Advogado afirma que jovens são pagos para participar de protestos
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1411107-advogado-de-suspeitos-diz-que-jovens-sao-pagos-para-tumultuar-protestos.shtmlhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/02/1411107-advogado-de-suspeitos-diz-que-jovens-sao-pagos-para-tumultuar-protestos.shtml
Folha de SP (PIG) - O advogado Jonas Tadeu, que defende Caio da Silva Souza, disse que o seu cliente e outros jovens recebem dinheiro para promover "quebra-quebra" durante as manifestações. "Então, ele [Caio Souza] foi aliciado a participar de manifestações e, para cada manifestação que ele participava, com o intuito de 'vamos fazer um quebra-quebra', você ganha R$ 150", afirmou o advogado em entrevista à Globo News.
Caio Souza foi preso na madrugada de hoje na Bahia. Em entrevista também à Globo News, ele admitiu ter acendido o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Band. À polícia, porém, ele disse que só iria falar em juízo.
Na entrevista, o advogado enfatizou que o rapaz preso vive numa "situação miserável, não no sentido de ser um monstro, um criminoso, mas no sentido de sua situação financeira,
Segundo o advogado, Souza e o tatuador Fábio Raposo, que também está preso por participação no caso, "tiveram a liberdade tomada por quem fomenta o terrorismo social". Preso na madrugada, Souza já foi encaminhado para uma penitenciária no Rio. Segundo a polícia, ele pretendia fugir para o Ceará onde ficaria na casa do avô.
Tadeu afirmou que desconhece o nome de quem é responsável por aliciar os jovens e que seus clientes sabem apenas os apelidos deles.
Ele também negou que Souza e Raposo sejam adeptos à tática Black Bloc.
Ainda segundo o advogado, Souza e Raposo não têm condições financeiras de pagar um advogado, mas optou em ajudá-los porque já conhecia Raposo.
Souza admitiu, em entrevista à Rede Globo, que acendeu o rojão que atingiu o cinegrafista no protesto realizado na quinta-feira (6) no centro do Rio. Ele afirmou, no entanto, que não tinha a intenção de atingir ninguém e que pensou que o artefato era um "cabeção de nego" [um artefato que funciona como uma bomba e que não é projetado com um rojão].
Sugeriu, porém, que a entrevistadora investigasse partidos políticos, deputados e vereadores que teriam participação no aliciamento dos jovens para participar dos protestos. Ainda segundo o advogado, os rojões, máscaras e o dinheiro são entregues por quem alicia esses jovens.
ResponderExcluir