sábado, 21 de maio de 2016

Você pediu: Governo Temer corta 20% das verbas das escolas federais


Os cortes só aumentarão

Do site Plantão Brasil

EDUCAÇÃO
MEC corta 20% da verba de Instituto Federal de São Paulo
Apenas 80% dos recursos foram enviados para os 33 campi do instituto
20 maio, 2016
MEC corta 20% da verba de Instituto Federal de São Paulo
O IFSP é organizado em estrutura multicampi (Foto: Divulgação/IFSP)
Alunos, cuja renda familiar per capita equivale a menos de 1,5 salários mínimo, têm direito a receber bolsa de auxílio estudantil no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), uma vez que são considerados estudantes em situação de vulnerabilidade social. Neste mês, no entanto, o valor repassado pelo Ministério da Educação e da Cultura (MEC) foi insuficiente para cobrir os custos. Apenas 80% dos recursos forma enviados aos 33 campi do Instituto Federal de São Paulo.

Os alunos realizaram um protesto contra o corte na verba na última quinta-feira, 19, ocupando por quatro horas a reitoria do instituto. O MEC, então, liberou mais 12% do recurso necessário para bolsa.

O problema. no entanto, não está só nas bolsas de auxílio. Além do corte, o principal atraso foi no orçamento geral mensal, recurso que é usado para pagar fornecedores, prestadores de serviço e bolsas de incentivo à pesquisa e extensão.

O Instituto Federal de São Paulo informou, em nota, que todos os 33 campi tiveram atrasos. O MEC, por sua vez, não se pronunciou nem sobre a demora nem sobre a redução dos repasses.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

É um escárnio! STF notifica Dilma para explicar por que chama impeachment de golpe

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O Cafezinho

STF notifica Dilma para explicar por que chama impeachment de golpe

A Presidenta afastada Dilma Rousseff vai ter que explicar por que chama o processo de impeachment de 'golpe de Estado'. A determinação foi dada nesta quarta-feira(18) pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que notificou Dilma para prestar esclarecimentos, após interpelação judicial proposta por deputados que questionam o fato.
no Sputnik Brasil
Conforme a ação, assinada pelos deputados Júlio Lopes (PP-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Pauderney Avelino (DEM-AM), Rubens Bueno (PPS-PR), Antônio Imbassahy (PSDB-BA), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), os deputados alegam que a acusação de Dilma é de “gravidade ímpar, sobretudo, ao se levar em consideração a recente história nacional e as possibilidades de ruptura que declarações desse tipo podem trazer à sociedade brasileira”.
Os deputados acrescentaram na interpelação uma série de discursos de Dilma, onde ela classifica o impeachment contra ela como “golpe”.
Na ação, os deputados dizem que “ao comportar-se da maneira como vem fazendo, a senhora presidente da República deixa toda a nação em dúvida, recomendando, portanto, a presente interpelação, a fim de que possa explicar qual a natureza, os motivos e os agentes desse suposto 'golpe.”
Os deputados exigem que nas explicações, a Presidenta enumere quais atos compõem o golpe denunciado por ela, quem são os responsáveis e as instituições que atentam contra seu mandato e que providências Dilma Rousseff vai tomar, na condição de Chefe de Governo e Chefe de Estado para resguardar a República.
Conforme o despacho da ministra Rosa Weber, Dilma Rousseff terá um prazo de dez dias para se manifestar sobre a notificação.

Você pediu e MEC suspende Prouni, Pronatec e Fies em 9 instituições de ensino

DO SITE DEBATE PROGRESSISTA
Diário de Pernambuco - A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação e Cultura suspendeu novos contratos do Fundo Financiamento Estudantil (Fies) de nove faculdades, em determinados cursos. A medida cautelar está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e também prevê suspensão de participação em seleção para oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) e ainda restrição na participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para as mesmas instituições. 

As instituições alvo das punições são: Escola Superior de Relações Públicas (Secretaria Executivo); Universidade Bandeirante Anhanguera (Gestão Financeira); Faculdade de Ciências Contábeis de Itapetininga (cursos de Ciências Contábeis e de Administração); Faculdade São Camilo (Administração); Faculdade Afirmativo (cursos de Direito, Secretariado Executivo e Administração); Faculdade José Lacerda Filho de Ciências Aplicadas (Ciências Contábeis); Faculdade São Marcos (Administração); Faculdade do Descobrimento (Administração); e Faculdade de Ciências Contábeis Luiz Mendes (Ciências Contábeis). 

