sexta-feira, 24 de maio de 2013

PARA MULHER DE SERRA, “BOLSA FAMÍLIA” É O “BOLSA VAGABUNDAGEM”


Do Conversa Afiada de paulo Henrique Amorim


Saiu no Valor: “Mônica Serra corrige crítica ao Bolsa Família”.
O marido certamente discorda dela


Saiu no Valor, pág. A11, de titulo “Mônica Serra corrige crítica ao Bolsa Família”.

Está lá: “… pouco antes de criticar o programa ‘Bolsa Família’. ‘As pessoas não querem mais trabalhar, não querem assinar carteira e estão ensinando isso para os filhos”.

Navalha
Como disse aquele amigo mineiro: o Serra vai vender o Bolsa Familia à Wal Mart.
Em tempo: no texto do Valor não se sabe como a sra. Serra “corrigiu” o que disse sobre o Bolsa Vagabundagem.
Sabe-se que Fernanda Richa, mulher do candidato tucano no Paraná, Beto Richa, “o programa será mantido, mas por um período, ATÉ QUE A PESSOA TENHA PROMOÇÃO SOCIAL” (ênfase minha – PHA).
Aí é que reside o perigo, amigo navegante.
No “ATÉ QUE” e na “PROMOÇÃO SOCIAL” .



Paulo Henrique Amorim


Vídeo: Recado para os reacionários e medíocres: " Como você é burro! " - 1 Hora


Recadinho para os leitores da Veja e eleitores doPSDB...ha, e pra quem tem a Raquel Sherazed como "formadora de opinião":

1 hora sem sair de cima da burrice !
É o Caetanão, em épocas onde a burrice também não havia lhe atingido !




''Não... 'Cê' é burro cara, que loucura. Como você é burro, que coisa absurda. Isso aí que você disse é tudo burrice. Burrice. Eu não, não, não consigo gravar muito bem o quê você falou porque você fala de uma maneira burra, entendeu?'' - Caetano Veloso.


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Reacionários: Rachel Sheherazade faz Jabor parecer de esquerda

Perícia confirma assinaturas de Randolfe em esquema de corrupção




Do site Pragmatismo Político

LAUDO TÉCNICO ATESTA QUE SÃO MESMO DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES (PSOL) AS ASSINATURAS EM RECIBOS DE PROPINA NO ESQUEMA DO ‘MENSALÃO DO AMAPÁ’. ROBERTO GURGEL, NO ENTANTO, MANDOU ARQUIVAR AS DENÚNCIAS NO MÊS PASSADO, ALEGANDO NÃO SER CRÍVEL QUE UM PARLAMENTAR ASSINASSE RECIBOS

randolfe psol corrupção
Perícia confirma: foi Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) que assinou. (Foto: Agência Senado)
Denúncia documentada, formulada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, Fran Junior, no mês passado, foi arquivada na Procuradoria Geral da República, mesmo sem os laudos da perícia grafotécnica, que comprovaram, nesta quarta-feira, ser do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) as assinaturas nas provas de corrupção encaminhadas à Mesa Diretora do Senado.
Segundo o processo, o ex-governador do Amapá, João Capiberibe, do PSB, organizou um mensalão no Estado, que beneficiou vários deputados com depósitos de até R$ 20 mil. Entre eles, o próprio Fran Junior além do hoje senador Randolfe Rodrigues. Após se manifestar sobre a criação de partidos, alinhando-se com o ministro Gilmar Mendes, assim como ao grupo de senadores, do qual Randolfe fez parte, que foi ao STF pedir pela intervenção do Supremo no Congresso, Gurgel foi favorável ao senador do Amapá e mandou arquivar a denúncia, sob a alegação que não seria crível um parlamentar assinar recibos que comprovassem um ato ilícito.


