segunda-feira, 4 de julho de 2016

Os 10 melhores filmes influenciados pela filosofia marxista


http://cinetoscopio.com.br/2015/07/30/os-10-melhores-filmes-influenciados-pela-filosofia-marxista/Do site Cinetoscópio

Do site CINESTOCÓPIO



Karl Marx foi um dos mais influente filósofo de todos os tempos e, consequentemente, seu trabalho influenciou um monte de filmes. O espectador enfrenta problemas marxistas, tais como: condições proletariado, burguesia dominante, a tecnologia em evolução e sua relação com a sociedade, e revolução. Cada problema é apenas um sinal do advento da era comunista. Este é o núcleo de todo um movimento que influenciou profundamente o mundo.
Obviamente havia outros filósofos, muitos influenciados por Marx, que expandiu os elementos fundamentais em muitas outras direções, alguns deles contemporâneos a ele, incluindo Engels, Kautsky, Bernstein e outros, após a sua morte (Rosa Luxemburgo, Gyorgy Lukács, Gramsci, Ernst Bloch ).
Considerando a história do socialismo e a história do cinema, há uma vasta gama de realização entre os filmes influenciados por Marx e estes mostram muitos aspectos diferentes de suas ideias, demonstrando as dimensões multifacetadas deste movimento.
De TasteofCinema

10. 1900 (Bernardo Bertolucci, 1976)
O filme acompanha as vidas e a relação de dois homens, o filho de um camponês e o de um fazendeiro, na Itália, de 1900 a 1945. Nesse período, surge e cresce o fascismo e, em contraposição, o comunismo, o que vai afetar a vida dos personagens centrais.



9. Tempos Modernos (Charlie Chaplin, 1936)
Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.



8. Pocilga (Pier Paolo Pasolini, 1969)
A partir de duas histórias paralelas, uma no século XVI e outra na Alemanha pós-moderna, Pasolini faz um retrato metafórico nada alentador da degradação humana alastrada pela sociedades de consumo, as quais não prezam o sentido e a essência do ser humano, mas apenas sua capacidade de consumo. É uma reflexão sobre o lema da era capitalista: “consumo, logo existo”. Embora pareça um tanto estranho e complicado de se entender, Pocilga nada mais é que uma brincadeira do diretor, que utilizou temas incomuns como a antropofagia e a bestialidade, para criar uma obra puramente crítica e irônica sobre o assunto tão controvertido que é o consumismo.

7. Terra (Alexander Dovzhenko, 1930)
O filme conta a história de uma comunidade vivendo em uma fazenda coletiva na Ucrânia. Seus medos, esperanças, angústias e sonhos.



6. Três Canções Para Lênin (Dziga Vertov, 1934)
Esta compilação elegíaca de imagens e lembranças relacionadas ao líder russo Vladimir Ilich Lenin (1870-1924) permite que vislumbremos a extrema significância de suas atitudes e memórias mesmo após sua morte e a continuação da revolução  comandada por Stalin.
5. Film Socialisme (Jean-Luc Godard, 2010)
Num cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo, com personalidades como o filósofo francês Alain Badiou e a cantora americana Patti Smith a bordo, passageiros discutem sobre história, dinheiro e geometria. Longe dali, a família Martin, que mora num posto de gasolina, recebe a visita de uma jornalista e sua cinegrafista.
As duas passam o dia à espera de uma entrevista com os pais, enquanto as crianças exigem deles explicações sobre liberdade, igualdade e fraternidade. Por último, um percurso por seis lugares mitológicos: Egito, Palestina, Hellas, Nápoles e Barcelona.

4. Outubro (Sergei Eisenstein, 1928)
Em tom de documentário, acontecimentos em Petrogrado são encenados desde o fim da monarquia, em fevereiro de 1917, até o fim do governo provisório em novembro do mesmo ano. Lênin volta em abril. Em julho, os contra-revolucionários mandam prendê-lo. Em outubro, os Bolsheviks estão prontos para atacar: os dez dias que abalaram o mundo.

3. Um Homem Com uma Câmera (Dziga Vertov, 1929)
Cinegrafista viaja documentando cenas da União Soviética no começo do século 20, mostrando cenas urbanas, do cotidiano e da intimidade de seus cidadãos.

2. Teorema (Pier Paolo Pasolini, 1968)
Em Milão a vida de uma rica família burguesa é totalmente modificada por um misterioso visitante (Terence Stamp), que seduz a empregada, o filho, a mãe, a filha e finalmente o pai. Além disto, tem um contato intelectual com todos eles, convencendo-os da futilidade da existência, e após cumprir seu objetivo parte em poucos dias. Após sua ida ninguém da família consegue continuar vivendo da mesma forma.

1. O Encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein, 1925)
Baseado em eventos históricos, o filme conta a história de uma rebelião no Navio de Guerra Potemkin. O que começou como um protesto, gerou uma rebelião depois que foram servidas carnes estragadas aos marujos no jantar. Os marujos erguem a bandeira vermelha e tentam levar a revolução no navio até a sua terra natal, a cidade de Odessa.

Um comentário:

  1. Considerando a história do socialismo e a história do cinema, há uma vasta gama de realização entre os filmes influenciados por Marx e estes mostram muitos aspectos diferentes de suas ideias, demonstrando as dimensões multifacetadas deste movimento.

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