domingo, 30 de dezembro de 2018

VÍDEO: O Mundo sem Ninguém - Documentário


O que aconteceria se o ser humano desaparecesse da face da Terra? Em um futuro distante, este poderia ser o destino do nosso planeta. Mas esta não é a história de como o homem poderá desaparecer. Esta é a história do que aconteceria com o mundo sem pessoas. Veja neste sensacional documentário o que ocorreria com o passar da horas, dias, meses, anos, séculos, milênios e milhões de anos. O que iria sumir com o tempo. Será que deixaríamos vestígios de nossa existência milhares de anos no futuro ou todas as nossas construções retornariam ao pó, e a natureza dominaria mais uma vez o planeta?




Vídeo Documentário: A extinção dos dinossauros

A extinção dos dinossauros




VÍDEO: O Mundo sem Ninguém - Documentário

O que aconteceria se o ser humano desaparecesse da face da Terra? Em um futuro distante, este poderia ser o destino do nosso planeta. Mas esta não é a história de como o homem poderá desaparecer. Esta é a história do que aconteceria com o mundo sem pessoas. Veja neste sensacional documentário o que ocorreria com o passar da horas, dias, meses, anos, séculos, milênios e milhões de anos. O que iria sumir com o tempo. Será que deixaríamos vestígios de nossa existência milhares de anos no futuro ou todas as nossas construções retornariam ao pó, e a natureza dominaria mais uma vez o planeta?






