Lula dá lição aos corruptos que o perseguem sobre medidas para a superação da crise
sábado, 17 de junho de 2017
sexta-feira, 16 de junho de 2017
10 Frases de JAIR "Polêmico" BOLSONARO
10 Frases de JAIR "Polêmico" BOLSONARO (Por Thiago Muniz)
Como votar em alguém é declarado racista, homofóbico e a favor do homicídio?
10 frases do "mito" para alguns ignorantes, com vocês JAIR BOLSONARO:
1. “O erro da ditadura foi torturar e não matar.” (Jair Bolsonaro, em discussão com manifestantes);
2. “Pinochet devia ter matado mais gente.” (Bolsonaro sobre a ditadura chilena de Augusto Pinochet. Disponível na revista Veja, edição 1575, de 2 de Dezembro de 1998 – Página 39);
3. “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí.” (Jair Bolsonaro em entrevista sobre homossexualidade na revista Playboy);
4. “Não te estupro porque você não merece.” (Jair Messias Bolsonaro, para a deputada federal Maria do Rosário);
5. “Eu não corro esse risco, meus filhos foram muito bem educados.” (Bolsonaro para Preta Gil, sobre o que faria se seus filhos se relacionassem com uma mulher negra ou com homossexuais);
6. “A PM devia ter matado 1.000 e não 111 presos.” (Bolsonaro, sobre o Massacre do Carandiru);
7. “Não vou combater nem discriminar, mas, se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater.” (Afirmação de Jair Bolsonaro após caçoar de FHC sobre este segurar uma bandeira com as cores do arco-íris);
8. “Você é uma idiota. Você é uma analfabeta. Está censurada!”. (Declaração irritada de Jair Bolsonaro ao ser entrevistado pela repórter Manuela Borges, da Rede TV. A jornalista decidiu processar o deputado após os ataques);
9. “Parlamentar não deve andar de ônibus.” (Declaração publicada pelo jornal O Dia em 2013);
10. “Mulher deve ganhar salário menor porque engravida.” (Bolsonaro justificou a frase: “quando ela voltar [da licença-maternidade], vai ter mais um mês de férias, ou seja, trabalhou cinco meses em um ano”).
Thiago Muniz tem 33 anos, colunista dos blog "O Contemporâneo", do site Panorama Tricolor e do blog Eliane de Lacerda. Apaixonado por literatura e amante de Biografias. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para:thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.
Vídeo e letra: Construção/ Chico Buarque
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
quinta-feira, 15 de junho de 2017
Texto/Vídeo: A soviética Lyudmila Pavlichenko matou 309 nazistas.A melhor franco-atiradora da Segunda Guerra Mundial
Quando as tropas nazis invadiram a União Soviética, não hesitou em apresentar-se num escritório de recrutamento para servir o seu país. O comandante alistou-a como enfermeira, como quase todas as mulheres, mas ela tinha outros planos. Ela mostrou documentos que comprovavam a sua pontaria e pediu uma espingarda. Finalmente, depois de convencer o oficial, foi designada como uma franco-atiradora na 25a divisão de infantaria com uma Mosin-Nagant 1891-1830 com um alcance efectivo de mais de 600 metros.
ASSISTA AO VÍDEO:
SEGUNDA MATÉRIA
FONTETOK DE HISTÓRIA:https://tokdehistoria.com.br/2014/02/09/a-maior-matadora-de-homens-e-ai-encarava/
A melhor franco-atiradora da Segunda Guerra Mundial.
Lyudmila Mikhailivna Pavlichenko, foi uma franco-atiradora soviética durante a II Guerra Mundial. A ela foi creditada a morte de 309 soldados NAZISTAS alemães, e é até hoje considerada a franco-atiradora mais bem sucedida na história
// A ucraniana Lyudmila Pavlichenko tornou-se numa lenda depois de entrar para o exército russo e eliminar 309 soldados alemães.
A presença de mulheres nas forças armadas não se tornou realidade até há alguns anos. No entanto, a sua presença ainda é proibida em algumas áreas que ainda são consideradas típicas de homens, por isso, a sua luta pela igualdade continua.
Provavelmente Lyudmila Pavlichenko teve de enfrentar tal discriminação quando, em 1941, foi para o escritório de recrutamento Soviético para alistar-se e lutar contra os invasores alemães.