A portaria ainda traz penalidades para outras três instituições, o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo e a Faculdade Fernão Dias.

Por que me filiei ao Partido Comunista do Brasil





comunista
 Do Blog da Cidadania
Há menos de uma semana, fomos dormir em um país e despertamos em outro. Infelizmente, tragicamente o Brasil não é mais o mesmo. Os arreganhos autoritários, reacionários e fascistas que se espraiavam pela sociedade, chegaram lá – ao Poder.
Há cinco dias, o governo popular de Dilma Vana Rousseff, eleita em 2014 com 54 milhões de votos, foi usurpado pelo vice-presidente da República, beneficiário e partícipe de um golpe do Estado reconhecido no Brasil por centenas e centenas de juristas, intelectuais, movimentos sociais e sindicais, e repudiado por milhões de brasileiros, e reconhecido no exterior pela maioria esmagadora da imprensa internacional, sem falar em organismos multilaterais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), entre outros.
O rumo político-institucional que o Brasil começou a tomar no ano passado e um episódio extremamente preocupante que atingiu a este que escreve no início deste ano, quando fui ameaçado por autoridades  que deveriam cumprir a lei, mas que a estão usando como arma política, foram os principais fatores que fizeram com que eu tomasse uma decisão que jamais pensei que tomaria.
Para quem chega agora ao Blog e não sabe, no início de março autoridades da Operação Lava Jato fizeramameaças veladas a este Blog por ter divulgado que a própria Operação havia vazado para a grande imprensa detalhes de sua 24a fase. Ou seja, você denuncia que estão cometendo um crime e, de forma ditatorial, é acusado de tê-lo cometido. Coisa de ditadura mesmo…
É diante desse quadro desolador de golpe de Estado e de ameaças aos direitos individuais dos cidadãos que comunico aos leitores do Blog da Cidadania que decidi me filiar ao Partido Comunista do Brasil. No vídeo abaixo dou mais detalhes sobre as razões dessa filiação.

terça-feira, 17 de maio de 2016

BRUNA LOMBARDI É A QUARTA MULHER A DIZER NÃO A TEMER

Rússia e China podem não reconhecer governo Temer

Do Portal Vermelho


  

Com informações do blog O quinto poder

A cultura responderá à agressão golpista

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Por Patrícia de Matos, no site da UJS:

O movimento cultural tem dado grandes demonstrações da sua força política na recente luta contra o rompimento democrático no Brasil. Nos últimos meses, uma série de atos culturais e políticos envolvendo artistas, produtores, coletivos e redes têm se espalhado pelo país para denunciar o retrocesso do golpe e suas graves conseqüências.

Sem dúvida, o anúncio da extinção do Ministério da Cultura, logo no início do governo golpista de Michel Temer, é uma dolorosa punhalada que afeta imediatamente toda a cadeia cultural do país e indica para um retrocesso sem precedentes. Por outro lado, traz a necessidade de articulação política de um movimento social e cultural complexo, pujante e em constante crescimento.

Essa lamentável cena da história brasileira regride em 30 anos na institucionalidade. Antes das gestões Gilberto Gil e Juca Ferreira no MinC, o Brasil teve poucos momentos de afirmação de uma política cultural de Estado. Esses aconteceram justamente em períodos autoritários, como o Estado novo de Getúlio Vargas e a ditadura civil-militar. Foram políticas que se voltaram a segmentos restritos da sociedade, colocando em um patamar de exclusividade a cultura erudita proveniente das elites.

Nos anos 90, período de implantação das políticas neoliberais no país, delega-se essa tarefa ao mercado que passou a mediar interesses, colocando em último plano a questão pública e o direito à cultura. Com a gestão de Gil, ocorreu uma mudança de cunho conceitual para a formulação das políticas culturais no país. A partir do “Do in antropológico” – analogia utilizada no discurso da posse do então ministro – uma visão mais ampla da cultura passa a ser basilar na relação entre Estado e sociedade civil. Tratou-se de um rico processo de empoderamento e participação social que possibilitou a afirmação de diversos grupos culturais historicamente invisibilizados.