    No caso conhecido como ‘mensalão, no entanto, Gurgel usou como provas contra os parlamentares envolvidos exatamente os recibos assinados por eles no Banco Rural. A denúncia, na época, também partiu de um parlamentar, o então Roberto Jefferson (PTB-RJ).
No ‘mensalinho’ amapaense, a denúncia é do presidente da Assembleia, que, além do seu próprio testemunho, apresentou os recibos. Segundo Gurgel, no entanto, usou de pesos diferentes para cada processo.

Nota de apoio

Logo após a eclosão do escândalo, a Executiva Nacional do PSOL, em conjunto com a bancada do partido no Congresso, divulgou uma nota em defesa do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), “que tem sido vitima de falsas denúncias levadas a cabo por políticos do Amapá considerados fichas-sujas”, afirma o texto. A solidariedade do partido foi manifestada logo após as “investidas de setores conservadores do Estado, em jornais da grande imprensa, que acusam Randolfe de ter recebido mesada durante seis meses como deputado estadual do Amapá”. De acordo com a nota, tais investidas são capitaneadas pelo atual presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (AL).
“Na verdade, o artífice desta ofensiva é Renan Calheiros, cujas credenciais dispensam comentários e contra quem o PSOL lutou sem trégua, desde 2007, quando encabeçou a campanha ‘Fora Renan’”, ressalta o documento.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cotas Raciais opinião de Rachel Sheherazade, a barraqueira direitosa.




E a barraqueira fascistóide não descansa, neste vídeo,Raquel Rachel Sheherazade manisfesta-se veementemente contra as cotas raciais


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Rachel Sheherazade é a Silas Malafaia de saia?

Rachel Sheherazade sobre a frase 'Deus seja louvado' nas cédulas de Real

Reacionários: Rachel Sheherazade faz Jabor parecer de esquerda

A âncora do SBT Brasil defende o pastor Marco Feliciano porque sua agenda é, basicamente, a mesma que a dele.
Ela
Ela

