Acompanhe a transmissão da abertura do 6º Congresso do PT de São Paulo, com a participação de Lula e do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica
sábado, 6 de maio de 2017
SIMÃO IRONIZA: TEMER REVOGA A LEI ÁUREA PORQUE PRINCESA ISABEL ERA PETRALHA
Embalado pelo ritmo de reformas de Michel Temer, que não pára de retirar direitos dos trabalhadores brasileiros, o colunista José Simão ironizou as ações do peemedebista em sua coluna desta terça; "discurso do Capetemer no Dia do Trabalho: 'Acabo de revogar a Lei Áurea! Aproveitando que sou impopular, revogo a Lei Áurea!'. A Princesa Isabel era petralha!"
2 DE MAIO DE 2017
Do site 247
247 - O colunista José Simão usou o humor para criticar o corte de direitos dos trabalhadores brasileiros promovidos por Michel Temer-
"E o novo apelido do Frankstemer: CAPETEMER!
Discurso do Capetemer no Dia do Trabalho: "Acabo de revogar a Lei Áurea! Aproveitando que sou impopular, revogo a Lei Áurea!". A Princesa Isabel era petralha!"
O colunista ainda diagnostica:
"Pensamento do dia: 'O Brasil não precisa nem de extrema esquerda nem de extrema direita, precisa de extrema-unção'. Partir logo pra outra encarnação!"
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Freixo é acusado de ser 'esquerdo-macho' por sua ex-esposa
A ex-companheira do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), Priscilla Soares, terminou recentemente a relação com o ex-candidato a prefeito, até aí tudo bem, vida que segue,a vida é dos dois, é particular e não significa nada politicamente. Mas durante o fim de semana ela fez um relato que mancha a imagem de Freixo e de seus camaradas do PSol, os acusa de calunia-la e os chama de “clã dos esquerdo-machos“.
Leia o relato completo, aqui no Instagram de Priscilla (após a publicação deste texto Priscilla bloqueou seu Instagram).
O medo.
O medo pode levar à resistência, e muitas vezes à luta.
Senti-me acuada por um período longo desde o término do meu relacionamento de 2 anos e meio com o deputado @marcelofreixo , passei a ser caluniada,supostamente, por ele e seus companheiros de partido, o clã dos esquerdo-machos. Um perverso paradoxo político, no sentido de que sem feminismo não há “esquerda” e sem “esquerda” não há feminismo.
Passei anos me dedicando a uma relação de exposição, de julgamentos, e ao fim recebi o título de infiel. Sim, caras amigas, ele determinou como justificativa para o fim do relacionamento traições minhas. Tendo em vista o tamanho da dominação a mim direcionada na hierarquia de um casal hetero, ainda sim, ganhei o carimbo de algoz para que ele fosse a vítima.
Ademais sua filha e ex esposa articularam a fama de mulher louca e depressiva na região onde moram. Já discurso mais machista que qualificar uma mulher como louca? Era uma Cidade pequena. Onde tudo circula com rapidez. E logo chegaram aos ouvidos de amigos dos meus pais.
@isadorafreixo
Não houve qualquer cuidado em relação a minha vida, a nossa história, ou ao que por dois anos e meio e duas campanhas me dediquei.Precisava dizer tudo isso, pois o silêncio pode ser opressor. É violento.
Tenho me afastado desse cenário de falsas relações e afetos desde então, mas continuo sendo associada ao então deputado Freixo. Sou “A ex mulher” entre tantas.
Nunca fui mulher de ninguém, nem carne de açougue para ter moscas rondando (como ele gostava de falar em tom jocoso), eu sempre fui Priscilla.
Estudante de doutorado, cirurgiã-dentista, militante de muitas bandeiras desde muito jovem. De esquerda. De escola pública. De universidades públicas. Atuando em serviço público.
A minha história é de luta todos os dias no cotidiano de trabalho. Seja num plantão na upa ou atendimento na favela.Aos jovens que ficam sob a lente de outros, busquem vcs mesmos como nossa sociedade se organiza, como é atroz em seu nível de desigualdade e miséria estrutural. Não sejam massa de manobra.
Amanhã é dia de rua. Por todos nós brasileiros e brasileiras.E a nós, mulheres, sororidade. Luta. Resistência. Denúncia. Vida.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Como o antipetismo das igrejas batistas de Curitiba fez a cabeça de Dallagnol.
