Mourão: “Brasil não vai participar de intervenção na Venezuela”

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DO Carta Capital
O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o Brasil não vai interferir na política interna da Venezuela. Nesta quarta-feira 23, o líder da oposição Venezuela, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente interino do país. O Brasil, os Estados Unidos e outros países reconheceram a legitimidade do ato, enquanto México, Uruguai, Rússia e outros países se manifestaram em favor de Nicolás maduro, o atual presidente venezuelano, que conclamou o povo e as Forças Armadas para ficarem a seu lado.
“O Brasil não participa de intervenção. Não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos de outros países”, disse Mourão sobre a situação no país vizinho, ao mesmo tempo em que Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro e chanceler oficioso do Brasil, publicava em sua conta no Twitter coisas como “Total apoio ao povo na rua. Todos contra o narcoditador Nicolás Maduro!”
O presidente em exercício acrescentou que será preciso aguardar as consequências da decisão do Brasil e de outros países em rejeitar o governo de Nicolás Maduro. “O presidente [Jair Bolsonaro] tomou uma decisão em conjunto com os outros presidentes dos países americanos de não reconhecer o governo do Maduro pela questão da ilegitimidade da eleição. Vamos aguardar as consequências desse ato.”

Comissão de Ética

Em relação à decisão unânime da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) em não instaurar procedimento ético sobre a promoção de seu filho no Banco do Brasil, Mourão respondeu que não compete a ele ficar satisfeito ou não”
Antônio Hamilton Mourão Filho, filho do presidente em exercício, foi promovido recentemente a assessor da direção do Banco do Brasil. Ele é funcionário de carreira do Banco do Brasil há 18 anos. A comissão analisou matérias jornalísticas sobre o tema e entendeu que não houve infração ética e, por isso, não instaurou procedimento. Com a promoção que recebeu para um cargo de confiança no banco, o salário de Mourão Filho triplicou assim que seu pai se tornou vice-presidente.
Segundo a comissão, a legislação não veda a nomeação de parentes do presidente e do vice-presidente da República para cargos em comissão ou função de confiança, desde que sejam servidores efetivos ou empregados federais permanentes. Com informações da Agência Brasil

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