sábado, 18 de abril de 2015

Enfezado, historiador tucano tem chilique e diz que "não aguenta mais"

Do Portal Vermelho

Em artigo publicado no O Globo desta terça-feira (7), o ‘historiador’ tucano Marco Antônio Villa, teve um verdadeiro chilique. Demonstrando seu inconformismo com a derrota nas urnas, Villa afirma que não “aguenta mais”.


“E ainda faltam — impensáveis — 45 meses", se desespera Villa com o mandato da presidenta Dilma“E ainda faltam — impensáveis — 45 meses", se desespera Villa com o mandato da presidenta Dilma
“É hora de dar um passo adiante, de encurralar aqueles que transformaram o exercício de administração da coisa pública em negociata, em mercadoria. E deixar duas saídas: a renúncia ou o impeachment”, disse ele, ameaçando ir de mala e cuia para Miami, caso não seja atendido.

Na verdade, o que Villa e o jornal O Globo querem é insuflar o ato da direita golpista marcado para o dia 12 com o seu discurso de ódio contra um governo que tem apenas três meses de mandato. “Esta é a hora daqueles que têm compromisso com o Brasil. Protestar, ocupar as ruas é a tarefa que se coloca. É seguir a lição de Mário de Andrade. Não sejamos ‘espiões da vida, camuflados em técnicos da vida, espiando a multidão passar. Marchem com as multidões.’ E no dia 12 as ruas estarão tomadas por aqueles que não querem simplesmente espiar a vida, mas desejam mudar a vida.”

O tucano, que sempre conta com generosos espaços na mídia para que o enfezadinho verbalize suas aflições, afirma que o país vive um impasse sem “paralelo com qualquer momento da história republicana”. Mas, em seguida, manda as favas o princípio republicano que tem como características principais a eletividade e temporariedade.

Para ele, em três meses o governo perdeu a legitimidade. "E ainda faltam — impensáveis — 45 meses", se desespera. "E o que fazer? É necessário encontrar uma saída para a greve crise que vivemos. Não cabe dar ouvidos aos covardes de plantão, aqueles que dizem que temos de tomar cuidado com a governabilidade, que não podemos colocar em risco a estabilidade econômica e que o enfrentamento aberto do projeto criminoso de poder é um perigo para a democracia”, disse.

Sem apresentar fatos que justificasse tal medida, apenas a sua raiva por ter o seu candidato tucano derrotado, o “historiador” quer passar por cima do princípio constitucional definido no artigo 1º da Constituição Federal, que estabelece uma dupla exigência da República: eletividade e temporariedade dos cargos públicos políticos. Isso significa que é preciso respeitar a escolha das urnas e o os mandatos, que têm início numa eleição e marco final na eleição seguinte.

Assim como a grande mídia, o tucano endossa a campanha de criminalização contra o PT e diz que o partido inventou a corrupção e como paladino da moral e dos bons costumes, indaga: “Continuaremos a aceitar passivamente a destruição dos valores republicanos ou tomaremos uma atitude cívica, de acordo com bons momentos da nossa história?”

Dayane Santos, do Portal Vermelho

PSDB vai ao TSE porque PT colocou mais negros na universidade

Do Portal Vermelho

O PSDB ingressou no TSE nesta sexta-feira (10) com uma representação para que o tribunal suspenda imediatamente a propaganda partidária do PT que começou a ser veiculada na última terça-feira (7) em rádio, TV e no site do partido. 


  
Para os tucanos, "as duas peças que foram ao ar estimulam o ódio, o preconceito e a divisão de classes sociais, além de usar da mentira para tentar iludir a população".

Os tucanos, responsáveis junto com a grande mídia pela campanha de ódio e criminalização contra o PT, querem acusar o PT de fazer aquilo que eles fazem cotidianamente. Um exemplo evidente de tal conduta foi a recente declaração do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), candidato a vice-presidente derrotado com Aécio Neves, que disse que queria ver a presidenta Dilma Rousseff "sangrar".

"A propaganda do representado extrapolou os limites legais incorrendo em evidente desvio, abusando dos meios de comunicação social disponíveis, lesando a ordem democrática e a lisura da comunicação partidária", diz trecho da representação, que aponta que os petistas desrespeitaram o artigo 45 da Lei 9.096/95, que define as normas para a veiculação da propaganda partidária.

Histeria tucana

O motivo para tal histeria dos tucanos é por conta da propaganda do PT ressaltar um fato revelado por dezenas de estatísticas: os governos de Lula e Dilma, do PT e aliados, foram responsáveis por ter colocado mais negros e pobres nas universidades e ter colocado na prisão mais pessoas importantes acusadas de corrupção. Por isso, de acordo com o discurso da propaganda, "tem gente que vê motivos para odiar o PT", mas o partido ressalta que seguirá "amando e lutando pelo Brasil".

