sábado, 3 de setembro de 2016

Caetano Veloso faz show em Paris e cumprimenta plateia com "Fora Temer"

Fonte : http://br.rfi.fr/franca/20160903-caetano-veloso-faz-show-em-paris-e-cumprimenta-plateia-com-fora-temer

mediaCaetano Veloso no palco do 15° Festival da Lavagem da Madalena, em Paris.RFI/Augusto Pinheiro
O cantor e compositor baiano Caetano Veloso fez um show gratuito na noite desta sexta-feira (2) em Paris, como parte da programação do 15° Festival da Lavagem da Madalena, em que cantou sucessos de seu repertório. Após a primeira música, "Luz do Sol", o público começou a gritar “Fora Temer”. Caetano Veloso, então, cumprimentou a plateia: “Boa noite e 'Fora Temer'”. E continuou, sob aplausos: “Isso virou um cumprimento entre os brasileiros. É bonito”, completou.
Adriana Brandão, Adriana Moysés, Augusto Pinheiro
Caetano subiu ao palco depois de uma hora de apresentação da sambista carioca Teresa Cristina, que interpretou sucessos de Cartola. Em Paris, eles fazem a estreia da turnê internacional que farão juntos até outubro. A tradicional festa da Madalena homenageia este ano o centenário do primeiro samba registrado no Brasil, "Pelo Telefone", gravado por Donga (1890-1974).
No palco montado atrás da igreja, diante de cerca de 3 mil pessoas, Caetano agradeceu a presença do público. “Eu acho muito bom a Lavagem da Madelena. Eu que sou de Santo Amaro, para mim isso significa muito.”
Em seguida cantou “Meu Bem Meu Mal”. O show contou com grandes hits do artista, como “Terra”, “Força Estranha”, “Leãozinho”, “Índio”, “Você É Linda” e “Tieta”, que foram entoados pela plateia.
Antes, Teresa Cristina já havia apoiado os gritos de "Fora Temer". Ela leu um dos cartazes levados pelos manifestantes, que dizia “Canalhas misóginos”, e comentou: “Eles são isso mesmo”.
A cantora Teresa Cristina interpretou sambas de Cartola.RFI/Augusto Pinheiro
Quando Caetano cantou a música "Um Abraçaço", como a plateia dizia sempre "Dilma" depois do refrão "e hoje eu mando um abraçaço", ele fez uma espécie de bis. O público pôde, então, homenagear a presidente destituída nesta semana.
Polícia antecipa encerramento do show
O show de Caetano, em ambiente festivo, durou pouco menos de uma hora. A cada fim de música, havia os gritos e cartazes de "Fora Temer". Grande parte da plateia era formada por brasileiros que moram em Paris.
Os cafés em torno do largo da igreja da Madalena ficaram lotados, já que o palco podia ser visto à distância. Não houve nenhum distúrbio, mas a polícia decidiu encerrar a apresentação mais cedo do que o previsto.
As forças de segurança alegaram ter ficado surpresas com a quantidade de pessoas presentes e disseram à produção que era preciso liberar as ruas adjacentes. Caetano só teve tempo de cantar mais duas músicas, incluindo "Tieta", e deixou a praça escoltado por soldados. A plateia vaiou, mas comportadamente.
Assistiram ao show da área VIP, ao lado do palco, o embaixador do Brasil na França, Paulo de Oliveira Campos, e a cônsul Maria Edileuza Fontenelle Reis. Eles apoiaram os organizadores nas negociações sobre segurança com a prefeitura de Paris.
Imagem da plateia do show gratuito de Teresa Cristina e Caetano Veloso em Paris.RFI/Augusto Pinheiro
Também passaram por lá o ator Vincent Cassel, um apaixonado pela cultura afro-brasileira e padrinho desta 15ª edição do Festival da Madalena. A madrinha, a apresentadora do canal de TV M6 Cristina Córdula, brasileira famosa na França por seus programas de assessoria de moda, ficou impressionada com o show de Teresa Cristina e cantou os sucessos de Caetano.
No final, quando a polícia liberou as ruas, os "Fora Temer" deixaram o local em passeata.