Rachel Sheherazade virou notícia. A âncora do SBT Brasil, o principal telejornal da emissora de Silvio Santos, fez um comentário sobre as manifestações contra o pastor Marco Feliciano na câmara. Disse ela, em resumo, que “um homem não pode ser condenado por suas crenças, nem discriminado por causa delas. Como muitos gostam de enfatizar, o Estado brasileiro é laico, e garante não só a liberdade de culto, como também o livre pensamento e a liberdade de expressão. Gostem ou não, Marco Feliciano foi eleito democraticamente. Quem não estiver preparado para a democracia que renuncie a ela”.
(O nosso leitor Leonardo Tribst falou do amontoado de chavões e citou, adequadamente, o historiador americano Howard Zinn: “A desobediência civil não é algo fora do domínio da democracia; democracia não existe sem desobediência civil.”)
Logo surgiu um boato de que artistas e jornalistas do SBT haviam preparado um abaixo-assinado: “Rachel Sheherazade não nos representa”. Nem ela e nem o canal confirmaram a existência do documento. “Não fui admitida nem mesmo para reverberar a opinião do dono da emissora. Muito pelo contrário”, disse para o UOL. “Pediram-me, simplesmente, que emitisse minhas próprias opiniões. Falasse sobre o que quisesse, com total liberdade”.
Rachel passou a ser saudada (e malhada) como “a nova musa do conservadorismo brasileiro”. Uma espécie de Boris Casoy de calças. Ela fez questão de afirmar que não é “precursora do jornalismo opinativo” e citou os colegas que, antes dela, abriram “o espaço para esse jornalismo vivo e apaixonante que posso praticar hoje” — Boris, Arnaldo Jabor, Reinaldo Azevedo.
Mas é um exagero chamá-la de conservadora no sentido ideológico. Ela não sai da superfície. É conservadora nos, vá lá, costumes. Não é a versão nacional de Ann Coulter, a advogada, colunista, escritora e apresentadora americana, republicana fervorosa, loira, alta, que causou furor, há alguns anos, com suas posições antiaborto, antigays, antiárabes etc. Coulter passa da linha com frequência, mas é uma provocadora, eventualmente, brilhante. “Seríamos um país melhor se as mulheres não votassem”, disse uma ocasião. Ainda não foi desta vez, rapazes.
Rachel talvez seja, isso sim, a nova cara do que se poderia chamar de jornalismo evangélico. Aos 40 anos, natural da Paraíba, casada, dois filhos, bonita e articulada, ela se declara, no Twitter, “muito grata a Deus por tudo o que ele me deu”. Distribui améns, bênçãos. Sua agenda não é diferente da de Marco Feliciano e Silas Malafaia.
Foi para o SBT depois de uma diatribe numa tevê paraibana contra o carnaval, em 2011. O vídeo foi postado no YouTube e estourou. Desde então, já bateu na defesa do Conselho Federal de Medicina à causa do aborto, na descriminalização das drogas, na igreja católica, na descriminalização do adultério, no desarmamento, na igualdade de direitos para as mulheres. Também discordou de uma reportagem que seu próprio jornal realizou sobre a adoção de cinco crianças de Monte Santo, Bahia, que sofriam maus tratos dos pais.
Acusou os “laicistas”  de intolerância quando um projeto de lei quis retirar a frase “Deus seja louvado” das cédulas de real. “Liberdade, igualdade, honestidade, respeito, justiça… São todos princípios do cristianismo, o mesmo que vem sofrendo perseguição dos ditos ‘defensores do Estado laico’. É, no mínimo, uma ingratidão à doutrina que inspirou nossa cultura, nossos valores, nossa tradição e, até mesmo, a nossa própria Constituição Federal, promulgada ‘sob a proteção de Deus’. A Carta Magna será, certamente, o próximo alvo dos laicistas”.
Rachel Sheherazade não é só um rostinho bonito. Ela pode até ser o sonho do PIB, o Perfeito Idiota Brasileiro. Mas ele terá de conversar com o bispo primeiro. Em todo caso, como diz o livro dos Provérbios, capítulo 31, versículo 30, “enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada”.

Rachel Sheherazade é a Silas Malafaia de saia?

Do Blog Pragmatismo político


RACHEL SHEHERAZADE FAZ COMENTÁRIO SOBRE ESTADO LAICO E PROMOVE ESPETÁCULO DE PÉROLAS. AS AULAS DE HISTÓRIA PASSARAM LONGE DA APRESENTADORA

