Presidenta Dilma grava programa em apoio a comunista Vanessa Grazziotin
Presidenta Dilma grava programa em apoio a comunista Vanessa Grazziotin
A assessoria de imprensa da candidata à prefeitura de Manaus, Vanessa Grazziotin (PCdoB), afirma que a presidenta Dilma Rousseff classifica como “horror” a agressão sofrida por Vanessa antes de um debate televisivo no último dia 19. De acordo com o comunicado enviado à imprensa, a opinião da presidenta será apresentada aos eleitores por meio de participação no programa eleitoral da comunista.
No relatório de ocorrência da Polícia Militar, o principal acusado, apontado por quatro testemunhas, apresentou o nome falso de José Henrique Gonçalves (ele não portava a carteira de identidade). Mais tarde, no seu depoimento à delegada de polícia Sylvia Laureana Arruda da Silva, revelou que se chamava Arthur Macedo Bulcão, contratado como cabo eleitoral da campanha de Arthur Virgílio (PSDB)..
O acusado, que negou a autoria da agressão, está sendo processado pela candidata por ainda levar ao local uma boneca de bruxa numa clara manifestação para atacar a imagem dela. Outra ação criminal está sendo movida por Vanessa pela débil acusação do tucano dizendo que ela cometeu farsa. Os blogs e veículos de comunicação que deram guarita somente para a versão tucana também serão processados.
Conheça o caso (e veja sequência de fotos), segundo relato do assessor jurídico Daniel Nogueira
1.As imagens utilizadas para justificar a versão da “farsa” são de minutos depois da agressão. As imagens que compõem a teoria conspiracionista de Arthur são todas da candidata Vanessa andando, fora do carro, com resíduos no rosto.Apesar de debater temas de alta indagação como “em que mão está
a caixa de halls” , “olhe como a roupa dela está limpa” e “percebam o confete metálico na testa”, tais imagens são inconsequentes ao fato. Como se verá mais embaixo, no momento em que foi agredida, a candidata estava dentro do seu veículo. Aliás, a agressão ocorreu alguns minutos ANTES que essas fotos fossem tiradas.
2. As imagens verdadeiras mostram que a agressão verdadeiramente ocorreu.Antes de mostrar o momento da agressão, tenho desde logo que externar minha imensa tristeza em fazê-lo. É degradante ter que publicar essas imagens, que mostram uma mulher, uma senadora da República, numa situação de absoluta humilhação, para provar que a agressão que sofreu foi, de fato, verdadeira. Nenhuma mulher gostaria de tornar públicas imagens como essas.
Não bastasse o vilipêndio de receber um escarrado cuspe nos olhos (o que, convenhamos, é muito pior do que um ovo), a candidata se viu obrigada à nova indignidade de ter que ser exposta naquele momento triste.
A denegação de fatos evidentes não é uma técnica nova. Até hoje os nazistas denegam a ocorrência do holocausto, como forma de legitimar suas odiosas pretensões. É sempre haverão incautos que acreditarão, sem questionar, a denegação feita. As nossas redes sociais mostram – tristemente – quanto corpo tomou a tese de denegação da ofensa, encampada por Arthur e sua campanha (apesar de as imagens apresentadas por ele se constituírem, em essência, prova de absolutamente nada para aqueles com qualquer senso crítico).É para jogar uma pá de cal em cima da tresloucada tese adotada que apresentamos os fatos. Eis a verdade.
As imagens abaixo mostram uma sequência de fotografias tiradas no momento em que Vanessa chegava ao debate.
Sorridente, alegria nos olhos, pondo-se à disputa democrática pelos meios republicanos.
A alegria continua. A moça de boné se aproxima. Continua a festa na próxima imagem. E então, ocorre a agressão. Vejam, no detalhe, a primeira imagem após a candidata ter sido alvejada por uma cusparada. As imagens que se seguem mostram o desespero, o asco e o horror de alguém que é atingida por uma substância viscosa na face e nos olhos. Aviso que não são imagens fáceis de ver. Eis a resposta mais eloquente possível à insensibilidade e malícia da campanha de Arthur.
3. Não era ovo. Quem insistiu na história de ovo foi a imprensa e não a campanha.
No meio da confusão da entrada no debate, a candidata Vanessa foi alvejada por algo gosmento no rosto enquanto ainda estava no carro. Não presenciou de onde veio a agressão. Ao sair do carro, presumiu pela consistência que tivesse sido um ovo e disse isso àqueles que a cercavam.
Quando o jurídico identificou testemunhas da ofensa, ainda no local do debate, estas foram unânimes em dizer que a senadora foi alvejada por uma cusparada e não um ovo. Desde então, não mais se falou em ovo.
Da Redação em Brasília
Com agências
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=194059&id_secao=1
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