quarta-feira, 3 de abril de 2013

China pede moderação na Península Coreana; EUA enviam navios




USS Fiztgerald 

EUA enviam navios de guerra para Península Coreana 


A China está comprometida com a desnuclearização da Península Coreana e instou as partes implicadas no aumento da tensão na região a atuar com moderação. O vice-chanceler Zhang Yesui disse nesta terça-feira (2) que a China se opõe ao pronunciamento, por qualquer parte, de “declarações provocadoras”, ou a atitudes que possam “socavar a paz e a estabilidade tanto na península como na região”.



A situação atual na Península Coreana preocupa a China pelas consequências que poderia ter na estabilidade desses países e dos seus vizinhos, de acordo com Zhang.

O diplomata instou também as duas Coreias a absterem-se de atos perigosos que possam agravar a situação, e que mantenham diálogos para preservar a paz e a estabilidade da península.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry disse que o seu governo "defenderá e protegerá seus aliados sul-coreano e japonês de uma ameaça nuclear".

Kerry concedeu entrevista acompanhado pelo ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Yun Byung-se. “É uma retórica inaceitável desenvolvida pelo governo norte-coreano durante os últimos dias”, ressaltou o norte-americano.

“Os Estados Unidos não aceitarão que a Coreia do Norte seja uma potência nuclear”, disse Kerry, e "farão o que for necessário para se defender e defender os seus aliados, a Coreia [do Sul] e o Japão”.

A tensão entre as duas Coreias, impulsionada pelas sanções da ONU contra a Coreia Popular (ou Coreia do Norte), se agudizou depois de serem realizadas manobras militares cunjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na região. Segundo as autoridades norte-coreanas, tais tensões devem-se à ingerência estadunidense na península.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs novas sanções à Coreia Popular pela execução do seu terceiro teste nuclear, no passado 12 de fevereiro.

Pyongyang anunciou “estado de guerra”, neste sábado (30/3), contra Seul, e advertiu que qualquer provocação por parte dos sul-coreanos ou dos Estados Unidos causaria um devastador conflito nuclear. 

No dia seguinte, Washington enviou à região seus bombardeiros B-52 e B-2, com capacidade nuclear, e caças furtivos F-22. Nesta segunda-feira (1º/4), enviou também o navio de guerra (“destroyer”) USS Fitzgerald, e nesta terça, os USS John McCain e USS Decatur.

Com agências,
da redação do Vermelho

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=209915


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2 comentários:

  1. “Os Estados Unidos não aceitarão que a Coreia do Norte seja uma potência nuclear”, disse Kerry, e "farão o que for necessário para se defender e defender os seus aliados, a Coreia [do Sul] e o Japão”.

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    1. Kim Jong-un pode assestar um golpe nuclear contra as bases militares dos EUA na Coréia do Sul, no Havaí, na ilha de Guam e no Japão, se a República Popular Democrática d’a Coréia for agredida.
      A maior vantagem é que a Coréia do Norte dispõe de 14 mil peças de artilharia.
      Em 2 de abril, Pyongyang anunciou que vai retomar o trabalho de todas as instalações do complexo nuclear em Yongbyon, decisão muito sábia, pois repudia as resoluções injustas contra um País que é vítima d’a sanha belicosa e imperialista do governo dos EUA.
      No no dia 6 de fevereiro, aviões de combate sírios, voaram em baixa altitude no céu de Haifa e Tel Aviv, espalhando folhetos sobre estas duas cidades. Se Israel, o principal "protegido" pelos EUA, é tão vulnerável aos simples caças sírios, podemos imaginar que a tal "proteção" dos EUA para sí mesmo, para o Japão e para a Coréia do Sul é muito relativa para os mísseis d'a República Popular Democrática d'a Coréia, que não é tão desarmada quanto o Afeganistão, o Iraque e a Líbia, covardemente destruídos pelos EUA/OTAN.

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