sábado, 7 de abril de 2012

A comunista Manuela lidera pesquisa em Porto Alegre para prefeita



Do Portal Vermelho



Se as eleições de 7 de outubro fossem hoje, a pré-candidata do PC do B Manuela D’Ávila estaria à frente na disputa, seguida pelo prefeito e pré-candidato à reeleição José Fortunati (PDT). O candidato petista, Adão Villaverde, aparece com dois pontos percentuais em todos os cenários. 



Reprodução/Zero Hora
 pesquisa ibope - porto alegre - 1




O Ibope realizou quatro cenários na pesquisa estimulada (aquela em que são apresentados aos entrevistados os nomes dos prováveis candidatos a prefeito). Em todos Manuela lidera, com 36% ou 37%, dependendo do cenário. Fortunati aparece em segundo, com 28% ou 29%. As simulações incluem dois possíveis candidatos do PMDB – Ibsen Pinheiro e Sebastião Melo – e dois do PSDB – Nelson Marchezan Jr. e Wambert Di Lorenzo.

Manuela apresenta seu melhor desempenho entre eleitores de 25 a 29 anos (49%) e com Ensino Médio completo (42%). A candidata do PC do B registra menor índice entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos (31%), enquanto o candidato do PDT apresenta o menor percentual entre os que ganham de dois até cinco salários mínimos (27%).

Na pesquisa espontânea (quando não são apresentados os candidatos ao eleitor), o percentual de entrevistados que não souberam responder é de 44%. Isso se deve ao fato de que nem todos os candidatos estão definidos e de a campanha ainda não ter começado oficialmente. De acordo com o Ibope, as mulheres (47%) são as mais indefinidas ou evitaram citar um candidato na pesquisa espontânea.


Segundo turno



Na hipótese de um segundo turno da eleição para prefeito de Porto Alegre, a candidata Manuela D’Ávila venceria nas três simulações realizadas pelo Ibope. Naquela em que disputaria com o atual prefeito José Fortunati, ela aparece cinco pontos percentuais à frente (43% a 38%).

Tanto Manuela quanto Fortunati lideram com folga quando colocados numa eventual disputa com o candidato do PT à prefeitura, Adão Villaverde. A candidata do PC do B recebe 57% contra 9% do petista. Fortunati obtém 60% contra 10% de Villaverde.

Fonte: Zero Hora

www.blogdocarlosmaia.blogspot.com   Carlos Maia
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TV BANDidos :O submundo da sociedade brasileira










O Grupo Bandeirantes de Comunicação está divulgando uma entrevista com seu diretor de jornalismo, Fernando Mitre, que é o retrato fiel da ditadura totalitária que impera na mídia brasileira. O assunto são as eleições municipais deste ano. Segundo ele, é papel da mídia dizer aos “políticos” o que o povo pensa e quer. E o grupo da famiglia Saad que Mitre representa será um canal dos interesses da população nas eleições.

Tudo isso sem que povo tenha dado procuração ou voto — unzinho sequer — para ser por eles representado. Mitre diz, escancaradamente, que a mídia deve substituir a representação política do povo.

A conclusão é elementar: o Brasil convive com uma mídia anômala, resquício da ditadura, que quer porque quer substituir a democracia representativa por seu totalitarismo. Assim como os militares-viúvas da ditadura que tentam se abrigar nas Forças Armadas, a mídia é um entulho do regime discricionário de 1964 que atravanca o avanço da democracia.

Ela carrega todos os vícios daquele regime: tenta tutelar o povo, reage com violência quando é questionada e fomenta a corrupção no setor público (regulamentado e vigiado por leis e tribunais), contrabandeando para o seu interior práticas degeneradas do setor privado monopolista (como é o caso dos grupos midiáticos), liberalizado pela ditadura e pelo neoliberalismo, terreno onde está assentado o submundo da sociedade brasileira.


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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ratinho Jr - PSC fecha para prefeito com o PCdoB de Curitiba





O pré-candidato a prefeito de Curitiba pelo PSC, deputado Ratinho Jr, acaba de fechar com o PCdoB de Curitiba para disputar as eleições de outubro.. Ratinho Jr é filho do apresentador do SBT Ratinho Massa.
O parlamentar receberá o apoio PCdoB curitibano, em contrapartida, o PSC de Ratinho Jr embarcará nas candidaturas comunistas da deputada Manuela D’Ávila -PCdoB(Porto Alegre) e do senador Inácio Arruda -PCdoB (Fortaleza).Ratinho está em segundo lugar nas pesquisas a prefeito da capital paranaense.
     Curitiba é governada a quase 24 anos pelo mesmo grupo político PSDB-DEMo e PSB...


