Rússia: Patriotismo à flor da pele
Da Gazeta Russa
Patriotismo à flor da pele
Russos falam sobre significados de tatuagens em homenagem ao país.
ULIANA TURTCHANINA
Mikhail, 32 anos, Kazan. Este tatuador fechou um dos antebraços com a expressão “Glória à Rússia”. “Para mim, patriotismo é uma ideia falsa, destinada a dividir os povos do mundo. Eu só tenho essa tatuagem porque amo a terra onde nasci”, diz.
ULIANA TURTCHANINA
Andrêi, 33 anos, Samara. A tatuagem que cobre a metade superior
de suas costas apresenta títulos dos principais jornais soviéticos,]
soldados da Segunda Guerra Mundial, aviões e o símbolo do
comunismo – a foice e o martelo. “Todos os membros da minha
família são militares. A história do nosso país merece respeito”, explica.
de suas costas apresenta títulos dos principais jornais soviéticos,]
soldados da Segunda Guerra Mundial, aviões e o símbolo do
comunismo – a foice e o martelo. “Todos os membros da minha
família são militares. A história do nosso país merece respeito”, explica.
ULIANA TURTCHANINA
Eduard, 28 anos, São Petersburgo. Este policial russo tem muitas
tatuagens com aviões, soldados e estrelas vermelhas dedicadas à
Segunda Guerra e acompanhadas de legendas como ‘1945’, ‘Atingimos
Berlin’, ‘Grande Guerra Patriótica’. Segundo ele, uma vez que a história
da Rússia tende a ser reescrita, “quando os meus filhos e netos me
perguntam o que essas tatuagens dizem, vou contar-lhes a história de
meu país”.
tatuagens com aviões, soldados e estrelas vermelhas dedicadas à
Segunda Guerra e acompanhadas de legendas como ‘1945’, ‘Atingimos
Berlin’, ‘Grande Guerra Patriótica’. Segundo ele, uma vez que a história
da Rússia tende a ser reescrita, “quando os meus filhos e netos me
perguntam o que essas tatuagens dizem, vou contar-lhes a história de
meu país”.
ULIANA TURTCHANINA
Serguêi, 23 anos, Moscou. A tatuagem deste motorista de caminhão
moscovita retrata a histórica foto da “bandeira da vitória” sobre o
Reichstag, de Evguêni Khaldei. “Tenho interesse por temas patrióticos]
desde a infância. Tornou-se parte de minha vida. Respeito as pessoas
que sacrificaram suas vidas por nossa liberdade”, diz.
moscovita retrata a histórica foto da “bandeira da vitória” sobre o
Reichstag, de Evguêni Khaldei. “Tenho interesse por temas patrióticos]
desde a infância. Tornou-se parte de minha vida. Respeito as pessoas
que sacrificaram suas vidas por nossa liberdade”, diz.
ULIANA TURTCHANINA
Andrêi, 27 anos, Samara. “Minha esposa veio com a ideia do esboço para essa tatuagem. Para mim, transmite a atmosfera da Rússia. Mostra a Rússia em todo o seu esplendor”, diz o designer Andrêi, que exibe um urso no antebraço.
ULIANA TURTCHANINA
Aleksêi, 30, Moscou. Um mix de Iossif Stálin, Torre Spásskaia, aviões, carros, soldados e parte de uma famosa canção patriótica compõem a tatuagem deste funcionário público. “Fiz a tatuagem para o 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra. Meu avô serviu durante o conflito. Esta tatuagem foi feita em memória a ele.”
ULIANA TURTCHANINA
Ivan, 18 anos, Moscou. O estudante Ivan tatuou a imagem da estátua Mãe Pátria, localizada em Volgogrado. “Meu avô nasceu lá e lutou na guerra. Para mim, é uma honra [ter esta tatuagem]”, conta.
ULIANA TURTCHANINA
Aleksandr, 47 anos, Moscou. Além de ter o rosto do presidente russo Vladímir Pútin tatuado, a pele deste moscovita ostenta marcos da URSS e citações religiosas. “Vladímir Vladimirovitch [Pútin] é um ídolo. Claro, eu me vejo como um patriota.”
ULIANA TURTCHANINA
Anton, 28, Moscou. Por que ter ‘Moscou’ escrito nas costas? “Amo a cidade e tenho orgulho de ter nascido aqui. Acho que todos deveriam conhecer a história de sua cidade e seu país”, explica o barman.
ULIANA TURTCHANINA
Aleksandr, 30 anos, São Petersburgo. Aqui percebe-se uma mistura de referências culturais: um urso com vodca, uma imagem do cosmonauta Iúri Gagárin, o rosto do ator Iúri Nikúlin, carros soviéticos e o gato do romance “O Mestre e Margarida”, de Mikhail Bulgakov. “Considero-me patriota”, confessa.
A tatuagem que cobre a metade superior
ResponderExcluirde suas costas apresenta títulos dos principais jornais soviéticos,]
soldados da Segunda Guerra Mundial, aviões e o símbolo do
comunismo – a foice e o martelo. “Todos os membros da minha
família são militares. A história do nosso país merece respeito”, explica.