quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Nunca é tarde pra se encontrar a verdade

"...Lula seu ladrão, hoje mais do que nunca você roubou meu coração..."
Patrícia Lélis
E foi desse jeito que o Lula ,o homem que eu mais difamei me recebeu. Sou ansiosa e não consigo esperar pelas fotos oficiais, e para ser sincera esse post não é sobre fotos bonitas, mas sim sobre palavras sinceras e escritas de coração.
Confesso que quando te vi, senti um frio na barriga. Não sabia como você iria reagir a toda situação. Passou de tudo na minha cabeça. Pensei que você não me receberia bem, ou sequer me receberia. Afinal eu fiz parte dos brasileiros hipócritas que te difamaram.
Mais uma fez, eu estava errada sobre você. Hoje foi a primeira vez que parei para te escutar, que te vi pessoalmente, e ao longo de toda a sua fala fiquei pensando como eu um dia fui contra uma pessoa que ajudou milhões de brasileiros a acessar a educação, que tirou o Brasil do mapa da fome. A hipocrisia cega, e eu fui cega durante anos.
Escutei diversas vezes, de homens machistas que lugar de mulher não é na política, e cheguei a acreditar nisso. E hoje, você, o ex presidente que mais fez pelo Brasil, olhou nos meus olhos e disse “você é forte”. Acredite, eu jamais vou me esquecer desse momento. Jamais serei capaz de esquecer como você me olhou, como me abraçou e principalmente de como me deu forças para continuar.
Eu olhei nos seus olhos e te pedi desculpas. Porém sinto a necessidade de mais uma vez dizer: Me perdoa. Me perdoa por ter ido as ruas e ter sido a favor de um golpe. Me perdoe por compactuar com um governo que todos os dias retira os poucos direitos que resta do trabalhadores. Me perdoa por fazer o Brasil voltar para o mapa da fome. Me perdoe por colocar a nossa floresta Amazônica em jogo. Me perdoa por ter sido tola.
Eu tenho muita, mas muita certeza de que estou do lado certo. Lula seu ladrão, hoje mais do que nunca você roubou meu coração.
Com muito carinho, Patrícia Lélis.
Fotos do querido: Botando Pilha

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

FASCISMO: 5 pontos para entender o conceito

...o fascismo é tido como parte da extrema-direita, principalmente pela sua notável oposição ao socialismo. As experiências fascistas contaram com amplo apoio dos banqueiros e industriais, tanto na Itália quanto na Alemanha.

Benito Mussolini e Adolf Hitler. Foto: History Channel
Fascismo entenda

Do site Politize

O fascismo é um movimento político, econômico e social que se desenvolveu em alguns países europeus no período após a Primeira Guerra Mundial, principalmente naqueles que enfrentavam graves crises econômicas, como a Itália e a Alemanha.
Entre as principais características desse sistema estão a concentração do poder nas mãos de um único líder, o uso da violência e o imperialismo. Mas não é só isso. Confira o que foi o fascismo, como ele ocorreu no mundo e quais as principais dificuldades em relação à sua definição.


O QUE É O FASCISMO?


Diferente de outras correntes ideológicas, o fascismo é um termo de difícil definição, que pode apresentar diversos significados dependendo do enfoque escolhido e das características acentuadas. Assimainda não existe um conceito de fascismo universalmente aceito.
Segundo o filósofo e historiador Norberto Bobbio, o termo fascismo se refere principalmente à sua dimensão histórica, constituída pelo fascismo italiano e posteriormente pelo fascismo alemão.
Apesar da dificuldade em encontrar uma única definição para o fascismo, as características observadas em diversos regimes fascistas possibilitam a elaboração de uma definição geral, que frisa os aspectos mais comuns desse regime. Confira quais são esses aspectos a seguir.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO?


