sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Jovem gay submetido a sessão de ‘cura’ em Igreja foi eletrocutado, queimado e perfurado



Do Blog Pragmatismo político

Após meses de tortura, jovem considerou o suicídio, subindo no telhado de casa. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

samuel brinton igreja tortura homofobiaMãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.
Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo. Ele não fazia ideia de que não devia se sentir atraído por outros meninos.
O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de gays, lésbicas e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.
  • EEm seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.
No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.
A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.
Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”
Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.
“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.

www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  carlos maia

O contra-ataque dos igrejeiros


 Do portal vermelho

Carlos Pompe *

 



Religiosos temem perder suas ovelhas
 “Difícil encontrar espaço na sociedade laica, num país laico, para ser ateu ou agnóstico”. O desabafo, feito por Cláudia Rodrigues, em seu blog, reflete uma realidade que está longe de ser modificada. Pelo contrário, com os ateus “saindo do armário” e buscando apresentar suas posições abertamente, líderes e adeptos religiosos invadem ainda mais os espaços institucionais e os meios de comunicação para propagar suas seitas.

O professor doutor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-consultor-geral da República, Ronaldo Rebello de Britto Poletti, escreveu uma série de artigos defendendo o Acordo Brasil-Santa Sé, que está tendo sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal. Em estilo tronítuo ele desqualifica os autores da ação judicial no STF: “Ateus, agnósticos, materialistas, ideólogos (não se sabe bem do quê), anticristãos, adversários de todas as religiões, no fundo censores, avessos às tradições brasileiras, como às do Ocidente Cultural, esses falsos intelectuais têm se agitado para (...) disseminar a ideia da antirreligião”. Ufa! Será que é esse conteúdo que ele ministra aos alunos na UnB?

Já o bispo Robinson Cavalcanti, da Diocese Anglicana do Recife, vê “uma ameaça à liberdade religiosa no espaço euro-ocidental”. Ele acredita que “o secularismo vem agindo com força no aparelho do Estado brasileiro, nos três poderes e em todos os níveis, além da academia, das artes e dos meios de comunicação” (deus te ouça, pensei eu). Ele faz um chamamento – “Os protestantes devem se preparar para dar uma resposta à altura a essa questão”–, para depois abastardar o tema dizendo que “não se pode permitir que se promova a implosão do Cristo Redentor ou que mudem os nomes dos estados do Espírito Santo e de São Paulo. Se os ateus quiserem trabalhar na Sexta-Feira da Paixão, peçam a chave da empresa aos seus chefes e façam hora extra”. Arre, só faltou chamar os comunistas de pedófilos (comem as criancinhas) e condenar ao Inferno os que não rezam pela sua cartilha...

Já o pastor e deputado federal João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, é um dos que lidera a reação aos projetos de lei que criminalizam a homofobia, a descriminalização do aborto e criam o Plano Nacional dos Direitos Humanos. Propositadamente confundindo a laicidade do Estado com a perseguição religiosa ou proibição dos vários cultos, ele vocifera: “O Estado laico é aquele que protege a expressão de todas as religiões, e nenhuma em particular”, e logo em seguida puxa a sardinha para o lado de sua comunidade: “o Estado é laico, mas a sociedade, cristã”. Arrepiem-se daqui, ubandistas, budistas, judeus, islâmicos e crentes de todos os outros sistemas.

Os interessados em ler o belo texto de Cláudia Ribeiro a respeito da busca de uma escola laica para a filha, acesse aqui: http://sul21.com.br/jornal/2011/07/ateus-e-agnosticos-esses-seres-esquisitos/ 

