DEM estrebucha na tevê



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Por Altamiro Borges

O DEM exibiu ontem (último dia 6) o seu programa partidário em rede nacional de rádio e tevê. Nos 10 minutos de duração da patética peça publicitária, os demos atacaram o governo Dilma, bajularam o ex-presidente FHC e tentaram vender a imagem de que a legenda está cada vez mais forte e realiza ótimas gestões nas poucas prefeituras conquistadas em 2012. Um dia após o programa, porém, a mídia divulgou que a única governadora da sigla, Rosalba Ciarlini, deve mesmo se filiar ao PTB, abandonando o cortejo fúnebre dos demos rumo ao inferno – isto se o diabo permitir tão péssima companhia.

Capacho fiel do PSDB, o DEM até usou a mesma ladainha do programa tucano, exibido uma semana antes. “Ajudamos a combater a inflação e a modernizar a economia para o país crescer. O esforço deu certo. O Brasil voltou a gerar emprego, oportunidade e renda. Mas, agora, está quase parando”, afirmou o locutor – que simplesmente nada disse sobre os recordes de desemprego e o brutal arrocho salarial no reinado de FHC. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia – do mesmo estado da governadora Rosalba Ciarlini – culpou o governo Dilma pelas atuais dificuldades na economia, repetindo o desgastado mantra neoliberal. “Temos um governo gastador”, esbravejou.

O programa indica que o partido da oligarquia ainda tenta resistir à extinção – que já é dada como certa por inúmeros analistas. A legenda estrebucha, mas não convence. A cada eleição, o DEM tornar-se ainda mais irrelevante no cenário político brasileiro. Perde governadores, prefeitos, senadores e deputados. Com a criação do PSD de Gilberto Kassab, a sigla sofreu um baque ainda mais violento. Agora, com a provável saída de Rosalba Ciarlini, a situação fica ainda mais complicada. Ela inclusive se recusou a participar do programa partidário de ontem. Quantos horários gratuitos de rádio e tevê o DEM ainda poderá usufruir?

Comentários

  1. A legenda estrebucha, mas não convence. A cada eleição, o DEM tornar-se ainda mais irrelevante no cenário político brasileiro. Perde governadores, prefeitos, senadores e deputados. Com a criação do PSD de Gilberto

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