O maior expoente desse processo foi o programa Cultura Viva e a iniciativa dos Pontos de Cultura, que contou com a construção conjunta do movimento estudantil a partir do desenvolvimento do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da UNE e das Bienais da UNE. Isso permitiu a movimentação e o intercâmbio da produção cultural dentro das universidades, assim como a abertura das portas da educação superior para a troca de saberes.

O desmonte dessas conquistas, a partir do golpe de 2016 e da extinção do MinC, é uma tentativa de interrupção dessa trajetória. A perda de espaços para formulação de políticas no âmbito do Estado e a organização dos diferentes segmentos culturais já é algo imperativo. Dessa forma, é urgente recuperar esse processo no seio da resistência ao golpe e da mobilização criativa dos agentes culturais. Se há uma tragédia, por outro lado vivemos um intenso processo de fortalecimento e integração das bases sociais, principalmente a partir do método organizativo das redes culturais.

O que se diz aqui, portanto, é que o Ministério da Cultura precisa ser rapidamente recriado. Não na disputa política com um governo ilegítimo, mas a partir da iniciativa autônoma dos que já estão nas ruas, nos palcos, nos estúdios, nos saraus, nas ocupações culturais, nas rodas de rima, nos terreiros, nas tribos, nas universidades e nas escolas tomadas pelo movimento secundarista. Sejamos nós o Ministério da Cultura.

Há atualmente no país uma disputa permanente do imaginário coletivo a respeito do que está acontecendo. É preciso que nós, artistas, ativistas e militantes da cultura participemos ativamente dela.

A “canetada” que de um vez só colocou a baixo toda a estrutura de gestão do extinto Ministério da Cultura não pode representar uma interrupção nos processos de articulação das redes culturais do Brasil. As transformações que o campo progressista sofreu nesse processo de resistência ao golpe são irreversíveis. Sejamos brasileiros. É hora de deglutir e assimilar esses elementos em uma nova espécie de antropofagia cultural e política. Como parece ser nossa sina, chega a hora de, mais uma vez, o Brasil conhecer o Brasil.

* Patrícia de Matos é coordenadora do Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE (Cuca).

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Entrevista na Globo provoca primeiro protesto nacional contra Temer

Do Portal Vermelho



Foto: Reprodução Jornal do Brasil
  
A noite de domingo (15) foi sombria para Michel Temer, ocupante ilegítimo da Presidência da República por força do golpe jurídico-midiático-parlamentar. O esforço da redeGlobo para dar alguma legitimidade a Temer impulsionou o primeiro grande protesto nacional contra o presidente sem votos. A ocasião escolhida foi durante o Fantástico, que por sua vez não vive seus melhores dias de audiência. No roteiro do programa uma entrevista com Michel Temer somou-se a outras matérias, dentre elas uma visita a um vilarejo libanês onde residem seus parentes e uma entrevista com Henrique Meireles, ocupante do ministério da Fazenda, com o intuito de sinalizar para o mercado com medidas para, supostamente, conter a crise.

Antes mesmo da entrevista ir ao ar na íntegra, houve registros de protestos. "Fora, Temer!" e "Golpista!" eram as palavras de ordem mais gritadas das janelas dos prédios, de onde também partiram apitaços e panelaços. Os protestos durante a entrevista foram registrados no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Brasília, Niterói e outras centenas de cidades em todo o Brasil.

Já na entrevista com Henrique Meirelles houve panelaço ainda sem muita intensidade. Durante a reportagem sobre a repercussão em um vilarejo do Líbano - onde familiares de Temer moram – do fato dele ocupar interinamente a Presidência, panelaços e apitaços também foram ouvidos.

“Mundo feminino"

Confrontado com as críticas pelo fato de não haver mulheres em nenhum dos ministérios anunciados, Temer citou a chefia de gabinete da Presidência da República, cargo exercido atualmente por Nara de Deus Vieira. "Contesto a afirmação de que não há nenhuma mulher. Um dos cargos mais importantes da República é a chefia de gabinete da Presidência, ocupada por uma mulher. Aliás, no dia da reunião ministerial, ela participou. É um dos principais cargos, não digo que esteja acima dos ministros, mas evidentemente tem uma prevalência muito grande em relação ao ministério."