Enfrentemos os demônios também no twitter: @Carlopo



* Jornalista e curioso do mundo




www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  Carlos Maia

Reprimidos? Pesquisa indica que homofóbicos sentem excitação por homossexuais


Do blog Pragmatismo Político


Em pesquisa realizada, maioria dos homofóbicos sentiram-se excitados quando confrontados com cenas homossexuais. O mesmo não ocorreu com os não-homofóbicos
Reação do deputado Jair Bolsonaro quandou soube da 
divulgação da pesquisa?
Desde o fim do ano passado, em São Paulo, assistimos a uma série de ataques brutais contra homossexuais ou homens que seriam homossexuais aos olhos de seus agressores.
No fim de 2010, por decreto da Presidência da República, foi estabelecida a finalidade do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (parte da Secretaria de Direitos Humanos).
Mais recentemente, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar. Não me surpreende que umaexplosão de homofobia aconteça logo agora, pois, em geral, o ódio discriminatório aumenta de maneira diretamente proporcional aos avanços da tolerância. 
Funciona assim: quanto mais sou forçado a aceitar o outro como igual a mim, tanto mais, num âmago que mal reprimo, eu o odeio e quero acabar com ele. Mas por que eu preferiria que o outro se mantivesse diferente de mim? Por que não quero reconhecê-lo como igual? O termo de homofobia, inventado no fim dos 1960, designa, mais que um preconceito, uma reação emocional à presença de homossexuais (ou presumidos homossexuais), num leque que vai do desconforto à ansiedade, ao medo e, por fim, à raiva e à agressão.
Numa entrevista na “Trip” de outubro (http://migre.me/6563w), apresentei a explicação clássica da homofobia do ponto de vista da psicanálise: “Quando as minhas reações são excessivas, deslocadas e difíceis de serem justificadas é porque emanam de um conflito interno. Por que afinal me incomodaria meu vizinho ser homossexual e beijar outro homem na boca? De forma simples, o que acontece é: ‘Estou com dificuldades de conter a minha própria homossexualidade, então acho mais fácil tentar reprimir a homossexualidade dos outros, ou seja, condená-la, persegui-la e reprimi-la, se possível até fisicamente, porque isso me ajuda a conter a minha’”.
Exemplo: se eu sinto (e não quero sentir) atração por um colega de classe do mesmo sexo, o jeito, para me convencer que não sinto atração alguma, é chamar esse colega de veado, juntar um grupo que, como eu, odeie homossexuais e esperar o colega na saída da escola para enchê-lo de porradas.
Um amigo me perguntou se essa interpretação da homofobia não era sobretudo uma forma de vingança: você gosta de agredir homossexuais pelas ruas da cidade? Olhe o que isso significa: você mesmo é homossexual. Gostou? O amigo continuou: “Isso não é bonito demais para ser verdade?”.
Pois bem, anos atrás, pesquisadores da Universidade da Georgia selecionaram 64 homens que (na escala Kinsey) se apresentavam como sendo exclusivamente heterossexuais. Todos foram testados por uma entrevista (clássica, o IHP) que estabelece o índice de homofobia, de 0 a 100. Com isso, foram compostos dois grupos: os não homofóbicos (IHP de 0 a 50) e os homofóbicos (IHP de 50 a 100).
Nota: chama-se pletismógrafo um instrumento com o qual se registram as modificações de tamanho de uma parte do corpo. Pois bem, todos vestiram um pletismógrafo peniano, graças ao qual qualquer ereção, até incipiente e mínima, seria medida e registrada. Depois disso, todos os 64 foram expostos a vídeos pornográficos de quatro minutos mostrando atividade sexual consensual entre adultos heterossexuais, homossexuais masculinos e homossexuais femininos.
À diferença do que aconteceu com o grupo de controle (ou seja, com os não homofóbicos), a maioria dos homofóbicos teve tumescência e ereção significativas diante dos vídeos de sexo entre homossexuais masculinos. Confirmando a interpretação da psicologia dinâmica: indivíduos homofóbicos demonstram excitação sexual diante de estímulos homossexuais.
Existe a possibilidade de que a excitação manifestada pelos homofóbicos seja efeito, por exemplo, de sua vontade de quebrar a cabeça dos protagonistas dos vídeos -existe, mas é remota (porque os 64 indivíduos da amostra passaram todos por um questionário que mede a agressividade, e ninguém se mostrou especialmente agressivo). 
Para quem quiser conferir, a pesquisa, de Henry E. Adams e outros, foi publicada no “Journal of Abnormal Psychology” (1996, vol. 105, n.3), com o título “Is Homophobia Associated with Homosexual Arousal?” (a homofobia é associada à excitação homossexual?) e é acessível na internet: http://migre.me/656Z4.


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Porque tanta reclamação contra o PIG(Partido da Imprensa Golpista) e nenhuma ação concreta??