A apresentadora evangélica Rachel Sheherazade (foto), do SBT Brasil, acusou na última semana os defensores do Estado laico de “intolerantes” por “voltarem sua ira contra a minúscula citação ['Deus seja louvado'] nas notas do real”.
rachel sheherazade estado laico
As aulas de história passaram bem longe de Rachel Sheherazade. (Foto: Reprodução / SBT Brasil)
Para ela, os laicistas estão perseguindo o cristianismo, porque querem acabar com o ensino religioso e tirar o crucifixo das repartições públicas.
A apresentadora disse que os defensores do Estado laico são ingratos para com o cristianismo, que, segundo ela, é o responsável por princípios como liberdade, honestidade, respeito e justiça.
Que a apresentadora Rachel Sheherazade metida a Boris Casoy é péssima, isso já é sabido. Os comentários dela são, em sua gigantesca maioria, infelizes, sem nenhum conteúdo ou profundidade.
E agora está se mostrando uma Malafaia de saia!
Primeiro, é mentira que “laicistas” (como se fosse um grupo formado) perseguem o cristianismo. Não há uma única evidência disso. Ela alega isso para se fazer falsamente de vítima. Pura tática fundada na falácia ad terrorem. Se foi o Cristianismo que pariu a noção de igualdade social, então ela vai ter que explicar por que a Revolução Francesa não partiu de iniciativa cristã, muito pelo contrário, sendo inspirada por obras seculares como a Encyclopédie, a primeira enciclopédia do mundo, organizada pelos ateus Diderot e D’Alembert.
Segundo, as aulas de história passaram longe dela. Mas bem longe mesmo! O cristianismo não deu base nenhuma de respeito, liberdade, honestidade e justiça.
Durante a idade média, era justamente o contrário que acontecia na maioria das vezes. A separação entre Estado e religião quem deu base para a maioria das liberdades, inclusive de jornalismo e profissão – que ela exerce.
Fosse a “liberdade” cristã, ela teria que pedir permissão ao marido para exercer a profissão dela, pois seria considerada incapaz pela lei civil (como vigorou até depois da metade do século passado).
Na escola ninguém aprende o mínimo sobre laicidade, Rachel Sheherazade é só mais um dos sinais da pobreza da educação nessa área. Fica a pergunta: se é desimportante a frase no dinheiro, por que tanto barulho sobre a tentativa constitucionalmente correta de retirá-la?
Por que o procurador CATÓLICO que propôs a retirada da frase foi ameaçado de morte? Temos uma turba de teocratas que querem empurrar seu cristianismo goela abaixo em todos neste país, e esse autoritarismo começa justamente em coisas pequenas como frases no dinheiro e crucifixos em tribunais.
É a segunda vez que a jornalista, nessa mescla de jornalismo amador brasileiro entre notícia e opinião, perde totalmente a noção do que fala quando se trata de convivência do Cristianismo com outras crenças no Brasil. Outra ocasião em que ela fez isso foi quando os tribunais gaúchos corretamente retiraram crucifixos de suas dependências.
Terceiro, se isso fosse verdade, ela teria aprendido, como cristã, a respeitar a laicidade do Estado, por justamente ser corolário das liberdades religiosas. E ela não respeita!
Quarto que não precisa de emenda para retirar da expressão “deus” do preâmbulo da Constituição. Falou, mais uma vez, algo que não sabe. O preâmbulo não faz parte do corpo constitucional, portanto, não é passível de ser emendado.
Quinto que o Procurador está fazendo coisa bem mais útil que ela! Ele não está aplaudindo atos ilegais e inconstitucionais praticados pelo Sarney como a apresentadora fez!
Assista abaixo ao vídeo com o comentário de Rachel Sheherazade:
Sexto que ela quem não deve ter nada para fazer. Por que perder tempo dando opinião – tola – sobre o escrito? A resposta é simples: porque ela tem enorme interesse pessoal na manutenção da inscrição.
E pelo amor de Iemanjá, parem com esse negócio de inventar que “Deus” é uma expressão neutra de todas as religiões. Budistas não acreditam em nenhum deus, perguntem à Monja Coen.

Diretora do FMI elogia Brasil e chama Bolsa Família de "modelo para o mundo"



Christine Lagarde está com visita marcada pela América Latina e estará no Brasil nos dias 1º e 2 de dezembro