Você pediu: Temer vai mudar regras do Bolsa Família; 600 mil famílias serão desligadas


Fonte: http://varelanoticias.com.br/temer-vai-mudar-regras-do-bolsa-familia-600-mil-familias-serao-desligadas/
Com a nova medida, haverá cruzamento com seis bases de dados oficiais no momento da inscrição no programa para evitar declarações falsas de renda

Redação VN
redacao@varelanoticias.com.brResultado de imagem para bolsa família e pobres
O governo do presidente Michel Temer prepara um decreto para mudar regras de acesso e permanência no Bolsa Família. De acordo com o jornal O Globo, na prática, as medidas dificultarão o acesso ao benefício, que hoje atende a cerca de 50 milhões de pessoas. 
Publicidade
Com a nova medida, haverá cruzamento com seis bases de dados oficiais no momento da inscrição no programa para evitar declarações falsas de renda. Todos os integrantes das famílias terão de ter CPF e será reduzida a duas vezes a tolerância para que participantes que caiam na “malha fina” do programa sejam desligados.
Uma fiscalização mais rigorosa, já determinada pela nova gestão, levará ao desligamento de 600 mil famílias somente na folha de pagamento de setembro. Desde maio, quando Temer assumiu, foram 916 mil cancelamentos, ante 1,3 milhão feitos em 2015.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Temer poderá pedalar à vontade

Temer poderá pedalar à vontade
Temer poderá pedalar à vontade – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Temer poderá pedalar à vontade
FONTE:http://nossapolitica.net/2016/09/temer-podera-pedalar-vontade/
Parlamentares flexibilizaram através da Lei 13.332/2016 as regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso Nacional.
Segundo o fraudulento processo de impeachment, a presidenta Dilma Rousseff teria assinado decretos para a abertura de créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional. Esta foi a base para a denúncia e a fundamentação do processo que tramitou na Câmara e depois no Senado, culminando no afastamento definitivo de Dilma. Hoje (2), o Congresso aprovou o afrouxamento das regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso. Ou seja, Temer poderá pedalar à vontade.

Foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (2) a Lei13.332/2016, que flexibiliza as regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso. Crédito suplementar é um reforço a uma despesa já prevista na lei orçamentária.
A lei tem origem no Projeto do Congresso Nacional (PLN) 3/16aprovado no Congresso em 23 de agosto.
O texto autoriza o governo a reforçar, por decreto, até 20% do valor de uma despesa (subtítulo, no jargão orçamentário) prevista no orçamento de 2016, mediante o cancelamento de 20% do valor de outra despesa.
Atualmente, o remanejamento entre subtítulos é restrito a 10% do valor da despesa cancelada, de acordo com a lei orçamentária (Lei 13.266/2016). O governo alega que a mudança torna a gestão orçamentária mais flexível, podendo priorizar com recursos ações mais adiantadas. Poderá haver, inclusive, o remanejamento de despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – trecho que havia sido excluído na apreciação do projeto na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Outra mudança na lei orçamentária aprovada é a possibilidade de o governo cancelar recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional, exceto as de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e direcionar os recursos para outras áreas de seu interesse.
Cargos
Na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o projeto foi aprovado na forma de substitutivo do deputado Covatti Filho (PP-RS), em junho. O relatório acolhido na CMO também modifica a lei orçamentária para ampliar o número de cargos e funções comissionadas que poderão ser providos este ano pela Justiça Eleitoral. A Lei 13.150/2015 criou 6.412 cargos e funções nos tribunais regionais eleitorais do País. O PLN 3 viabiliza a contratação de metade (3.206) este ano. O orçamento em vigor só traz autorização para provimento de 161 cargos.
O aumento do número de admissões representa um impacto de R$ 70,8 milhões nos gastos com pessoal da Justiça Eleitoral em 2016. O valor é bem superior aos R$ 2,1 milhões reservados na lei para os 161 cargos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reivindica os cargos, alega que o custo derivado das contratações já está contemplado no orçamento de pessoal da corte e não implicará aumento de gastos.