A Imprensa é livre mas não isenta e arbitraria impunemente! Existem leis contra suas mentiras e invenções! As Emissoras de Rádio e TV são concessões publicas, não teem donos. Tem concessionários, obrigados A CUMPRIR AS LEIS! Mas esta imprensa e as emissoras de TV e Rádios brasileiras estão nacionalmente nas mãos de quatro ou cinco famílias e nos Estados a mesma forma de dominação. Queremos enquadra-las? Então vamos Lá!

Que paguem seus enormes( e impagáveis) débitos com o INSS para começar. Depois, os empréstimos que o BNDES e outros bancos publicos lhe concederam, para financiar suas expansões e aquisições e ampliação de TVs a Cabo e Internet e que são “rolados” “ad eternum” e nunca pagos. Se isto não bastar, para coloca-las de joelhos e cumprir as leis e os bons costumes, vamos radicalizar um pouco. Suspenda-se todo e qualquer anuncio do governo e suas Estatais e Bancos públicos nestas emissoras e jornais que se dizem tão “independentes e livres”.

Por fim e em ultimo caso, cassem-lhes as concessões. Motivos não faltam! Eles violam as leis diariamente e mentem descaradamente, são imparciais e assacam contra a moral e os direitos dos cidadãos, o governo livremente eleito e autoridades publicas a todo instante! É SIMPLES ASSIM MESMO! Não viram o que o presidente Chaves fez na Venezuela?

Só ficar reclamando com a vizinha não dá! Temos que agir já! “È o ovo da serpente” que precisa ser esmagado enquanto é tempo!!

Vejam mais assuntos importantes no Blog do Luis Aparecido  http://luizap.blogspot.com/
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Michel Chossudovsky: EUA são piores do que a inquisição espanhola



Do Portal vermelho


Presidente e diretor do Centro de Pesquisa em Globalização (Centre for Research on Globalization), Michel Chossudovsky conversou com o ODiário.Info sobre a discussão de uma possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”. 

Por Sara Sanz Pinto* 



Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão construindo em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.

ODiário.Info: Diz no seu livro que a guerra com o Irã já começou e que os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar. Acredita que os objetivos políticos e geoestratégicos de Washington podem levar-nos a uma guerra nuclear com consequências para toda a humanidade?
Michel Chossudovsky: Não quero fazer previsões e ir além do que aconteceu. Tudo o que posso dizer, e tenho vindo a dizê-lo de forma repetida, é que a preparação para a guerra está a um nível muito elevado. Se será levada a cabo ou não é outro patamar, e ainda não o podemos afirmar. Esperemos que não. Mas temos de considerar seriamente o fato de que este destacamento de tropas é o maior da história mundial. Estamos assistindo o envio de forças navais, homens, sistemas de armamento de ponta, controlados através do comando estratégico norte-americano em Omaha, Nebrasca, e que envolve uma coordenação entre EUA, Otan e forças israelitas, além de outros aliados no golfo Pérsico (Arábia Saudita e estados do Golfo).
Estas forças estão a postos. Isto não significa necessariamente que vamos entrar num cenário de terceira guerra mundial, mas os planos militares no Pentágono, nas bases da Otan, em Bruxelas e em Israel, estão a ser feitos. E temos de levá-los muito a sério. Tudo pode acontecer, estamos numa encruzilhada muito perigosa e infelizmente a opinião pública está mal informada. Dão espaço a Hollywood, aos crimes e a todo o tipo de acontecimentos banais, mas, no que toca a este destacamento militar que poderá levar-nos a uma terceira guerra mundial, ninguém diz nada. Isso é um dos problemas, porque a opinião pública é muito importante para evitar esta guerra. 
E isso não está a acontecer, as pessoas não estão se organizando para se oporem à guerra. Isto não é uma questão política, é um problema muito maior, e tenho de dizer que os meios de comunicação ocidentais estão envolvidos em atos de camuflagem absolutamente criminosos. Só o fato de alinharem com a agenda militar, como estão a fazer na Síria, onde sabemos que os rebeldes são apoiados pela Otan, na Arábia Saudita e em Israel, e como fizeram na Líbia, é chocante do meu ponto de vista, porque as mentiras que se criam servem para justificar uma intervenção humanitária. Em vez de uma guerra nuclear, não podemos assistir a um cenário semelhante à Guerra Fria, com os EUA, a União Europeia e Israel de um lado e a China, a Rússia e o Irã do outro?
Esse cenário já é visível. A Otan e os EUA militarizaram a sua fronteira com a Rússia e a Europa de Leste, com os chamados escudos de defesa antimíssil – todos esses mísseis estão apontados a cidades russas. Obama sublinhou em declarações recentes que a China é uma ameaça no Pacífico – uma ameaça a quê? A China é um país que nunca saiu das suas fronteiras em 2 mil anos. E eu sei, porque investigo este tema há muito tempo, que está sendo construída toda uma fortaleza militar em volta da China, no mar, na península da Coreia, e o país está cercado, pelo menos na sua fronteira a sul. Por isso a China não é a ameaça. Os EUA são a ameaça à segurança da China. E estamos numa situação de Guerra Fria. Devo mencionar, porque é importante para a UE, que, no limite, os EUA, no que toca à sua postura financeira, bancária, militar e petrolífera, também estão a ameaçar a UE. Estão por trás da destabilização do sistema bancário europeu.