Pavlichenko, que tinha um caráter forte, que mostrou sinais de muito jovem, trabalhava como polidora de arsenal, onde tomou o gosto pelas armas. Essa paixão levou-a a inscrever-se num clube de tiro onde logo ganhou destaque pela sua excelente pontaria.
Portanto, quando as tropas nazis invadiram a União Soviética, não hesitou em apresentar-se num escritório de recrutamento para servir o seu país. O comandante alistou-a como enfermeira, como quase todas as mulheres, mas ela tinha outros planos. Ela mostrou documentos que comprovavam a sua pontaria e pediu uma espingarda. Finalmente, depois de convencer o oficial, foi designada como uma franco-atiradora na 25a divisão de infantaria com uma Mosin-Nagant 1891-1830 com um alcance efectivo de mais de 600 metros.
Depois de lutar em todas as frentes de Odessa e da Criméia, em Junho de 1942 ela foi ferida por um morteiro. Até então, ela havia causado 309 baixas às tropas inimigas, incluindo vários atiradores.
Após a sua recuperação, ela visitou o Canadá e os EUA como relações públicas, tornando-se o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo presidente Roosevelt. No seu regresso à Rússia já não se dedicou a educar centenas de atiradores de elite durante a guerra.
Um ano mais tarde, ela foi agraciada com o título de Herói da União Soviética e a sua imagem apareceu em duas edições de selos. Depois da guerra, ela terminou os seus estudos na Universidade de Kiev e começou o seu trabalho como historiadora. Ela morreu a 10 de Outubro de 1974 aos 58 anos de idade, talvez sem saber que a sua desconhecida façanha seria um grande exemplo para a luta pela igualdade das mulheres.
SEGUNDA MATÉRIA
FONTETOK DE HISTÓRIA:https://tokdehistoria.com.br/2014/02/09/a-maior-matadora-de-homens-e-ai-encarava/
A MAIOR MATADORA DE NAZISTAS
Conheça a história da atiradora de elite Lyudmila Pavlichenko. Até o final da Segunda Guerra Mundial esta ucraniana tornou-se a atiradora mais bem sucedida da história, com 309 soldados inimigos mortos
Autor – Rostand Medeiros
É interessante como a extinta União Soviética, um país comunista, não pareceu ter muitos problemas em matéria de igualdade de gênero durante a sua história, em comparação com os países europeus e os Estados Unidos, que promoviam a liberdade e igualdade para todos. Não podemos esquecer que foram os soviéticos que enviaram a primeira astronauta ao espaço exterior no início da década de 1960 (Valentina Tereshkova) e um par de décadas antes, promoveu as suas mulheres para combaterem os invasores nazistas. Aqui temos a história da maior matadora destes inimigos de seu país e, talvez, a mulher que comprovadamente matou mais homens em toda história.
Pelas fotos que aqui trago eu não posso dizer que a mulher da foto acima, com belos olhos castanhos, um uniforme de corte extremamente masculino e muito condecorada, é alguma grande referência em termos de beleza feminina. Inclusive nas fotos que temos neste artigo podemos ver que esta militar parecia estar até acima do peso. Ou seria o corte do seu uniforme que a deixava cheinha?
Mas esta mulher de olhos extremamente luminosos, aparência simples, tranquila e serena, matou mais de três centenas de homens dos exércitos que um dia vieram do oeste e ousaram invadir a sua terra.
Seu nome era Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko, nasceu na cidade ucraniana de Balaya Tserkov, em 1916, filha de um operário e de uma professora. Na adolescência se mudou para a cidade de Kiev, a capital ucraniana, na época um estado satélite da União das Republicas Socialistas Soviéticas, a URSS. Desta época ela descreveu-se como uma menina “indisciplinada na sala de aula”, mas atleticamente competitiva, e que não se permitiria ser superada por meninos “em nada”.
Neste período a garota participava de um clube de tiro e se deu bem nesta atividade. Mesmo depois de aceitar um emprego em uma fábrica de armas, ela continuou a praticar a sua pontaria. Em 1937 a jovem Lyudmila se matriculou na Universidade de Kiev, onde estudava história com a intenção de tornar-se uma professora.
Mas em junho de 1941, os alemães lançaram contra a União Soviética a Operação Barbarossa e a garota imediatamente alistou-se na 25ª Divisão de Rifles, começando sua carreira militar como uma simples recruta. No alistamento ela teve que forçar a barra para ser designada como uma franco atiradora, ou “sniper”, pois o pessoal do alistamento, provavelmente levado pela sua aparência, queria que ela fosse enfermeira.