"As peças publicitárias colocam de lado o salutar embate democrático, de ideias, de críticas e enveredam, equivocada e perniciosamente, pelo caminho do estímulo ao sentimento do ódio, adjacente a imagem estereotipada de que a classe média, os ricos e os brancos são os únicos que têm "motivos para odiar o PT", isto porque aumentou a participação de "negros e pobres nas faculdades, nos aviões, na posse dos seus direitos" e essa conquista social lhes causaria sentimento de repulsa", argumenta ainda a ação do PSDB.

"Além de pedir a suspensão das propagandas, o PSDB solicita ao TSE a condenação do partido nas sanções previstas no §2º, do art. 45, da Lei 9.096/95, determinando-se a cassação do direito à propaganda político partidária no quíntuplo do tempo correspondente. O PSDB requer ainda que a representação seja encaminhada ao Ministério Público Eleitoral para instauração das providências cabíveis", informa nota dos tucanos.

Do Portal Vermelho, com informações do Brasil 247

  • VOLTAR
  • IMPRIMIR
  • ENCAMINHAR

Últimas

Direção do PCdoB critica voto dissidente do deputado Cadoca

Do Portal Vermelho

A Comissão Política Nacional do PCdoB esteve reunida nesta sexta-feria (17), na sede nacional do partido, na capital paulista, e debateu entre outros temas, o Projeto de Lei 4330, que trata da terceirização aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados na última semana. A direção ainda criticou a dissidência do deputado federal do PCdoB-PE, Carlos Eduardo Cadoca que votou pela aprovação da matéria. Abaixo, íntegra da Nota da direção sobre o assunto.


Agência Câmara
  
Nota sobre a batalha contra a terceirização
Está em curso uma batalha de magna dimensão para os interesses dos trabalhadores. A pretendida terceirização da força de trabalho, Projeto de Lei 4330, em votação na Câmara dos Deputados, representa um golpe profundo aos direitos conquistados pelos trabalhadores, o maio desde as históricas conquistas das Consolidação das Leis do Trabalho, da era Vargas.


O PCdoB sempre esteve comprometido e à frente da luta em defesa desses direitos. Anunciou desde logo sua posição pela derrota do projeto votado que, malgrado ter sido aprovado, ainda terá duras sessões de votação dos destaques. A bancada parlamentar comunista expressou esses compromissos seguidas vezes e se empenhou decididamente nesse sentido.

O voto do deputado Carlos Eduardo Cadoca foi dissidente desse posicionamento. Cabia a ele assumir a posição do PCdoB por ser essa uma matéria estratégica para a luta dos trabalhadores. E se comprometer, agora, na apreciação dos destaques, a votar em convergência com a bancada comunista na Câmara dos Deputados.

A direção nacional do PCdoB critica o voto dissidente do deputado Cadoca. É prerrogativa estatutária somente da direção nacional fechar questão ou liberar o voto de qualquer membro da bancada.

A matéria ainda será submetida às batalhas decisivas na votação dos destaques. O PCdoB lutará para derrotar o projeto da terceirização e, se for concluído na Câmara, dar continuidade à luta com grandes jornadas de mobilização dos trabalhadores, pressão junto ao Senado Federal que deverá apreciá-lo e mesmo junto ao governo, responsável pela sua promulgação.

A direção nacional do PCdoB, amparada em sua lei maior, o Estatuto partidário, vai acompanhar em tempo real a tramitação da matéria e não transigirá no compromisso do Partido na luta pela derrota do PL 4330.

São Paulo, 17 de abril de 2015


A Comissão Política Nacional

Leia também:PCdoB: Golpistas radicalizam e ameaçam a democracia

sexta-feira, 17 de abril de 2015

DEPUTADO FUZILA TUCANOS: “VOCÊS DO PSDB (TODOS, SEM EXCEÇÃO) SÃO CONIVENTES COM ROUBOS…”

 28/03/2015


SilvioCosta
O deputado Silvio Costa (PSC-PE), da base do governo Dilma, subiu à tribuna da Câmara decidido a metralhar a oposição (veja a íntegra do discurso no vídeo acima). Em sua fala, ele citou uma recente reportagem do Jornal Nacional sobre o trensalão paulista — o esquema de cartel montado por um grupo de empresas fornecedoras de trens e serviços — e lembrou que o esquema causou um rombo de R$ 481 milhões ao erário paulista.
Proporcionalmente ao orçamento, segundo o parlamentar, equivale ao rombo da Petrobras. No entanto, ele acusou a oposição de agir de forma hipócrita, pois pede o impeachment de Dilma Rousseff mas não faz acusações contra políticos sob os quais aconteceu o trensalão, dentre os quais está o ex-governador e agora senador tucano José Serra. O deputado se dispôs a descer da tribuna e recolher assinaturas de integrantes do PSDB e do DEM para a abertura da CPI do trensalão, já que a da Petrobras já está acontecendo.
Ele também disse que aparentemente a oposição faz diferença entre os ladrões da União e os ladrões paulistas, com os quais, segundo ele, os tucanos “bebem vinho” e “comem pão-de-ló”.
assista a partir do minuto 8:15

