sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Apoiado pelo PSDB e líder nas pesquisas, Greca fala sobre os pobres: “Eu vomitei por causa do cheiro”; veja vídeo

Apoiado pelo PSDB e líder nas pesquisas, Greca fala sobre os pobres: “Eu vomitei por causa do cheiro”; veja vídeo

23 de setembro de 2016 às 11h24

  
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Da Redação  Do site Viomundo
O ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca, atualmente no PMN, lidera a corrida eleitoral à Prefeitura da cidade.
Na última pesquisa Ibope, ele tinha 45% das intenções de voto contra 16% do prefeito Gustavo Fruet (PDT), candidato à reeleição.
Para viabilizar a candidatura, Greca coligou-se com seis partidos, entre os quais, o PSDB do governador Beto Richa.
Nessa quinta-feira (22/09), em sabatina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ele falou sobre “os pobres”. Veja o vídeo acima.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Depois de buscar Mantega no hospital, que falta a Lava Jato fazer no rol das monstruosidades? Por Paulo Nogueira

Do Diário do Centro do Mundo



Postado em 22 Sep 2016
Vítima de uma atrocidade
Vítima de uma atrocidade
Que a Lava Jato é fundamentalmente injusta sabemos.
Que ele é um arma da plutocracia para destruir o PT e Lula sabemos.
Que ela faz uma parceria indecente com a mídia, sobretudo, a Globo, sabemos.
Que ela ajuda o Brasil a ser uma República das Bananas, sabemos.
Mas que ela é canalha, miseravelmente canalha, desumanamente canalha tivemos a prova nesta manhã de quinta no curso da Operação Arquivo X.
O nome, aliás, não poderia ser mais apropriado. Depois do power point que parecia feito por alienígenas sob o comando de Dallagnol, tinha mesmo que vir a Operação Arquivo X.
Prender Mantega no hospital, quando ele velava a mulher submetida a uma cirurgia, ultrapassa todos os limites da decência.
É coisa que a gente não consegue imaginar nem em ação policial nazista. Ou, para ficarmos no tema presente, nem nos tribunais alienígenas.
Descemos novos degraus no índice da civilização. Pense como a opinião pública britânica reagiria se tamanha brutalidade ocorresse lá. Todo o comando policial ligado a ela seria expelido devido à pressão da sociedade. Orwell cunhou a expressão “decência básica” para evitar tais monstruosidade.
Nem na Revolução dos Animais Orwell concebeu uma baixeza de tal magnitude.
Mantega é um homem lhano, acusado de coisas que só no Planeta Lava Jato são cabíveis. Um dia, espero que não tão longe, saberemos quantas mentiras estavam e estão associadas às acusações da Lava Jato.
Tão repulsiva quanto a ação em si para prendê-lo foi ver a reação de débeis mentais manipulados pela mídia plutocrata.
Aplausos dementes, palmas ensandecidas: nem um miserável sinal de humanidade.
Eis no que a plutocracia nos transformou: num país selvagem, desprezível, oprimido por um grupo de poderosos que trata os brasileiros como gado.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Sumiço de peça histórica causa embate entre candidatos em Curitiba

Da FOLHA DE SÃO PAULO 

 (GOLPISTA)


