sexta-feira, 3 de junho de 2016

Desmonte do ministério acaba com acesso do povo à educação

DO PORTAL VERMELHO


Um Ministério da Educação voltado ao conservadorismo, à perseguição à liberdade de expressão e ao desmonte dos avanços inclusivos. Com a mudança do ministério, reflexo de um golpe de estado imposto ao país, em poucos dias, o ministro Mendonça Filho (DEM) reuniu-se com o grupo extremista revoltados on-line, nomeou um representante do ensino privado na pasta que regulamenta o setor e agora exonera funcionários que promovem políticas públicas estratégicas para o acesso das minorias.


MEC nas mãos do DEM MEC nas mãos do DEM 
Segundo Madalena Guasco, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e membro do Fórum Nacional de Educação, o governo interino, de forma ilegítima, está desmontando as políticas públicas e de Estado de Educação.

"O ministro Mendonça Filho demitiu e remanejou os funcionários que davam apoio ao Fórum Nacional de Educação, inviabilizando o funcionamento do fórum, que tem como função acompanhar as políticas públicas, em especial o Plano Nacional de Educação (PNE)", denuncia educadora.

De acordo com ela, o governo desmontou a secretaria responsável pela inclusão e educação de jovens e adultos (EJA). "Com uma canetada, ele desfez o trabalho de 10 anos. Quem sofrerá com isso são os jovens brasileiros que não conseguiram frequentar o ensino regular na idade certa. Ele está encerrando as políticas de educação de forma ilegítima, já que, sendo um governo interino, não poderia atuar nesse sentido, pois as políticas que ele está inviabilizando são de Estado, como exemplo o PNE, suas metas, e também o Fórum Nacional de Educação", critica.

Da inclusão ao preconceito 

Camila Moreno, exonerada nesta quarta-feira (2) da coordenação de direitos humanos do MEC, estrutura que compõe a secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do ministério, afirma que, com o fim das políticas que tratam sobre a diversidade e a inclusão, um ciclo de avanços se encerra no Brasil.

"Estávamos na coordenação de direitos humanos realizando diversos cursos de formação para professores, com o objetivo de implementar uma pegagogia não sexista e transformadora, enviávamos materiais às escolas para o diálogo da questão de gênero, travamos o combate à LGBTFobia e ao machismo, o PronatecTrans seria lançado em breve, ou seja, nossa atuação era para todos que se encontram em situação de vulnerabilidade e não tinham acesso à educação", diz.

"Várias ações que estavam em curso serão prejudicadas, pois o governo Temer não tem o mínimo de comprometimento com uma parcela da população que sempre foi privada do acesso a um modelo educacional inclusivo e transformador. É fácil perceber esse caráter do ministério, quando ele apoia a Escola Sem Partido, projeto que ignora a existência do preconceito e discriminação na sociedade e criminaliza os professores, tornando a educação um instrumento do pensamento dominante", conclui Camila.

Manifestação


As entidades do movimento de educação estão organizando uma plenária na próxima quarta-feira (8), em Brasília. O objetivo do fórum é denunciar o desmonte educacional promovido pelo governo ilegítimo Temer.

Confira abaixo a íntegra da fala da Camila Moreno: 


Camila


Do Portal Vermelho 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Fiesp descarta fascistas mirins da Paulista





Por Altamiro Borges

O site da revista Veja, o pasquim de estimação dos 'midiotas', postou uma curiosa notinha nesta terça-feira (31): 

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Os manifestantes pró-impeachment não arredaram pé do acampamento na Avenida Paulista. O número de barracas, no entanto, caiu de trinta para onze. Ficam por lá hoje 25 pessoas, menos de um terço do que havia no início do protesto, em março. Eles dizem que só vão sair depois que o Senado confirmar a queda de Dilma Rousseff. No auge da popularidade, a turma chegou a ser recebida por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, para um almoço com filé-mignon. Agora, a diretoria da entidade pediu que eles deixassem a sua porta e barrou o acesso aos banheiros do prédio. Com isso, os “sem-teto” se mudaram para as proximidades da esquina com a Rua Pamplona.