No seu primeiro dia no campo de batalha ela estava em uma posição próxima ao inimigo e ficou paralisada de medo. Incapaz de levantar a sua arma, um rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm. Um jovem soldado russo ficou ao seu lado na sua posição de tiro. Mas antes que eles tivessem a chance de estabelecer seus alvos, um tiro ecoou e uma bala alemã tirou a vida de seu camarada. Lyudmila ficou chocada. “Ele era um bom menino e tão feliz”, ela lembrou. “Ele foi morto repentinamente ao meu lado. Depois disso, nada poderia me impedir”. Em pouco tempo ela registrou suas primeiras vitórias; com precisão matou dois batedores alemães que tentavam reconhecer uma área perto da localidade rural de Belyayevka.
A jovem soldado lutou tanto na região de Odessa e na Moldávia, onde acumulou a maioria de suas mortes. Extremamente seletiva, como toda mulher deve ser, Lyudmila tinha uma enorme preferência por homens que utilizavam no peito e nos ombros muitas fitas, condecorações e outros penduricalhos que os oficiais militares se ornamentam para mostrar a sua bravura em combate. Consta que mais de 100 oficiais nazistas pagaram com a vida por andar com estes prêmios diante da mira telescópica do rifle de Lyudmila.
Ela se tornou um dos mais de 2.000 atiradores de elite do sexo feminino no Exército Vermelho, dos quais apenas cerca de 500 sobreviveram à guerra. Creio que não vale nem a pena descrever o que os nazistas faziam com as atiradoras que eles capturavam vivas!
Como a contagem de homens mortos pela ucraniana só crescia, ela recebeu mais e mais missões perigosas, incluindo a mais arriscada de todas – o duelo à distância com franco-atiradores inimigos. Lyudmila Pavlichenko nunca perdeu um único embate contra seus opositores, matando 36 atiradores em caçadas que poderia durar todo um dia e uma noite. Em um caso o duelo durou três dias.
Sobre este caso em particular ela comentou que “Essa foi uma das experiências mais tensas da minha vida”. É interessante ver como esta jovem teve resistência e força de vontade que a levou a ficar 15 ou 20 horas deitada, mantendo a calma, silêncio e o sangue frio necessário para apertar o gatilho no momento certo. “Finalmente”, disse ela sobre seu perseguidor nazista, “ele fez um movimento e atirei”. Um a menos!
Quando os alemães ganharam o controle de Odessa, sua unidade foi enviada para a região da cidade de Sevastopol, ou Sebastopol, ao sul da península da Criméia, onde Lyudmila passou oito meses de intensos combates.
Em maio de 1942 ela já tinha alcançado o posto de tenente, quando foi citada pelo Conselho do Exército do Sul por ter matado 257 soldados alemães, incluindo 187 em seus primeiros 75 dias neste estranho trabalho para uma mulher.
Seu total de mortes confirmadas durante a Segunda Guerra Mundial foi de 309. Também deve ser notado que o número real de inimigos abatidos por Lyudmila foi, provavelmente, muito mais do que os 309 confirmados por testemunhas. Historiadores acreditam que esta mulher pode ter matado mais de 500 inimigos.
Lyudmila foi ferida em quatro ocasiões distintas. A mais grave ocorreu em junho de 1942, quando sua posição de tiro foi bombardeada por fogo de morteiros e ela recebeu estilhaços no rosto.
Apenas dois meses depois de deixar Sevastopol, a jovem oficial estava nos Estados Unidos, em um trabalho puramente propagandístico. Ela se tornou o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo Presidente Roosevelt na Casa Branca e manteve uma ótima relação com Eleanor Roosevelt, a Primeira Dama.
Para a imprensa americana Lyudmila relatou que suas botas negras tinham “Conhecido a sujeira e o sangue de batalha”. Ela deu entrevistas com descrições contundentes de seu dia como uma franco atiradora. A ucraniana relatava sua odisseia com extrema sinceridade, olhando os repórteres nos olhos, falando com delicadeza, mas de maneira firme e muito orgulhosa em relação aos seus feitos. Matar nazistas, disse ela, não lhe despertou emoções complicadas. Na época afirmou “A única sensação que tenho é a grande satisfação que um caçador sente ao matar um animal de rapina”.