O fascismo não perdoa nem os que, por burrice, oportunismo ou covardia, o atraem


Os que hoje se empenham em chocar o ovo da serpente – e abrem caminho para o triunfo do ódio, da violência e da hipocrisia – também serão potenciais vítimas
por Mauro Santayana publicado 13/04/2018 08h47, última modificação 30/12/2018 09h50
CENA DO FILME THE WALL/REPRODUÇÃO
the wall
A cada vez que alguém divulgar uma notícia fake na internet sabendo que no fundo, intimamente, está mentindo miseravelmente e não passa de um canalha vil e desprezível... .
A cada vez que cidadãos que dizem se preocupar com a Liberdade, a Nação, o Estado de Direito e a Democracia, assistirem passivamente à publicação de comentários econômicos, jurídicos e políticos mentirosos, e a outras calúnias e absurdos na internet, mansa e passivamente, sem resistir nem responder a eles...
A cada vez que alguém defender a tortura e a volta dos assassinatos da ditadura, sabendo que em um regime de exceção ninguém está a salvo do guarda da esquina,  ele estará mais próximo
A cada vez que alguém disser que o Brasil está quebradopor incompetência de governos anteriores quando somos o quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, temos 380 bilhões de dólares – mais de 1 trilhão e 200 bilhões de reais – em reservas internacionais, o BNDES está pagando antecipadamente 230 bilhões de reais ao Tesouro e a divida bruta e líquida públicas são menores do que eram em 2002 com relação ao PIB...
A cada vez que alguém gritar que temos de entregar o pré-sal, a Petrobras, a Embraer, a Eletrobras e a Amazônia porque somos ladrões e incompetentes para cuidar do que é nosso, como se o governo e as empresas norte-americanas fossem um impoluto poço de honestidade e moralismo e até o genro do Rei da Espanha não tivesse sido apanhado em cabide de emprego da Vivo depois que esta veio para o Brasil aproveitando a criminosa privatização da Telebras, feita por gente que depois ocupou aqui a Presidência dessa empresa espanhola...
A cada vez que alguém defender raivosamente o livre comércio quando o Eximbank e a Opic norte-americanos emprestam mais dinheiro público que o BNDES no apoio a exportações e Trump adota sobretaxas contra a importação de aço e alumínio brasileiros e para vender aviões ao governo dos Estados Unidos a Embraer é obrigada a instalar primeiro com participação minoritária uma fábrica nos Estados Unidos...
A cada vez que alguém vangloriar o Estado mínimo, quando os Estados Unidos – que está mais endividado que o Brasil – está programando investir mais de um trilhão de dólares de dinheiro público em obras de infraestrutura para reativar a economia, tem apenas no Departamento de Defesa mais funcionários federais que todo o governo brasileiro e todo mundo – principalmente a China – sabe que não existem nações fortes sem estados fortes, ou sem empresas nacionais privadas ou estatais poderosas que é preciso preservar e defender...
A cada vez que alguém defender a volta de militares golpistas ao poder – porque milhares de militares legalistas foram contra o golpe de 1964 e foram perseguidos depois por defender a Constituição e a Democracia – abrindo mão de votar e suspirar e sentir o cabelo da nuca arrepiar quando vir um reco passar por perto...
A cada vez que alguém afirmar que em 1964 não houve um golpe contra um Presidente eleito, consagrado pelo apoio popular, poucas semanas antes, em um plebiscito amplamente vitorioso...
A cada vez que alguém defender a tortura e a volta dos assassinatos da ditadura, sabendo que em um regime de exceção ninguém está a salvo do guarda da esquina, como aprenderam golpistas que desfilaram pedindo o golpe de 1964 e depois tiveram filhos e parentes assassinados ou torturados pela repressão...
A cada vez que alguém achar normal – desde que não seja seu parente – que, sem flagrante, uma pessoa possa ser levada pela polícia para depor sem ter sido antes previamente intimada a depor pela justiça...
A cada vez que informações sigilosas de inquéritos em andamento forem vazadas propositalmente por quem deveria preservar o sigilo de Justiça, para determinadas e particulares emissoras de televisão...
A cada vez que alguém aceitar que um cidadão pode ser acusado, condenado e encarcerado sem provas e apenas pela palavra de um investigado preso que teve muitas vezes sua prisão sucessiva imoralmente prorrogada, disposto a tudo para sair da cadeia a qualquer preço...
A cada vez que alguém achar que algum cidadão pode ser acusado de ser dono de alguma propriedade sem nunca ter tomado posse dela ou sequer possuir uma escritura que prove que é sua...
A cada vez que alguém acreditar que um apartamento fuleiro que vale menos de um milhão de reais pode ter servido de propina para comprar a dignidade de alguém que comandou durante oito anos uma das maiores economias do mundo...
A cada vez que alguém soltar foguetes por motivos políticos, celebrando sua própria ignorância e imbecilidade...
A cada vez que alguém aceitar promulgar leis inconstitucionais para ceder à pressão dos adversários adotando um republicanismo pueril e imaturo...
A cada vez que a lei aceitar tratar de forma diferente – ou igualmente injusta e ilegal – aqueles que são iguais...
A cada vez que um juiz ou procurador emitir – sem estar a isso constitucionalmente autorizado – uma opinião política...
A cada vez que juízes ou procuradores falarem em fazer greve para defender benesses como auxílio-moradia quando já ganham muitas vezes – também de forma imoral – perto ou mais de 100 mil reais, muito acima, portanto, do limite constitucional vigente, que é o salário de ministros do STF...
A cada vez que alguém defender que "bandido bom é bandido morto" (até algum parente se envolver em um incidente de trânsito ou em uma discussão de condomínio com algum agente prisional, guarda municipal ou agente de polícia)...
A cada vez que alguém comemorar a morte de alguém por ele ser supostamente "comunista", ou negro, viciado, gay ou da periferia...
A cada vez que alguém ache normal – e com isso vibre – que candidatos defendam o excludente automático de ilicitude para agentes de segurança pública que matem "em serviço", em um país em que a polícia já é a que mais mata no mundo...
A cada vez que alguém achar que só ele tem o direito ou, pior, a exclusividade de usar os símbolos nacionais e o verde e amarelo – que pertencem a todos os brasileiros...
A cada vez que um ministro da Suprema Corte se calar quando for insultado publicamente por juízes e procuradores ou por um energúmeno qualquer nas redes sociais...
A cada vez que alguém acreditar que água de torneira – abençoada por um sujeito na tela da televisão – cura o câncer, que a terra é plana, ou que Hitler, obrigado a suicidar-se durante a Batalha de Berlim pelo cerco das tropas soviéticas, era socialista...
A cada vez que alguém achar que é normal que institutos de certos ex-presidentes tenham ganho milhões com a realização de palestras de um certo ex-presidente e outros institutos de outros ex-presidentes tenham de ser multados em todo o dinheiro ganho por palestras de outro ex-presidente...
A cada vez que alguém ache normal que alguém vá para a cadeia por não ter comprado um apartamento e outros sequer sejam investigados por ter comprado várias outras propriedades imobiliárias por preços abaixo do mercado...
A cada vez que uma emissora de televisão, pratique, nas barbas do TSE, impune e disfarçadamente, política, “filtrando” e exibindo depoimentos “espontâneos” de cidadãos de todo o país, para defender subjetivamente suas próprias teses – ou aquelas que mais lhe agradem – em pleno ano eleitoral...
A cada vez que alguém adotar descaradamente a chicana e o casuísmo, impedindo que se cumpra a Constituição, porque está apostando na crise institucional e foi picado pela mosca azul quando estava sentado na principal cadeira do Palácio do Planalto…
A cada vez que ministros do Supremo inventarem dialetos javaneses ou hermenêuticos lero-leros para justificar votos incompreensíveis e confusos que vão contra a Constituição e que a História não esquecerá nem absolverá...
O Fascismo estará mais perto da vitória.
E não perdoará, em sua orgia de ódio, violência e hipocrisia, nem mesmo aqueles que agora estão empenhados, por burrice, oportunismo ou covardia, em chocar o ovo da serpente e abrir-lhe o caminho para o triunfo.