Dallagnol é membro da Igreja Batista de Bacacheri, bairro de Curitiba, onde costuma ministrar palestras com seu indefectível powerpoint.
Lança mão de imagens fortes para impactar as plateias. O mesmo sujeito que apontou Lula como “comandante máximo” e “grande general” da “propinocracia” gosta de lembrar que “a corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa”, uma “serial killer que se disfarça de buracos de estradas, de falta de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza.”
Por Kiko Nogueira
inShare10
Ninguém duvida que o coordenador da força tarefa da Lava Jato, Deltan Martinazzo Dallagnol, é um homem de convicções. Mais do que isso, é um homem de fé.
Deltan fez uma peregrinação por igrejas evangélicas em busca de apoio às suas 10 medidas de combate à corrupção.
Num culto, respondeu a uma espectadora que queria saber sobre seus planos, de acordo com matéria de julho do Estadão: “Eu descartaria poucas coisas em relação a meu futuro, cogito talvez até virar pastor. Mas nós focamos no presente”.
Dallagnol é membro da Igreja Batista de Bacacheri, bairro de Curitiba, onde costuma ministrar palestras com seu indefectível powerpoint.
Lança mão de imagens fortes para impactar as plateias. O mesmo sujeito que apontou Lula como “comandante máximo” e “grande general” da “propinocracia” gosta de lembrar que “a corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa”, uma “serial killer que se disfarça de buracos de estradas, de falta de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza.”
A retórica e as técnicas do show de Dallagnol foram influenciadas pesadamente pelas lideranças religiosas de sua terra. Não só a forma: o moralismo, o maniqueísmo e o antipetismo vieram dali.
“Dentro da minha cosmovisão cristã, eu acredito que existe uma janela de oportunidade que Deus está dando para mudanças”, disse ele no Rio em sua turnê religioso-política.
Repetiu essa sentença numa entrevista ao pastor Paschoal Piragine Júnior, da Primeira Igreja Batista de Curitiba, dono de um programa meia boca de bate papos que ele chama de talk show (assista abaixo).
Piragine é uma referência para esse povo. Ganhou fama em 2010 ao pedir a seus fieis que não votassem em candidatos do PT por causa do posicionamento do partido em relação a temas como aborto, criminalização da homofobia e divórcio.
O mote da pregação era “iniquidade”. Piragine denunciou o Programa Nacional de Direitos Humanos. “Se você olhar, vai ver como a máquina estatal está mobilizada. Se os ministros de Estado que estão ligados a esse governo não trabalharem assim, perdem o seu cargo”, falou. O vídeo da peroração tem, hoje, mais de 3 milhões de visualizações.
Uma das admiradoras mais entusiasmadas de Dallagnol é Marisa Lobo, autodenominada “psicóloga cristã”, campeã de causas como a da cura gay. Marisa faz conferências na mesma igreja do amigo sobre sua nova obsessão, a ideologia de gênero, tema de seu último livro.
Depois da apresentação da denúncia contra Lula num hotel curitibano de luxo, postou uma mensagem de solidariedade ao “irmão”: “Dallagnol congrega na mesma igreja que eu e é nosso orgulho. Deus está usando a Lava Jato para limpar o Brasil”.
A Igreja Batista do Bacacheri foi fundada em 1959. O site da empresa informa que L. Roberto Silvado, que serve ali desde 1988, é o atual coordenador geral do colegiado de pastores.
Silvado tem uma atuação mais discreta que fanáticos desmiolados como Marisa, mas deixa claras suas preferências e intenções no Facebook. Milita intensamente pelas célebres medidas de Dallagnol.
“Nossa Igreja participou ativamente na coleta de assinaturas. Ao todo foram mais de 2 milhões em todo Brasil. (…) Nós fazemos parte disso, vamos continuar manifestando apoio até que sejam aprovadas. Artistas e líderes de todo país precisam se manifestar, como o fez a atriz Maria Fernanda Cândido no vídeo abaixo”, diz numa de suas postagens.
Dallagnol, registre-se, não está sozinho. O procurador Roberson Pozzobon palestrou num templo em 2015 durante o Fórum Batista de Ação Social. Foi anunciado como “nosso irmão em Cristo, Procurador da República e colaborador do Juiz Sergio Moro que coordena a Operação Lava Jato”.