TORTURA NUNCA MAIS E OAB DENUNCIAM JUIZ MORO

{"uid":4,"hostPeerName":"https://www.brasil247.com","initialGeometry":"{\"windowCoords_t\":0,\"windowCoords_r\":1024,\"windowCoords_b\":728,\"windowCoords_l\":0,\"frameCoords_t\":1175,\"frameCoords_r\":987,\"frameCoords_b\":1455,\"frameCoords_l\":651,\"styleZIndex\":\"auto\",\"allowedExpansion_t\":588,\"allowedExpansion_r\":20,\"allowedExpansion_b\":0,\"allowedExpansion_l\":651,\"xInView\":1,\"yInView\":0.19642857142857142}","permissions":"{\"expandByOverlay\":true,\"expandByPush\":false,\"readCookie\":false,\"writeCookie\":false}","metadata":"{\"shared\":{\"sf_ver\":\"1-0-2\",\"ck_on\":1,\"flash_ver\":\"17.0.0\"}}","reportCreativeGeometry":false}" scrolling="no" marginwidth="0" marginheight="0" width="336" height="280" data-is-safeframe="true" style="margin: 0px; padding: 0px; border-width: 0px; outline: 0px; vertical-align: bottom; background-image: initial; background-attachment: initial; background-size: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-position: initial; background-repeat: initial;">
Marcus Vinícius, especial para o Brasil247
Presidente do grupo Tortura Nunca Mais em Goiás, o ex-preso político Waldomiro Baptista denuncia o juiz Sérgio Moro pela prática de tortura.”A ditadura, com o AI-5, acabou com o habeas corpus e estimulou o dedurismo, a delação. O que vejo na ação do juiz Sérgio Moro é algo semelhante: a prisão usada como método de investigação e também de tortura, algo que achava que havia sido enterrado na lata de lixo da história pela Constituição de 1988”, critica.
Waldomiro Baptista, o Mirinho, como é conhecido, é irmão de Marco Antônio Dias Baptista, 15, o mais novo desaparecido político do Brasil, tendo sido visto pela última vez em maio1970. Sua mãe, Maria de Campos Baptista, morreu em um acidente de carro em 15 de fevereiro de 2006, na BR-060, no retorno de Brasília à Goiânia após ter se encontrado com vice-presidente da República, e Ministro da Defesa, José Alencar (PR), a aquém pediu a elucidação das circunstâncias da morte do filho.
Mirinho diz que ficou revoltado com os maus-tratos a que estão submetidos os empreiteiros encarcerados pela Polícia Federal, em Curitiba-PR, após ler a pela reportagem da jornalista Mônica Bergamo, à Folha de S. Paulo, que revelou os abusos: “Eles estão em celas escuras, comem carne com as mãos, dividem-se em celas para quatro pessoas, com uma latrina comum, e até recentemente estavam impedidos de ler jornais e revistas”. Para o militante dos direitos humanos, a prisão e humilhação dos acusados reforça a necessidade do país rever a Lei de Anistia. “Ao não criminalizar a tortura e os torturados, o STF permitiu que a tortura continue a ser usada como método investigativo. As circunstâncias mostram que o juiz Moro pode estar fazendo uso deste método”, avalia.
Há três meses os maiores empreiteiros do país, responsáveis direitos por mais de 200 mil empregos, estão encarcerados indevidamente. Para Mirinho os empreiteiros Leo Pinheiro, presidente da OAS, Ricardo Pessoa, presidente da UTC, Sérgio Mendes, vice presidente da Mendes Júnior, Dalto Avancini, presidente da Camargo Corrêa e Idelfonso Colares Filho, presidente da Queiroz Galvão são presos políticos. “Não há legalidade na prisão. Os acusados não têm direito ao contraditório, e assim como na ditadura, os delatores tem mais fé pública que os acusados. Assim, o que vemos é que da forma que conduz as apurações o juiz Sérgio Moro tortura os presos com a prisão, dá como verdadeira as declarações de ladrões confessos e quer vencer pelo esgotamento emocional os encarcerados, forçando-os a delatar também. Isto, repito, é tortura”, alerta.
Para Waldomiro Baptista as investigações são importantes, entretanto, ressalta que lei é lei e ninguém está acima da lei ou da Constituição. “Recentemente o ministro Marco Aurélio, do STF, numa crítica a Lava Jato disse que a prisão passou a ser regra e a liberdade, exceção entre os acusados. Recentemente ao Estadão o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogério Schietti, da 6.ª Turma da corte, também condenou as prisões esclarecendo que juízes não podem prender cautelarmente antes da sentença final simplesmente levando em conta a gravidade do crime. Como diria o árbitro Arnaldo Cesar Coelho, a regra é clara, quem não está cumprindo é o juiz Moro”, informa.