Dois dias após impeachment, União aprova lei que AUTORIZA PEDALADA FISCAL

Dois dias após impeachment, União aprova lei que muda crime de responsabilidade

http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11969

Alteração foi publicada, nesta sexta-feira, no Diário Oficial. Dilma foi afastada definitivamente do cargo na última quarta-feira

Rio - Após dois dias do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o governo federal sancionou uma lei que muda a definição de crime de responsabilidade. A alteração foi publicada, nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União, pelo presidente em exercício, Rodrigo Maia, já que o presidente Michel Temer está em viagem oficial na China. Na prática, a Lei 13.332 estipula que as novas regras de orçamento sejam alteradas sem a aprovação do Congresso Nacional.
Dilma foi afastada definitivamente do cargo, na última quarta-feira, acusada de cometer crime de responsabilidade fiscal. A abertura de créditos suplementares, que a derrubou, foi autorizada à época pelo Congresso. Este recurso já tinha sido utilizado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Governo federal alterou lei de responsabilidade fiscalReprodução Internet
Atualmente, o remanejamento entre subtítulos é restrito a 10% do valor da despesa cancelada, de acordo com a lei orçamentária (Lei 13.266/2016). O governo alega que a mudança torna a gestão orçamentária mais flexível, podendo priorizar com recursos ações mais adiantadas. Poderá haver, inclusive, o remanejamento de despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – trecho que havia sido excluído na apreciação do projeto na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Outra mudança na lei orçamentária aprovada é a possibilidade de o governo cancelar recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional, exceto as de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e direcionar os recursos para outras áreas de seu interesse.
Cargos
Na CMO, o projeto foi aprovado na forma de substitutivo do deputado Covatti Filho (PP-RS), em junho. O relatório acolhido na comissão também modifica a lei orçamentária para ampliar o número de cargos e funções comissionadas que poderão ser providos este ano pela Justiça Eleitoral. A Lei 13.150/2015 criou 6.412 cargos e funções nos tribunais regionais eleitorais do País. O PLN 3 viabiliza a contratação de metade (3.206) este ano. O orçamento em vigor só traz autorização para provimento de 161 cargos.
O aumento do número de admissões representa um impacto de R$ 70,8 milhões nos gastos com pessoal da Justiça Eleitoral em 2016. O valor é bem superior aos R$ 2,1 milhões reservados na lei para os 161 cargos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reivindica os cargos, alega que o custo derivado das contratações já está contemplado no orçamento de pessoal da corte e não implicará aumento de gastos.
Impeachment
Dilma Rousseff sofreu impeachment nesta quarta-feira por decisão do Congresso Nacional. Entre os senadores, 61 votaram a favor do afastamento da então presidente e 20 contra. Não houve abstenções. Michel Temer assumirá efetivamente o governo do Brasil até as próximas eleições presidenciais. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski deu o resultado às 13h36. Senadores que votaram a favor do impeachment cantaram o Hino Nacional quando se confirmou o resultado do afastamento. 
Na segunda votação, os senadores decidiram que Dilma não ficará proibida de exercer funções públicas por oito anos. Quarenta e dois senadores votaram a favor, 36 foram contra e três se abstiveram do voto. Eram necessários dois terços dos senadores, ou 54 votos, para aprovar a inabilitação pública.
Colaboração do estagiário Luís Araújo e com informações da Agência Senado

Mulher agradece PM por deixar manifestante pró-democracia cega

Do site Debate Progressista

Tatiana Pignatari utilizou uma rede social para agradecer à Polícia Militar por cegar a jovem Deborah Fabri, que se manifestava em São Paulo contra o Golpe de 2016. Na publicação, ela também brinca com o fato afirmando que a vítima da PM foi “curada” do comunismo por ter perdido a visão esquerda. Ao recebermos a denúncia, visitamos o perfil da fascista e confirmamos a autenticidade da publicação. 