Documentário: A facada no Mito



Uma visão diferente sobre o atentado a Jair Bolsonaro. Não somos direita ou esquerda. Não estamos acima e nem abaixo. Somos nós, somos vocês, somos eles, somos todos... ...e merecemos respostas.


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https://youtu.be/8hv1D6EgWfc

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Janio de Freitas critica "prepotência gritante" de seis juízes do STF


O jornalista Janio de Freitas destaca a coragem de Marco Aurélio Mello em ousar defender a Constituição e lembra a votação de 6 a 5 que negou a liberdade antes do trânsito em julgado: "não só militares e policiais são dados à prepotência contra direitos da cidadania. A decisão audaciosa dos seis ministros foi atitude de prepotência gritante. Não foi a reconsideração de um item constitucional (...) Foi, sim, subjugação da palavra e da primazia da Constituição à vontade coordenada de seis juízes"

Divulgação
 Colunista da Folha de S. Paulo lembra que ações liberadas para plenário do STF estavam fazendo aniversário de joguetes Colunista da Folha de S. Paulo lembra que ações liberadas para plenário do STF estavam fazendo aniversário de joguetes
O jornalista Janio de Freitas destaca a coragem de Marco Aurélio Mello em ousar defender a Constituição Federal e lembra a votação de 6 a 5 que negou a liberdade antes do trânsito em julgado: "não só militares e policiais são dados à prepotência contra direitos da cidadania. A decisão audaciosa dos seis ministros foi atitude de prepotência gritante. Não foi a reconsideração de um item constitucional, o que só ao Congresso caberia fazer. Foi, sim, subjugação da palavra e da primazia da Constituição à vontade coordenada de seis juízes."

Em seu artigo, publicado no jornal Folha de S. Paulo, o jornalista faz seu habitual preâmbulo literário, acusando a sensação terrível de ver o país jogado a arbitrariedades sequer vistas na ditadura: "em tempos bolsonaros sobrevivem, inextinguíveis, os tempos violentados. A ditadura cassou, prendeu, perseguiu, recorreu ao crime contra quem não se tornou serviçal da nova ordem. O lugar dos retirados jamais ficou vazio. Sempre houve mais de um pronto a ocupá-lo. Assim é, onde quer que a prepotência se imponha, sejam quais forem a sua forma e o seu grau."

Janio de Freitas lembra o que diz a Constituição: "a permanência em liberdade até o julgamento do último recurso é assegurada pela Constituição e explicitada no Código de Processo Penal. Apesar disso, por um voto, seis a cinco no total, a maioria do Supremo Tribunal Federal combinou-se com o ambiente exaltado pelo confronto Moro/Lula, e deu validade ao que a Constituição nega."

O jornalista ainda destaca os significados que circundam o ministro Marco Aurélio Mello. Ele diz: "Marco Aurélio de Mello não tem a simpatia da imprensa. Pudera, não se curva a pressões de jornais e TV, e muito menos do plenário. Divulgada sua decisão, como relator do assunto boicotado, logo lhe caiu uma tempestade de críticas, sem falta dos impropérios em moda. A isso seguiu-se a incitação a um ato de Dias Toffoli para anular o do colega."

