado o vazamento que ficou conhecido como "Panama Papers", com mais de 11 milhões de documentos de 200 mil offshores, investigação jornalística mundial que apura documentos da Mossack Fonseca, empresa panamenha dedicada à abertura de offshores em paraísos fiscais e lavagem de dinheiro.

Segundo reportagem do jornal El País na época, "aparecem entre os envolvidos nos chamados 'papéis do Panamá' os nomes do (então) presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do usineiro e ex-deputado federal João Lyra (PTB-AL) e do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA)".

No relatório, o nome Lula é citado apenas três vezes. "Duas, em depoimentos de gente que 'ouviu dizer' que ele teria um tríplex. A terceira, no sobrenome de Marisa Letícia, cujo termo de desistência da compra do apartamento é anexado ao inquérito", observou o jornalista Fernando Brito no blog Tijolaço.

Leia a íntegra do relatório da Policia Federal, divulgado pelo jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo: Relatório final

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Dona Marisa, esposa de Lula, sofre AVC e é internada em São Paulo

Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 

Jornal GGN - Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 
Segundo o site, o Sírio Libanês também confirmou o atendimento à ex-primeira-dama, mas ainda não deu esclarecimentos sobre seu estado de saúde.
O Uol disse que, pelas informações preliminares, a ocorrência seria grave. Porém, a Revista Fórum informa que apurou junto a três fontes diferentes que a situação seria estável e que dona Marisa teria, inclusive, já conversado com familiares depois do episódio.
Marisa é ré no processo da Lava Jato em que o ex-presidente Lula é investigado por supostamente ter recebido vantagens indevidas da OAS. Ela adquiriu uma cota parte no Edifício Solaris, no Guarujá, antes administrado pela Bancoop, e ingressou com uma ação na Justiça para obter ressarcimento dos valores investidos.
A força-tarefa da Lava Jato alega que, na verdade, a OAS iria transferir para Lula, de maneira oculta, um apartamento triplex no condomínio, em contrapartida a três contratos da empreiteira junto à Petrobras.
Após a divulgação da denúncia pelos procuradores de Curitiba, Lula negou as acuações e disse que queria que deixassem sua esposa em paz. 
Ao transformar Marisa em ré, o juiz Sergio Moro lamentou pela situação.

Dona Marisa, esposa de Lula, sofre AVC e é internada em São Paulo



 juiz Sergio Moro havia transformado  Marisa em ré.  Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 

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Jornal GGN - Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 
Segundo o site, o Sírio Libanês também confirmou o atendimento à ex-primeira-dama, mas ainda não deu esclarecimentos sobre seu estado de saúde.
O Uol disse que, pelas informações preliminares, a ocorrência seria grave. Porém, a Revista Fórum informa que apurou junto a três fontes diferentes que a situação seria estável e que dona Marisa teria, inclusive, já conversado com familiares depois do episódio.
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Marisa é ré no processo da Lava Jato em que o ex-presidente Lula é investigado por supostamente ter recebido vantagens indevidas da OAS. Ela adquiriu uma cota parte no Edifício Solaris, no Guarujá, antes administrado pela Bancoop, e ingressou com uma ação na Justiça para obter ressarcimento dos valores investidos.
A força-tarefa da Lava Jato alega que, na verdade, a OAS iria transferir para Lula, de maneira oculta, um apartamento triplex no condomínio, em contrapartida a três contratos da empreiteira junto à Petrobras.
Após a divulgação da denúncia pelos procuradores de Curitiba, Lula negou as acuações e disse que queria que deixassem sua esposa em paz. 
Ao transformar Marisa em ré, o juiz Sergio Moro lamentou pela situação.

Dona Marisa, esposa de Lula, sofre AVC e é internada em São Paulo


 juiz Sergio Moro havia transformado  Marisa em ré.  Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 

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Jornal GGN - Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Lula, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta terça-feira (24). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula, de acordo com o portal Uol. 
Segundo o site, o Sírio Libanês também confirmou o atendimento à ex-primeira-dama, mas ainda não deu esclarecimentos sobre seu estado de saúde.
O Uol disse que, pelas informações preliminares, a ocorrência seria grave. Porém, a Revista Fórum informa que apurou junto a três fontes diferentes que a situação seria estável e que dona Marisa teria, inclusive, já conversado com familiares depois do episódio.
Marisa é ré no processo da Lava Jato em que o ex-presidente Lula é investigado por supostamente ter recebido vantagens indevidas da OAS. Ela adquiriu uma cota parte no Edifício Solaris, no Guarujá, antes administrado pela Bancoop, e ingressou com uma ação na Justiça para obter ressarcimento dos valores investidos.
A força-tarefa da Lava Jato alega que, na verdade, a OAS iria transferir para Lula, de maneira oculta, um apartamento triplex no condomínio, em contrapartida a três contratos da empreiteira junto à Petrobras.
Após a divulgação da denúncia pelos procuradores de Curitiba, Lula negou as acuações e disse que queria que deixassem sua esposa em paz. 
Ao transformar Marisa em ré, o juiz Sergio Moro lamentou pela situação.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

PAPA ALERTA PARA A ASCENSÃO DE NOVOS HITLERS