Pozzobon é o autor da seguinte frase: “Não teremos aqui provas cabais de que Lula é o efetivo proprietário, no papel, do apartamento, pois justamente o fato de ele não figurar como proprietário é uma forma de ocultação.”
Há seis anos, André Egg, professor da UNESPAR e da UFPR, escreveu um artigo na revista Amálgama sobre Piragine e os evangélicos do Paraná que ainda soa atual. “Em que lugar neste caminho o protestantismo brasileiro se perdeu?”, perguntava.
“SUSPEITO QUE EM ALGUM MOMENTO DURANTE OS ANOS 1950-60, QUANDO MISSIONÁRIOS FUNDAMENTALISTAS NORTE-AMERICANOS IMPLANTARAM DIVERSAS INSTITUIÇÕES PARA-ECLESIÁSTICAS NO BRASIL, ORGANIZANDO ACAMPAMENTOS, FUNDANDO EDITORAS, LIVRARIAS, CONJUNTOS MUSICAIS, TRAZENDO UMA FÉ IRRACIONAL, TRABALHANDO COM CRIANÇAS E JOVENS (APEC, PALAVRA DA VIDA, MPC, JOCUM, CRUZADA ESTUDANTIL E PROFISSIONAL PARA CRISTO) PARA FORMAR GERAÇÕES DE ABESTALHADOS/ALIENADOS QUE PERDERAM O COMPROMISSO COM O PAÍS, COM A FÉ, COM O EXAME DAS ESCRITURAS, COM A LITURGIA, COM A TRADIÇÃO NÃO-CONFORMISTA DO PROTESTANTISMO.OS LUTERANOS E ANGLICANOS PARECE QUE RESTARAM COMO ÚNICOS OÁSIS DIANTE DO DOMÍNIO ABSOLUTO DO FUNDAMENTALISMO, QUE TRAGOU TODOS OS GRUPOS ORIUNDOS DO CALVINISMO (BATISTAS, PRESBITERIANOS, CONGREGACIONAIS) E SUAS DISSIDÊNCIAS PENTECOSTAIS. (…)O PASTOR INCITA OS FIÉIS A NÃO VOTAREM NO PT, POR ELE SER CONTRA A “FÉ BÍBLICA”. CURIOSAMENTE, ISSO É FEITO SEM APOIO EM NENHUM VERSÍCULO BÍBLICO (…)ASSEMBLÉIAS BATISTAS VIRARAM INSTÂNCIAS DE HOMOLOGAÇÃO DE PASTORES SHOW-MEN QUE TRAZEM AS DECISÕES PRONTAS PARA O PESSOAL LEVANTAR A MÃO. BATISTAS DE IGREJAS COMO A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CURITIBA E A IGREJA BATISTA DO BACACHERI NÃO SE DÃO NEM AO TRABALHO DE CONFERIR A AUTENTICIDADE DOS DIPLOMAS DE DOUTORADO QUE SEUS PASTORES APRESENTAM COMO CREDENCIAL. PREFEREM SER ENGANADOS (…).”
É desse caldo que estão saindo os vingadores que vão salvar o Brasil. Deus nos proteja.
terça-feira, 2 de maio de 2017
PERDIDO E SEM PROVAS: Com prazo para audiência se esgotando, Moro manda fazer ‘devassa’ sobre Lula na Petrobrás; ENTENDA!
O juiz federal Sérgio Moro pediu a KPMG, atual empresa responsável pela auditoria na Petrobras, envie em 30 dias informações se ao auditar as contas da estatal identificou “algum ato de corrupção ou ato ilícito” envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação fará parte do processo que envolve o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. O despacho de Moro foi proferido terça-feira (25).
CLICK POLÍTICA COM Agência Brasil
Moro já havia feito o mesmo pedido a outras duas empresas que trabalharam na auditoria das contas da Petrobras, que deverão informar ao juiz se foram encontradas irregularidades envolvendo Lula.
CLICK POLÍTICA COM Agência Brasil
Moro já havia feito o mesmo pedido a outras duas empresas que trabalharam na auditoria das contas da Petrobras, que deverão informar ao juiz se foram encontradas irregularidades envolvendo Lula.
