sexta-feira, 4 de junho de 2010


Dilma ganha fácil no Rio.

Quem mandou o PSDB acreditar em pesquisa

Saiu no Jornal do Brasil: Ibope: Dilma amplia vantagem sobre Serra no Rio de Janeiro A mais recente pesquisa IBOPE não deixa dúvida de que Dilma Rousseff entrou em ascensão também no estado do Rio. E com ampla vantagem: nada menos que 17 pontos separam a pré-candidata do PT à Presidência, líder na pesquisa, do tucano José Serra. Na estimulada, Dilma tem 44%, contra 27% de Serra, em segundo, e 10% de Marina Silva (PV), em terceiro. Os números da espontânea também surpreendem. A petista lidera com 19%, 11 pontos à frente do tucano. Para o governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) lidera com folga e teria possibilidade de ganhar no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Tem 43%, seguido de Anthony Garotinho (PR), com 21%, e Fernando Gabeira (PV), com 12%.

Para o Senado, Crivella (PRB)(E) e Cesar Maia (DEM) lideram, com 26% e 24% respectivamente, no cenário da estimulada. Lindberg Farias (PT) surge em terceiro, com 8%, e Jorge Picciani (PMDB) em seguida, com 4%

Indecisos Chama a atenção índice na espontânea para a Presidência no estado: 51% dos entrevistados não sabem em quem votar.

3º Grau

Dilma tem a preferência dos que têm curso superior: 45%. Nesse grupo, Serra surge na preferência de 26% no estado. Mister (W.) M. A grande surpresa é Wagner Montes (PDT). Ele mudaria o cenário. Incluído na lista, na estimulada aparece em segundo (21%), atrás de Cabral (35%) e à frente de Garotinho (16%). Na espontânea, empata com Gabeira em 3º (2%).

Dentro e fora Cesar Maia é mais forte na capital, com 30% 48% dos seus votos vêm da cidade e região metropolitana. Crivella lidera na metropolitana e interior, de onde extrai 62% de seus votos.

Cenário A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato dos Condutores da Marinha Mercante e registrada no TSE (nº 12414/2010.). Foram ouvidas 812 pessoas entre os dias 19 e 21 maio. Margem de erro de 3%.


quarta-feira, 2 de junho de 2010


De impostômetros e sonegômetros

Neste dia 2 "nossa" grande mídia vai se fartar de abrir espaços nos jornais, revistas, rádio, TV, Web... para se colocar “ao lado” da população "indefesa" contra o “absurdo” dos impostos no país.

Abundarão imagens dos painéis espalhados pelas associações comerciais em todo país, que eles “carinhosamente” batizaram de impostômetro, para mostrar que “já atingimos os 500 bilhões de reais arrecadados com impostos.

Encherão a boca e farão boquinhas pra denunciar “a maior carga tributária do mundo”.

Reportagens sairão do forno ensinando os telespectadores o quando eles pagam de impostos.

Entrevistarão nossa “laboriosa” oposição que, franzindo a testa para expressar seriedade, “lamentarão” que “...se ao menos os impostos fossem bem utilizados..."

E não faltarão os mais conspícuos para a repetição da velha cantilena: "vejam a situação da saúúúdie, vejam a situação da educaçããão, vejam a situação da seguraaança...


Por outro lado certamente não veremos, nem leremos, nem ouviremos nada sobre o montante de impostos que boa parte do empresariado (entre eles, os barões da mídia) sonega anualmente.

Há um site [http://www.etco.org.br/sonegometro.php] que mostra o sonegômetro. Em tempo real, pode-se acompanhar a estimativa do desvio e o que poderia ser feito com esse montante. Poderiam, por exemplo, ser construídas, até este momento em que escrevo, 4.703.817 casas populares. Aumenta cerca de uma a cada segundo.

Preparem-se para as canalhices do dia.

terça-feira, 1 de junho de 2010


ANTES UM FIM HORRÍVEL QUE UM HORROR SEM FIM?