REDAÇÃO ÉPOCA     (GOLPISTA)
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A francesa Christine Lagarde, chefe do FMI, em discurso no Conselho de Relações Exteriores, em Nova York (Foto: Richard Drew, AP Photo)
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que visitará o Brasil no início de dezembro, fez uma longa e elogiosa análise da situação econômica do país. Em texto publicado originalmente no blog da instituição, Lagarde afirma que o desenvolvimento social foi essencial para o progresso econômico do Brasil e de países da região, como México e Peru. 
"Em países como Brasil e Peru, os indicadores de pobreza, desigualdade e desenvolvimento humano apresentaram melhoras notáveis na última década", afirmou Lagarde. A diretora-gerente do FMI citou o programa Bolsa Família como exemplo de sucesso. "Destaco os programas Bolsa Família no Brasil e Oportunidades no México, que conseguiram interromper a transmissão da pobreza de geração para geração e agora servem como modelos para o resto do mundo", afirmou.
A análise também contém um alerta: Os países da região precisam se fortalecer para enfrentar crises em outros blocos econômicos. "Neste mundo altamente interconectado, simplesmente não há onde se esconder. Portanto, os países da região devem tomar todas as precauções e providências necessárias. Devem continuar a reconstituir suas defesas econômicas e seguir políticas fiscais prudentes para criar espaço de manobra em caso de deterioração da situação econômica", afirmou. "Mas há que se ter cuidado: a consolidação fiscal não pode ocorrer à custa dos programas sociais nem dos investimentos necessários em educação ou infra-estrutura", disse Lagarde.
Segundo Lagarde, o Brasil ainda precisa se fortalecer. "Um dos principais desafios para o Brasil é aumentar a poupança interna para promover um crescimento mais forte e sustentado", afirmou. 
A primeira escala de sua viagem à América Latina será o Peru, no dia 28 de novembro. Lagarde segue depois para o México, onde estará nos dias 29 e 30, e fica no Brasil nos dias 1º e 2 de dezembro. Esta será a primeira visita de Lagarde à região desde que ela tomou posse do cargo máximo do FMI, em julho, quando substituiu o também francês Dominique Strauss-Kahn. Lagarde assumiu o caro em julho.
Ex-ministra das Finanças da França, Lagarde concluiu recentemente uma viagem pela Ásia, onde visitou Rússia, Japão e China, além do estado americano do Havaí, onde participou da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec)


A síndrome da militância arrogante


Serei eu uma militante arrogante????


Parte dos oprimidos adota, previsivelmente, a ideologia do opressor. Mas nem por isso feminismo, ou outros movimentos libertários, deveriam julgar-se superiores
Por Marília Moschkovich, editora de Mulher Alternativa 
A situação não é nada nova: mulheres reforçando o machismo. Isso sempre existiu e existirá, enquanto houver machismo. Ser mulher não torna ninguém automaticamente revolucionária, feminista. Estar na condição de oprimido não torna ninguém necessariamente contra a opressão. Aqueles que lutaram e lutam pelo socialismo no mundo todo sabem bem disso. Se essa condição fosse suficiente para derrubarmos as opressões, definitivamente não teríamos saído da guerra fria como majoritariamente capitalistas, no mundo todo. Quem eram (e quem são) os soldados estadunidenses nas guerras contra “o comunismo”? Donos de empresas? A classe que tem os meios de produção? (eu realmente preciso responder essas perguntas pra vocês?)
A lógica é relativamente simples: existe uma forma dominante de pensar, que defende sempre os interesses de quem domina. Marx chamou isso de ideologia, Gramsci foi mais longe e pensou numa hegemonia, Althusser explicou que esse negócio se difunde por “aparelhos ideológicos” responsáveis em transmitir essas maneiras de pensar e reforçá-las (e, depois, dirá Foucault, a coagir e controlar as pessoas para que as executem). Essa é, substancialmente, a maneira pela qual quem concentra poder mantém o poder concentrado e a sociedade funciona como funciona. As opressões de classe, raça e gênero têm ainda uma série de ferramentas próprias para que se mantenham.
Por isso, não é de se espantar que mulheres reforcem o machismo, ou que pessoas negras reforcem o racismo, ou que pessoas mais pobres defendam os interesses de pessoas mais ricas, e daí em diante. Como militantes, porém, temos duas formas de lidar com essa situação.
A primeira forma é um tanto contraditória, mas extremamente popular entre militantes de diversas causas, infelizmente. Frustrados com essa contradição gerada pelos próprios sistemas de opressão, muitos de nós acabam descontando a frustração nas pessoas que, em tese, estaríamos defendendo. Há algumas semanas, várias companheiras feministas compartilharam no Facebook uma imagem que apontava alguns motivos pelos quais as mulheres deveriam reconhecer o feminismo. No fim da imagem, um pequeno asterisco estragava todo o propósito de militância, com os seguintes dizeres: “Mas se você prefere continuar lavando louça, provavelmente você deve ser mais útil na cozinha. Então fique lá, enquanto outras lutam por você. Não precisa expor sua ignorância para toda a rede”.
Ai. Essa me doeu na alma.
Doeu porque é uma postura muito comum: o militante, ou a militante, sente-se de alguma maneira superior porque consegue enxergar além do véu da ideologia dominante (como diria o barbudo alemão). Esse ar de superioridade faz com que ele ou ela sinta-se no direito de falar por grupos dos quais muitas vezes ele/ela não fazem parte e, muito pior que isso, excluir as próprias pessoas em situação de opressão da luta contra essa opressão. Acham-se no direito de determinar que sua luta “serve” apenas para algumas pessoas – aquelas iluminadas como ele/a, que enxergam os mesmos grilhões. Que raio de militância é essa?
Pessoalmente, prefiro uma segunda atitude possível diante dessa frustração. A bem da verdade, ela inibe o próprio sentimento de frustração. Consiste em enxergar, na existência de oprimidos que agem contra seus próprios interesses, um resultado inevitável do próprio sistema de opressão. Isso permite entender que, enquanto nossos movimentos (negro, feminista, de trabalhadores, etc) existirem, essa contradição existirá, já que a partir do momento em que acabarmos com a opressão, nossa própria militância perde o propósito de existir. Quer dizer: lutamos para acabar com uma opressão; enquanto essa opressão existir, existirá essa contradição que frustra muitos e muitas de nós; quando conseguirmos acabar com a opressão, conseguiremos acabar com a contradição; mas então, nosso próprio movimento deixará de existir.
O fim último de todo movimento contra opressões é que, como resultado de seu próprio trabalho, ele deixe de ser necessário. Que ele deixe de ser necessário precisa ser um objetivo geral, que valha para absolutamente todas as pessoas envolvidas nesses sistemas de opressão. Não dá pra pensar um feminismo que quer incluir apenas as feministas no processo e no resultado da luta. Não dá, gente. Não dá.
Ou o feminismo será para todas e todos, ou não será.