De forma geral, o fascismo é um regime autoritário com concentração total do poder nas mãos do líder do governo. Esse líder deveria ser cultuado e poderia tomar qualquer decisão sem consultar previamente os representantes da sociedade. Além disso, o fascismo defende uma exaltação da coletividade nacional em detrimento das culturas de outros países.
Além de totalitários, os governos fascistas objetivavam expandir seu território através de conflitos internacionais e, para isso, realizavam altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra.
Para garantir a manutenção de seu governo, os líderes fascistas controlavam os meios de comunicação de massa, por onde divulgavam sua ideologia e controlavam todas as informações disseminadas. Qualquer crítica ao governo era aniquilada mediante uso da violência e do terror. Aqueles considerados inimigos do governo eram punidos com prisão ou morte.

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O FASCISMO NA ITÁLIA


Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Itália passava por uma forte instabilidade social, política e econômica. Mesmo integrando o grupo de países vitoriosos na Primeira Guerra, a Itália foi ignorada nos tratados pós-conflito e acabou não conquistando benefícios que compensassem as perdas sofridas durante a guerra. Ao mesmo tempo, a lenta industrialização e as gritantes diferenças socioeconômicas entre o norte e sul do país dificultavam o crescimento econômico do país, o que gerava desemprego e cada vez mais miséria.
Este contexto mobilizou diversos grupos a encontrarem uma solução para o decadente sistema em que se encontrava o país, o que resultou no crescimento dos partidos mais alinhados à esquerda, como os comunistassocialistas e anarquistas.
É no contexto de surgimento desses grupos que surgiu o fascismo, destacando-se como líder Benito Mussolini, que comandou um grupo chamado Fascio de Combate. Posteriormente, esse grupo formaria o Partido Nacional Fascista (PNF).
Em 1922, os fascistas realizaram a Marcha sobre Roma, uma manifestação pedindo que o Rei Vitor Emanuel III transferisse o poder para as mãos do Partido Nacional Fascista. Pressionado, o rei convidou Mussolini para fazer parte do governo.
Inserido na esfera do poder político central, os fascistas puderam iniciar seu projeto autoritário e centralizador. Nas eleições de 1924, depois de uma ampla reforma eleitoral que beneficiava os interesses do PNF, os fascistas conquistaram ⅔ do Congresso, ainda que sob alegações do partido socialista de que as eleições haviam sido fraudadas.
Com os partidários fascistas no poder, começava a ditadura fascista, em que o “duce” Mussolini era o líder da nova política italiana. O poder legislativo foi enfraquecido, os meios de comunicação foram fechados, todos os partidos à exceção do PNF foram colocados na ilegalidade e a pena de morte passou a ser legalizada.
Além disso, o Estado passou a controlar a economia e tanto as organizações trabalhistas, quanto qualquer forma de oposição ao governo central foram enfraquecidas e desorganizadas.
Com a crise de 1929, a prosperidade econômica vivida no início do regime fascista começou a ser ameaçada. Tentando contornar esse cenário, o governo Mussolini decidiu entrar para a corrida imperialista, buscando restaurar os domínios do antigo Império Romano. Após invasões das tropas italianas a regiões da África, começaram as tensões diplomáticas que conduziram a Europa para a Segunda Guerra Mundial, momento em que Mussolini se aproximou do regime nazista alemão.

O FASCISMO NA ALEMANHA

Adolf Hitler em discurso à juventude nazista. Foto: História Digital
fascismo entenda o conceito