Momentos depois, Tatiana excluiu a publicação devido às diversas manifestações contrárias à sua atitude.
A agressora é paulistana e reside na cidade de Osasco-SP. 
Desde a chegada do Partido dos Trabalhadores à presidência, as manifestações de ódio na internet se tornaram cada vez mais frequentes. As principais vítimas são as pessoas que foram protegidas e beneficiadas nos últimos 13 anos, dentre eles, negros, LGBTs e os residentes das regiões norte e nordeste.
Percebe-se que a ascensão de terceiros incomoda.
c0b0f902-7a2e-4fd3-8cac-8a2e839b3e0f

Enquanto Temer diz querer ‘pacificar’ o país, seus cães agridem uma senadora e cegam uma estudante. Por Kiko Nogueira

Do Diário do Centro do Mundo
Resultado de imagem para estudante fica cega

Postado em 01 Sep 2016
Michel Temer tem a receita para todos os brasileiros se darem as mãos, como numa propaganda antiga da Coca Cola. Na noite de quarta, 31, assim que assumiu a presidência na esteira de um vexame internacional, fez um pronunciamento de cinco minutos.
Prometeu reformas na previdência e nas leis trabalhistas e falou o seguinte: “Meu único interesse, e que encaro como questão de honra, é entregar ao meu sucessor um país reconciliado, pacificado e em ritmo de crescimento. Um país que dê orgulho aos seus cidadãos”.
Um de seus porta vozes na imprensa, Gerson Camarotti, da Globo News, criticou a fala de Dilma pós-impeachment antepondo-a a essa lenga lenga temerista.


Dilma, apontou o macambúzio GC, fez uma “declaração de guerra”. Segundo o jornalista, Temer estava, até então, numa “linha de conciliação”. Em anúncio de página inteira nos principais jornais — homenagem aos sócios —, a Fiesp acha que “é hora de todos juntos reconstruirmos o país”.
Como gosta de lembrar o seu filho adolescente: não vai rolar. Ou, segundo o professor Vladimir Safatle: hoje, nós apenas ocupamos o mesmo território.
Um sujeito lidera uma gangue que arma uma fraude, conspira, atropela o voto de 54 milhões, faz parte de uma campanha assassina contra titular, enxovalha sua reputação, limpa a bunda com a Constituição, cassa seu mandato, dá um golpe — e agora fala em “pacificação”.
Não. Tudo indica que não vai rolar. Temer, o covarde que fugiu de vaias na Olimpíada, terá que continuar clandestino.
Na quinta, 1º de setembro, pelo terceiro dia seguido, manifestantes ocuparam as ruas de várias capitais. Em São Paulo, uma estudante chamada Deborah Fabri teve o olho perfurado por estilhaços de uma “bomba de efeito moral”.
Pacificação?
Em Caxias do Sul, um advogado de 51 anos foi espancado por três policiais com cassetetes depois que os manifestantes já haviam se dispersado. Tomou porrada no corpo inteiro. Num determinado momento, ele caiu no chão com um soldado. O filho dele se aproximou e chutou a cabeça do PM.
Pacificação?
Um homem agrediu a senadora Vanessa Grazziotin no avião. Ela filmou o começo do entrevero, até o instante em que ele agarra a câmera. O valentão foi detido pela PF.
Segundo uma testemunha ouvida pelo Portal Paraná, o animal a pegou pelo cabelo até ela bater a cabeça no braço da poltrona. Vanessa tinha ido a Curitiba visitar a mãe. Equivocadamente, não quis registrar boletim de ocorrência.
Pouco a pouco, o golpista sem pescoço vai descobrindo maneiras de garantir a “pacificação”. Autorizou as Forças Armadas a garantir “a lei e a ordem” na Avenida Paulista no domingo, dia 4.
Oficialmente, o exército vai cuidar da passagem da tocha paralímpica. Coincidentemente, estará lá no mesmo dia em que um “Fora Temer” foi convocado. E, veja só, a Secretaria de Segurança Pública do Estado havia proibido o protesto por causa de “atos de vandalismo”.
O único jeito de Michel Temer pacificar a nação que humilhou, dividiu e incendiou é ele sair. Como não vai rolar, ele viverá tempos duros pela frente. E nós também.



Senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB, é agredida fisicamente por integrante do MBL