1 de maio de 2017
O pedido de envio das informações foi feito pela defesa do ex-presidente dentro do processo. E o juiz Moro fez a solicitação formal às empresas.
Uma das primeiras a enviar as informações ao juiz foi a empresa PricewaterhouseCoopers, que concluiu que “não foram identificados” atos de corrupção praticados por Lula na Petrobras. De acordo com ofício, “não foram identificados ou trazidos ao nosso conhecimento atos de corrupção ou atos ilícitos com a participação do ex-presidente, no período entre 2012 e 2016”, conforme a defesa de Lula divulgou no início da semana. Em nota, a empresa de auditoria informou hoje (26) que os dados foram encaminhados ao juiz Sérgio Moro e que não recebeu nenhum tipo de solicitação dos advogados do ex-presidente.
A Ernest & Young informou que auditou as contas da Petrobras entre 2003 e 2005 e, como a condução das atividades empresariais da estatal não foi fiscalizada, não pode responder sobre a eventual participação do ex-presidente.
Processo
Na ação penal, Lula e o ex-ministro Antonio Palocci são acusados de ter conhecimento do repasse de dinheiro de caixa 2 pela Odebrecht ao PT. Segundo o empresário Marcelo Odebrecht, um dos delatores da Lava Jato, Palocci era responsável pela indicação de pagamentos que deveriam ser feitos a campanhas políticas. Segundo o empreiteiro, os recursos eram depositados em um conta informal que o partido mantinha com a empreiteira em troca de favorecimentos.
Em depoimento recente perante o juiz Sérgio Moro, o empreiteiro disse que os fatos ocorreram quando Lula já tinha deixado a Presidência da República. Durante o depoimento, Marcelo Odebrecht disse que Lula nunca pediu recursos diretamente a ele e que os repasses tinham sido combinados com Palocci.
Defesa
Após o depoimento, os advogados de Lula afirmaram que os delatores não apresentaram provas contra o ex-presidente e que o objetivo das denúncias é manchar a imagem e comprometer a reputação de Lula.
Os advogados de Palocci afirmaram que o ex-ministro nunca solicitou vantagens indevidas para campanhas do PT. Palocci disse ao juiiz Sérgio Moro, na semana passada, que não fez operações de caixa 2 para o PT e mostrou-se disposto a colaborar com as investigações e apresentar “nomes, endereços e operações realizadas”, que podem render mais “um ano de trabalho” à Lava Jato.
STF LIBERTA JOSÉ DIRCEU
Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta tarde libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015; o relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva; o ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu; ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro; o decano Celso de Mello votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2; Gilmar Mendes, que tem criticando as longas prisões preventivas, votou pela soltura de José Dirceu
2 DE MAIO DE 2017 ÀS 14:51 // 247 NO TELEGRAM // 247 NO YOUTUBE
247 - Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 2, libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015.
O caso marca uma derrota inegável para o juiz da operação Lava Jato e para os procuradores da força-tarefa, que, na esperança de manter o ex-ministro preso, chegaram a apresentar nesta terça uma nova denúncia contra Dirceu (leia aqui).
O relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva. O ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu. O ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro. O decano do STF, Celso de Mello, votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2 na segunda Turma, que é formada por 5 ministros.
O caso foi decidido pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Turma e que tem criticando as longas prisões preventivas. Ele votou pela soltura de José Dirceu.
Leia a cobertura do 247 do julgamento:
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu, que está preso desde 2015.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela manutenção da prisão de Dirceu. O ministro disse que o entendimento do STF é no sentido de que prisão preventiva pode ser usada para interromper ou diminuir atuação de uma organização criminosa.
Ele cita decisão do colega Ricardo Lewandowski, que assim como outros ministros da Segunda Turma já alongou prisões preventivas em razão da gravidade dos fatos e diz que o juiz Sérgio Moro apontou indícios concretos de reiteração delituosa por Dirceu - como pagamentos depois de 2013.
O ministro Fachin disse ainda em seu voto que não vê constrangimento ilegal na prisão preventiva de Dirceu e que a complexidade dos casos permite alongamento das prisões. Assim, o relator da Lava Jato, Edson Fachin votou pela manutenção da prisão do ex-ministro José Dirceu.