Na Alemanha, no período após o fim da Primeira Guerra Mundial, surge um regime autoritário bastante conhecido, que compartilhou diversas características do fascismo. Esse regime é o nazismo, que teve como principal líder Adolf Hitler.
Ao sair derrotada da Primeira Guerra, a Alemanha enfrentou uma profunda crise econômica, sobretudo em função do Tratado de Versalhes, que declarava oficialmente a Alemanha como derrotada na guerra e que impunha sanções ao país, como perda de territórios e proibição de qualquer produção de armas pesadas, além de obrigar a Alemanha a pagar uma indenização aos países vitoriosos.
Esse cenário pós-Primeira Guerra criou nos alemães um sentimento de revanchismo em relação a outros países, o que fortaleceu o extremismo nacionalista no país.
Com o fim da guerra, o regime monárquico alemão chegou ao fim, dando início à República de Weimar. Nesse período, a Alemanha consegue resultados satisfatórios do ponto de vista econômico, principalmente por causa dos investimentos estrangeiros, vindos sobretudo dos Estados Unidos.
Todavia, a crise de 1929 deixa a economia alemã em situação crítica novamente. Nesse momento, o discurso nazista conquista seguidores, prometendo retomar o crescimento do país através de um Estado Forte.
Articulados dentro da República de Weimar e representados pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, os nazistas conquistaram 37% dos votos nas eleições de 1932, ocupando 230 cadeiras no Parlamento.
No ano seguinte, os adeptos ao Partido Nazista pressionavam o presidente Paul Von Hindenburg a conceder mais poderes a Hitler. Com a pressão, Hitler foi indicado a chanceler e posteriormente assumiu o cargo de presidente, além de se auto nomear “o Führer ”. Começava assim o regime nazista na Alemanha.
A ditadura de Hitler teve como principais características a militarização da sociedade alemã, a exaltação do líder e o controle através da intensiva máquina de propaganda, que utilizava os meios de comunicação para disseminar as ideias nazistas.
As características principais do nazismo são apresentadas na obra Mein Kampf, escrita por Hitler durante seu período na prisão. Uma das suas mais conhecidas medidas foi o antissemitismo, marcado pela visão racista e eugenista da superioridade do homem branco germânico, a chamada raça ariana. Essa visão resultou na morte de mais de 6 milhões de pessoas em campos de concentração, a grande maioria formada por judeus.
Outra característica do regime nazista foi a visão expansionista, justificada por uma crença de que o mundo deveria ser dominado pela raça ariana. Com o início da Segunda Guerra Mundial, Hitler tentou invadir diversos territórios.
Em 1941, Hitler tenta invadir a União Soviética. Com o inverno rigoroso, as tropas alemãs foram cercadas e derrotadas. Nesse momento, o governo nazista atinge seu declínio e, em 1945, Hitler é derrotado e seu regime chega ao fim.

AFINAL, O FASCISMO É DE ESQUERDA OU DIREITA?


Já explicamos que ainda não existe uma definição universal sobre o fascismo, e que o termo é entendido sobretudo através da análise de características em comum encontradas nas experiências fascistas ocorridas na história. Por isso, torna-se difícil situar o fascismo dentro do espectro ideológico.
Comumente, o fascismo é tido como parte da extrema-direita, principalmente pela sua notável oposição ao socialismo. As experiências fascistas contaram com amplo apoio dos banqueiros e industriais, tanto na Itália quanto na Alemanha.
Todavia, o fascismo também se opôs ao liberalismo, sobretudo na defesa do Estado forte e dos interesses de massa em detrimento dos interesses individuais. Não sabe o que é liberalismo? Clique aqui!
De acordo com Norberto Bobbio, as divergências entre o fascismo italiano e o alemão aparecem ao se notar que o primeiro apresentou um caráter revolucionário e radical de esquerda, enquanto o segundo foi essencialmente reacionário e radical de direita.

CONCLUSÃO


Embora o fascismo na Itália e na Alemanha sejam as experiências mais conhecidas, as experiências fascistas não se restringiram a elas. Em Portugal, por exemplo, o regime fascista foi comandado por Antônio de Oliveira Salazarentre 1932 e 1968. Já na Espanha, apareceu durante o governo de Francisco Franco, de 1939 a 1976.
A influência dos regimes fascistas chegou até mesmo ao Brasil. Logo após a Revolução de 1930 surge o integralismo, que influenciado pelo fascismo italiano combatia os defensores do pensamento de esquerda. Sua principal liderança foi Plínio Salgado.
Ainda que tenha entrado em crise após a Segunda Guerra Mundial, o fascismo continua a ganhar força em contextos de crise, seja ela econômica, política ou social. Alguns aspectos da ideologia fascista aparecem até hoje em grupos e partidos políticos, como os na Europa que defendem plataformas políticas baseadas na aversão a estrangeiros.
E você, acha que o fascismo existe no cenário brasileiro? Deixe a sua opinião.
Fontes:
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. São Paulo: Editora UnB. 2004.