ODiário.Info: E a colocação de mais tropas em torno da China vai trazer mais tensão à região.
MC: Quanto a isso não tenho dúvidas, porque os EUA estão aumentando a sua presença militar no Pacífico, no oceano Índico e estão tentando ter o apoio das Filipinas e de outros países no Sudeste Asiático, como o Japão, a Coreia, Singapura, a Malásia (que durante muitos anos esteve reticente a juntar-se a esta aliança). Portanto, Washington está formando uma extensão da Otan na região da Ásia-Pacífico, direcionada contra a China. Não há dúvidas quanto a isto. E não se vence uma guerra contra a China. É um país com uma população de 1,4 bilhões de pessoas, com um número significativo de forças, tanto convencionais como estratégicas. Por isso, com este confronto entre a Otan e os EUA, de um lado, e a China, do outro, estamos num cenário de terceira guerra mundial. E toda a gente vai perder esta guerra. Qualquer pessoa com um entendimento mínimo de planejamento militar sabe que este tipo de confronto entre superpotências – incluindo o Irã, que é uma potência regional no Médio Oriente, com uma população de 80 milhões de pessoas – poderá levar-nos a uma guerra nuclear. E digo isto porque os EUA e os seus aliados implementaram as chamadas armas nucleares tácticas – mudaram o nome das bombas e dizem que são inofensivas para os civis, o que é uma grande mentira.

ODiário.Info: Mentira porquê?
MC: Está escrito em todos os documentos que a B61-11 [arma nuclear convencional] não faz mal às pessoas e planeiam usá-la. Tenho examinado estes planos de guerra nos últimos oito anos, e posso garantir que estão prontos a ser usados e podem ser acionados sem uma ordem do presidente dos EUA. Olhe para o que eles designam “Nuclear Posture Review” de 2001, um relatório fulcral que integra as armas nucleares no arsenal convencional, sublinhando a distinção entre os diferentes tipos de armas e apresentando a noção daquilo que chamam “caixa de ferramentas”. E a caixa de ferramentas é uma coleção de armas variadas, que o comandante na região ou no terreno pode escolher, onde estão estas B61-11, que são consideradas armas convencionais. Se quiser posso fazer uma analogia, é a mesma coisa que dizer que fumar é bom para a saúde. As armas nucleares não são boas para a saúde, mudaram o rótulo e chamaram–lhes bombas humanitárias, mas têm uma capacidade destruidora seis vezes superior à de Hiroxima.

ODiário.Info:
 Mas a maior parte das pessoas não parece consciente da gravidade do cenário…
MC: A ironia é que a terceira guerra mundial pode começar e ninguém estará sequer a par, porque não vai estar nas primeiras páginas. Na verdade, a guerra já começou no Irã. Têm forças especiais no terreno, instigaram todo este tipo de mecanismos para desestabilizar a economia iraniana através do congelamento de bens. Há uma guerra da moeda em curso – isto faz parte da agenda militar. Desestabilizando-se a moeda de um país desestabiliza-se a sua economia, bloqueiam-se as exportações de petróleo, e isto antecede a implementação de uma agenda militar. Se eles puderem evitar uma aventura militar contra o Irã e ocupar o país através de outros meios, fá-lo-ão. É isso que estão a tentar neste momento. Querem a mudança de regime, o colapso das petrolíferas, apropriar-se dos recursos do país, e têm capacidade para fazer isto tudo sem uma intervenção militar, embora alguma possa vir a ser necessária. Mas o Irã é considerado uma das maiores potências militares da região e basta olharmos para as análises da sua força aérea, a sua capacidade em mísseis, as suas forças convencionais que ultrapassam um milhão de homens (entre ativo e reserva), o que permite que de um dia para o outro consiga mobilizar cerca de metade, ou até mais. Tendo em conta estes números, os EUA e os seus aliados não conseguem vencer uma guerra convencional contra o Irã, daí a razão pela qual estão a tentar fazer a guerra com outros meios, e um desses meios é o pretexto das armas nucleares.

