A popularidade de Dilma e o desespero da direita
Renato Rabelo: A popularidade de Dilma e o desespero da direita
“Significado simbólico e que desagrada a oposição”. Foi como resumiu Renato Rabelo, durante reflexão no programa Palavra do Presidente, ao falar sobre a contínua aprovação do governo da presidenta Dilma Rousseff, publicada nesta terça-feira (19), pela Confederação Nacional da Indústria.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

“Dilma estava neste grupo e começou seu trabalho, pelo Brasil, já no governo Lula e com sua vitória, em 2010, deu não só continuidade como aprofundou muitas questões”, defendeu.
Ouça também:Renato: 10 anos de mudança: Sim, temos muito que comemorar
Além disso, a correlação de força, que está na base desse governo, e a popularidade da presidenta tem desagradado, em muito, o bloco de oposição que se une em uma ampla campanha contra as medidas do governo e se arvora com um único objetivo: desgastar a imagem de Dilma, frear as mudanças conquistadas pelos setores progressistas, enfraquecer o base do governo e assim atingir a governabilidade.
O presidente do PCdoB esclareceu que esse grupo que está aí, e que há 10 anos reformulam o modo de governar, não herdaram nada. Pelo contrário buscaram ouvir a população e contruir o melhor caminho para um novo Brasil.
“O resultado positivo, é fruto de uma política que, no nosso entendimento, age de maneira progressiva ao atender as reivindicações nacionais e do povo. A contínua aprovação da presidenta não é fruto do acaso, é resultado de um trabalho comprometido, que sempre pensou a partir das necessidades o povo, da nação. Observe os resultados da pesquisa, por exemplo, no Nordeste, povo que, historicamente, foi deixado de lado, que sofreu com formas de governos arcaicas”, explicou.
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Renato cita, como exemplo, duas questões que atingem o povo de maneira geral e refletem na avaliação da presidente: a valorização do salário mínimo, instituída ainda no governo Lula; e o cenário próximo do pleno emprego. “Somente esses dois pontos são suficientes para explicar a aprovação da presidenta, porque, historicamente, nunca se chegou a estes patamares. E se você garante o emprego e sua valorização, você garante consumo, que garante economia aquecida e crescimento do mercado interno. Mesmo lembrando que o crescimento e as taxas de investimento ainda não estejam em patamares satisfatórios”, equacionou Renato.
Tripé nocivo
Sobre a discussão em relação à política macroeconômica, o dirigente comunista salientou que esse ainda é o nosso maior desafio. Segundo ele, a presidenta tem adotado medidas que redirecionam esse cenário.
“Dilma rompe a ortodoxia das gestões anteriores, que se baseava nos juros altos – cenário que estimula a especulação e drena os recursos que poderiam ir para a produção -, câmbio sobrevalorizado – real mais caro que o dólar, o que inviabiliza nossas exportações -, e a questão da austeridade fiscal - ou seja, superávit primário muito elevado para garantir o pagamento dos juros”, rememora Renato.
Sem investimento não haverá desenvolvimento
Renato Rabelo também falou da luta travada pelo PCdoB e reafirmou: “não haverá desenvolvimento sem investimento. E para que haja investimento, é preciso que tenhamos juros baixos e um câmbio favorável. Esse raciocínio é fundamental para que para incentivar o investimento e colocar o país em um novo patamar”.
Para o dirigente comunista, o câmbio é um ponto chave para avançar no desenvolvimento, reconhecemos os esforços, mas preciso ir mais além. "De faro falamos de um governo que tem enfrentado a crise financeira, fabricada pelo imperialismo, com prudência e sem perder de vista o avanço do país. Porém, os setores organizados estão atentos e prontos para ajudar a presidenta a construir um cenário para uma nova arrancada”.
Ouça o programa Palavra do Presidente na íntegra:
http://www.vermelho.org.br/radio/noticia.php?id_noticia=208867&id_secao=326
* Diógenes Arruda:Quanto mais acesa é a luta, tanto mais inescrupulosos são os métodos da reação contra nosso Partido
Renato cita, como exemplo, duas questões que atingem o povo de maneira geral e refletem na avaliação da presidente: a valorização do salário mínimo, instituída ainda no governo Lula; e o cenário próximo do pleno emprego. “Somente esses dois pontos são suficientes para explicar a aprovação da presidenta, porque, historicamente, nunca se chegou a estes patamares. E se você garante o emprego e sua valorização, você garante consumo, que garante economia aquecida e crescimento do mercado interno. Mesmo lembrando que o crescimento e as taxas de investimento ainda não estejam em patamares satisfatórios”, equacionou Renato.

Sobre a discussão em relação à política macroeconômica, o dirigente comunista salientou que esse ainda é o nosso maior desafio. Segundo ele, a presidenta tem adotado medidas que redirecionam esse cenário.
“Dilma rompe a ortodoxia das gestões anteriores, que se baseava nos juros altos – cenário que estimula a especulação e drena os recursos que poderiam ir para a produção -, câmbio sobrevalorizado – real mais caro que o dólar, o que inviabiliza nossas exportações -, e a questão da austeridade fiscal - ou seja, superávit primário muito elevado para garantir o pagamento dos juros”, rememora Renato.
Sem investimento não haverá desenvolvimento
Renato Rabelo também falou da luta travada pelo PCdoB e reafirmou: “não haverá desenvolvimento sem investimento. E para que haja investimento, é preciso que tenhamos juros baixos e um câmbio favorável. Esse raciocínio é fundamental para que para incentivar o investimento e colocar o país em um novo patamar”.
Para o dirigente comunista, o câmbio é um ponto chave para avançar no desenvolvimento, reconhecemos os esforços, mas preciso ir mais além. "De faro falamos de um governo que tem enfrentado a crise financeira, fabricada pelo imperialismo, com prudência e sem perder de vista o avanço do país. Porém, os setores organizados estão atentos e prontos para ajudar a presidenta a construir um cenário para uma nova arrancada”.
Ouça o programa Palavra do Presidente na íntegra:
http://www.vermelho.org.br/radio/noticia.php?id_noticia=208867&id_secao=326
...a correlação de força, que está na base desse governo, e a popularidade da presidenta tem desagradado, em muito, o bloco de oposição que se une em uma ampla campanha contra as medidas do governo e se arvora com um único objetivo: desgastar a imagem de Dilma, frear as mudanças conquistadas pelos setores progressistas, enfraquecer o base do governo e assim atingir a governabilidade.
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