E complementa: "haverá quem diga que Marco Aurélio foi prepotente. Primeiro, sua decisão foi liminar de relator e temporária até o julgamento em plenário. Além disso, as ações impetradas estão liberadas para o plenário desde dezembro do ano passado: estavam fazendo aniversário de joguetes de política. E, ainda, a decisão é respeitosa à Constituição, contrária é a sua falta."

Fonte: Brasil247

Fascista que ameaçava feministas de morte pega 41 anos de prisão


Condenado a 41 anos de prisão por crimes como racismo, terrorismo e divulgação de pedofilia na internet, o militante fascista Marcelo Valle Silveira Mello, preso desde maio de 2018, na deflagração da Operação Bravata, não poderá recorrer em liberdade, conforme a decisão desta quarta-feira (19).


Do Portal Vermelho
DivulgaçãoTV Globo
Marcelo Valle Silveira Mello é um <i>troll </i>brasileiro dedicado exclusivamente a atacar minorias e disseminar o discurso de ódioMarcelo Valle Silveira Mello é um troll brasileiro dedicado exclusivamente a atacar minorias e disseminar o discurso de ódio
Um homem que coordenava grupos neonazistas em fóruns da internet foi condenado a 41 anos, seis meses e 20 dias de prisão por associação criminosa, divulgação de imagens de pedofilia, racismo, coação, incitação ao cometimento de crimes e terrorismo cometidos na rede mundial de computadores.
A decisão, desta quarta-feira (19), é do juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.

Marcelo Valle Silveira Mello, preso desde maio de 2018, na deflagração da Operação Bravata, não poderá recorrer em liberdade, conforme a decisão. 

Ele também foi condenado à reparação de danos de R$ 1 milhão e ao pagamento de 678 dias-multa (no valor de um décimo do salário mínimo vigente em dezembro de 2016).

O valor da reparação de danos, segundo o despacho, será destinado a programas de combate aos crimes cibernéticos e programas educativos da área.

"Inequívoca, portanto, a sua periculosidade, sendo o acusado verdadeira ameaça à ordem social, se solto, não só na condição de autor de delitos como divulgação de imagens de pedofilia, racismo e líder de associação criminosa virtual, mas também como grande incentivador de cometimento de crimes ainda mais graves por parte de terceiros, como homicídios, feminicídios e terrorismo", afirmou o juiz.

Na sentença, ele também disse que Mello tinha por hábito denunciar às autoridades postagens anônimas que ele mesmo produzia, na tentativa de se manter acima de qualquer suspeita.

Ao fixar a reparação de danos, o juiz afirmou que, mesmo já tendo sido condenado uma vez, "o réu não só voltou a praticar delitos da mesma natureza (racismo e divulgação de imagens de pedofilia) como outros até piores do que aqueles objeto da condenação anterior, demonstrando que a pena corporal não é suficiente."

Crimes em série

A presença de Marcelo nas redes sociais brasileira já era bastante conhecida por conta da sua atuação massiva voltada para disseminar discursos de ódio, além de perseguir feministas e fazer o máximo de comentários racistas e misóginos em qualquer lugar da internet. Marcelo foi a primeira pessoa a responder pelo crime de racismo na internet, isso em 2009, quando foi condenado a 1 anos e 2 meses de prisão por causa de seus comentários racistas de 2005 no finado Orkut sobre pessoas atendidas pelo programa de cotas na USP. Ao recorrer da decisão, a defesa de Marcelo entrou com um incidente de insanidade mental o que lhe rendeu uma absolvição pelo crime.

Em 2012, Marcelo foi novamente investigado pelo Polícia Federal na Operação Intolerância. Na época, Valle e seu comparsa Emerson Eduardo Rodrigues Setim mantinham um site chamado “Silvio Koerich”, que alimentavam com postagens odiosas contra negros, judeus, mulheres, homossexuais e nordestinos, além de abertamente apoiarem o Massacre do Realengo em 2011, no qual Welligton Menezes de Oliveira matou 12 crianças. Além disso, havia fortes indícios de que Valle e Setim estavam planejando um ataque contra alunos de curso de Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB). Marcelo e Emerson foram condenados a 6 anos e 6 meses de prisão, mas foram colocados em liberdade em 2013 por um indulto judicial.