Apesar de refutar as críticas, Temer afirmou que pretende chamar mulheres para cargos de secretaria. "Para a Cultura, quero trazer uma representante do mundo feminino. Para a Ciência e Tecnologia e Comunicações, quero trazer uma representante do mundo feminino, e também na chamada Igualdade Racial, Mulheres e etc., que passou a ser Cidadania, eu quero trazer uma mulher. Portanto, terei no mínimo quatro mulheres integrantes do ministério", disse, minimizando o fato de essas funções não terem status de ministro. "Há pessoas que se seduzem com a historia de ser ministro ou não. Eu já exerci funções sem ser secretário de Estado e desenvolvi trabalhos extraordinários."

Lava Jato, previdência e popularidade

Ao ser questionado pelo fato de o ministro Romero Jucá ser investigado na Operação Lava-Jato, Temer lembrou que ele ainda não é réu e que, caso isso venha a acontecer, vai “examinar” o que fazer.

Temer afirmou ainda, com relação à Previdência, que qualquer mudança que “vulnere direito adquirido” não será feita. Contudo, admitiu mudança de regras: "As chamadas regras de transição muitas vezes não ferem o direito adquirido porque apanham aqueles que ainda estão para se aposentar. Essa matéria não está definida. O que não é possível é não fazer nada ou, daqui a alguns anos, quem sofrerá as consequências serão exatamente os aposentados." Este assunto já gerou um racha na base de Temer por parte do deputado Paulinho da Força que criticou a possivel fixação da idade mínima para aposentadoria em 65 anos.

Sobre os programas sociais, Temer garantiu sua permanência, porém se o mesmo papel de fomentadores da economia que têm até o momento. "Quando eu disse 'olhe, eu vou manter o Bolsa Família e outros programas sociais' é na concepção mais absoluta de que há de haver uma certa proteção para aqueles que não têm por conta própria a possibilidade de sobrevivência. Se for necessário cortarei de outros setores, não cortarei daqueles mais carentes no país."

Em que pese ser inelegível por conta da Lei da Ficha Limpa, Michel Temer também comentou sobre a possibilidade de reeleição, caso permaneça na função após os 180 dias de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. "Não é a minha intenção. Assim eu posso ser até, digamos assim, impopular, mas, desde que produza benefícios para o país, para mim é suficiente." Sobre ser candidato: "É uma pergunta complicada.. Em nenhuma hipótese... De repente, pode acontecer."

Assista abaixo alguns protestos contra Michel Temer:





Do Portal Vermelho, com informações do Jornal do Brasil e vídeos do Mídia Ninja

domingo, 15 de maio de 2016

Base aliada de Temer é a mais ficha-suja da história


Do site Plantão Brasil

Ontem me dediquei a examinar a lista de parlamentares que votaram a favor do impeachment na Câmara e dos que vão votar a favor no Senado, e que fazem parte, portanto, da base aliada que vai apoiar o governo Temer – se houver governo Temer – e fiquei estarrecido com a quantidade de deputados e senadores investigados tanto no STF quanto na Lava Jato.

É a base aliada mais ficha suja desde a criação da Lei da Ficha Limpa.

Investigados na Lava Jato são 58 deputados federais - 47 do PP, 8 do PMDB, 1 do PSC, 1 do PTB e 1 do PTC – e nove senadores – 4 do PMDB, três do PP, 1 do PTB e 1 do PSB.

A lista dos que respondem a inquéritos e ações penais no STF é muito maior: 145 deputados federais e 25 senadores.

O partido com mais senadores investigados é o PMDB, com 10. Em segundo lugar, empatados, com quatro, PSDB e PR. O PTB tem 2 e PSC, PP, DEM e PSD tem 1 cada.