Desaparecimento de peças da Fundação Cultural de Curitiba

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Detalhe da fonte com lavatório do século 19 na chácara de Rafael Greca (PMN) Por: Reprodução 20/09/2016
3 de 4
A Fundação Cultural de Curitiba —subordinada à prefeitura da cidade— apura o desaparecimento de 12 obras de arte originalmente pertencentes a um museu municipal, a Casa Klemtz.
Uma das suspeitas da instituição é que parte desse acervo esteja numa chácara do ex-prefeito Rafael Greca (PMN), que lidera a disputa pela prefeitura contra o prefeito Gustavo Fruet (PDT), que tenta a reeleição.
Essa suspeita nasceu da comparação dos itens desaparecidos com fotos publicadas pelo próprio Greca nas redes sociais. Oito anos após o desaparecimento das peças, que ocorreu quando Greca era prefeito, ele exibiu em sua página em rede social imagens externas e internas da chácara São Rafael, propriedade de sua família.
Três móveis expostos na rede social coincidem, em descrição e imagens, com os objetos desaparecidos em 1995: uma cristaleira ("étagère") e dois lavatórios, sendo um deles do século 19.
Consultada pela Folha sobre a semelhança das obras e após a confrontação de fotos de arquivos com postagens de Greca na rede social, a fundação afirmou que "há indícios fortíssimos" de que sejam as mesmas peças.
Nesta quarta-feira (21), a Prefeitura de Curitiba entrará com uma ação judicial para recuperação desses bens.
Greca era prefeito em 1995 quando a fundação do município comprou a Casa da Família Klemtz na cidade.
Dias depois, uma restauradora informou à fundação cultural o desaparecimento das peças, entre eles um lavatório do século 19. A fundação foi informada, então, que a peça fora retirada para tratamento de conservação.
Em 1998, após sair da prefeitura, Greca e sua mulher posaram para uma revista diante da chácara. Atrás do casal, estava um lavatório.
Em 2001, a fundação cultural fez um relatório registrando o desaparecimento das peças. Em 2013, um relatório da Diretoria de Patrimônio Cultural e Artístico da Fundação Cultural afirma que "dos 29 itens do acervo, doze estão desaparecidos".
"Existe o registro, com fotos e descrição, dos itens desaparecidos do acervo. Ressaltamos que outros documentos, do ano de 1995, constantes no relatório, já mostravam preocupação com o sumiço de móveis do acervo público da Casa Klemtz", diz a fundação, segundo a qual os objetos são "artísticos-históricos de valor inestimável".
Procurado, Greca afirmou, por intermédio de sua assessoria, que desconhece o desaparecimento de acervo em sua gestão. Ele disse estranhar que o caso venha à tona a dez dias das eleições.
Greca disse ainda que o mobiliário de sua casa são objetos de herança, sendo os mais expressivos declarados à Receita. Sobre as peças, Greca diz que "se há semelhança é de estilo do mobiliário da época, comum nas residências tradicionais de Curitiba, grande centro de produção moveleira".
"Os móveis de madeira de estilo eclético eram copiados diferentes vezes por um mesmo artesão. Os de ferro eram reproduzidos pela fundição Mueller", diz a nota.

Para Lula, operação da PF que prendeu Mantega deveria se chamar 'boca de urna'

De o Dia

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Ex-presidente saiu em defesa do ex-ministro da Fazenda e lembrou proximidade com as eleições: 'Outra vez eles vêm para cima do PT'

Fortaleza (CE) - O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou a prisão temporária de seu ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como um trabalho contra o Partido dos Trabalhadores na proximidade das eleições municipais. Em entrevista nesta quinta-feira, à Rádio Povo, em Fortaleza (CE), o petista criticou a forma como a Polícia Federal abordou Mantega no Hospital Albert Einstein e disse que a operação poderia se chamar "boca de urna".
"O que me preocupa na operação de hoje, eu não sei qual é o fundamento, é a notícia de que o ex-ministro Guido Mantega foi preso dentro da sala de cirurgia que a mulher dele estava se preparando para fazer", disse Lula, em entrevista dada às 11 horas, depois de Mantega ser levado à Polícia Federal em São Paulo e antes do juiz Sérgio Moro mandar soltar o ex-ministro.
Lula afirmou que Mantega "é um homem que foi ministro da Fazenda, que tem residência fixa, e portanto poderia ser tratado como todo ser humano tem que ser tratado". O ex-presidente da República também destacou que não é de acreditar em delações premiadas feitas por presos e pessoas ameaçadas pela Justiça.
Ao comentar que a investigação que prendeu Mantega se trata de uma ação contra o PT, Lula disse que a operação acontece perto das eleições assim como ocorreu em 2012, quando o partido atravessou um período de pleito municipal em meio ao julgamento do processo do Mensalão. "Está chegando perto das eleições e outra vez eles vêm para cima do PT", falou.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A perseguição a José de Abreu e Tico Santa Cruz na CPI da Lei Rouanet. Por Mauro Donato