Marília Moschkovich é socióloga, editora do site Mulher Alternativa e co-editora deBlogueiras Feministas. Seus textos em Outras Palavras podem ser lidos aqui.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O PSDB, sua herança maldita e política reacionária

Do portal Vermelho

Reinaldo: O PSDB, sua herança maldita e política reacionária

"A crise do PSDB não é só desta sigla que se tornou o principal reduto neoliberal e conservador do país desde que assumiu o poder, sob a liderança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994. É de toda a oposição de centro-direita e direita no país". Pontuou José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, ao esclarecer o que está por trás das declarações dadas, neste sábado (18), pelo tucano Aécio Neves.


O editor ponderou que "fora do poder, a oposição neoliberal e conservadora declinou, perdeu posições, dividiu-se e muitas das suas formações desagregaram-se". E alerta: "O PSDB faz demonstrações de apego ao passado, defendendo teses e lideranças que fracassaram rotundamente e já pertencem à lixeira da história. E nisto reside a outra razão para o seu declínio e a dificuldade para derrotar nas urnas o governo atual".

De acordo com José Reinaldo, "o PSDB de Aécio Neves reivindica para o Brasil a herança maldita do governo de FHC, reafirmando o que há de mais reacionário, antipopular e entreguista daquele período sombrio da história recente: as privatizações e as chamadas medidas de “estabilidade” econômico-financeira, eufemismo para encobrir o mecanismo perverso – que perdura até hoje – de drenagem dos recursos nacionais para os financistas que enriquecem com a ciranda do pagamento incondicional da dívida pública em detrimento do investimento e da produção".