Durante as investigações da Operação Intolerância, foi descoberto que Emerson e Marcelo também teriam orientado Welligton a praticar algum ato em nome da seita de misoginia que faziam parte, os Homini Sanctus, que defendiam a prática de abuso sexual contra menores de idade.

Mesmo com antecedentes e uma vasta notoriedade em espalhar conteúdo preconceituoso, Marcelo escapou de duas condenações e continuou atuando como troll nas redes sociais e perseguindo pessoas. Em 2013, criou o site Dogolachan, um fórum onde Marcelo e seus seguidores postavam sem melindres apologia ao estupro de mulheres, abusos de crianças e ameaças constantes contra feministas. Como forma de prejudicar as pessoas que denunciaram a atuação, Marcelo assinava os posts de ódio usando os nomes dos denunciantes. Foi o caso de Silvio Koerich e Robson Otto Aguiar, nomes de desafetos usados em domínios e posts feitos por Valle. 

Professora registra "alívio" com condenação

A professora universitária Dolores Aronovich, conhecida como Lola e considerada uma das feministas mais atuantes do Brasil, era uma das vítimas frequentes das ameaças do grupo liderado por Marcelo. Lola mantém o blog Lola, Escreva Lola, onde aborda pautas feministas e relata casos de perseguição e violência contra ela e outras mulheres.

Durante sete anos, Lola sofreu ameaças de morte de Marcelo e de outros homens da mesma quadrilha do troll. Foram inúmeros boletins de ocorrências registrados, milhares de prints contendo agressões e ameaças contra seu marido armazenados por Lola e apresentados perante a polícia.

A maior ação contra a professora e feminista foi em 2015, quando Marcelo criou um domínio com o nome de Aronovich contendo postagens escritas como se fosse a professora defendendo absurdos desde o infanticídio de bebês do sexo masculino, queimas de Bíblias e denúncias de que Lola fez um aborto em uma de suas alunas numa sala de aula da UFC. "Marcelo fez com a intenção assumida que eu fosse reconhecida e linchada na rua", conta ela.

Previsivelmente, Lola nunca foi agredida ou ameaçada por Marcelo e pela sua quadrilha ao vivo. Porém, os ataques contra a sua figura nunca cessaram. "Você vê a covardia do pessoal. Já recebi ameaças de atentados em palestras que eu sou convidada. Porém, dei centenas de palestras e nunca ninguém veio me confrontar, mesmo quando teve discordâncias. Eu sempre fui recebida com carinho."

As perseguições e ameaças contra Lola em 2015, no entanto, renderam uma vitória. A lei 13.642/2018, conhecida como "Lei Lola", da autoria da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) foi sancionada pelo presidente Michel Temer em 3 de abril, autorizando a PF a investigar casos de misoginia na internet.

Nesta quinta-feira (20), ao saber da condenação definitiva de Marcelo, Lola comemorou a decisão da Justiça em seu perfil no Twitter: 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O "monstro" francês que ameaça Emmanuel Macron

Macron é acusado de ser o "presidente dos ricos", depois de ter acabado com o imposto sobre as grandes fortunas, de fazer a “reforma” do sistema de aposentadorias e cortar gastos públicos. 


  

Protestos se intensificam e expõem a gravidade da crise .

Do Portal Vermelho
O movimento chamado coletes amarelos, que começa a se expandir para além das fronteiras francesas, fez o presidente francês ceder, mas não dá sinais de arrefecimento. Depois do quarto sábado consecutivo de protestos, cresce a revolta com Emmanuel Macron. Segundo o jornal português Público, ele, que pretendia ser um presidente "jupiteriano" — numa referência a Júpiter, o rei dos deuses na mitologia romana, alguém que estaria acima das politiquices (uma rejeição aos partidos tradicionais que o impulsionou para a vitória e para uma maioria absoluta na Assembleia Nacional) e que empreenderia reformas ambiciosas, sem ceder à pressão das ruas — desceu à terra.

