terça-feira, 23 de agosto de 2016

Fascista do MBL será denunciado por crime


Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na última sexta-feira, o ativista do Movimento Brasil Livre Fernando Holiday, candidato a vereador pelo DEM de São Paulo, foi detido na Câmara Municipal paulistana durante evento de homenagem aos 90 anos do líder cubano Fidel Castro.

A homenagem havia sido proposta pelo vereador Jamil Murad. Durante o discurso do vereador, que também é presidente do PCdoB paulistano, Holiday arrancou um cartaz da cerimônia e passou a insultar os presentes, alegando que estavam apoiando um “ditador”.

O atraso mental desses grupos fascistas é impressionante. Será que o candidato a vereador pelo DEM teria coragem de promover alguma agressão na embaixada dos Estados Unidos por conta da relação amistosa que o presidente Barack Obama estabeleceu com Cuba?

O tal Holiday teve que ser retirado à força do salão da Câmara Municipal de São Paulo pela GCM (Guarda Civil Metropolitana). Foi levado ao 1º Distrito Policial, na rua da Glória, para prestar depoimento.

Aqui, vídeo que este blogueiro gravou para denunciar a atitude criminosa desse indivíduo e que contém as imagens da agressão criminosa dele.

Em primeiro lugar, devemos nos lembrar de que quem promoveu agressão desse calibre se dizia “apartidário” antes de se filiar ao Democrata para disputar uma cadeira de vereador. Contudo, foi ficando claro que de apartidário esse moço não tem nada. E o pior é na companhia de quem anda aquele que pleiteia seu voto para se eleger vereador.

Em segundo lugar, o vídeo deixa claro que essa agressão fascistoide se tratou de estratégia para criar um fato político para a campanha de Holiday a vereador. Esse é o tipo de coisa que eu ou qualquer outro candidato sério jamais faria para obter votos, mas esse candidato parece não medir esforços, consequências e limites para alcançar o objetivo ao qual se propôs.

O mais preocupante é que o autor desse crime eleitoral ameaça São Paulo de se eleger e levar para o legislativo paulistano esse tipo de comportamento truculento, antidemocrático, irresponsável e, vale dizer, literalmente criminoso.

Pouco após a planejada agressão, seu autor postou em seu perfil no Facebook, tal qual um troféu, o resultado de seu golpe (baixo) publicitário. Diante disso, a minha campanha já estuda representar ao Ministério Público Eleitoral contra esse cidadão.

Imagine, leitor, se todos os candidatos a cargos públicos eletivos começarem a agredir as campanhas uns dos outros. Adeus democracia. A disputa pelo poder se dará entre aqueles que se julgarem bons de briga. Em lugar de ideias, teremos que medir a eficiência de socos, pontapés e outros golpes.

Não é assim que se faz política, não é assim que se consegue votos, não assim que pessoas sérias e honradas se portam. O grande risco que a sociedade paulistana corre é o de alguém como Fernando Holiday se eleger. É contra esse fascismo desabrido que me candidatei a vereador. É contra essas pessoas capazes de fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos que todos os brasileiros sérios e lúcidos devem se levantar.

Não me candidatei à toa. As armações, as artimanhas de gente como essa podem até funcionar. Pode ser que o povo da minha e os de outras cidades se deixem enredar por esses golpes sujos, mas, como cidadão, é meu dever fazer o que estiver ao meu alcance para evitar que gente assim se eleja. E, se se eleger, lutar para que não cometa no Legislativo ou no Executivo atos como o que você viu acima.

Você que é de São Paulo ou de qualquer outra parte do Brasil, reflita sobre o risco que este país está correndo nas eleições deste ano. Se gente como esse Holiday se eleger, a política brasileira vai ficar ainda pior do que é. A direita tem muita gente que não presta, mas o que vimos nesse vídeo supera tudo que conhecemos, pois mostra a direita partindo para a agressão física.

Não assistirei a tudo isso sem fazer nada. Por mais difícil que possa ser, não vou me omitir. A minha parte é me propor a enfrentar esse tipo de gente na Câmara de São Paulo, já que é nos Palácios que pessoas assim podem cometer os atos que prejudicarão a todos. Independentemente de conseguir ou não os votos necessários, pelo menos a minha parte eu estou fazendo.

Nunca me omiti e não será agora que começarei. Abaixo o fascismo!

Um comentário:

  1. A homenagem havia sido proposta pelo vereador Jamil Murad. Durante o discurso do vereador, que também é presidente do PCdoB paulistano, Holiday arrancou um cartaz da cerimônia e passou a insultar os presentes, alegando que estavam apoiando um “ditador”.

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