Toffoli abre divergência
O ministro Dias Toffoli abriu a divergência e votou pela soltura de José Dirceu. Para Toffoli, a prisão preventiva deve ser a última que o juiz deve recorrer, só quando não for possível usar medidas alternativas. "Estamos aqui a julgar se há necessidade da manutenção da prisão preventiva", diz Toffoli sobre gravidade das acusações contra Dirceu. Dias Toffoli disse também em seu voto que outras medidas alternativas podem substituir a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula.
Ao divergir de Edson Fachin sobre a manutenção da prisão preventiva de Dirceu, o ministro Dias Toffoli afirmou: "Se fosse assim, poderíamos estabelecer prisão perpétua a todo mundo que cometer crime." Toffoli votou para tirar José Dirceu da prisão e deixar para o juiz Sergio Moro analisar medidas alternativas, como domiciliar e tornozeleira.
Lewandowski acompanha
O ministro Ricardo Lewandowski votou e seguiu a divergência do relator, aberta por Dias Toffoli. Lewandowski diz que cabem medidas alternativas no caso e defende que Dirceu não pode aguardar preso preventivamente indefinidamente, sinalizando que deverá acompanhar a divergência aberta por Dias Toffoli. "Está havendo prisões a partir de prisão de 1º grau. Isso é vedado por nosso ordenamento jurídico e de qualquer país civilizado", disse Lewandowski. Em defesa de seu voto para soltar José Dirceu, o ministro Lewandowski afirmou: "Que se reforme o direito processual".
Celso de Mello empata o jogo
Em seu voto, o ministro Celso de Mello citou o clássico Alice no País das Maravilhas, referindo-se que primeiro há a condenação e depois a defesa fala. Em um voto que já mais de 30 minutos, Celso de Mello já enalteceu a Lava Jato e agora defende a legalidade da prisão preventiva de José Dirceu, com elogios a Edson Fachin.
Celso de Mello diz que não cabem medidas alternativas para substituir prisão de Dirceu pela gravidade dos fatos. "Os graves crimes reclamam atuação firme do judiciário para evitar reiteração das práticas criminosas", afirmou. "Não fosse a ação rigorosa, mas necessária, é provável que os crimes estivessem perdurando."
"Momento triste"
Com o placar de 2 votos pela soltura e dois pela manutenção da prisão de José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes, que tem criticado o excesso de prisões preventivas pela Lava Jato, vota no momento e decidirá a questão.
O ministro Gilmar Mendes começa seu voto dizendo que o Brasil vive um momento triste. O ministro questionou a demora dos órgãos de controle em agir. "Considerando a gravidade desses fatos todos aqui narrados, é de se perguntar. De um lado, é de se comemorar termos logrado esses fatos graves. Mas de outro é de se perguntar também, considerando a plenitude, a autonomia, o poder dessas instituições, por que se demorou tanto? É uma pergunta que não tem sido feita. Por que todos esses órgãos de controle demoraram tanto para funcionar?", questionou.
Gilmar Mendes lembrou do julgamento da Ação Penal 470, o chamado "Mensalão". "STF julgou e não decretou uma prisão sequer e era um julgamento complexo", afirmou. "Tribunal não decretou uma prisão sequer e julgamento foi efetivo. Seguindo entendimento da excepcionalidade da prisão provisória", acrescentou o magistrado.
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que a Justiça muitas vezes tem que proteger o cidadão contra seus próprios instintos. Ele disse missão de um tribunal como o Supremo é aplicar a Constituição, ainda que contra a opinião majoritária. “Não podemos nos ater, portanto, à aparente vilania dos envolvidos para decidir acerca da prisão processual", afirmou.
Com isso, Gilmar Mendes decidiu acompanhar os votos de Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, decidindo pela libertação do ex-ministro José Dirceu.
Defesa aponta excessos
Antes do voto dos ministros, em sustentação oral, o advogado de Dirceu, Roberto Podval questionou o tempo da prisão preventiva; "Prisão preventiva de 2 anos?", também criticou o fato do MP ter apresentado nova denúncia.
"Hoje é um homem com mais de 70 anos absolutamente fora de qualquer tipo de nível de poder com relação ao Estado"; para o advogado, "é impossível" o petista ainda exercer algum tipo de influência.
