sábado, 29 de abril de 2017

“Perdi R$ 25 mil com a greve”, reclama marido de Ana Hickmann que chamou grevistas de CORNOS

Alexandre e Ana /Foto: Reprodução















O empresário, que explora o nome de sua esposa em produtos de sua loja conta que seus funcionários o deixaram na mão e ele teve de virar sozinho ..veja a matéria no site do uol:
http://m.blogs.ne10.uol.com.br/social1/2017/04/28/perdi-r-25-mil-com-a-greve-reclama-marido-de-ana-hickmann/


Greve foi a maior da história e pode abrir novo caminho para o Brasil


Ricardo Stuckert
Manifestação no Largo da Batata, na capital paulistaManifestação no Largo da Batata, na capital paulista

Do Portal Vermelho

E foi assim, com unidade das Centrais Sindicais, com o chamado de católicos, evangélicos, umbandistas que hoje misturaram suas cores e cruzaram os braços na maior greve geral da história do Brasil.

Só não participou quem julga que são os trabalhadores e os mais pobres que têm que pagar a conta da crise, do conluio que chantageia todos os dias o Estado brasileiro. Mas desses aí, ninguém sentiu falta, hoje eles inexistiam porque só queríamos encontrar quem estava em greve, construindo, debatendo, fazendo piquete e atos.

Esta greve entra para a história por estar inserida nesse contexto complexo e difícil, de extrema fragilidade e crise das instituições brasileiras. E por isso, essa união tão esperada é também tão importante.

O que faz a maior cidade da América Latina ficar totalmente vazia? A ameaça de um furacão, um atentado de organização criminosa? Não, não foi uma ameaça, foi luta em defesa da aposentadoria e essa força tão grande só ser significado da união e coragem desses setores que construíram a greve.

As fotografias das cidades vazias, dos ônibus enfileirados, dos bancos e metrôs fechados também gritavam: ainda sonhamos, estamos vivos, lutamos e vamos lutar por muito mais tempo. Afinal, de todos os embates que outras gerações antes das nossas passaram, a resistência e o brilho nos olhos de continuar acreditando que outro mundo é possível.

O Brasil pode ir dormir hoje mais tranquilo, não por ter conquistado a retirada da reforma da Previdência da pauta, mas por estar mais maduro para os embates em defesa da aposentadoria, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e de retomada da democracia, do crescimento e emprego.

Aqueles que participaram da greve e dos atos hoje, depois de muito tempo de agonia, também podem encostar a cabeça no travesseiro e dormir melhor, por hoje, o papel foi muito bem cumprido.

Dados
A greve geral teve adesão de diversas categorias que estão construindo a luta em torno da defesa da Previdência desde o início do ato. De acordo com as centrais sindicais, 35 milhões participaram das paralisações e protestos em todo o Brasil.

Em São Paulo, os metroviários pararam mesmo sob decisão liminar pedida pelo governador Geraldo Alckmin para esvaziar o movimento. Os condutores também paralisaram as suas atividades desde a meia-noite de hoje.

Professores da rede municipal, estadual e particular participaram em massa em todo Brasil. Bancários, petroleiros, metalúrgicos também tiveram grande adesão. No ABC, berço da greve de 1979, seis montadoras e 60 mil trabalhadores cruzaram os braços em defesa da aposentadoria e contra a reforma trabalhista, que foi aprovada nessa semana na Câmara, após manobra do presidente Rodrigo Maia.

Alguns anteciparam os atos que comemoram o dia internacional do trabalhador, na próxima segunda-feira, dia 1º, e outros, para contar com a participação de setores que não estavam relacionados à uma categoria específica, também fizeram atos.

Em Porto Velho, mais de sete mil pessoas foram às ruas contra as reformas. No Pará, onde teve grande adesão dos bancários e professores, 100 mil pessoas bloquearam estradas, ruas, avenidas, fizeram atos e piquetes. Em Macapá, mais de 10 mil.

No Nordeste a mobilização dos atos foi grande. No Ceará, cerca de 500 mil pessoas participaram das paralisações e mobilizações em todo o estado. Em Salvador, de acordo com os organizadores, 70 mil; no Rio Grande do Norte 100 mil pessoas; e em Pernambuco, 200 mil manifestantes, conforme a Frente Brasil Popular Pernambucana, e em Sergipe, mais de 60 mil participantes.

Em Minas Gerais, só na capital, 150 mil pessoas participaram de atos, passeatas, paralisações. Em diversas cidades do interior mineiro também houve atividades.

Em São Paulo, além da forte paralisação dos serviços essenciais, como Sabesp, educação e transporte público, no final do dia cerca de 70 mil pessoas participaram de manifestação que teve como ponto de concentração o Largo da Batata e foi até a casa do presidente Michel Temer, principal autor das propostas que retira direitos dos trabalhadores. No Rio de Janeiro, 40 mil pessoas participaram das paralisações e atos que foram fortemente reprimidos pela Polícia Militar.