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quinta-feira, 5 de abril de 2012

O fascista Bolsonaro devia ser preso



Por Altamiro Borges




O fascistóide Jair Bolsonaro (PP-RJ) adora provocar. Mas desta vez ele pode ter se exagerado, o que finalmente possibilitaria a sua punição por quebra de decoro parlamentar. Segundo a Agência Brasil, nesta quarta-feira (4), o deputado tentou impedir a realização da primeira audiência da subcomissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e ainda ofendeu um servidor do Legislativo.

Agressão e ameaças aos depoentes

Diante das agressões, deputados da Comissão de Direitos Humanos e da Subcomissão da Verdade protocolaram na presidência da Câmara representação contra o parlamentar, que é oficial da reserva do Exército e o principal porta-voz dos saudosos da ditadura militar. Para o deputado Domingos Dutra (PT-MA), presidente da comissão, Jair Bolsonaro abusou das suas prerrogativas:

“O deputado Bolsonaro, que está acostumado a agredir as pessoas e tentar obstruir os trabalhos do Legislativo e, apesar de não fazer parte da subcomissão, tentou obstruir a sessão. Agrediu um servidor, o secretário Marcio Araujo, ameaçou os depoentes, tentou paralisar as atividades da comissão. Como não conseguiu, ele ficou no corredor aos berros ameaçando todo mundo”.

Folclore para satisfazer nicho fascista

Na audiência foram ouvidos dois camponeses e dois militares que participaram da Guerrilha do Araguaia. Jair Bolsonaro, segundo Dutra, tumultuou a sessão e tirou fotos dos depoentes para tentar constrangê-los. Para o Chico Alencar (PSOL-RJ), o fascistóide não só prejudicou o trabalho da subcomissão, como atentou contra o próprio Código de Ética da Câmara Federal.

“Ele ofendeu um servidor. Isso não pode ficar apenas no folclore do Bolsonaro para satisfazer o nicho fascista dele”, argumentou o líder do PSOL. Diante do risco da punição, o deputado provocador – o valentão que sempre foge da briga – tentou se justificar. “Todos os deputados tomaram as dores do servidor. Mas não houve xingamento, mas uma discussão pesada”.

Deu com os burros n'água

Para ele, o pedido de abertura de processo de investigação por quebra de decoro parlamentar é uma tentativa de intimidá-lo por suas críticas à Comissão da Verdade, criada pelo governo Dilma Rousseff. “Essa é uma comissão da mentira. Eles estão revoltados porque eu falei que vou participar de toda e qualquer sessão da comissão que for dentro da Câmara. Eles querem que eu não adentre a subcomissão, mas se essa for a intenção deles, vão dar com os burros n'água”, provocou Bolsonaro.

O pedido de punição do deputado fascista foi entregue ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ele deverá encaminhá-lo à Corregedoria da Casa. O corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), terá prazo de 45 dias para apresentar parecer sobre o caso. Caso considere que houve quebra de decoro, ele enviará o documento à Comissão de Ética para abertura de processo, que pode resultar na cassação de Bolsonaro. Mas o fascistóide não merece apenas ser cassado. Ele devia estar preso!


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"Veja se associou ao crime organizado"


Do Blog do Miro

Ronaldo visita o corintiano Lula em hospital da capital paulista




Membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, o ex-jogador Ronaldo fez uma visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira. O Fenômeno ficou por meia hora com Lula no Hospital Sírio Libanês.

Segundo informa a assessoria de Lula em seu site, o ex-presidente esteve no hospital nesta manhã para uma sessão de fonoaudiologia. Ronaldo, ídolo do Corinthians, e Lula, torcedor do Timão, ficaram juntos por meia hora.
 
Ronaldo e Lula se encontraram no Hopial Sírio Libanês (Foto: Ricardo Stukert / Instituto Lula) 
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Só para deixar claro: Porque não critico o governo do PT




Do Blog Tudo em  Cima


Por André Lux

Ao invés de ficar respondendo a cada ataque da turminha da ultra-esquerda e dos paus mandados da direita travestidos de ultra-esquerdistas que resolveram me pegar pra cristo, vou explicar porque não critico o governo Lula/DIlma, embora ele mereça sim várias críticas.

Para expressar meu ponto de vista vou contar uma experiência que tive exercendo o “poder”. Há alguns anos, fui síndico do meu condomínio. Ele havia acabado de ficar pronto e, como na época trabalhava em casa e o prédio não teria porteiro nem zelador, achei ingenuamente que seria a pessoa ideal para tomar conta do espaço.

