Lula, Cristina e... Obama criticam papel da imprensa
Do Portal Vermelho
Nesta semana, líderes criticaram a imprensa e seu papel político. Em Havana, Cuba, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os meios de comunicação garantem a manutenção do status quo. O mandatário dos EUA, Barack Obama, declarou que a mídia “modela os debates”. Já a presidenta argentina, Cristina Kirchner, denunciou que a imprensa “utiliza a dor das pessoas para desgastar governos”.
Presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, dos EUA, Barack Obama, e ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
Para ele, o tratamento midiático dispensado à esquerda, e principalmente aos líderes: boliviano, Evo Morales, e venezuelano, Hugo Chávez, deve-se à “ira” pelo sucesso das políticas socioeconômicas: “não é que a imprensa não simpatize com Chávez porque se diz socialista e usa camiseta vermelha, não simpatiza porque ele promove políticas de inclusão”.
Obama
A visão de que a imprensa pauta de maneira desigual o debate político é compartilhada também pelo presidente Barack Obama que, em entrevista concedida à revista New Republic, afirmou que, “um dos maiores problemas que temos na maneira como as pessoas retratam Washington é que os jornalistas valorizam a aparência de imparcialidade e objetividade e isso é uma praga tanto para Republicanos, como Democratas. Em quase todas as questões, agem como se democratas e republicanos não pudessem concordar — ao invés de questionar por que é que eles não podem concordar. Quem exatamente está nos impedindo de concordar?”, questiona.
Sobre a questão, o presidente afirma ainda que “se um membro republicano do Congresso não for punido na Fox News ou por Rush Limbaugh [um comentarista conservador] por trabalhar com um democrata em um projeto de lei de interesse comum, então você poderá ver mais deles fazendo isso”.
Cristina
A presidenta argentina — que trava uma batalha contra o conglomerado midiático do grupo Clarín no país para implantar a Ley de Medios que impede o monopólio de mídia no país — aproveitou as declarações de Obama para reforçar, nesta quarta-feira (30), em seu Twitter, sua posição.
Ela questiona o lugar ocupado pelos grupos midiáticos que utilizam a “dor do próximo como estratégia política comunicacional para desgastar governos”. E ressaltou que sob a pretensa defesa da liberdade de expressão, a imprensa nunca pode ser questionada ou criticada: “se um veículo de comunicação e um jornalista são questionados [na Argentina]: ‘Perigo para a liberdade de imprensa’ seria a manchete do Clarín”.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=204911&id_secao=7
Nesta semana, líderes criticaram a imprensa e seu papel político. Em Havana, Cuba, o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os meios de comunicação garantem a manutenção do status quo. O mandatário dos EUA, Barack Obama, declarou que a mídia “modela os debates”. Já a presidenta argentina, Cristina Kirchner, denunciou que a imprensa “utiliza a dor das pessoas para desgastar governos”.
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