Macron é acusado de ser o "presidente dos ricos", depois de ter acabado com o imposto sobre as grandes fortunas, de fazer a “reforma” do sistema de aposentadorias e cortar gastos públicos. Os coletes amarelos — aqueles que é obrigatório ter nos carros para usar em caso de avaria ou acidente — já não querem só que o governo se comprometa a não aumentar as taxas sobre os combustíveis, mas também melhores salários e menos precariedade no emprego. Segundo os números oficias, cerca de 125 mil pessoas manifestaram-se neste sábado (8) em toda a França, das quais oito mil em Paris.

Segundo o Público, o líder da Assembleia Nacional, Richard Ferrand, anunciou que Macron vai quebrar o silêncio e falar no início desta semana. Não se sabe quando, nem em que formato, apenas que o presidente não quis falar antes de sábado "para não lançar mais lenha na fogueira" e complicar mais a situação. "Ele considera que não é o momento. Ele quer controlar o timing das suas intervenções", disse um membro da sua equipa ao jornal Le Parisien, sob anonimato, indicando que a ideia é manter "o efeito surpresa". 

Hipóteses de Macron

Resta saber o que dirá e se isso será suficiente para evitar novos protestos, no próximo sábado. "Para ele, este não é um episódio como outro qualquer. É uma crise com raízes profundas, devido ao grau de mal-estar expresso. É também uma crise moral. É uma loucura ter de apelar à calma, quando isso devia ter sido um reflexo democrático da parte de todos os partidos", disse uma fonte do Eliseu ao Le Parisien.

De acordo com o Público, Macron tem por isso duas hipóteses. Por um lado, pode fazer mais cedências, ficando ainda mais fragilizado e à mercê dos próximos que queiram sair à rua. Por outro, pode manter a posição de força, reiterando a necessidade de dialogar, o que poderá forçar uma maior divisão entre os coletes amarelos (que nunca foram um grupo homogêneo).

O problema, diz o Público, é que do outro lado não tem um interlocutor válido: o movimento nasceu e cresceu nas redes sociais, sem líderes claros. Além disso, escapou das mãos daqueles que lançaram os primeiros apelos aos protestos, com denúncias de infiltrações por parte de membros da extrema-direita e da extrema-esquerda, mais interessados em acabar com o sistema e em derrubar o governo. O movimento "criou um monstro", disse o ministro do Interior, Christophe Castaner.

Macron pode ainda jogar com a expectativa de que os protestos que começaram há quase um mês percam força, apostando que o apoio aos coletes amarelos comece a esmorecer na opinião pública à medida que se repitam as cenas de violência e de vandalismo. Ainda assim, pode ser um risco: 66% dos franceses inquiridos por uma sondagem Ifop para a Sud Radio, na última semana, disseram apoiar o movimento. Já a popularidade do presidente está no patamar mais baixo: 18%.

Nas ruas, os manifestantes gritam "Macron, demissão". Mas quem poderá cair é o primeiro-ministro, Édouard Philippe, cuja popularidade é ligeiramente superior (21%) depois de terem surgido sinais de divisões entre ambos. O chefe do governo defendia a suspensão do aumento da taxa, mas foi desautorizado umas horas depois pelo presidente, que anunciou o cancelamento.

Esquerda e direita

Philippe anunciou uma suspensão de seis meses do aumento da taxa na Assembleia Nacional. O tempo seria usado para refletir numa forma mais equitativa de introduzir essa taxa. Mas Macron foi mais longe, menos de cinco horas depois, anulando o aumento da taxa. Nos estúdios da BFM-TV, o ministro da Transição Ecológica, François de Rugy, explicou: "Assim, não há um engodo, uma trapaça. Falei com o presidente há poucos minutos ao telefone, disse-me: "As pessoas tiveram a impressão de que havia um engodo, que lhes dizíamos que era uma suspensão, mas que voltaria depois."

Benjamin Griveaux, porta-voz de Macron, pediu “às forças políticas e sindicais, ao patronato, para lançarem um apelo claro e explícito por calma”. Além disso, o presidente francês criticou a violência dos protestos na cidade de Puy-en-Velay, onde manifestantes usaram coquetéis molotv para incendiar o prédio da prefeitura. “Aos agentes da prefeitura de Puy-en-Velay: vocês experimentaram algo terrível no sábado. Não há justificativa para essa violência”, escreveu Macron em sua conta no Twitter.