O campeão de deputados federais pendurados no STF também é o PMDB, com 50. Em segundo lugar, o PP, com 16. Em terceiro lugar, empatados, com 15, o PSDB e o PR. O PSD, apesar de ser um partido novíssimo, fundado por Gilberto Kassab aparece em quarto, com 11. A seguir, com 9, o DEM. Depois, com 8 estão empatados o PSB, o PSC e o PTB. O PRB tem 5, o PRP e o PMN, 2 e o PEN e SD têm 1 cada um.

Todos os líderes desses partidos costumavam e ainda costumam fazer os discursos mais contundentes a favor da moralização e da ética na política, responsabilizando o PT pela corrupção que predomina na política brasileira e disseram “sim” a favor do impeachment.

O atual presidente do PMDB e um dos principais articuladores do suposto governo Temer, senador Romero Jucá, já estava bem enrolado quando, anteontem, a ministra Carmen Lúcia abriu investigação contra ele e contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, acusados, com fortes indícios de receberem, cada um, a quantia de 15 milhões de reais para aprovar emendas provisórias de interesse da indústria automobilística. Além disso, responde aos inquéritos 2116, 2963 e 3297 por crimes contra o patrimônio, crime de responsabilidade, falsidade ideológica e eleitorais e envolvimento em desvio de verbas federais em obras em Roraima. Também é investigado sobre origem e destino de 100 mil reais jogados para fora do carro por um de seus auxiliares momentos antes de ser abordado por policiais durante a campanha de 2010.

Presidente do Senado, Renan Calheiros, além da acusação citada acima, está pendurado no inquérito 2593 no qual é acusado de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso no caso dos bois de Alagoas, de 2007 para forjar uma renda com venda de gado para justificar gastos pessoais e com sua ex-amante Monica Veloso. É também investigado por desviar R$44,8 mil do Senado em verbas indenizatórias, por usar a cota de passagens aéreas do Senado para pagar viagens de três acusados de serem seus “laranjas” e de um fazendeiro suspeito de fraudar venda de gado. Também está incurso no inquérito 3589, por crime ambiental, acusado pelo MPF de pavimentar ilegalmente uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici que leva a uma fazenda de sua propriedade.

Ex-presidente do PMDB, o senador Valdir Raupp é réu em quatro ações penais (358, 383, 554 e 577) e responde ao inquérito 2442 por peculato, crimes eleitorais e contra o sistema financeiro e a administração pública. É acusado de ter alterado por conta própria o destino de recursos de um convênio de US$167 milhões assinado com o Banco Mundial entre 1997 e 98.

Filiada há um ano ao PMDB, depois de ter saído do PT por divergir eticamente do partido, a senadora Marta Suplicy responde à ação penal 648 por crimes da Lei de Licitações e aos inquéritos 2687, 3235, 3267 e 3544, por improbidade administrativa, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica durante seu mandato de prefeita de São Paulo, entre 2001 e 2004. 

O ex-presidente Fernando Collor, que sempre se gaba de ter sido absolvido em 1992, na verdade ainda responde por crimes daquela época. Em 2008, a PGR recomendou ao STF sua condenação na ação penal 465 por peculato (desviar ou apropriar-se de recursos públicos), corrupção passiva e falsidade ideológica. Ele e outros seis réus são acusados de receberem propinas de empresários da área de publicidade beneficiados por licitações fraudulentas entre 1990 e 92. O dinheiro era depositado em contas de “laranjas” para pagar contas pessoais, faturas de cartões de crédito e pensões a filhos de relacionamentos extraconjugais.

Cássio Cunha Lima, um dos buldogues mais agressivos contra Dilma é ex-governador da Paraíba, condenado e cassado em 2009 por distribuir 35 mil cheques a eleitores na campanha de 2006. Só conseguiu manter sua cadeira de senador, apesar de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa porque o STF decidiu não aplicar a lei nas eleições de 2010. Responde ao inquérito 3393 por crimes da Lei de Licitações.

O veterano, ex-governador do Pará e ex-presidente do Senado, Jader Barbalho responde a seis ações penais (374, 347, 398, 498, 549 e 653) por peculato, crimes contra o sistema financeiro, falsidade ideológica, quadrilha ou bando e emprego irregular de verba pública, suspeito de integrar quadrilha que desviou mais de R$1 bilhão do Banco do Estado do Pará, da Sudam e do Ministério da Reforma Agrária. Foi barrado pela Lei da Ficha Limpa mas manteve o mandato de senador quando o STF decidiu que a lei não valeria nas eleições de 2010.