No começo, as coisas correram tranquilamente e todo mundo era meu amigo. 
Administrava com o maior cuidado, procurando informar em boletins tudo 
que estava sendo feito, sempre com riqueza de detalhes e total transparência. 
Marcava reuniões constantes para debater os problemas e buscar soluções
 democráticas.

Mas, foi só acontecer um problema para que tudo mudasse. Um morador
 recebeu a conta do condomínio depois da data de vencimento e me ligou,
 acusando a administradora de não querer resolver o problema dele. Tomei 
as dores do vizinho e liguei para o responsável a fim de entender o que 
acontecia. Para minha surpresa, era o contrário do que a pessoa havia me
 dito. A administradora ofereceu várias alternativas para o morador, sem 
cobrar qualquer juro, mas ele, raivoso e agressivo, não aceitava nenhuma
 delas e também não dizia o que seria então melhor para ele.

Novamente de maneira ingênua, liguei para o morador e tentei intermediar, 
dizendo que a administradora havia oferecido tais e tais soluções. Para quê?
 A pessoa começou a gritar comigo, me ofender e ameaçar. Não entendi nada.
 Estava tentando ajudá-la, por que tanta fúria? Depois de tanto ouvir gritos
 e ofensas, como não tinha visão política de longo prazo, comecei a
 responder no mesmo tom. A ligação foi encerrada de maneira pouco 
amistosa.

Aí é que começou o meu inferno. Na reunião seguinte, essa pessoa tomou 
uma posição totalmente contrária a qualquer coisa que eu, como síndico, 
tinha que fazer para cuidar do bom funcionamento do prédio. Por puro 
rancor e desejo de vingança. Tínhamos problema com segurança, por 
exemplo, e havia a necessidade de tomar alguma providência, como 
contratar um vigia para a noite ou instalar alarmes e sistemas de 
vigilância.

Só que essa pessoa da “oposição” dominava mais dois outros moradores
 (que eram familiares e amigos dele) e, unidos, acabam tendo mais votos
 que o resto que comparecia às reuniões (vocês sabem como são essas
 fatídicas reuniões de condomínio, na maioria das vezes aparecem um ou 
dois gatos pingados, 
ainda mais num prédio
 de apenas 16
 apartamento.

Assim, nada que tinha
de ser feito e precisava
 da aprovação da maioria,
 passava. Fiquei de
 mãos atadas, limitando-me a fazer o que era possível sem precisar levar 
a votação. Mas, no final, nem isso conseguia mais, pois a turma da “oposição” 
ficava reclamando o tempo todo na administradora, passando abaixo-assinados
 contra minhas decisões, jogando os outros moradores contra mim. Ou seja,
 só para me ferrar eles prejudicavam a si próprios, pois imaginem a condição
 que ficou o condomínio na época...

Chegaram o cúmulo de mandar dois advogados a uma das reuniões, os quais
 ficaram o tempo todo me questionando e ameaçando de processos. Meu saco 
explodiu e mandei tudo aquilo à merda. Pedi “demissão” e coloquei o cargo à 
disposição, inclusive dos chefes da “oposição”. Aí, vejam que bonito, 
NINGUÉM queria ser Síndico! O condomínio ficou sem liderança por quase 
dois meses, entregue às moscas, pois demissionário eu me limitava a
 assinar cheques para pagar as contas.

Depois, a turma da “oposição” convenceu um morador que nunca havia
 participado de nenhuma reunião a assumir o cargo, prometendo alhos e 
bugalhos. Nem preciso dizer que foi um desastre. Desmandos, incompetência,
 abandono, caos. Mas tudo bem, como era da patota, ninguém reclamava! 
Aí fui obrigado a começar a exigir, por meio de cartas, que o regulamento 
do condomínio fosse seguido e que as manutenções fossem realizadas. 
Algumas vitórias consegui, outras não. E não havia mais nada que eu
 pudesse fazer, pois as reuniões passaram a ser feitas na casa do síndico,
 a portas fechadas!

Para agravar a situação, começaram a aparecer rachaduras em todos os 
apartamentos e também por fora do edifício (nem preciso dizer que a 
construtora é de uma família ligada ao PSDB da cidade, que está no poder 
há 20 anos). Mas, ao invés de ir atrás de alguém para investigar esse 
problema, os responsáveis pelo condomínio simplesmente aceitavam as 
“explicações” da construtora (que dizia na maior cara de pau que todas
 aquelas rachaduras eram “normais”) e continuavam tocando aos trancos
 e barrancos, gastando rios de dinheiro com obras inúteis como reforma 
dos jardins e do parquinho de diversões!