A atiradora fez tanto sucesso na terra de Tio Sam que até mesmo virou “hit” de canção popular. Isso ocorreu quando o músico americano Woody Guthrie gravou uma canção Intitulada “Senhorita Pavlichenko”, em homenagem a durona atiradora de olhos suaves. Neste país Lyudmila ainda foi agraciada com uma pistola Colt calibre 45, com gravações exclusivas de sua visita, e um rifle Winchester 70. O último dos quais pode ser visto em Moscou, no Museu Central das Forças Armadas.
Tendo alcançado o posto de major, Lyudmila nunca mais voltou a combater, mas tornou-se instrutora de franco atiradores soviéticos até o fim da guerra. Em 1943, ela foi premiada com a Estrela de Ouro de Herói da União Soviética.
Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko foi destaque em dois selos postais comemorativos na União Soviética depois da guerra (um deles trago ao lado). Ela terminou um mestrado em história na Universidade de Kiev, foi ativa no comitê soviético de veteranos de guerra e, entre outras coisas, trabalhou como assistente de pesquisa na sede da marinha soviética.
Morreu em 10 de outubro de 1974, aos 58 anos de idade.
Apesar do número elevado de mortos, não podemos esquecer que esta mulher era apenas uma militar em combate, nunca foi uma “serial killer”. Ela cumpria seu dever de defender seu país, que havia sido invadido e, como em todas as guerras, se espera que os militares matem o maior número de invasores inimigos.
Ou alguém acha que por ser mulher ela não poderia cumprir a sua missão?
NOTA – Todos os direitos reservados
65 Ensinamentos de Sun Tzu no Livro ‘A Arte da Guerra’
Sun Tzu foi um general chinês que viveu há mais de 2.500 anos atrás, possivelmente durante o século 6 a.C. Até hoje, seus conselhos inspiram legiões de líderes a motivarem outros ao sucesso, honra e glória em suas diferentes métricas e formas.
Sun Tzu foi um general chinês que viveu há mais de 2.500 anos atrás, possivelmente durante o século 6 a.C. Até hoje, seus conselhos inspiram legiões de líderes a motivarem outros ao sucesso, honra e glória em suas diferentes métricas e formas.
A Arte da Guerra é um dos mais antigos tratados de guerra, se não for o mais. Embora as táticas militares e condições sistêmicas tenham mudado desde a época de Sun Tzu, seus ensinamentos teriam influenciado, segundo a Enciclopédia Britânica, alguns generais modernos como Mao Tsé-Tung na batalha contra os japoneses e chineses nacionalistas, e seria possível de imaginar que tenham auxiliado vários outros líderes em guerras recentes.
A Arte da Guerra é composto por 13 capítulos, cada um deles concentrado num aspecto diferente da guerra. É um livro absurdamente inteligente, poético, útil e que gera efeitos práticos reais se forem de fato aplicados.
No livro, Sun Tzu parte da premissa de que é melhor vencer a guerra antes mesmo de desembainhar a espada; melhor ainda, despender o inimigo sem precisar fazer nada. Segundo ele, a vitória conquistada penosa e custosamente sempre acompanha um gosto amargo de derrota, mesmo para os próprios vencedores. Daí tiramos uma grande lição: a primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos.
Para fins de recomendação do livro, aqui estão 65 ensinamentos valiosos de Sun Tzu em A Arte da Guerra:
1. A guerra é um assunto de importância vital para o Estado; o reino da vida ou da morte; o caminho para a sobrevivência ou a ruína. É indispensável estudá-la profundamente.
2. Informação é crucial. Nunca vá para a batalha sem saber o que pode estar contra você.
3. Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perder; para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio será derrotado em todas as batalhas.
4. Um líder lidera pelo exemplo, não pela força.
5. Trate seus homens como filhos e eles o seguirão aos vales mais escuros. Trate-os como filhos queridos e eles o defenderão com a própria morte.
6. A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante.
7. A vitória está reservada àqueles que estão dispostos a pagar o preço.
8. Toda guerra é baseada em decepção. Por isso, quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja grande desespero; quando perto, finja estar longe; quando longe, faça acreditar que está próximo.
9. A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.
10. Guerreiros vitoriosos vencem primeiro e, em seguida, vão para a guerra, enquanto que guerreiros derrotados vão à guerra em primeiro lugar para depois buscarem a vitória.