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha é réu no STF por ter sido acusado de receber ao menos US$ 5 milhões na operação de compra de navios-sonda pela Petrobrás e é alvo de mais 11 acusações pela PGR que pede ao STF, desde o ano passado, seu afastamento da presidência da Câmara, dentre as quais achaque e intimidação a dirigentes da construtora Schahin, por meio de requerimentos de convocação assinados por vários deputados de sua tropa de choque, motivados por uma disputa referente à construção de uma barragem da Cebel, além de ter tido contas secretas e suspeitas, com depósitos de US$20 milhões fechadas por banco suíço por não ter conseguido explicar sua origem.

Integrante da lista dos mais procurados pela Interpol, impedido, sob risco de ser preso, de entrar em vários países, inclusive Estados Unidos, o deputado Paulo Maluf responde a ações penais 461 e 477 e a três inquéritos (2471, 3545 e 3601) por crimes contra o sistema financeiro, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes eleitorais. No inquérito 2471, ministros do STF aceitaram denúncia de que o grupo de Maluf desviou R$1 bilhão da prefeitura de São Paulo quando ele foi prefeito.

Líder do PSC e desabrido componente da tropa de choque de Eduardo Cunha, o novato André Moura, um dos mais ácidos críticos da presidente Dilma, responde aos inquéritos 3110 (crimes eleitorais), 3224 (crimes de responsabilidade e formação de quadrilha), 3221 (crimes de responsabilidade), 3204 (formação de quadrilha, improbidade administrativa), 3516 (crimes de responsabilidade) e 3594 (crimes da Lei de Licitações e Peculato).

O deputado Beto Mansur (PP-SP), que muitas vezes substitui Cunha na presidência da Câmara, responde ações penais 635 - na qual é acusado de ter submetido 46 trabalhadores, inclusive 7 crianças a trabalho análogo à condição de escravo em duas fazendas de Goiás - e 580, por crimes de responsabilidade. Também está incurso nos inquéritos 3013, 2688, 2616 e 2519 por crimes de responsabilidade e contra a administração pública.

O pastor Marco Feliciano é réu na ação penal 612 por estelionato, acusado de ter inventado um acidente no Rio de Janeiro para justificar ausência em evento no Rio Grande do Sul para o qual tinha recebido cachê, passagens e hospedagem. Também está enquadrado no inquérito 3590 no qual é suspeito de induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. No inquérito 3646 é questionado por contratar pastores da sua igreja por seu gabinete parlamentar.

O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e defensor resoluto de Eduardo Cunha tem contra si a ação penal 421, por estelionato, crimes contra a fé pública e concussão. Em 2008 foi absolvido no Conselho de Ética no inquérito 2725 – desvio de recursos do BNDES – mas ainda está incruso nos inquéritos 2778 e 2639 por utilização indevida de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pela Força Sindical em cursos profissionalizantes.

O time de Temer ainda é integrado por gente como Jair Bolsonaro, deputado que, apesar de não ser investigado por corrupção, ostenta o título de o mais desprezível e sujeito a punição na corte internacional de Haia e na comissão de ética, depois de ter elogiado o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra ao vivo e a cores na votação em que apoiou o impeachment da presidente.

Quem tem uma base aliada como essa não precisa de oposição.

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106800 visitas - Fonte: Brasil247

Letícia Sabatella é agredida; perdemos o direito de expressar?

Do Portal Vermelho


Foto: Reprodução/AE
Letícia Sabatella é alvo constante de internautas.Letícia Sabatella é alvo constante de internautas.
Nesta quinta-feira (12), após o pedido de impeachment da presidenta ser aprovado no Senado Federal, há pelo menos três notícias circulando de que a atriz Letícia Sabatella teria ofendido os que aceitam o governo (ilegítimo) de Temer, chamando-os de "tolos" e "ignorantes".