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Nas vésperas da votação do impeachment da Câmara Federal, a Veja e o restante da mídia deram total apoio aos aloprados que acamparam em frente à sede da outrora poderosa Federação das Indústrias de São Paulo - golpista no passado e no presente. Inúmeras "reporcagens" foram obradas para difundir a imagem idílica dos jovens fascistas que rosnavam pelo "Fora Dilma" e até pela volta dos militares ao poder. A Fiesp garantiu a logística aos fanáticos, servindo almoço, banheiro e outras regalias. Paulo Skaf, o empresário-picareta, até se jactou em entrevistas do acampamento em frente à sede patronal. 

Após alguns dias, os jovens riquinhos da elite paulistana deixaram as barracas - para dormir nas suas mansões - e foram substituídos por jagunços contratados. Os mercenários produziram várias cenas de vandalismo, registradas em vídeos, ameaçando os que discordavam do acampamento fascista. A PM de Geraldo Alckmin, que sempre reprimiu com violência os protestos dos movimentos sociais na agitada Avenida Paulista, garantiu a segurança dos brutamontes contratados. Até hoje a Fiesp não explicou como o acampamento golpistas foi financiado. Será que foi com dinheiro público do Sistema S?

Agora, porém, a Fiesp do picareta Paulo Skaf deixa ao relento os fascistas mirins e os seus jagunços. Não serve mais filé-mignon e nem dá acesso aos seus sanitários. Nada mais previsível. Afinal, os aloprados que montaram barracas e os que buzinaram seus carros para apoiar o protesto "espontâneo" contra a corrupção e pelo "Fora Dilma" já cumpriram o seu papel. Eles foram usados como massa de manobra para viabilizar o "golpe dos corruptos" e a pauta de retrocessos sociais da elite paulista - da turma golpista da Fiesp. Agora, a galera de otários que pediu intervenção militar pode até levar umas cassetadas da PM de Geraldo Alckmin. A mídia venal nem vai registrar a cena!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Vídeo-documentário: O que existe no centro da Terra?



O que existe no centro da Terra?

por Marina Bessa 










O vídeo mostra as camadas internas da Terra, a movimentação das placas tectônicas e as suas consequências.
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Uma grande bola de metal! Mais especificamente, uma bola sólida de ferro e níquel. Pode parecer estranho que a quase 5 mil graus Celsius o centro da Terra não seja líquido. "É que a pressão prevalece sobre a temperatura, impedindo a agitação das moléculas", diz a geofísica Yara Marangoni, do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).
Por causa do calor infernal e da pressão esmagadora, nenhuma sonda humana jamais atingiu o centro da Terra. A tentativa que chegou mais "próximo" ocorreu na década de 1970, quando pesquisadores russos abriram no país um buraco que atingiu 12 quilômetros de profundidade - uma ninharia perto dos milhares de quilômetros necessários para alcançar o núcleo.
Mas nem por isso, as previsões dos geólogos e geofísicos deixam de ser confiáveis. Para saber o que existe abaixo de nossos pés, eles se valem de cálculos e estudos sofisticados. Entre eles, a análise da composição de meteoritos, a relação entre a densidade da Terra e das rochas da sua superfície e experiências laboratoriais que simulam a propagação das ondas sísmicas. A existência de um poderoso campo magnético em volta e dentro da Terra reforça ainda mais as evidências de que há muito metal no centro do planeta.

Indo mundo abaixoPlaneta é composto de quatro camadas
1. CROSTA
Entre 6 e 75 km de espessura
Composta de rochas como arenitos, granitos, basaltos e mármores. A crosta sob os oceanos é menos espessa que sob os continentes
2. MANTO
Abaixo da crosta e até 2 891 km de profundidade
Formada por rochas de consistência viscosa, tem temperatura de 600 ºC (abaixo da crosta) a 3 500 ºC (na divisa com o núcleo). As lavas de vulcões vêm daí
3. NÚCLEO EXTERNO
Entre 2 891 e 5 150 km de profundidade
Liga metálica de ferro e níquel mais um elemento leve, como enxofre ou potássio, na forma líquida. A temperatura varia entre 3 500 ºC e 4 600 ºC
4. NÚCLEO INTERNO
Entre 5 150 e 6 371 km de profundidade
Uma bola metálica sólida, formada por ferro e níquel. A temperatura atinge 4 900 ºC. O calor é tão alto que a radiação das moléculas emitiria luz
Fonte:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-existe-no-centro-da-terra
Matérias escolhidas  por  Carlos Maia