Segundo informou a rede de notícias alemã Deutsche Welle, o pedido de Macron por paz foi respaldado por outros parlamentares. A ministra do Trabalho, Muriel Penicaud, afirmou, em entrevista a jornalistas, que estimular o caos “nada contribui para resolver os problemas”. O ministro do Interior, Christopher Castaner, pediu que manifestantes “responsáveis” não participem dos protestos.

Segundo o jornal português Diário de Notícias, parlamentares de esquerda e de direita aproveitaram a fragilidade de Macron, que conta com baixa popularidade, , para criticar sua gestão. Jean-Luc Mélenchon, líder da legenda de esquerda “França Insubmissa”, disse que o país está em “estado de insubmissão geral”. O mesmo fez o líder da bancada do partido de direita Os Republicanos, Christian Jacob, que disse que o “o verdadeiro responsável” pelo caos que vive a França “está no Eliseu”, em referência ao Palácio do Eliseu, sede do Executivo francês.


 Da redação do Portal Vermelho, com agências

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Comunista Flávio Dino decreta Escola com Liberdade e Sem Censura no Maranhão


A construção da escola digna trouxe sonhos para crianças como Luzia Alves, que agora quer ser arquiteta (Handson Chagas)
Flávio Dino Decreto Escola Sem Censura

Do Portal Vermelho
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou nesta segunda-feira (12) a edição de um Decreto garantindo às Escolas estaduais “a liberdade e sem censura”, com base no artigo 206 da Constituição Federal.
Segundo o decreto, o ensino estadual será ministrado com base nos princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência, liberdade de aprender e ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber com pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, conforme determina a Constituição.
Em declaração no Twitter, o governador destacou que o projeto Escola Sem Partido que tramita no Congresso Nacional “tem servido para encobrir propósitos autoritários, incompatíveis com a nossa Constituição e com uma educação digna”.
No decreto, assinado pelo governador, o ambiente escolar deve ser um espaço onde todos os professores, estudantes e funcionários sejam livres para expressar seus pensamentos e opiniões. E ressalta a necessidade das escolas promoverem uma campanha de divulgação do artigo 206 da Constituição como princípios previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e que seja vedado no ambiente escolar “o cerceamento de opiniões mediante violência ou ameaça”.
Sem censura
Ainda segundo o decreto estadual, é liberado ao professor, funcionário ou aluno filmar ou gravar vídeos e áudios e demais atividades de ensino, somente com o consentimento ou autorização de quem será filmado ou gravado.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ataque de Bolsonaro faz Cuba anunciar saída do Programa "Mais Médicos"


Em declaração emitida pelo Ministério da Saúde Pública da República de Cuba nesta quarta-feira (14), o governo cubano anunciou a retirada dos médicos deste país que fazem parte do programa “Mais Médicos”.


Do site do PCdoB
Alan Sampaio / Ig
Ataque de Bolsonaro faz Cuba anunciar saída do Programa “Mais Médicos”Ataque de Bolsonaro faz Cuba anunciar saída do Programa “Mais Médicos”
A participação dos médicos cubanos tem, segundo pesquisa do Ministério da Saúde do Brasil, 95% de aprovação dos pacientes atendidos. Os profissionais de saúde da Ilha Caribenha, famosa pela excelência de sua medicina, são enviados para áreas carentes onde médicos brasileiros se recusam a trabalhar.

Isso não impediu uma intensa campanha de ataques aos cubanos por parte do presidente eleito Jair Bolsonaro. Diz a nota do Ministério da Saúde de Cuba:

“O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com referências diretas, depreciativas e ameaçando a presença de nossos médicos, disse e reiterou que vai modificar os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito para a Organização Pan-Americana da Saúde e o que foi acordado por ela com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma a contratação individual (…) As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis ​​e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do Acordo de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil e o Acordo de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença dos profissionais cubanos no Programa”.

A nota termina afirmando que o povo brasileiro “será capaz de entender sobre quem recai a responsabilidade que nossos médicos não possam continuar fornecendo sua contribuição de solidariedade naquele país”.