11. Existem cinco perigos que podem afetar um general: imprudência, que leva à destruição; covardia, que leva a captura; temperamento precipitado, que pode ser provocado por insultos; senso cego de honra, que é sensível à vergonha; excesso de solicitude para com seus homens, que os expõem a preocupação e angústia.
12. Existem três maneiras de um governante trazer infortúnio à guerra: comandar o exército para avançar ou recuar ignorando o fato que não podem obedecer, e assim denegrir o exército; tentar governar o exército da mesma forma como administra o reino ignorando as condições para obtê-lo, e assim causar inquietação na mente dos soldados; empregar os oficiais do exército sem discriminação ignorando os princípios básicos de adaptação das circunstâncias, e assim abalar a confiança dos soldados.
13. O combatente inteligente olha para o efeito combinado de energia e não necessita de tantos indivíduos assim. Daí sua capacidade de escolher os homens certos e utilizar da mesma energia combinada.
14. Quando os soldados ficam muito encostados em suas lanças, estão fracos por falta de comida. Se aqueles que são enviados para pegar água bebem-na, o exército está sofrendo de sede.
15. Estude cuidadosamente o bem-estar de seus homens, não os sobrecarregue. Concentre sua energia e acumule sua força. Mantenha seu exército continuamente em movimento, elabore planos insondáveis.
16. Se você for indulgente, mas inábil para validar sua autoridade; bondoso, mas impotente para fazer valer os seus comandos; e incapaz, além disso, de lidar com a desordem, seus soldados podem ser comparados à crianças mimadas e serão inúteis para qualquer finalidade prática.
17. Quando o general é fraco e sem autoridade; quando suas ordens não são claras e coesas; quando não existem regras fixas aos seus oficiais e quando as fileiras de homens são formadas de forma casual e desleixada, a consequência é a total desorganização.
18. Quando os soldados comuns são demasiadamente fortes e os seus oficiais superiores muitos fracos, o resultado é insubordinação. Quando os oficiais superiores são muito fortes e os soldados comuns fracos demais, o resultado é colapso. Quando os oficiais superiores estão com raiva, insubordinados e atendem à batalha contra o inimigo por sua própria conta e risco a partir de um sentimento de ressentimento, antes que o comandante-chefe diga se estão ou não em condições de lutar, o resultado inevitável é ruína.
19. Existem cinco fatores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor: aquele que sabe quando deve ou não lutar; aquele que sabe como adotar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo; aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas; aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido e aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o soberano não interfere.
20. Dos cinco elementos, nenhum é predominante; das quatro estações nenhuma dura para sempre; os dias, uns são longos, outros curtos; a Lua enche e míngua. Também são assim os períodos de uma guerra.
21. A água não tem forma constante. Na guerra também não há condições constantes. Por isso, é divino aquele que obtém uma vitória alterando as suas táticas em conformidade com a situação do inimigo.
22. Se o seu oponente é de temperamento colérico, procure irritá-lo. Finja ser fraco, que ele vai se mostrar arrogante, e vulnerável.
23. Há estradas que não devem ser seguidas, exércitos que não devem ser atacados, cidades que não devem ser sitiadas, posições que não devem ser contestadas e comandos do soberano que não devem ser obedecidos.
24. O estrategista hábil é comparado a uma serpente encontrada nas montanhas. Ataque a cabeça e você será atacado por sua cauda; ataque a cauda e será atacado pela cabeça; ataque o meio e será atacado por ambos.
25. Não basta fazer algo pelo simples bem de algo: certifique-se de que isso o ajude. Se é para a sua vantagem, faça um movimento para frente; se não, fique onde está.
26. Não devemos fazer alianças com aqueles que estão familiarizados com nossos métodos.
27. Não há mais de cinco notas musicais, mas as combinações destas cinco originam mais melodias do que pode ser ouvido. Não há mais de cinco cores primárias, mas em combinação elas produzem mais cores do que pode ser visto. Há não mais de cinco gostos palatáveis, ainda que suas combinações produzam mais sabores do que pode ser provado.
28. Seremos incapazes de transformar vantagens naturais para uso a menos que façamos uso de guias locais.
29. O governante esclarecido estabelece planos a seguir, e o bom general cultiva seus recursos.
30. Em caso de perturbação no acampamento, a autoridade do general se mostra fraca. Se as faixas e bandeiras são deslocadas, sedição está acontecendo. Quando servos e ajudantes estão com raiva, isso significa que os soldados estão cansados.
