Lista de Fachin detona covil de Temer
Ainda de acordo com o jornal, "os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4.
O site do jornal Estadão postou com exclusividade na tarde desta terça-feira (11) a bombástica "lista" de Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que determina a abertura de inquérito contra nove ministros do usurpador Michel Temer e contra 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes da Câmara Federal e do Senado. A "lista" pode implodir de vez o covil golpista. O clima em Brasília é de tensão e muitos analistas da própria mídia chapa-branca já preveem que o "presidente" terá muitas dores de cabeça nos próximos dias. Ele mesmo havia afirmado recentemente que exoneraria os denunciados no escândalo. O Judas manterá sua palavra?
Segundo a matéria do Estadão, o grupo de acusados "faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não aparecem nesse conjunto porque não possuem mais foro especial. O 'Estado' teve acesso aos despachos do ministro Fachin, assinados eletronicamente no dia 4 de abril. Também serão investigados no Supremo um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores".
Ainda de acordo com o jornal, "os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4. O governo do presidente Michel Temer é fortemente atingido. A PGR pediu investigações contra os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços".
Entre os crimes mais frequentes descritos pelos delatores da Odebrecht estão os de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica. Há também descrições de formação de cartel e fraude em licitações. O próprio Estadão, que faz de tudo para blindar o chefão da máfia, foi forçado a relatar que "Michel Temer (PMDB) é citado nos pedidos de abertura de dois inquéritos, mas a PGR não o inclui entre os investigados devido à 'imunidade temporária' que detêm como presidente da República. O presidente não pode ser investigado por crimes que não decorreram do exercício do mandato". Será que o usurpador resistirá a mais este escândalo? Como a mídia golpista e chapa-branca vai tratar a "lista de Fachin" nos próximos dias? A conferir!
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