terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Coincidência? Julgamento de Lula acontece exatamente um ano após Dona Marisa ser internada com um AVC

O julgamento em segunda instância do o ex-presidente, cujo o processo tramitou em tempo recorde, foi marcado para o dia 24 de janeiro – exatamente um ano após a ex-primeira-dama dar entrada no hospital e ser diagnosticada com AVC. Ela faleceu 9 dias depois
Por Redação
do site Forum
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) marcou o julgamento do recurso do ex-presidente Lula do processo pelo qual foi condenado por Sérgio Moro para o dia 24 de janeiro.  Coincidência ou não, nesta data fará exatamente um ano que a ex-primeira dama, dona Marisa Letícia, deu entrada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com um AVC hemorrágico. Ela veio a falecer 9 dias depois.
Algo parecido já aconteceu logo após a morte de Dona Marisa Letícia. Na ocasião, o juiz Sérgio Moro marcou uma audiência com Lula no dia da missa de sétimo de dia de morte da ex-primeira-dama.
Quanto ao julgamento de Lula, que pode confirmar a condenação pelo caso do “triplex do Guarujá” e torná-lo inelegível, é resultado do processo que tramitou mais rápido em toda a Lava Jato.
“Pelo levantamento que fizemos, foi uma tramitação recorde. O que está em discussão é a isonomia de tratamento dada a Lula. Ele deveria ser tratado como todos os outros réus”, criticou um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin.

Gilmar agora diz que pode cassar Lula por abuso de poder na campanha

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse na segunda (11) que Lula, se eleito, pode vir a ser cassado não apenas por questões envolvendo a legalidade de seu registro de campanha, mas também por alguma denúncia de abuso de poder econômico.

Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN - Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse na segunda (11) que Lula, se eleito, pode vir a ser cassado não apenas por questões envolvendo a legalidade de seu registro de campanha, mas também por alguma denúncia de abuso de poder econômico.
 
Antecipando um eventual terceiro turno - da mesma forma que ocorreu quando da reeleição de Dilma Rousseff - Gilmar disse que será preciso apurar quem anda financiando as caravanas e outras agendas públicas de Lula.
 
"Há estruturas aí que já passam da linha, jatinhos, deslocamentos de caravanas, ônibus, reunião organizada de pessoas e tudo mais. Tudo isso precisa ser avaliado. Acho que esse vai ser o tema do tribunal já em fevereiro", comentou. 
 
O mesmo serviria para o deputado federal Jair Bolsonaro, que tem feito até viagens internacionais. 
 
"Aqui não há só essa pergunta sobre a legalidade. Quem está financiando? Isso pode levar ao reconhecimento de abuso de poder econômico, que pode levar à própria cassação do diploma. É preciso ter muito cuidado com isso. Mas isso está sendo registrado, embora nós tenhamos evitado –eu fui voto vencido– a aplicação de uma sanção", disse.
 
Gilmar fez referência a uma ação rejeitada pelo TSE que cobrava medidas contra a antecipação de campanha por parte de Lula e Bolsonaro.
 
Os comentários de Gilmar foram feitos durante sua passagem por Washington, para assinatura de um convênio com a Organização dos Estados Americanos, para que a instituição acompanhe as eleições de 2018 no Brasil. Segundo reportagem da Folha, a OEA deve "conhecer melhor o sistema brasileiro e apresentar contribuições para o seu aperfeiçoamento.

Chavismo conquista mais de 300 das 335 prefeituras da Venezuela em eleições municipais

'Votaram 9.340.000 eleitores. Recorde em uma eleição municipal, apesar dos chamados à abstenção. Mais de 47% de participação', comemorou Maduro
O chavismo conquistou neste domingo (10/12) mais de 300 das 335 prefeituras nas eleições municipais venezuelanas, afirmou o presidente Nicolás Maduro durante discurso na praça Bolívar, em Caracas. O Partido Socialista Unido da Venezuela venceu em algumas das principais cidades do país, como Maracaibo, Barquisimeto, Valencia, Maturín, Barcelona, Puerto la Cruz e Cidade Bolívar.
Redação | São Paulo - 11/12/2017 - 08h50

“Votaram 9.340.000 eleitores. Recorde em uma eleição municipal, apesar dos chamados à abstenção. Mais de 47% de participação. Nove milhões pela repulsa à oligarquia nacional, a oligarquia teve medo de se medir, porque estou seguro que iríamos obter igualmente uma grande vitória”, disse Maduro.
No município de Libertador, que faz parte da região que compõe a capital Caracas, uma mulher foi eleita pela primeira vez: Érika Farias, do PSUV.
No Estado de Zulia, onde houve uma nova eleição para governador – após o oposicionista eleito em outubro ter se recusado a assumir o cargo perante a Assembleia Nacional Constituinte –,um candidato chavista, Omar Prieto, também ganhou.

Venezuela vai discutir se oposição que boicotou eleição municipal poderá participar da presidencial em 2018

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Comemoração dos chavistas aconteceu na praça Bolívar, em Caracas
“Hoje podemos dizer oficialmente: a Revolução [Bolivariana] ganhou 19 governadorias, com a Governadoria de Zulia, com 57% dos votos populares, de um dos Estados mais votantes do país”, afirmou o presidente.
Oposição
Apesar de boa parte da oposição ter se recusado a participar do pleito, partidos antigoverno obtiveram vitórias em algumas das cidades, incluindo a capital do Estado de Táchira, San Cristóbal.
"Um partido que não participou hoje não pode mais participar", disse Maduro. "Se eles não querem eleições, o que eles estão fazendo? Qual é a alternativa? Guerra civil?", questionou.
A MUD (Mesa da Unidade Democrática), principal força da oposição, acusou novamente fraude no pleito, mas sem apresentar provas. Segundo a MUD, o uso “perverso” do “carnê da pátria” – espécie de cartão onde ficam registrados os benefícios sociais recebidos por cada cidadão – “submeteu a vontade de um povo em situação de extrema necessidade”.