31. O general habilidoso conduz seu exército apenas como se estivesse levando um único homem, quer queira quer não, pela mão. Tal general também deve conceder recompensas sem precisar se pronunciar, e emitir ordens sem levar em conta os anteriores acordos.
32. O verdadeiro método, quando se tem homens sob as nossas ordens, consiste em utilizar o avaro e o tolo, o sábio e o corajoso, e em dar a cada um a responsabilidade adequada.
33. A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade.
34. As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas.
35. Não estamos preparados para lidar com um exército em marcha a não ser que estejamos familiarizados com a geografia do local; suas montanhas e florestas, armadilhas e precipícios, pântanos e brejos.
36. Seja sutil. Use seus espiões para cada tipo de negócio. Mas veja, tais espiões não podem ser geridos sem benevolência e frontalidade, pois sem ingenuidade mental não se pode ter certeza da veracidade de seus relatórios.
37. Compare prudentemente o exército inimigo com o seu próprio, de modo que você possa saber onde a força é superabundante e onde é deficiente.
38. Não ataque alguém só por estar magoado. Um general não deve colocar suas tropas em campo apenas para satisfazer seu próprio esplendor.
39. Um bom comandante é benevolente e despreocupado com a fama.
40. A qualidade da decisão é como a rusga de um falcão que lhe permite atacar e destruir sua vítima.
41. No meio do caos há sempre uma oportunidade.
42. Energia é o que tensiona o arco, decisão é o que solta a flecha.
43. Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.
44. A arte da guerra nos ensina a não confiar na probabilidade de o inimigo não estar vindo, mas sim na nossa própria prontidão para recebê-lo; não sobre a possibilidade de ser atacado, mas sim no fato de que fizemos a nossa posição inatacável.
45. Velocidade é a essência da guerra. Tire proveito do despreparo do seu inimigo, transforme seu caminho em rotas desesperadas e ataque nos sinais de descuido.
46. Para conhecer o seu inimigo você deve tornar-se seu inimigo.
47. O medo é o verdadeiro e único inimigo.
48. Lembre-se: você é seu próprio general. Então, tome agora a iniciativa, planeje e marche decidido para a vitória.
49. Para cada vitória sofremos uma derrota.
50. A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.
51. A vantagem estratégica desenvolvida por bons guerreiros é como o movimento de uma pedra rolando por uma montanha com 500 metros de altura. A força necessária é insignificante; o resultado, espetacular.
52. Se numericamente és mais fraco, procura a retirada.
53. Um general não deve empreender uma guerra num ataque de ira; nem deve enviar suas tropas num momento de indignação. Entenda que um homem que está enfurecido voltará a ser feliz, e aquele que está indignado voltará a ser honrado, mas um Estado que pereceu nunca poderá ser reavivado, nem um homem que morreu poderá ser ressuscitado.
54. Deixe seus planos serem escuros e impenetráveis como a noite, e quando você se mover, caia como um raio.
55. Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.
56. Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você deve ver o que não está visível.
57. Se quisermos que a glória e o sucesso acompanhem nossas armas, jamais devemos perder de vista os seguintes fatores: a doutrina, o tempo, o espaço, o comando, a disciplina.
58. Se não é vantajoso, nunca envie suas tropas; se não lhe rende ganhos, nunca utilize seus homens; se não é uma situação perigosa, nunca lute uma batalha precipitada.
59. A água escolhe o seu percurso de acordo com o terreno que atravessa. O guerreiro busca a vitória de acordo com o inimigo que enfrenta.
60. Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças.
61. Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar.
62. Não há exemplos de uma nação beneficiando-se da guerra prolongada.
63. Só mudando a si mesmo o homem pode mudar o que está a sua volta. Se o pensamento não muda, o que vemos é o que temos visto pelo mundo afora: um Império substituindo ao outro, e um opressor sentando no trono sangrento de outro opressor. Enquanto o homem não muda a si mesmo, o que vemos é apenas escuridão e ranger de dentes.
64. Evitar guerras é muito mais gratificante do que vencer mil batalhas.
65. A vitória é o principal objetivo na guerra, mas o verdadeiro propósito da guerra é a paz.
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