Para encurtar a história, depois que eu enviei uma carta a todos os 
moradores denunciando os desmandos e o problema das rachaduras 
(pelo que novamente fui ameaçado de processo pelos valentões), 
outro morador, que é engenheiro e estava preocupado com a situação 
do condomínio, me procurou para ver o que podíamos fazer para resolver 
a grave situação.

Bem, começamos a procurar outros moradores que não eram dominados
 pela “oposição”, mas nunca participavam das reuniões e eram alienados
 a tudo, e tentar fazer um “lobby” em favor da eleição do engenheiro 
como síndico, que era uma pessoa bem mais política e serena do que eu.
 Mas tudo tinha que ser feito às escondidas, para que não desconfiassem 
que eu estava apoiando ele, pois muitos dos alienados tinham ódio de 
mim por influência da “oposição”!

No dia da reunião, na qual seria apenas renovado o mandato do atual 
síndico para depois serem aprovadas as novas obras inúteis, apareceram
 mais moradores que o normal graças à nossa iniciativa. E, para
 surpresa daquela administração, o engenheiro se lançou candidato ao
 cargo, obrigando uma votação. Amigos e amigas... por UM mísero voto 
a nossa chapa foi eleita, deixando a turma da “situação” mais perdida 
que barata tonta.

Empossado no cargo, o novo síndico anunciou a suspensão da pauta e 
iniciou a explicação sobre a grave situação das rachaduras do prédio, 
afirmando a necessidade de contratação de um especialista para 
analisar os danos. Enfim, assustados com a gravidade da situação e
 sem saber que o antigo síndico anti-cristo (eu) estava também por
 trás daquilo, todos aprovaram a pauta (inclusive os da “oposição”).

O perigo de falha estrutural provocado pela utilização de materiais de
 baixa qualidade na construção foi constatado (padrão ISO/PSDB 9001) 
e vários processos contra a construtora dos tucanos correm na Justiça.
 A administração voltou a ser feita de maneira transparente e várias obras
 necessárias conseguiram ser realizadas, inclusive as de segurança – e
 tudo isso agora com o apoio da antiga turma da “oposição” raivosa, 
que é levada na base da política de boa vizinhança pelo atual síndico.

Existem problemas, fatores dignos de críticas e reclamações na atual
 administração? Sim, muitos. Alguns chegam a me tirar do sério! Mas eu
 sou louco de ir lá bater de frente com o síndico atual, que está fazendo 
o que pode com os recursos que tem e com o tipo de reclamação ridícula 
que tem que agüentar de outros moradores todos os dias? Justo eu, que 
me empenhei tanto em elegê-lo e tirar do poder os incompetentes e 
mal-intencionados que dominavam antes, vou começar a atacá-lo por
 causa de picuinhas ou de coisas que eu acho que faria melhor se fosse
 eu o síndico? Negativo. No máximo, o procuro reservadamente para apontar 
alguns problemas, ao mesmo tempo em que ofereço ajuda para solucioná-los.

Primeiro, porque foi a minha falta de capacidade de ser político que aviltou 
e provocou uma “oposição” irracional à minha administração. E, segundo, 
porque eu sei o que é ver no poder, cuidando do que é meu também, pessoas
 despreparadas e que, pior, administram as coisas da comunidade apenas para
 satisfazer suas necessidades e desejos mesquinhos, sem qualquer democracia
 ou prestação de contas.

Bom... será que preciso dizer algo mais? Ou a analogia ficou clara?

Qualquer coisa, estamos aí!
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http://tudo-em-cima.blogspot.com.br/2008/11/s-para-deixar-claro-porque-no-critico-o.html

terça-feira, 3 de abril de 2012

Wagner Gomes (CTB): “Fim do imposto sindical é proposta de viés neoliberal”