ODiário.Info: Acha que o Ocidente pode lançar um ataque preventivo contra o Irão mesmo sem provas?
MC: Claro que sim! Olhe para a história dos pretextos para lançar guerras. Olhe para trás, para todas as guerras que os EUA começaram, a partir do século XIX. O que fazem sistematicamente é criar aquilo que chamamos incidente provocado para começar a guerra. Um incidente que lhes permite justificar o início de um conflito por motivos humanitários. Isto é muito óbvio. Em Pearl Harbor, por exemplo, sabe-se que foi uma provocação, porque os EUA sabiam que iam ser atacados e deixaram que tal acontecesse. O mesmo se passou com o incidente no golfo de Tonkin, que levou à guerra do Vietnã. E agora são vários os pretextos que emergem contra o Irã: as alegadas armas nucleares são um, outro é o alegado papel nos atentados 11 de Setembro, pois desde o primeiro dia que acusam o país de apoiar os ataques, a afirmação mais absurda que podem fazer, pois não existem quaisquer provas. Mas os media agarram nestas coisas e dizem “sim, claro”.

ODiário.Info: Pode explicar às pessoas de uma forma simples a relação entre guerra contra o terrorismo e batalha pelo petróleo?

MC: A guerra contra o terrorismo é uma farsa, é uma forma de demonizar os muçulmanos e é também a criação, através de operações em segredo dos serviços secretos, de brigadas islâmicas, controladas pelos EUA. Sabemos disso! Estas forças, ligadas à Al-Qaeda, são uma criação da CIA de 1979. Por isso a guerra contra o terrorismo é apenas um pretexto e uma justificação para lançar uma guerra de conquista. É uma tentativa de convencer as pessoas de que os muçulmanos são uma ameaça e de que estão a protegê-las e para isso têm de invadir países perigosos, como o Irã, o Iraque, a Síria e a Coreia do Norte, que perdeu 25% da sua população durante a Guerra da Coreia, mas, no entanto, continua a ser tida como uma ameaça para Washington. É absurdo! Os americanos são um pouco como a inquisição espanhola. Aliás, piores! O que mais me choca é que os EUA conseguem virar a realidade ao contrário, sabendo que são mentiras e mesmo assim acreditando nelas. A guerra contra o terrorismo é uma mentira enorme, mas todas as pessoas acreditam e o mesmo se passava com a inquisição espanhola – ninguém a questionava. As pessoas conformam-se com consensos e quem assume a posição de que isto não passa de um conjunto de mentiras é considerado alguém em quem não se pode confiar e provavelmente perderá o emprego. Por isso esta guerra é contra a verdade, muito mais séria que a agenda militar. Contra a consciência das pessoas – parece que ninguém está autorizado a pensar. E depois vêm dizer-nos “Ah, mas as armas nucleares são seguras para os civis”. E as pessoas acreditam.

ODiário.Info: Será Israel capaz de atacar Irã sem o apoio dos EUA?
MC: Não. Eles podem enviar as suas forças, por exemplo para o Líbano, mas o seu sistema está integrado no dos EUA e, como o Irã tem mísseis, têm de estar coordenados com Washington. É uma impossibilidade em termos militares. Em 2008, o sistema de defesa aérea de Israel foi integrado no dos EUA. Estamos a falar de estruturas de comando integradas. Quer dizer, Israel pode lançar uma pequena guerra contra o Hezbollah ou até contra a Síria, mas contra o Irã terá de ser com a intervenção do Pentágono. Embora tendo uma fatia significativa de militares, Israel tem uma população de 7 milhões de pessoas e não tem capacidade para lançar uma grande ofensiva contra o Irã.

*Por Sara Sanz Pinto é jornalista.

Fonte: ODiário.info



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http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=175946&id_secao=9

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Morador de rua é impedido de jantar em restaurante chique



Do Portal vermelho


O programa Conexão Repórter, do SBT, fez uma reserva num restaurante chique de São Paulo. Em seguida, vestiu um produtor como morador de rua e o enviou para o restaurante com o dinheiro necessário para jantar. O suposto morador de rua foi impedido de entrar no local. A triste cena nos lembra que o preconceito não se trata apenas de dinheiro.



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Comunistas e o samba,: Leci Brandão: As alegrias do Carnaval



 Do portal Vermelho

O Carnaval sempre fez parte da minha vida e me deu grandes alegrias. Mas o de 2012 ficará especialmente marcado em minha memória por dois grandes motivos. Primeiro porque minha vida será tema de enredo da escola de samba Acadêmicos do Tatuapé, do Grupo de Acesso de São Paulo. Segundo foi o convite que recebi para desfilar na Vai-Vai, que neste ano fará bela homenagem às mulheres com o enredo “Mulheres que brilham: a força feminina no progresso social e cultural do país”.

Por Leci Brandão*


Ter sua história de vida retratada em um desfile de escola de samba é, em minha opinião, uma das maiores honrarias que uma pessoa pode receber, pois as escolas de samba, apesar das transformações, ainda são espaços de expressão da cultura feita pelo povo. Não bastasse isso, o convite feito a mim pelo presidente Roberto Munhoz, pelo diretor de Carnaval Erivelto Coelho e pelo carnavalesco Mauro Xuxa me encheu de orgulho, pois o desfile deste ano marca o aniversário de 60 anos de fundação da Acadêmicos do Tatuapé.

Igualmente honrada fiquei com o convite feito pela Vai-Vai. Uma das mais tradicionais de São Paulo, a escola vai novamente falar sobre superação, força e garra. Depois da homenagem ao talentosíssimo maestro João Carlos Martins, a escola elegeu a força feminina como tema de seu Carnaval deste ano. A escolha não poderia ter sido mais oportuna, pois vivemos um momento em que as mulheres estão ocupando seu merecido espaço na sociedade. O maior exemplo disso foi a eleição de nossa presidenta Dilma Rousseff.

Eu terei a honra de desfilar ao lado de Maria da Penha, mulher destemida, que é um exemplo de perseverança e superação. Também terei a alegria de dividir a passarela com Dona Guga, do Morro da Casa Verde, que vai simbolizar Tia Ciata e as grandes dirigentes dos diversos Carnavais feitos em todo o Brasil.

Leia também:
Mas o que realmente enche minha alma de alegria é ver uma grande escola como a Vai-Vai homenagear as milhões de mulheres brasileiras que _ como dizia o saudoso Gonzaguinha em uma de suas músicas, “seguram a batida da vida o ano inteiro”.

Mais uma vez o Carnaval e os desfiles das escolas de samba mostram que podem ser veículos de ideias transformadoras, de beleza, de poesia e uma forma de reconhecer a história de vida de gente que faz a diferença.

Bom Carnaval!

* cantora, compositora e deputada estadual pelo PCdoB em São Paulo



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Chávez diz que vai "varrer candidato da burguesia" nas urnas



Do Portal Vermelho


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comentou pela primeira vez a escolha do governador de Miranda, Henrique Capriles, para enfrentá-lo nas urnas na eleição marcada para o dia 7 de outubro. De acordo com o presidente, Capriles tenta esconder sua ideologia, enquanto a oposição tenta se disfarçar de Chávez para conquistar o eleitorado. Confiante, disse que "varrerá" o opositor nas urnas.


Em sua primeira aparição pública desde a vitória de Capriles nas eleições primárias da oposição, Chávez disse que seu governo é a garantia de paz e estabilidade no país.

"Agora a burguesia tem seu candidato. É o candidato antipatriota, do capitalismo, é o candidato dos ianques e vamos varrer essa burguesia", disse, durante sessão da Assembleia Nacional em Bolívar, no sudeste do país.

Sem mencionar diretamente o nome de Capriles, - que se define como progressista, embora integre uma coalizão que também reúne conservadores - Chávez disse que a proposta dos opositores de unificação do país é falsa. Capriles tem usado a frase "somos todos venezuelanos" como mote da campanha.

Chávez diz que Capriles tenta imitá-lo ao prometer manter e ampliar programas sociais do governo."A burguesia quer parecer com Chávez? Aproveita o Carnaval e se disfarça de chavito (boneco do presidente)", afirmou o presidente.

O presidente minimizou o comparecimento de 3 milhões de pessoas nas primárias da oposição, um patamar acima do esperado pela Mesa de Unidade Democrática (MUD, a coalizão de partidos opositores). Para o presidente, o resultado não é surpreendente e justificou lembrando as 4 milhões de pessoas que participaram de um referendo contra ele em 2004.

De acordo com ele, daria na mesma competir com Capriles ou com uma capivara nas eleições presidenciais de 7 de outubro. "Dá no mesmo quem teria ganhado ou quem ganhou as chamadas primárias da oposição, se me colocam a este ou a outro, a uma capivara, a um burro ou a um ornitorrinco", provocou o mandatário em entrevista à televisão estatal.

De acordo com os prognósticos do presidente, a oposição obterá entre 5 milhões e 6 milhões de votos e o governo, de 8 milhões a 9 milhões de eleitores.

Com agências

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http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=175860&id_secao=7

Coreia do Norte recorda 70º aniversário de Kim Jong-il




Coreia do Norte 70º aniversário
Norte-coreanos deixam flores sob estátua de bronze dos ex-líderes Kim Jong-il e seu pai e considerado o fundador do país, Kim Il-sung


A COREIA DO NORTE CELEBRA NESTA QUINTA-FEIRA (16) O 70º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DO FALECIDO DIRIGENTE KIM JONG-IL. COM A VOZ EMOCIONADA, UM APRESENTADOR ANUNCIOU IMAGENS DO EX-DIRIGENTE PEREGRINANDO EM VILAREJOS, FAZENDAS E FÁBRICAS.


"O general (Kim) era muito ocupado, mas teve tempo para visitar a casa de minha filha e ouvir as queixas desta camponesa idosa", disse uma mulher à emissora. "Nenhum outro dirigente do mundo pode ser comparado ao general Kim", completou.

A KCNA detalhou que o finado líder "realizou contribuições imortais à paz e à estabilidade globais", e levou o país a fabricar e lançar satélites artificiais. Na quarta-feira (15), Kim Jong-il foi promovido a generalíssimo, uma patente que até agora era exclusiva de seu pai, Kim Il-sung, fundador e "presidente eterno" da Coreia comunista.

Informações das agências




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http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=175859&id_secao=9

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Termina greve de motoristas de Curitiba que conquistam 10,5%



Do Portal Vermelho

Os condutores do transporte público de Curitiba conquistaram um reajuste salarial de 10,5%. A categoria encerrou a greve, iniciada na madrugada de terça-feira (14), no final da tarde. O índice foi proposto em  audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e aprovado em votação, durante assembleia por volta das 15h.


fim da greve de ônibus
fim da greve de ônibus
Também houve aumento no vale-alimentação, de R$ 105 para R$ 200, além de um abono único de R$ 300 que deve ser pago em 5 junho. Os trabalhadores se reuniram na Praça Rui Babosa por volta das 14h para aprovar o reajuste proposto pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Setransp).

Os cerca de dois mil ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT) voltaram a circular pouco a pouco no final da tarde. A previsão do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc ) é de que o transporte coletivo volte ao normal apenas durante a madrugada desta quinta-feira (16).

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Frei Betto:O novo fetiche do capitalismo


do Blog do Miro

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

A modernidade, período que se estendeu pelos últimos cinco séculos, está em crise. Vivemos, hoje, não uma época de mudanças, mas uma mudança de época. No milênio que começa emerge algo imprecisamente chamado de pós-modernidade, que se insinua bem diferente de tudo o que nos antecedeu, imprimindo novo paradigma.
Na Idade Média, a cultura girava em torno da figura divina, na ideia de Deus. Na modernidade, centra-se no ser humano, na razão e em suas duas filhas diletas: a ciência e a tecnologia.

Um dos símbolos que melhor expressa esta passagem é a pintura de Michelangelo –A criação de Adão- no teto da Capela Sistina: Deus Pai, de barba longa, todo encoberto de mantos, representa o teocentrismo da época perante o homem desnudo, fortemente atraído para a Terra. O homem estende o dedo para não perder o contato com o transcendente, com o divino. A desnudez de Adão traduz o advento do antropocentrismo e a revolução que a modernidade representou em nossa cultura.

Episódio característico da modernidade ocorreu em 1682, quando mister Halley, baseado exclusivamente em cálculos matemáticos - pois não dispunha de instrumentos óticos -, previu que um cometa voltaria a aparecer nos céus de Londres dentro de 76 anos. Na ocasião, muitos o consideraram louco. Como, fechado em seu escritório, baseado em cálculos feitos no papel, poderia prever o movimento dos astros no céu? Quem, senão Deus, domina a abóbada celestial?”.

Mister Halley morreu em 1742, antes de se completarem os 76 anos previstos. Em 1758, o cometa, que hoje leva o seu nome, voltou a iluminar os céus de Londres. Era a glória da razão!

"Se é assim,” disseram, "se a razão é capaz de prever os movimentos dos astros como demonstraram Copérnico e Galileu -e depois Newton, um dos pilares da nossa cultura-, então ela haverá de resolver todos os dramas humanos! Porá fim ao sofrimento, à dor, à fome, à peste. Criará um mundo de luzes, progresso e felicidade!”.

Cinco séculos depois, o saldo não é dos mais positivos. Muito pelo contrário. Os dados são da FAO: somos 7 bilhões de pessoas no planeta, das quais metade vive abaixo da faixa da pobreza, e 852 milhões sobrevivem com fome crônica.

Há quem afirme que o problema da fome é causado pelo excesso de bocas. Em função disso, propõe o controle da natalidade. Oponho-me ao controle, e sou favorável ao planejamento familiar. O primeiro é compulsório, o segundo respeita a liberdade do casal. E não aceito o argumento de que há bocas em demasia. Nem falta de alimentos. Segundo a FAO, o mundo produz o suficiente para alimentar 11 bilhões de bocas. O que há é falta de justiça, de partilha, e excessiva concentração da riqueza.

Por atravessarmos um período de muita insegurança, as pessoas buscam respostas fora do razoável. Observe-se, por exemplo, o fenômeno do esoterismo: nunca Deus esteve tão em voga como agora. Suscita paixões e fundamentalismos, a favor ou contra.

A crise da modernidade culmina no momento em que o sistema capitalista alcança a sua suprema hegemonia com o fim do socialismo, e adquire um novo caráter, chamado de neoliberal.

Quais as chaves de leitura dessa mudança do liberalis­mo para o neoliberalismo? Sob o liberalismo, falava-se muito em desenvolvimento. Na década de 1960, surgiu a teoria do desenvolvimento, que incluía também a noção de subdesenvolvimento; criou-se a Aliança para o Progresso, destinada a "desenvolver” a América Latina.

A palavra ‘desenvolvimento’ tem certo componente ético, porque ao menos se imagina que todos devem ser beneficiados. Hoje, o termo é ‘modernização’, que não tem conteúdo humano, mas sim forte conotação tecnológica. Modernizar é equipar-se tecnologicamente, competir, lograr que a minha empresa, a minha cidade, o meu país, aproximem-se do paradigma primeiro-mundista, ainda que isso signifique sacrifício para milhões de pessoas.

O Mercado é o novo fetiche religioso da sociedade em que vivemos. Outrora, pela manhã nossos avós consultavam a Bíblia. Nossos pais, o serviço de meteorologia. Hoje, consultam-se os índices do Mercado...

Diante de uma catástrofe, de um acontecimento inesperado, dizem os comentaristas econômicos: "Vamos ver como o Mercado reage”. Fico imaginando um senhor, Mr. Mercado, trancado em seu castelo e gritando pelo celular: "Não gostei da fala do ministro, estou irado”. E na mesma hora os telejornais destacam: "O Mercado não reagiu bem frente ao discurso ministerial”.

O mercado é, agora, internacional, globalizado, move-se segundo suas próprias regras, e não de acordo com as necessidades humanas. De fato, predomina a globocolonização, a imposição ao planeta do modelo anglo-saxônico de sociedade. Centrado no consumismo, na especulação, na transformação do mundo em cassino global.

Diante da crise financeira que afeta o capitalismo e, em especial, direitos sociais conquistados nos últimos dois séculos, é hora de se perguntar: qual será o paradigma da pós-modernidade? Mercado ou a "globalização da solidariedade”, na expressão do papa João Paulo II?
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