História da Terra


Teoria Big Bang Universo
Como surgiu o planeta Terra? Existem duas teorias para explicar a formação do planeta. A conhecida discordância entre a teoria criacionista e a evolutiva ainda rende discussão em todo mundo. O planeta surgiu há bilhões de anos e com isso, sofreu várias mudanças que deixaram marcas significativas na história do mundo. Para descobrir, a idade do planeta, é necessário realizar um cálculo a partir de rochas com elementos radioativos.
De acordo com a ciência, a evolução do planeta é resultado de aquecimentos, explosões, congelamentos e uma reunião de materiais, processo que durou bilhões de anos para fazê-lo ser o que é atualmente.

Teoria Criacionista

A primeira, a criacionista, crê em um ser superior responsável pela origem da vida. Para eles Deus fez todo o planeta, assim como as plantas e os corpos celestes. A Terra, segundo o criacionismo, teria entre 6 a 10 mil anos, sendo criada num período de 6 dias, segundo o livro de Gênesis, no capítulo 1 da Bíblia. Quanto às formações biológicas da Terra, acredita-se que tenha sido causada pelo dilúvio ocorrido nela, o qual teria destruído tudo, menos Noé, sua família e os animais que estavam dentro da arca.

Teoria do Big Bang

A outra versão para a formação da Terra parte de uma possível explosão, muito potente, há 13 bilhões de anos, apelidada de Big Bang. Essa teoria foi proposta pelo físico George Gamow e o astrônomo Georges Lemaitre, ambos baseando-se na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de Melvin Slipher e Edwin P. Hubble, que observaram o afastamento da galáxia, uma das outras.
A grande explosão teria dado origem à matéria de todo o Universo. A Terra teria sido formada há, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos, resultante de uma poeira e gases espaciais que sobraram da formação do Sol. Tendo seu início em estado de fusão, o tempo, e outros fatores, fizeram com que uma parte ficasse seca, separando essa porção da água. Essa porção seca da terra estava agrupada numa espécie de supercontinente, que mais tarde foi chamado de “Rodínia”. Depois, com separações e reagrupamentos de terra, foram formados outros “supercontinentes” chamados de Panótia e depois Pangeia.

Eras Geológicas

Seguindo a teoria científica, no princípio, o planeta era composto por gás e poeira. Enormes meteoros e cometas contribuíram para seu aquecimento. Esse período foi chamado pelos cientistas por Hadeano, aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
A partir da solidificação da Terra em torno das águas e da formação dos “supercontinentes”, foram divididas eras para organizar os períodos de grandes mudanças. São as chamadas Eras Geológicas, divididas dentro dos éons (grande intervalo de tempo) Hadeano, Arqueano, Proterozoico e Fanerozoico.

Escala de Tempo Geológico

A escala de tempo geológico é uma linha do tempo que mostra os períodos que ocorreram desde a formação da Terra até os dias atuais. Mesmo devendo servir como base para os cientistas, há discordância entre nomes e datas de suas divisões. Confira um breve quadro sobre a escala de tempo geológico e seus principais eventos, baseada na Comissão Internacional sobre Estratigrafia:
Escala Tempo Geológico Resumida

Éon Hadeano

Éon Hadeano durou cerca de 700 milhões de anos. Após a grande explosão, o planeta estava fervendo, com rochas em ebulição e enxofre líquido; um verdadeiro mar com asteróides caindo, explosões de vulcões e a formação de grandes crateras.
À medida que o tempo foi passando, a atmosfera (principalmente constituída por amônia, hidrogênio, metano, vapor de água e monóxido de carbono) tornou-se quente, pesada e formada por poeira e cinzas, derivado de substâncias expelidas pelos vulcões. A superfície era tão quente que se uma rocha resfriasse e adquirisse forma, rapidamente, poderia ser atingida por um asteroide ou mesmo derretida por uma porção de lava.
Para a formação da Lua, há indícios de que um corpo celeste, do tamanho semelhante ao do planeta Marte tenha atingido a Terra e um pedaço grande de rocha desprendeu-se, ficando em órbita no planeta. Essa teoria, chamada de hipótese do grande impacto foi formulada na década de 1970.
A União Internacional das Ciências Geológicas não reconhece esse intervalo de tempo como um éon, incorporando-o ao Arqueano. Mas, é uma definição aceita por muitos autores.

