Polícia investiga se adolescente foi morto por skinheads em Curitiba





Esta é uma das três hipóteses para o crime cometido no domingo (27).
Jovem de 16 anos foi atacado pro grupo de 20 pessoas na região central.

Do G1 PR, com informações da RPC TV
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A Polícia Civil trabalha com três linhas de investigação para apurar a morte de um adolescente de 16 anos no domingo (26), em Curitiba. O delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, acredita que uma das hipóteses é de que o assassinato fosse parte de um “ritual” para admissão em um grupo de skinheads. Também são levadas em conta as possibilidades de crime por ciúmes e um possível confronto entre grupos.
De acordo com a Guarda Municipal (GM), que atendeu a ocorrência, por volta de 1h um grupo de 20 pessoas se aproximou da vítima, que conversava com quatro amigos na Rua Ermelino de Leão, no São Francisco. Eles cobraram uma dívida que, segundo os amigos do jovem morto não existia. Em meio à discussão, um rapaz com a cabeça raspada, camiseta preta e calça camuflada ordenou que o grupo matasse o adolescente, que levou socos, chutes e facadas no pescoço.
A GM recebeu informações de testemunhas sobre o lugar onde estava uma garota que fazia parte do grupo que agrediu a vítima, além do principal suspeito de ser o autor das facadas, que segundo as mesmas  era namorado da menina. No local, foram presas quatro pessoas, sendo que duas foram liberadas na sequência e devem responder por envolvimento no crime.
Havia alguns indivíduos estilizados, vestidos como skinheads"
Rubens Recalcatti, delegado
Um dos que permanecem presos é o namorado da garota, a qual pode ser a motivação do crime. “Um vídeo que teria sido feito em desfavor dessa adolescente que teria sido jogado na internet”, explicou Recalcatti. De acordo com depoimentos, ela teve um relacionamento com a vítima no passado.
A possibilidade de se tratar de um crime cometido por skinheads foi levantada pelo vestuário de integrantes do grupo agressor. “Havia alguns indivíduos estilizados, vestidos como skinheads. Tinha um que era skinhead, pelas informações que foram passadas a nós. Os outros integrantes estavam vestidos alguns com camisetas pretas, paletós pretos e os olhos pintados, o que não seria bem o estilo skinhead, mas pode ser que seja também”, contou o delegado.
Também é levada em conta nas investigações a probabilidade de um briga coletiva, já que um dos grupos tinha origem no Bairro Alto, e outro no Jardim Social – uma possível rivalidade. “Um evento de repente confrontando esses dois grupos”, sugeriu Recalcatti.
Sequência das investigações
A Delegacia de Homicídios agora procura um terceiro envolvido no crime. Este rapaz é um skinhead, que foi apontado pelos dois presos como o verdadeiro autor do crime. “Eles negam os fatos e tentam jogar a atitude num terceiro individuo”, contou o delegado. Ele também busca a arma utilizada, que possuía características especiais. “É uma faca, talvez aquelas facas tipo oriental, tipo turca, ou coisa parecida”, explicou Recalcatti.
www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  carlos Maia

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