Postado em 18 Sep 2016
por : 
José de Abreu
José de Abreu

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM) protocolou um requerimento convocando o ator José de Abreu e o músico Tico Santa Cruz para prestarem depoimentos na CPI da Lei Rouanet.
A notícia causou revolta em José de Abreu que, no entanto, viu como uma boa oportunidade para “desmoralizar esse mito de que a Lei Rouanet é uma espécie de bolsa-família para artistas”. Ele hoje vive na França, mas o deputado Sóstenes  não se faz rogado: “A CPI tem recursos para fazer uma investigação se necessário até na China, vamos convocá-lo sim! Se necessário tenho convicção que até a Polícia Federal vá buscá-lo, não vamos brincar de CPI”.
Segundo o “Estadão”, além de José de Abreu, a CPI da Lei Rouanet quer convocar também o cantor Tico Santa Cruz para explicar um incentivo ao Detonautas. A banda teria arrecadado um milhão de reais para uma turnê.
“Estou à disposição de todos os deputados, senadores, todos os parlamentares que queiram me convidar para a CPI. Tenho visto links que não sei se são fakes ou verdadeiros, mas eu vejo que já circula isso na rede e como não tenho absolutamente nada a dever estou à disposição de todos. Basta que me chamem, na hora que quiserem para esclarecer essa questão. Agora, deixo um aviso àqueles que estão me acusando e dizendo que usei dinheiro da Lei Rouanet: caso fique comprovado, porque obviamente eu não recebi nenhum centavo, que não participei, quero saber se os senhores que estão espalhando esses boatos por aí terão a dignidade e coragem para pedirem desculpas para mim depois. Então estou no aguardo. Detonautas nunca recebeu dinheiro da Lei Rouanet, nosso projeto foi arquivado. Temos tudo documentado, os contratos com o Pronac, tudo”, desabafou o músico em um vídeo na sua página em rede social.
Tico Santa Cruz já havia declarado no início deste ano que o Detonautas teve um projeto aprovado pela Lei Rouanet em 2013, mas que não foi captado, mesmo assim o boato se espalhou e a banda sofreu desgaste em sua imagem.
“Quando você tem 300 pessoas repetindo isso no mesmo lugar – internet – é difícil reverter essa situação. As pessoas acham que eu recebo dinheiro do governo, que eu sou bancado pela Lei, que a Lei Rouanet é um pagamento mensal feito pelo governo. Beira o ridículo”, disse.
Tico Santa Cruz nega, mas mesmo que tivesse se utilizado da Lei Rouanet, qual o problema? A lei não existe, não está aí para incentivar e fomentar a cultura? Por que a lei se tornou um sinônimo de ‘falcatruas petralhas’? Para o cretino de plantão, Lei Rouanet é o modus operandi do Chico Buarque. Nunca é demais lembrar que a Fundação Roberto Marinho ou o Itaú estão entre os 15 maiores captadores desse recurso.
Pelo andar do carruagem, estamos de volta ao macarthismo. A perseguição é evidente. Não é coincidência que os dois artistas tenham sido chamados. São dos mais combativos ao golpe, enfrentam seus opositores sempre que abordados daquele modo ríspido característico da direita raivosa, nunca esconderam suas posições. Segundo Tico, o Detonautas tem sido boicotado desde que ele tornou clara sua posição contra o impeachment da presidente. É o preço por não ser omisso, algo que os os artistas do mainstream, os que circulam pelos palcos das grandes emissoras, os que têm suas músicas inseridas em novelas dos canais que ajudaram no golpe não sabem nem querem saber.
Terminado todo o processo que consolidou o impeachment de Dilma Rousseff, a caça às bruxas parece ter dado início e o deputado Sóstenes Cavalcante (que presidiu a comissão especial do Estatuto da Família, é pastor da Assembléia de Deus, Tesoureiro da Frente Parlamentar Evangélica e ‘parça’ do vanguardista Silas Malafaia) vem com sangue nos olhos. Artistas que se cuidem. O nosso McCarthy está à solta.

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Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.