terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Chavismo conquista mais de 300 das 335 prefeituras da Venezuela em eleições municipais

'Votaram 9.340.000 eleitores. Recorde em uma eleição municipal, apesar dos chamados à abstenção. Mais de 47% de participação', comemorou Maduro
O chavismo conquistou neste domingo (10/12) mais de 300 das 335 prefeituras nas eleições municipais venezuelanas, afirmou o presidente Nicolás Maduro durante discurso na praça Bolívar, em Caracas. O Partido Socialista Unido da Venezuela venceu em algumas das principais cidades do país, como Maracaibo, Barquisimeto, Valencia, Maturín, Barcelona, Puerto la Cruz e Cidade Bolívar.
Redação | São Paulo - 11/12/2017 - 08h50

“Votaram 9.340.000 eleitores. Recorde em uma eleição municipal, apesar dos chamados à abstenção. Mais de 47% de participação. Nove milhões pela repulsa à oligarquia nacional, a oligarquia teve medo de se medir, porque estou seguro que iríamos obter igualmente uma grande vitória”, disse Maduro.
No município de Libertador, que faz parte da região que compõe a capital Caracas, uma mulher foi eleita pela primeira vez: Érika Farias, do PSUV.
No Estado de Zulia, onde houve uma nova eleição para governador – após o oposicionista eleito em outubro ter se recusado a assumir o cargo perante a Assembleia Nacional Constituinte –,um candidato chavista, Omar Prieto, também ganhou.

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Comemoração dos chavistas aconteceu na praça Bolívar, em Caracas
“Hoje podemos dizer oficialmente: a Revolução [Bolivariana] ganhou 19 governadorias, com a Governadoria de Zulia, com 57% dos votos populares, de um dos Estados mais votantes do país”, afirmou o presidente.
Oposição
Apesar de boa parte da oposição ter se recusado a participar do pleito, partidos antigoverno obtiveram vitórias em algumas das cidades, incluindo a capital do Estado de Táchira, San Cristóbal.
"Um partido que não participou hoje não pode mais participar", disse Maduro. "Se eles não querem eleições, o que eles estão fazendo? Qual é a alternativa? Guerra civil?", questionou.
A MUD (Mesa da Unidade Democrática), principal força da oposição, acusou novamente fraude no pleito, mas sem apresentar provas. Segundo a MUD, o uso “perverso” do “carnê da pátria” – espécie de cartão onde ficam registrados os benefícios sociais recebidos por cada cidadão – “submeteu a vontade de um povo em situação de extrema necessidade”.

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