Éon Arqueano

O Éon Arqueano começou há 3,85 bilhões de anos. Ocorreu a formação da crosta terrestre, dos escudos cristalinos e de rochas magmáticas.
Nesse período, após os 700 milhões de anos no período Hadeano, a hipótese para a formação dos oceanos é que as rochas da superfície se esfriaram e grande parte do vapor de água presente no planeta se condensou e deu origem a um enorme oceano. A atmosfera já estava limpa, sendo constituída de vapor de água e nitrogênio. O dióxido de carbono transformou-se quimicamente e ficou alojado no fundo dos oceanos na forma de calcário.
Apesar da calmaria, a parte interna da Terra, estava em constante movimento, quente e cheia de erupções vulcânicas, que auxiliaram na formação de pequenas ilhas, com essa movimentação, essas ilhas se aglomeravam e formavam ilhas maiores. No oceano, bactérias e algas marinhas aumentavam, se associando ao dióxido de carbono e liberando oxigênio. Os fósseis encontrados nas rochas do éon arqueano são um dos mais antigos da Terra.

Éon Proterozoico

O Éon Proterozoico foi um dos períodos mais longos, que durou cerca de 2 bilhões de anos. Teve início por volta de 2,5 bilhões de anos e terminou há 550 milhões de anos.
Depois das formações das ilhas iniciadas no éon arqueano, o supercontinente foi formado, resultando na divisão de dois continentes que se movimentaram para lados opostos. Houve a diminuição dos vulcões ativos. Apesar disso, o magma existente no interior da Terra foi expelido para o exterior e causou a formação de muitos metais como, por exemplo, o manganês. No oceano, encontravam-se os seres unicelulares e logo depois surgiram os primeiros seres multicelulares. Fósseis com organismos unicelulares são datados dessa época.
Além disso, com uma quantidade maior de algas e bactérias que consumiram dióxido de carbono, foi liberado o oxigênio, um gás poluente, que combinado com outros elementos e o ferro deu origem a enormes depósitos minerais. Esse elemento causou a morte das bactérias anaeróbicas, que não conseguiram sobreviver no ambiente.

Éon Farenozoico

Esse éon está dividido em três eras (paleozoico, mesozoico e cenozoico), que estão subdivididas em períodos distintos.
Era Paleozoica
Era Paleozoica, que durou entre 542 e 251 milhões de anos, foi a era em que houve os dois extremos do desenvolvimento da vida no planeta: no início houve a chamada explosão Cambriana, que foi o crescimento e a diversificação de várias espécies de animais. Já no final houve uma severa extinção da vida animal, sendo a causa dessa extinção ainda desconhecidas. Assim como os animais, as plantas também tiveram um grande desenvolvimento nesse período. Espécies como o tubarão e a aranha surgiram nessa época.
Era Mesozoica
Dinossauro Alossauro EsqueletoJá a Era Mesozoica, aproximadamente 251 a 65 milhões de anos, foi a época do surgimento dos dinossauros (no período jurássico dessa fase) e também divisão da Pangea em dois continentes: a Laurásia e a Gondwana.
Outros pequenos animais e também mamíferos nasceram nessa época, assim como árvores mais altas.
Porém, na mesma Era Mesozoica, os dinossauros, que tinham domínio da Terra, foram extintos por uma causa ainda desconhecida. Entre as teorias mais aceitas está a de que a colisão de um cometa com a Terra tenha sido a causadora desse evento. Com isso os mamíferos “herdaram” as condições de dominantes da terra.
Era Cenozoica
Por fim, a Era Cenozoica teve início há cerca de 65 milhões e dura até hoje. É um período marcado pelas mudanças na crosta terrestre, dando origem, inclusive, a cadeias de montanhas, como a Cordilheira dos Andes, os Alpes e o Himalaia. Também, foi nessa era que ocorreu um período de grande glaciação, chamada de Idade do Gelo.
Também houve a formação dos continentes como estão hoje, as divisões de oceanos e o nascimento da espécie humana. Outros mamíferos e primatas também tiveram início na Era Cenozoica.

Frota: Agora vou atrás do ministro da Cultura