No Mato Grosso reuniu cerca de 30 mil participantes e já no Mato Grosso do Sul, mais 60 mil pessoas. No Rio Grande de Sul, tanto a capital como cidades do interior também tiveram atividades da greve geral e no total contou com 50 mil. No Paraná, mais de 30 mil manifestantes.

Trancaços em defesa da aposentadoria

Uma das estratégias dos movimentos sociais foi a realização de bloqueios de principais avenidas, ruas e rodovias. Só em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública Estadual, mais de 50 trancaços foram realizados.

E entre os movimentos que fizeram os bloqueios também houve outra interessante unidade. Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Movimento dos Sem Terra, Coordenação dos Movimentos Populares, Movimento dos Atingidos por Barragem, Movimento dos Pequenos Agricultores e a Coordenação Nacional das Associações de Moradia fizeram uma ação coordenada para travar pontos estratégicos próximos aos aeroportos, terminal de ônibus e metrô logo cedo.

A ação teve como resposta da Polícia Militar muita repressão e mais de 20 pessoas presas em Arthur Alvim e Ipiranga, somente em São Paulo.

Guerra nas redes sociais
A palavra greve geral uma das mais procuradas na internet nos últimos dias. Tendência que foi confirmada hoje. Desde às 4h00 da manhã, a palavra mais comentada no Twitter era #BrasilEmGreve.

A hastag utilizada de maneira alinhada por todos os veículos, meios, ativistas e os chamados influenciadores digitais do campo progressista, ficou mais de 10 horas no primeiro lugar entre os assuntos mais utilizados nas redes e chegou a desbancar sucessos da indústria cultural norte-americana.


Fonte: Frente Brasil Popular

Centrais sindicais: O Brasil apoiou a greve geral dos trabalhadores



dO PORTAL VERMELHO

Presidentes das centrais comemoram no centro de São PauloPresidentes das centrais comemoram no centro de São Paulo
‘‘A sociedade começa a se manifestar positivamente. Deixa claro o apoio e a solidariedade à greve quando questionada pela imprensa porque reconhece o movimento como legítimo e necessário. Reclama que as coisas do jeito que estão não podem ficar”, declarou Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Para ele, as reformas de Temer são um ensaio “que caminham para um tempo de trabalho análogo à escravidão em que trabalhador é desassistido de direitos basilares”.

Escolas, bancos e fábricas fortaleceram a greve geral em todo o país. Os serviços que não podem paralisar totalmente, como o setor de saúde, realizaram escalas de trabalho. É unânime entre os presidentes das centrais que a dobradinha movimento sindical e amplos setores da sociedade determinou o êxito da greve, que pressiona mais ainda o governo Temer e o Congresso Nacional.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) calcula que pelo menos 35 milhões de trabalhadores aderiram ao movimento. O setor de transporte foi um dos mais fortes ao paralisar capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Curitiba.

Na quarta-feira (26), a Câmara dos Deputados aprovou o texto do relator que trata da reforma trabalhista e inicia na terça-feira (2) o debate do relatório da reforma da Previdência Social. “O trabalhador organizado fez greve, quem não está empregado fez greve, a população apoiou e deu o recado de que quer se aposentar antes de morrer e que não concorda em rasgar a CLT(Consolidação das Leis do Trabalho)”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.

José Calixto, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), declarou: “A greve foi excepcional e até surpreendente em algumas pequenas cidades que aderiram. Foi uma resposta ao projeto do relator, que se mostrou pior do que o original”.

De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a greve foi positiva e simbolizou uma demonstração política dos trabalhadores que, através dos seus sindicatos, repudiam as propostas do governo Temer. “Os trabalhadores demonstraram ao Temer que ou ele modifica a proposta ou teremos outro ato deste”, disse.

O presidente da União Geral de Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que em caso de não haver mudanças as centrais devem preparar novos atos. “A ação foi muito forte. Muito maior do que o dia 15. Demonstrou que a unidade das centrais é pra resgastar direitos violados como projeto do deputado Rogério Marinho. O substitutivo violenta um processo de mais de cem anos tirando e flexibilizando direitos”, opinou Patah.

As centrais vão redobrar a pressão no Congresso Nacional. A proposta de reforma trabalhista, que altera 116 artigos da CLT, tramitará no Senado.

“As coisas que aconteceram na Câmara poderão não ter o mesmo eco no Senado portanto agora nós devemos nos voltar a pressionar os senadores, dialogar mais e melhor com os partidos e é o tempo que vamos consolidando esse movimento para construir uma frente ampla para viabilizar uma agenda que possibilite que o país saia desse cenário de instabilidade”, finalizou Adilson.