Isabela Souza

Estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e assessora de conteúdo do Politize!.


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Carlos Maia
Secretario de Agitação e Propaganda
do Partido Comunista do Brasil/ Curitiba-Pr



‘IstoÉ’ deve morrer. Pelo bem do jornalismo

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Entre outras barbaridades, o pseudojornalista rosna: “Pelo bem do país, Lula deve morrer. Eis uma verdade incontestável. Digo, se Luiz Inácio ainda é encarado por boa parte da sociedade como o prócer a ser seguido, se continua sendo capaz de liderar pesquisas e inspirar militantes Brasil afora, então Lula precisa morrer”.
Por Altamiro Borges

A revista IstoÉ – também conhecida nos meios jornalísticos como “QuantoÉ” devido às práticas mercenárias dos seus donos – perdeu qualquer compostura e agora decidiu incitar abertamente o crime. Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, ela foi uma das mais histéricas com suas capas terroristas e suas “reporcagens” babando ódio. Após o assalto ao poder pela quadrilha de Michel Temer, ela virou um veículo chapa-branca, bajulando o usurpador – o que lhe rendeu um aumento de mais de 1.300% nas verbas publicitárias. Concretizado o golpe dos corruptos, ela hoje concentra a sua artilharia contra o ex-presidente Lula, temendo o seu retorno ao governo e o fim das maracutaias que tentam salvar a falida e decrépita revista da extinção.

Na edição desta semana, o colunista Mario Vitor Rodrigues, que mais se parece com um jagunço, publicou o texto intitulado “Lula deve morrer”. Uma provocação deste tipo, que atenta abertamente contra a vida e a democracia, só poderia ser obrada e publicada com o consentimento expresso dos donos da “QuantoÉ”. O artigo com seu título homicida não sairia sem o aval dos chefões que bancam o salário do jovem puxa-saco. Entre outras barbaridades, o pseudojornalista rosna: “Pelo bem do país, Lula deve morrer. Eis uma verdade incontestável. Digo, se Luiz Inácio ainda é encarado por boa parte da sociedade como o prócer a ser seguido, se continua sendo capaz de liderar pesquisas e inspirar militantes Brasil afora, então Lula precisa morrer”.

Em outro trecho, Mario Vitor Rodrigues – guarde bem o nome do criminoso – ainda afirma que o ex-presidente “não passa de um arrivista que levou a vida esgueirando-se dos desafios para pinçar oportunidades, o mito, para alcançar seus objetivos, ainda é capaz de sapatear em cima de qualquer um. Até mesmo a memória da falecida esposa”. Após estes e outros absurdos, ele até tenta relativizar seu desejo macabro, afirmando que Lula deve “sucumbir politicamente”. Mas ele teme as urnas. Tanto que deposita as suas esperanças na midiática Operação Lava-Jato, sonhando com a impugnação da candidatura petista. O texto é repugnante, uma típica peça fascistoide. Mas o título poderia servir à própria revista. “IstoÉ deve morrer. Ela faz muito mal ao jornalismo!”.

Diante de mais esta barbaridade, a executiva nacional do PT divulgou neste domingo (12) uma nota contundente. Vale conferir e cobrar as devidas providências jurídicas:

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Revista incita o crime
A revista IstoÉ ultrapassou todos os limites da venalidade e do jornalismo marrom que pratica, ao publicar, esta semana, artigo intitulado “Lula deve morrer”. O conteúdo do artigo é mais do mesmo lixo propagandístico contra o ex-presidente Lula – calunioso, mentiroso e difamatório – que esta revista habitualmente publica. O título, porém, é tipicamente uma incitação ao crime, conforme previsto no artigo 286 do Código Penal Brasileiro. A Justiça será acionada para medidas cabíveis contra o medíocre autor do artigo e contra a revista que lhe deu guarida no ato criminoso. Este episódio demonstra até que ponto setores da direita e das elites estão dispostos a chegar para impedir o retorno de Lula à presidência da República pelo voto do povo brasileiro.

Direção Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores