quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

É o Terror - Gog (Rap nacional)




É o Terror

Gog



É o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
Rap nacional é o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
É o terror!
É o terror meu estilo meus planos de guerra
Comunidade do morro que não se rende a lei da selva
Eu sou mais um parceiro desse submundo
Trazendo a tona notícias são só por alguns segundos
Falo do crime de um povo que sofre
Enquanto nas mansões da minoria transbordam os cofres
O burguês descrimina
Fala mal de mim de você da sua mina apóia a chacina
Desmerece o artista o ativista
Dedupa a entrevista
Eu sou plebeu até a cabeça e o apogeu
No negro escravo correu sangue meu
Meu ancestral sofreu e o seu?
Aí político eu sou a faca
Que arranca a sua pele
A gaveta gelada o rabecão do iml
A cpi da favela
A luta do vinil contra a alienação da novela
Eu sou o povo então posso ser o que quero
Eu sou o baixo salário o incendiário
Ou a foice e o martelo
Eu sou o barraco de madeira
Criança que chora por falta da mamadeira
O catador no final da feira
O seqüestrador sem resgate
O tumulto a discussão e o debate
O pitbull que devora era a atração principal do aqui agora
Eu sou o trator o rolo compressor
Eu luto pela paz em forma de terror
Eu vim pra mudar o clima
O talento na rima
Sai da reta maluco eu vou passa por cima!
É o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
Rap nacional é o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
É o terror!
Aí sistema sou o rap nacional
Linha de frente trema!
Minha mente talvez algum humano não entenda
Será que algum cientista desvenda esse mistério
Eu quero gentilmente
Eu quero o raio x do meu cérebro
Eu quero saber porque eu penso diferente
Quem morre no dia-a-dia ladrão é gente
Da gente um desespero
Um sonho um pesadelo o sangue
O crime está no ar e você é mais um herdeiro
Vou novamente me apresentar
Sou revolucionário sou nova forma de pensar
Eu sou a papelote a inscrição pra receber o lote
A bomba que explode
O batalhão inteiro
A esperança o orgulho do povo brasileiro
O sangue frio se pan um prato vazio
Um fato verídico
A letra que acelera seu batimento cardíaco
A sede de justiça o ladrão que não deixa pista
Aquele que chega e aterroriza
Nesse momento eu sou o constrangimento
Eu sou o detento metido ao relento ram!
Eu sou o júri o réu o julgamento
A absolvição o fim do seu tormento
Ladrão eu sou o povo então posso ser o que quero
O verme que corrói a madame no cemitério até o osso
Trabalhador sem nenhum real no bolso
Louco normal revolução mental é o terror
Linha de frente eu sou o rap nacional
É o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
Rap nacional é o terror é o terror
Rap nacional é o terror que chegou
É o terror!
Eu sei não sou a disneylândia
Eu sou os becos das quebradas escuras da ceilândia
Nas ruas as famílias sem o básico
O fim dos fins de semana trágicos
Eu sou favela sou viela
Gog flagrante japão
Agora queimando idéia
Eu sou a cartilha que ensina o livro que liberta
Contamino o cadeado aliado a corrente
O analfabeto que surpreende
O trabalhador sem emprego
O cidadão que levanta todo dia cedo
Eu sou o crime em pessoa
A saída pro moleque que era a toa
Eu sou um fruto descubra o meu valor meu real teor
Eu sou o som que apavora o planalto
Um invasor mãos ao alto!
Se reagir você está contra a maioria
Periferia meu compadi é a maioria
Se está do nosso lado será um vencedor
Mas se for adversário ladrão se liga na fita
Com certeza na virada do novo milênio
Futuro dos tolos eu aviso
Porque serão horas de terror!

Um comentário:

  1. Eu sou o povo então posso ser o que quero
    Eu sou o baixo salário o incendiário
    Ou a foice e o martelo
    Eu sou o barraco de madeira
    Criança que chora por falta da mamadeira
    O catador no final da feira

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