por Wagner Gomesdo portal da CTB
É difícil imaginar iniciativa mais inoportuna para o movimento sindical que a campanha contra a contribuição sindical lançada pela CUT na segunda-feira (26), em Campinas (SP). A proposta, dotada de inegável viés liberal, é polêmica e exclusivista.
As outras centrais com maior representatividade entre os trabalhadores e reconhecidas pelo Ministério do Trabalho (Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CGTB) defendem a contribuição, que corresponde ao desconto anual de um dia de trabalho dos assalariados, e repudiam a atitude cutista.
Não pretendo neste espaço entrar no mérito da concepção da CUT sobre o tema. Comungo, com ampla maioria dos sindicalistas brasileiros, a convicção de que o fim da contribuição compulsória vai enfraquecer os sindicatos e, por consequência, o movimento social. O problema maior é a (in)oportunidade política da campanha, que evidentemente divide as centrais e, com isto, reduz a força e o protagonismo da classe trabalhadora na vida nacional.
O Brasil e a crise mundial
Vivemos um momento singular da história humana, no mundo e no Brasil, marcado pela maior crise do sistema capitalista desde a Grande Depressão em 1929 e a franca decomposição da ordem imperialista fundada após a 2ª Grande Guerra sob a hegemonia dos Estados Unidos. O Brasil não está à margem da crise, que contribui para a desaceleração da nossa economia, comprometendo o emprego e os salários dos que trabalham, e impulsiona a desindustrialização.
A nação se defronta com o desafio e quem sabe a oportunidade de promover transformações sociais mais profundas para sanar males estruturais da nossa sociedade e contornar as ameaças decorrentes da crise mundial do capitalismo. Ganha força a necessidade de realizar mudanças na política macroeconômica, ainda hoje ancorada no tripé conservador da austeridade fiscal, juros altos e câmbio flutuante, uma herança da controvertida Carta aos Brasileiros de junho de 2002.
Grito de Alerta
A mobilização popular que as centrais realizam através do Grito de Alerta contra a desindustrialização, em aliança pontual com empresários do setor produtivo, vai nesta direção e merece todo nosso apoio. Através dela também podemos e devemos abrir caminho para objetivos maiores, resgatando a agenda da 2ª Conclat por um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização de Trabalho e Soberania.
É nosso dever realçar as bandeiras imediatas e históricas da classe trabalhadora no bojo do novo projeto nacional, associando-as ao fortalecimento do mercado interno e à melhor distribuição da renda nacional. É o caso, entre outras, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, reforma agrária e fortalecimento da agricultura familiar, coibição da demissão sem justa causa, fim do fator previdenciário, reforma tributária progressiva e integração solidária dos povos e nações latino-americanos.
Desenvolvimento com valorização do trabalho
Transparece na crise a necessidade de aprofundar o processo de mudanças e transitar para um novo projeto de nação. A história nos ensina que não é possível alcançar tal objetivo sem grandes mobilizações e lutas. Por isto, é indispensável elevar a consciência e o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional. Porém é muito difícil senão impossível conseguir isto sem uma sólida unidade do movimento sindical.
Na atual conjuntura, a campanha da CUT é um grave erro histórico, pois desvia a atenção dos trabalhadores das questões principais da pauta nacional e elege como prioritário um tema que, além de secundário, divide e enfraquece os sindicatos. Objetivamente, independentemente das vontades individuais e dos discursos, isto faz o jogo das forças conservadoras e de direita.
Nossa expectativa é que os dirigentes cutistas façam uma reflexão crítica e autocrítica sobre o assunto e tenham a sensatez de compreender os prejuízos políticos que a ênfase na ação diversionista causa ao sindicalismo nacional e à classe trabalhadora, pois queremos a CUT ao lado das outras centrais na árdua batalha para concretizar a agenda da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).
Wagner Gomes é presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
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Quem seria um? (Significado da palavra Mequetrefe)



O que é Mequetrefe:

O vocábulo mequetrefe é utilizado para insultar uma pessoa sendo o seu significado utilizado de três maneiras distintas: intrometido, trapaceiro ou sem importância. São seus sinônimos as palavras: melcatrefe e melquetrefe.

Indivíduo intrometido

Mequetrefe é o nome dado ao indivíduo intrometido que tem tendência a dar a sua opinião em assuntos que não lhe dizem respeito. Neste sentido, o mequetrefe é uma pessoa inconveniente com o mesmo significado popularmente atribuído ao abelhudo ou ao enxerido.

Indivíduo trapaceiro

Nesta situação, o mequetrefe é um trapaceiro que vive enganando as pessoas. Neste mesmo sentido, o mequetrefe é aquele indivíduo no qual todos os seguintes adjetivos se encaixam: sem caráter, mentiroso, malandro, biltre, canalha, intrujão, traste ou velhaco.

Indivíduo sem importância

Neste caso, o significado de mequetrefe alude ao popular “joão-ninguém”. É um sujeito sem nenhum prestígio social, sem nenhuma importância, ou seja, um indivíduo inútil para a sociedade.

Etimologia

A palavra tem origem controversa havendo quem defenda a sua origem do inglês make trifle (fazer coisas sem importância, sem valor); do árabe mogatref (sujeito petulante ou atrevido); ou até mesmo do português meco (indivíduo, sujeito) + trefo, trefe ou trêfego (enganador, astuto).

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