Ouça a reflexão na íntegra na Rádio Vermelho:
Tecle no link e ouça
http://www.pcdob.org.br/noticia.php?id_noticia=214092&id_secao=332

 

Em protesto contra o casamento gay, ativista francês comete suicídio na catedral de Notre Dame




A lei que autoriza o casamento homossexual foi promulgada neste sábado (18) pelo presidente francês François Hollande

Pouco depois de protestar contra casamento união gay, nesta terça-feira (21), o famoso historiador e ativista francês, Dominique Venner, de 78 anos, que foi militante da extrema direita, se suicidou na catedral de Notre Dame, em Paris. Venner tirou a sua própria vida em frente ao altar principal da catedral, com um tiro na boca. No momento do incidente cerca de 1500 pessoas estavam na Catedral e foram imediatamente tiradas para fora pela polícia francesa.

  • Dominique Venner
    Reprodução|Wikipedia
    Dominique Venner
O suicídio ocorreu logo após Venner, que era membro do Movimento Nacionalista Europeu, conhecido como movimento anti-gay francês, ter publicado um último post em seu site, em que faz o protesto contra a lei que autoriza o casamento gay, promulgado neste sábado (18), pelo presidente francês François Hollande. No post o ativista chama o casamento igualitário de “lei inframe”.
Segundo a Reuters Brasil, com informação de um policial francês, Dominique Venner carregava uma carta quando cometeu suicídio, mas não fez nenhuma declaração antes de efetuar o disparo no meio da tarde (horário local). Venner é um historiador conhecido na França por seus ensaios políticos de extrema direita.
O casamento homoafetivo e a adoção por casais do mesmo sexo têm causado muita discussão na França e dividindo opiniões. Segundo pesquisa do instituto BVA, 58% da população francesa se declaram favoráveis ao casamento gay.
Cerca 50 mil pessoas contrárias ao casamento gay marcharam no último dia 21 de abril pelas ruas de Paris, com bandeiras nas cores rosa e azul, em protesto contra lei que permite a união homoafetiva e a adoção de crianças por esses casais no País. A lei foi aprovada no dia 22 de abril e então promulgada pelo presidente da francês, François Hollande, neste sábado (18). A França é o 14º país no mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Alunos do Bolsa Família tem média maior na educação do que os que não recebem o beneficio



Pesquisa inédita do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta que o Programa Bolsa Família reduz em até 11% a repetência entre seus beneficiários. Na reportagem, a TV MDS mostra que crianças inscritas no Cadastro Único, cujos pais completaram pelo menos o ensino fundamental, têm 32% menos chance de repetir o ano. Já os estudantes oriundos de famílias menos favorecidas tendem a apresentar piores resultados.

Casarão daUPE: PREFEITURA DE CURITIBA ASSINA DECRETO DE UTILIZAÇÃO DO CASARÃO





A União Paranaense dos Estudantes (UPE) na tarde desta quarta feira (16), deu um passo muito importante para a história de sua sede, em solenidade na Prefeitura Municipal de Curitiba, o Prefeito Gustavo Fruet assinou  o decreto do Casarão da UPE que mudará os rumos das atividades do Palácio dos Estudantes nos próximos anos. A partir de agora a Fundação Cultural de Curitiba também funcionará na sede da entidade, e subsidiará  a sua manutenção e segurança bem como trará atividades culturais no espaço.



Para o Prefeito Gustavo Fruet o espaço deve ser considerado como um espaço legítimo de toda a juventude paranaense, e sem interesse em apoio político dos estudantes Fruet salientou a importância do movimento estudantil para toda a sociedade.

"O Movimento Estudantil é o inicio da vida politica da nossa juventude, e o casarão da UPE é um importante espaço para a interação dos estudantes, queremos garantir que com essa parceria a fundação cultural traga uma nova cara para o espaço. Como um ponto cultural  reconhecemos o Casarão da UPE como referencia para toda Curitiba" disse Fruet na solenidade.


Fruet  assinou o decreto que oficializava a parceira e foi aplaudido ao som de gritos de diversos estudantes presentes na solenidade que declararam "A UPE SOMOS NÓS NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!" 