Do Portal Vermelho

terça-feira, 25 de abril de 2017

ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE CONVOCA POPULAÇÃO PARA GREVE GERAL

IGREJAS EVANGÉLICAS TAMBÉM DIZEM NÃO ÀS REFORMAS E CHAMAM PARA A GREVE GERAL


Depois da Igreja Católica, as Igrejas Evangélicas também assinaram um manifesto em que criticam as reformas Trabalhista e da Previdência propostas pelo governo Michel Temer e chamam a população para a greve geral do dia 28, que protesta contra a retirada dos direitos trabalhistas; pronunciamento oficial, assinado pelos presidentes e representantes das Igrejas Evangélicas Históricas brasileiras, critica diversos pontos das reformas



25 DE ABRIL DE 2017 ÀS 13:51 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE Youtube

no 247


247 - Depois da Igreja Católica, as Igrejas Evangélicas também assinaram um manifesto em que criticam as reformas Trabalhista e da Previdência propostas pelo governo Michel Temer e chamam a população para a greve geral do dia 28, que protesta contra a retirada dos direitos trabalhistas.

Um pronunciamento contra as reformas divulgado no final de março já havia sido assinado por 11 igrejas evangélicas, entre elas a Aliança Evangélica, a Igreja Metodista no Brasil e a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

O pronunciamento oficial é assinado pelos presidentes e representantes das Igrejas Evangélicas Históricas brasileiras, que criticam, entre outros pontos das reformas, a idade mínima de 65 anos para se aposentar, para homens e mulheres - o texto já recebeu alterações.

Confira a íntegra do documento, publicado no site da Igreja Metodista.

DISCURSO DE LULA: O MESTRE LULA DANDO UM SHOW - CONGRESSO: 24/04/2017

DISCURSO DE LULA: O MESTRE LULA DANDO UM SHOW - CONGRESSO: 24/04/2017




E agora moro? Auditoria Inocenta Lula

Mídia Ninja

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A PricewaterhouseCoopers, multinacional especializada em auditorias, enviou documento ao juiz Sérgio Moro informando não ter encontrado nenhuma irregularidade na Petrobras ligada ao ex-presidente Lula.
A resposta é devida a ofício enviado a PWC solicitando a remessa de eventuais atos ilícitos praticados pelo ex-presidente. Ao longo dos anos em que a Petrobras foi auditada pela empresa, de 2012 a 2016, nada foi encontrado.

DIRCEU PODE GANHAR LIBERDADE NESTA TERÇA

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Não é piada? Doria, do PSDB, pede que “povo vá à rua” defender Temer

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A piada do ano, embora trate de uma tragédia, foi contada hoje pelo tucano João Dória, na rádio Jovem Pan.
Ele, relata a Folha, durante o evento “Mitos & Fatos – Cidades do Futuro”, pediu que “a população vá às ruas para defender as reformas de Temer”.
“O povo brasileiro tem coragem. O povo que foi as ruas para pedir o impeachment, que foi às ruas levantando a bandeira verde e amarela, tem que ter a coragem agora de ir para as ruas defender as reformas. As reformas não vão gerar desemprego. As reformas não vão gerar pobreza. Elas vão gerar riquezas e oportunidades de emprego”.
A esta altura, a meninada do Kim Kataguiri deve estar se movimentando para cumprir as ordens do novo chefe e, quem sabe, levar umas 500 pessoas à Paulista com faixas do tipo “eu quero trabalhar até morrer” ou outros dísticos masoquistas.
Não deve ser difícil, porque Doria disse “não ter dúvidas” de que “a maioria da população brasileira apoia as reformas da Previdência e trabalhista”.
Isso, segunda-feira de manhã, não deve ser delírio.
É piada, e das de mau gosto.
Doria deve estar pensando que eleição presidencial é como concorrer á direção do Jockey Clube.


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Moro decide adiar depoimento de Lula à Lava Jato

O PT e movimentos alinhados com o partido vinham prometendo forte mobilização de apoio ao ex-presidente, incluindo caravanas partindo de diversas regiões.

Juiz titular da Lava Jato decidiu adiar depoimento em uma semana

fonte
http://www.opovo.com.br/noticias/politica/2017/04/moro-decide-adiar-depoimento-de-lula-a-lava-jato.html
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O juiz Sérgio Moro, titular da Lava Jato em Curitiba, decidiu adiar data do depoimento do ex-presidente Lula na Justiça Federal do Paraná. Até então, o depoimento do petista estava marcado para a próxima quarta-feira, 3 de maio.

Ainda segundo a Folha, a Polícia Federal teria argumentado que precisaria de mais tempo para garantir a segurança do local. Além disso, o feriado do dia do Trabalho, 1º, dificultaria a operação necessária.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a mudança ocorrerá a pedido da Polícia Federal. Depoimento deve ser adiado em uma semana, ficando para a outra quarta, 10 de maio.
O PT e movimentos alinhados com o partido vinham prometendo forte mobilização de apoio ao ex-presidente, incluindo caravanas partindo de diversas regiões.