Chantagem
Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio e ex-presidente da OAB-Rio o advogado Wadih Damous também criticou a condução das investigações pelo juiz Sérgio Moro. No evento, na ABI, no Rio, em defesa da Petrobras, ele foi claro: “ O espetáculo do Dr Moro não garante o direito de defesa, o contraditório e a presunção de inocência”, frisa. Segundo ele, Desde o mensalão, acabou no Brasil presunção de inocência.” Esse juiz ( Moro) é a reprodução daquele que se presume falar pelos brasileiros e brasileiras honestas. Em meu nome ele não fala”, reage.
De acordo com Wadih Damous, a defesa da Petrobras é uma defesa da do Estado de Direito, que está sob ameaça. “Esse juiz e esses procuradores se respondessem ao exame da Ordem da forma como se comportam na investigação da Lava Jato não seriam aprovados. Delação premiada é chantagem. Delação premiada não é pau de arara, mas é tortura !”, denuncia.
Waldomiro Baptista pretende encaminhar ofício ao Ministro da Justiça, José Cardozo, pedindo esclarecimentos sobre os abusos denunciados pela jornalista Mônica Bergamo na carceragem da PF de Curitiba. “Eu e minha família fomos vítimas do arbítrio no passado, não desejo a nenhum ser humano a humilhação, o tratamento desumano e o vilepêndio a honra. Nós que lutamos contra a ditadura, e ainda lutamos pela valorização da vida, temos que nos indignar contra abusos contra quem quer que seja, sendo rico ou pobre, petista ou tucano”, conclui. (Com informações do site Conversa Afiada)
Juízes de Goiás foram cassados por enfrentar a ditadura
Waldomiro Baptista lembra que além de agentes políticos a ditadura militar de 1964 também foi implacável com os defensores do Direito. Ele relata a cassação em abril de 1964 pelo AI-1, (primeiro ato do regime de exceção da ditadura) do desembargador Frederico Medeiros, seu chefe de gabinete, Jesus Aquino Jayme e outros membros do Judiciário, como os desembargadores Geraldo Bonfim e Jair Abrão.
“A ditadura determinava a cassação dos direitos políticos de inúmeros adversários, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral a época, o desembargador Frederico Medeiros, não admitiu aquela violação do Estado de Direito. Foi cassado por dez anos, juntamente com o seu chefe de gabinete, Jesus Aquino Jayme. Em seguida foi empossado o desembargador Geraldo Bonfim, que fez um desagravo ao seu antecessor, Frederico Medeiros, e também foi cassado. Na sequência foi empossado Jairo Abrão, que também fez desagravo aos antecessores, criticando o arbítrio, e também foi cassado. É preciso que a magistratura preste homenagens àqueles que tiveram coragem de enfrentar o arbítrio e não se deixaram levar pela opinião publicada. Digo isto porque em 1964 parte da grande imprensa tramou e estimulou o golpe. Nos dias de hoje, os mesmos veículos de comunicação estimulam o retrocesso. Não podemos compactuar com isto”, relata.
Waldomiro Baptista relembrou também o papel de defensores públicos que defenderam presos políticos contra os arbítrios do regime de exceção, dentre os quais Wanderley de Medeiros. “Dr. Wanderley se ergueu contra a ditadura quando era presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás. Foi enquadrado na famigerada LSN (Lei de Segurança Nacional) por seus discursos e posicionamento público contra o golpe e mesmo assim continuou acreditando no Direito, advogando de graça para as famílias de presos políticos em Goiás. Num ato de ousadia discursou certa feita, em 1982, numa plenária da OAB do Rio de Janeiro:
- Sejamos advogados. Mas sejamos principalmetne homens identificados com a Corporação, ciosos de seu insuperável valor, honrados com nossa carteira vermelha, para que possamos exibi-la como Maiakóvski fazeia com seu passaporte soviético: Lede e inveja-me, sou membro da OAB”!
Para o defensor dos direitos humanos, é imprescindível que os membros da Ordem e da Magistratura enfrentem a tentação autoritária a qual se apegam alguns setores do Judiciário e do Ministério Público, “sob pena de um retrocesso nos direitos do cidadão, que podem vir a corromper as conquistas da Carta Cidadã de 1988”, conclui.