Mais informações em instantes.
Leia reportagem anterior, da Agência Brasil, sobre o assunto:
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu. Ele encontra-se preso desde 2015 no Complexo-Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sérgio Moro.
O julgamento teve início na semana passada, mas teve o desfecho adiado após os ministros da Segunda Turma concederem mais tempo para o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa de Dirceu elaborassem suas sustentações orais.
Na sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão.
Na manhã desta terça-feira, o MPF ofereceu mais uma denúncia contra o ex-ministro no âmbito da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de receber propina das empreiteiras Engevix e UTC, entre 2011 e 2014.
Em maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina proveniente do esquema na Petrobras.
Defesa
No STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido condenado e a fase de coleta de provas ter acabado.
Aécio , do PSDB e amigo de Temer, é interrogado pela PF em inquérito sobre desvios em Furnas
O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, foi interrogado pela Polícia Federal por pouco mais de uma hora nesta terça-feira (2) no inquérito que apura a suspeita de desvios em Furnas
fonte:http://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/aecio-e-interrogado-pela-pf-em-inquerito-sobre-desvios-em-furnas.html
O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, foi interrogado pela Polícia Federal por pouco mais de uma hora nesta terça-feira (2) no inquérito que apura a suspeita de desvios em Furnas.
O suposto esquema de corrupção na estatal do setor elétrico seria operacionalizado por Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas, e que teria “vínculo muito forte” com Aécio, como afirmou o senador cassado Delcidio do Amaral (sem partido-MS) em sua delação premiada.
O advogado de Aécio, Alberto Toron, afirmou que o senador respondeu a todas as indagações da PF. "O delegado agiu com absoluta correção e o senador esclareceu todas as dúvidas de forma cabal", disse ao blog.
O suposto esquema de corrupção na estatal do setor elétrico seria operacionalizado por Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas, e que teria “vínculo muito forte” com Aécio, como afirmou o senador cassado Delcidio do Amaral (sem partido-MS) em sua delação premiada.
O advogado de Aécio, Alberto Toron, afirmou que o senador respondeu a todas as indagações da PF. "O delegado agiu com absoluta correção e o senador esclareceu todas as dúvidas de forma cabal", disse ao blog.
Matéria do G1 (Globo / Golpista)
Jurista Vicente Cascione, uma voz sóbria no caso Moro x Lula
Vicente Caucione, um grande jurista, ilumina um pouco os fatos envolvendo Lula, Moro, e alguns aspectos da Lava Jato e suas repercussões.
PARA MANTER DIRCEU PRESO, LAVA JATO DEVE DENUNCIÁ-LO NOVAMENTE
Em uma estratégia para manter o ex-ministro José Dirceu preso, a força-tarefa da Lava Jato deve oferecer uma nova denúncia contra ele; a nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva; Dirceu está preso preventivamente desde o dia 3 de agosto de 2015: seu recurso contra a detenção tem previsão de julgamento pela 2ª Turma da Corte nesta terça-feira; em Curitiba há o receio de que, com base em decisões recentes do STF, que decidiu por em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato, Dirceu também acabe solto
2 DE MAIO DE 2017 ÀS 06:43 // 247 NO TELEGRAM // 247 NO YOUTUBE
247 - A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba deverá oferecer nova denúncia contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. A nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva.
As informações são de reportagem de André Guilherme Vieira no Valor.
"A nova denúncia que deverá ser oferecida contra Dirceu será apresentada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará um pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado do ex-ministro da Casa Civil, Roberto Podval.
O recurso tem previsão de julgamento pela 2.a Turma da Corte nesta terça-feira. Em Curitiba há o receio de que a maior parte dos 5 ministros da Turma acolham o pedido da defesa, conforme apurou o Valor.
O receio tem base em decisões recentes do STF, que decidiu por em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato.
Na terça-feira a maioria dos ministros revogou as prisões do ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu e do pecuarista José Carlos Bumlai -- que passa por problemas de saúde. Já Genu recebeu propinas da Petrobras enquanto era julgado por sua participação no mensalão, segundo a força-tarefa da Lava-Jato. Tal fato acendeu o alerta nos investigadores, que temem por uma tendência do STF de libertar os investigados e acusados que ainda estão em regime de prisão preventiva em Curitiba."
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