quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Olga - Filme Dublado Completo




Infelizmente o Youtube retirarou o filme daqui....





Do site Metamorfose Comunicação

Nasceu Maria Bergner. Recebeu os codinomes de "Frida Leuschner", "Ana Baum de Revidor", "Olga Sinek", "Maria Bergner Vilar" e "Zarkovich". Chamou-se Olga Benário Prestes ao se casar com o líder revolucionário brasileiro Luís Carlos Prestes. Entrou para história, porém não pelos nomes dados, escolhidos ou ganhos, mas pela força que teve como mulher revolucionária.
Olga Benário nasceu em Munique, no dia 12 de fevereiro de 1908, em uma família judia de classe média, era filha do advogado Leo Benário e da socialite Eugénie Gutmann Benário. Ainda jovem, com 15 anos, deu seu primeiro passo para a construção da mulher socialista que dedicou sua vida a tentar mudar o mundo, ao se filiar na organização juvenil do Partido Comunista Alemão (KPD) e na Liga Juvenil Comunista da Alemanha (KJVD).
Mudou-se para Berlim, aos 16 anos, ao lado de seu namorado comunista Otto Braun, com quem acabou sendo presa em 1929, acusada de alta traição à pátria. Quando foi solta, planejou uma fuga que libertou Braun da prisão de “alta segurança” Moabit.
Após a fuga, com a cabeça posta a prêmio pelas autoridades, ambos fogem para a União Soviética (URSS), onde Olga recebe treinamento político-militar e trabalha como instrutora na seção Juvenil da Internacional Comunista.  Em 1931, separa-se de Braun.

Ainda na URSS, em 1934, Olga recebe da Internacional Comunista, a tarefa de acompanhar e proteger o líder revolucionário Luiz Carlos Prestes em seu retorno ao Brasil. Nesta época, o governo Vargas havia decretado a prisão de Prestes.


Como em um filme romântico, os dois estranhos recebem passaportes falsos como marido e mulher, e acabam por se apaixonar durante a longa viagem de navio.
Em 1935, Olga e Prestes desembarcam no Brasil e vivem clandestinamente no Rio de Janeiro. Onde Prestes torna-se a principal liderança do movimento antifascista e incentivado por Olga participa da preparação da insurreição armada contra o governo Vargas.
Quando os primeiros levantes acontecem em novembro de 1935, o governo inicia forte repressão aos comunistas, e o casal é preso em 1936 pelo capitão Filinto Muller, chefe de polícia do governo Vargas.
Separada de Prestes, Olga é conduzida para Polícia Central, levada para a Casa de Detenção da Frei Caneca e em setembro de 1936, grávida de sete meses, foi extraditada para a Alemanha que estava tomada pelo nazismo de Hitler.
Após a pesada travessia no navio de cargas “La Coruña” onde foi embarcada a força sem que tivesse sido julgada, foi conduzida para a prisão de Barnimstrasse, em Berlim.
Na prisão, em 1936, Olga deu a luz a Anita Leocadia, e a criou até que completasse 14 meses, recebendo a ajuda de sua sogra Leocádia Prestes.
Leocádia foi incansável na tentativa de libertar Olga e com a ajuda de diversas delegações estrangeiras, conseguiu pressionar a gestapo para obter a guarda de sua neta.
Olga então é transferida para a prisão de Lichtenburg e mais tarde é levada para o campo de concentração de Ravensbruck. O destino final, em abril de 1942, seria o campo de concentração de Bernburg, local onde seria assassinada numa câmara de gás.
Sua história, retratada em pesquisas, livros e filmes é a de uma mulher forte, que não traiu seus companheiros de luta e viveu como ela mesma diria “pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo” (trecho de carta escrita ao marido e a filha). 
Jornalista e arte: Marina Valente (MTB1961)
http://www.metamorfosecomunicacao.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=487%3Aolga-a-mulher-que-lutou-pelo-justo-pelo-bom-e-pelo-melhor-do-mundo&catid=1%3Alatest-news

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