Cuba, de fato, agiu de forma coerente e altiva, pois era mais do que previsível que o o autoritário e truculento presidente que assumirá em 1º de janeiro iria buscar submeter os dignos profissionais de saúde da ilha caribenha a constantes constrangimentos.

Os médicos cubanos saem, assim, de cabeça erguida, cercados pelo carinho e pela gratidão do povo brasileiro, povo este que, mais dia menos dia, chamará para uma prestação de contas a quem, movido pela cegueira ideológica da extrema-direita, está pouco se importando com o destino dos trabalhadores pobres, público atendido pelos médicos cubanos.

Leia, abaixo, a íntegra da nota.
Declaração do Ministério da Saúde Pública
O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios de solidariedade e humanistas que nortearam a cooperação médica cubana por 55 anos, está envolvido desde a sua criação, em agosto de 2013, no Programa Mais Médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, na época presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir atendimento médico para o maior número da população brasileira, em consonância com o princípio da cobertura universal da saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde.

Esse programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalharem em áreas pobres e remotas daquele país.

A participação cubana na mesma é feita através da Organização Pan-Americana da Saúde e se distinguiu pela ocupação de vagas não cobertas por médicos brasileiros ou de outras nacionalidades.

Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil colaboradores cubanos atenderam 113,3 milhões de pacientes (113.359.000) em mais de 3.600 municípios, chegando a ser atingidos por eles um universo de 60 milhões de brasileiros, constituindo 80% de todos os médicos participantes do programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.

O trabalho dos médicos cubanos em locais de extrema pobreza, nas favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador da Bahia, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, especialmente na Amazônia, foi amplamente reconhecido pelos governos federal, estaduais e municipais daquele país e pela sua população, que concedeu 95% de aceitação, segundo um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.

Em 27 de setembro de 2016, o Ministério da Saúde Pública de Cuba, em uma declaração oficial, informou perto da data de expiração do contrato e em meio dos eventos em torno do golpe de Estado legislativo e judiciário contra a presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuaria participando do acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde para a aplicação do Programa Mais Médicos, desde que fossem mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais”, o que foi respeitado até agora.

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com referências diretas, depreciativas e ameaçando a presença de nossos médicos, disse e reiterou que vai modificar os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito para a Organização Pan-Americana da Saúde e o que foi acordado por ela com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma a contratação individual.

As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis ​​e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do Acordo de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil e o Acordo de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença dos profissionais cubanos no Programa.

Portanto, perante esta triste realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e assim foi comunicado ao diretor da Organização Pan-Americana da Saúde e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam essa iniciativa.

Não é aceitável questionar a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, prestam atualmente serviços em 67 países. Em 55 anos, 600.000 missões internacionalistas foram realizadas em 164 países, envolvendo mais de 400.000 trabalhadores da saúde, que em muitos casos cumpriram essa honrosa tarefa em mais de uma ocasião. Destaque para as façanhas da luta contra o Ebola na África, a cegueira na América Latina e no Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.

Na esmagadora maioria das missões concluídas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Da mesma forma, em Cuba, 35.613 profissionais de saúde de 138 países foram capacitados gratuitamente, como expressão de nossa solidariedade e vocação internacionalista.

Aos colaboradores lhes foi mantido, em todos os momentos, seu posto de trabalho e 100% do seu salário em Cuba, com todo o trabalho e garantias sociais, tal como aos outros funcionários do Sistema Nacional de Saúde.

A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo demonstram que um programa de cooperação Sul-Sul pode ser estruturado, sob os auspícios da Organização Pan-Americana da Saúde para promover seus objetivos em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas na cooperação triangular e na implementação da Agenda 2030 com os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os povos da nossa América e do resto do mundo sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.

O povo brasileiro, que fez do programa Mais Médicos uma conquista social, que teve confiança desde o início nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, sensibilidade e profissionalismo com que eles o atenderam, e será capaz de entender sobre quem recai a responsabilidade que nossos médicos não possam continuar fornecendo sua contribuição de solidariedade naquele país.

Havana, 14 de novembro de 2018

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Por Wevergton Brito Lima