Ora, se ignorante signifique "não está a par de alguma coisa", "desconhecedor de algo", "inocente", "tolo", "rude", o que a atriz faz, como qualquer outro cidadão não é um xingamento (ofensa ou expressar opinião odiosa) e tem todo o direito de expressar sua opinião ou seu posicionamento, sem que isso caracterize incitar ódio. Ou será que com a quebra do direito constitucional do voto, que foi tirado dos 54 milhões de brasileiros nesta quarta-feira (11), atinge também esse direito?

Sabemos que a democracia no Brasil, restabelecida com a Constituição de 1988, prevê o impedimento de um governante que cometer crime de responsabilidade, mas como nem os deputados nem os senadores conseguiram comprovar que a presidenta Dilma Rousseff tenha cometido tal crime, o chamamos de “golpe”, “golpe institucionalizado”, ou “golpe branco”, podemos chamar do que quiser, ainda temos esse direito ou não?

Temos ainda o direito de nos indignar com as injustiças, como a atriz fez, porque nos tiraram o direito de escolher um projeto de governo, nos tiraram o direito de ter uma presidente que a maioria escolheu para um mandato de quatro anos. E o que a atriz faz é justamente defender esse direito fundamental. Mas é sabotada por mal intencionados.

Aqui a mensagem “odiosa” da atriz ao responder um internauta na sua página pessoal sobre o não reconhecimento dela do governo ilegítimo de Temer noFacebook:

​Tentam insuflar um argumento sólido e sensato de uma cidadã que tem o direito de pensar e expressar sua opinião, como qualquer outro cidadão que diariamente são xingados e agredidos verbalmente, sem que nada seja feito ou cobrado deles.

O que mais impressiona neste caso é que ao contrário do que estão falando da atriz hoje, é que ela não só sempre foi respeitosa nos seus comentários, como carinhosa, paciente e prestativa, como na postagem publicada nesta quinta-feira (12):

As palavras doces da atriz apenas nos propaga um sentimento de paz, de amor pela luta, de união, de força! E qual o mal nisso? Resistir, não é um direito, mas resistiremos! 

Do Portal Vermelho

Manual do Guerrilheiro Urbano – Carlos Marighella

Download Manual do Guerrilheiro Urbano - Carlos Marighella em-epub-mobi-e-pdf



Estude, lute...compre o livro em:

http://lelivros.online/book/download-manual-do-guerrilheiro-urbano-carlos-marighella-em-epub-mobi-e-pdf/

Em Foz- Paraná, fascistas culpam Dilma pela presença de haitiano e passam a espancá-lo

Do site Viomundo

15 de maio de 2016 às 10h45
 
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Grupo ataca estudante haitiano em Foz do Iguaçu
via Rafael Gomes, no Facebook
Getho Mondesir foi vítima de racismo e sofreu espancamento na manhã deste sábado, no centro de Foz do Iguaçu.
Às 5h25 da manhã, Getho caminhava até o ponto de moto taxi.
Seu plano era chegar à rodoviária para tomar o ônibus da 6h da manhã, com destino a Cascavel, onde passaria o final de semana com seu filho de oito meses.
O grupo de agressores estava sentado numa mesa de bar, na Avenida Brasil, no centro da cidade.
— Macaco, você só está aqui por causa da Dilma, mas agora você vai ter que voltar — foram as palavras dos agressores.
Getho não reagiu e apesar do pouco domínio da língua portuguesa, tentou iniciar um diálogo com o grupo.
A reação deles foi chama-lo de macaco repetidas vezes e partir para a série de golpes com garrafas de cerveja.
Ainda no chão, Getho continuou sofrendo agressões. Ao escapar, correu até um ponto de taxi, onde foi reconhecido por um dos taxistas.
O homem prestou os primeiros socorros, chamou a polícia e Getho foi encaminhado ao Pronto Socorro da cidade.
Assim foi interrompido o plano de final de semana do  Getho Mondesir.
O estudante tem 33 anos e cursa o terceiro semestre de Administração Pública e Políticas Públicas, na UNILA – Universidade Federal da Integração Latinoamericana.
Getho chegou do Haiti no dia 2 de maio de 2013 e em 2015 foi contemplado pelo programa Pró-Haiti, da UNILA. O programa oferece bolsas de estudo para imigrantes haitianos.
Coletivo Mídia Livre