CASARÃO DA UPE " Uma História de Luta"



No começo, a sede da entidade funcionava como local para a diretoria se reunir e deliberar sobre as questões da gestão. Com o passar do tempo, as diretorias perceberam que poderiam oferecer benefícios para os acadêmicos. Adotaram ainda na década de 40, a lógica de sede para prestação de serviços. Para isso, era preciso parceiros e necessitava de um espaço físico.

 Viabilizaram uma sede com espaço adequado, programaram atendimento dentário, surgiu nesse período o R.U. - Restaurante Universitário da UPE, além outros serviços. Claramente nessa fase, o centro de ação da entidade era assistencial.

Em 1958, o ex-casarão do senhor Benjamin Lins de Albuquerque, torna-se sede própria da UPE. Além do Restaurante a sede transformou-se em palco para manifestações artísticas e culturais do movimento. Com a ditadura, a sede foi tomada pelo governo, e só recuperada em 1983, no então governo José Richa, mas em forma de comodato, que perdura até os dias de hoje.

Com o passar do tempo o prédio foi se deteriorando, precisando urgentemente de uma ampla reforma. Na gestão do Joel Benin 1997-99, foi possível viabilizar através de parcerias, o restauro e toda a reforma do Casarão. Parecia que o mais difícil havia acontecido, quando no término da reforma, houve um racha na UPE, e logo depois aconteceu um congresso golpista no início de 2001, que impossibilitou temporariamente a reutilização da sede.

Ainda assim, com todas essas dificuldades, mais uma vez a União Paranaense dos Estudantes, teve força e determinação diante da adversidade. Reunificou a entidade e retomou o Casarão dos estudantes.

Ano passado (2012) marginais invadiram a sede da entidade a qual foi motivo de diversas polêmicas na mídia paranaense, após o ocorrido as conversas com a prefeitura se intensificaram para que o casarão da UPE não ficasse da forma que estava, prontamente a parceria com a Fundação Cultural de Curitiba surgiu como uma alternativa para trazer as atividades culturais bem como a devida reforma do espaço.

CASARÃO DA UPE DE CARA NOVA



Nas vésperas do Congresso da UPE que acontecerá neste final de semana em Ponta Grossa, o presidente da UPE, Rafael Bogoni se emocionou durante a solenidade.

"É uma honra para nós viabilizamos através desta parceria com a prefeitura esse importante salto na história do casarão, estamos hoje registrando mais um capítulo do Palácio dos Estudantes, nos espelhamos na gestão da UPE de 1968, quando, apesar de todas dificuldades que a ditadura impôs, e antes da tomada do Casarão essa gestão conseguiu garantir o espaço como referência para os estudantes através das atividades culturais e com o financiamento do restaurante universitário, nos espalhamos em sua guarra e buscamos a sua coragem  "  disse Rafael Bogoni.

Cursos
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, informou que as atividades promovidas no Palácio dos Estudantes serão voltadas à juventude. “Vamos ter um centro de cultura digital. Transferir para lá uma área de produção de música digital e também o núcleo de processamento de vídeo digital, que será a base para um conjunto de promoções”, explicou Cordiolli. 
Segundo o presidente, há um entendimento entre Fundação Cultural e UPE para a realização de um trabalho conjunto, com a produção de diversas atividades para o público universitário. Cordiolli também ressaltou que cada entidade terá total autonomia para desenvolver suas próprias programações.
A solenidade de assinatura do decreto contou com a participação da vice-prefeita e secretária municipal do trabalho, Mirian Gonçalves, de secretários municipais, do deputado Anibelli Neto e de representantes da UPE e da União Nacional dos Estudantes.
A partir de Junho o IPUC irá planejar a reforma que será executada pela  Secretaria Municipal de Obras e Patrimônio (SMOP).

Para maiores informações
ComunicaUPE - 41 9728-8248