A hipótese mais pessimista confirmou-se, e o impensável aconteceu: uma flotilha de seis barcos levando civis desarmados e ajuda humanitária foi atacado com força letal em águas internacionais por comandos israelenses, resultando na morte de pelo menos dez pessoas – mas há relatos que falam em vinte mortos e três vezes mais feridos. Os suspeitos de sempre já se espalharam pela mídia, dizendo que isso era de esperar, culpando os mortos pelas mortes e acusando as vítimas de terem atacado comandos israelenses portando armas de guerra com cabos de vassoura e facas de cozinha, forçando os pobres rapazes a abrir fogo a queima-roupa com as suas armas automáticas para se defenderem. Israel, dizem eles, não podia permitir que os navios da flotilha chegassem a Gaza, furando um bloqueio legítimo de um território habitado por 1,8 milhão de bandidos e terroristas. Deixando de lado a questão da legitimidade e da legalidade do bloqueio de Gaza pelos israelenses e admitindo, para facilitar a discussão, que as leis internacionais dão-lhes o direito de deter a flotilha pelos meios que se fizessem necessários, por que foi preciso enviarem comandos para tomar de assalto os navios antes do amanhecer, em águas internacionais, em descarada violação dessas mesmas leis internacionais? Havia outros meios de deter os navios sem correr o risco de matar civis. Poderam, para ficar apenas num exemplo óbvio, esperar que eles chegassem em águas territoriais de Israel, desabilitar os sistemas de comando dos barcos e rebocá-los calmamente para um dos seus portos, acusando a todos os passageiros de entrada ilegal no país e deixando-os guardados por um tempo até esfriarem a cabeça. Ninguém poderia acusá-los de coisa alguma e eles ainda poderiam dar umas boas risadas às custas do fiaco da flotilha. Em vez disso, preferiram abordar a bala seis barcos com setecentos civis desarmados a bordo, em águas internacionais, juntando a pirataria ao homicídio. Todos sabemos, sobretudo depois que eles foram praticar tiro-ao-alvo com civis de Gaza em 2008, que a noção de relações públicas dos israelenses é meio bizarra, mas isto parece ser demais mesmo para eles: matar palestinos é coisa corriqueira, já estamos acostumados. Matar brancos europeus é inaudito. O que aconteceu? Será que estão perdendo o controle? Será que a gangue governante deles está decidida a dar razão aos que dizem que são loucos? Não. Há metodo na loucura deles: estão mandando um recado prà gente. Com a maré da opinião pública mundial voltando-se contra as práticas delinquentes eles, frente à derrota certa da iniciativa conjunta deles com os EUA de imporem mais sanções ilegais ao Irã, vendo o seu arsenal nuclear condenado por unanimidade por 189 países em uma declaração que atéos seus aliados mais próximos foram forçados a assinar e prestes de serem arrastados aos tribunais internacionais pelo que fizeram em Gaza em 2008, os israelenses nos estão dizendo que farão o que for preciso para defender os seus interesses – e que não ligam a mínima para o que o mundo acha deles. Vão abater a tiros que ficar no caminho deles, vão invadir os vizinhos quando lhes der na telha, vão enviar submarinos com ogivas nuclearres para o litoral iraniano e *vão usá-los* se for preciso. Nada pode detê-los. Este é recado dos vinte mortos em alto mar: não mexam conosco, podemos tudo. Está claro que a população israelense, mergulhada em uma barragem de propaganda que os convenceu de que *eles* são as vítimas e que o mundo todo está atrás do couro deles, não vai fazer nada para deter os bandidos que os governam e, ao contrário vão elegê-los de novo até o fim dos tempos. De modo que já está mais que na hora de a comunidade internacional tome uma atitude firme e unida contra as loucuras deles. Se os EUA não assumem as suas responsablidades de pôr um freio nos seus aliados ensandecidos, outros deverão fazer isso por eles. Urgentemente. Antes que nos arrastem a todos para o Armageddon que parecem desejar tão ardentemente.